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sábado, 10 de julho de 2010

Sobre afinidades


Sabe aquela pessoa que sempre te ronda, você percebe que ela quer fazer amizade, mas... seu santo não cruza? E você nem sabe explicar bem por que? Parece implicância, mas muitas vezes nem é...

Eu tento me domar, investir, quebrar minhas resistências... mas tem vezes que não há o que me demova de minhas antipatias ou apatias. Pois é, muitas vezes nem chega a ser uma antipatia marcada, mas uma apatia. Você simplesmente não consegue se afinizar com a pessoa. O espiritismo tem muitas explicações para isso. Eu acho que é mais uma questão de energias ou interesses diferentes. Sei lá. Nem sei se quero saber. 

Claro que acontece o mesmo comigo. tem gente que eu gosto, procuro, tento me aproximar, mas percebo que não me abre a guarda. Possivelmente pelo mesmo motivo exposto acima. Temos que respeitar. Ninguém é obrigado a simpatizar com a gente. Se não são indelicados, está bom para mim. Eu me afasto de fininho, deixo o  caminho livre, fico na minha... às vezes (sou brasileira e não desisto nunca), depois de um tempo, tento novamente uma aproximação. Algumas vezes muda, outras não.

Isso acontece no contato direto, dizem que é uma questão de pele, mas também acontece no mundo dos blogs, por que aqui não é nada diferente da dinâmica das relações humanas como as conhecemos. 

E por que falei sobre tudo isso? Por que acontece comigo. Há pessoas que visito com frequência, que gosto, que comento, e que me ignoram. Algumas eu vejo que até passaram por aqui, por que aparece uma estrela marcando seus cantinhos, mas não se manifestam. Provável que não gostem do meu jeito de escrever, ou das coisas que escrevo, ou mesmo que não tenham sentido-se estimuladas por mim. Não há simpatia.

Eu, do meu lado, faço o mesmo. E com alguns crio mais laços que com outros. Não há problemas em mim, não há problemas no outro. É assim a vida, e são assim as afinidades. Amarelo combina com azul, mas não fica muito bom com vermelho, ou não! Depende de quem combine, depende de quem olha, depende do dia, do produto, da intenção.

Um dia, seremos grandes. Neste dia, gostaremos de todos por que nos reconheceremos neles. Ainda falta muito tempo para chegar lá, mas vamos nesta caminhada. O destino vale à pena!

Este texto não é direcionado a ninguém em especial. São apenas constatações e reflexões. Faço ainda um mea culpa, por que não me excluo deste grande balaio, ou da Quadrilha de Drummond, que Marli citou hoje em sua postagem Servidão Humana.

Beijos a todos

Tati.

20 comentários:

She disse...

Amei, Tati, pra variar só um pouquinho... hehe
E assim é a vida, mas como espírita acabo enxergando tudo isso de uma forma diferente, mas independente de religião, acho que a vida nos dá sinais, e sinais esses que nem sempre conseguimos vê-los ou interpretá-los, mas o que importa são as empatias que colecionamos pela vida, e é essa empatia e simpatia que tenho por vc que me faz sempre estar por aqui tentando descobrir as minhas perguntas em respostas por você em seu jeito delicioso de escrever...
Beijo, beijo Lindona!
She

Anônimo disse...

Concordo com você.

Mas me explica uma coisa, onde é que você "uma estrela marcando seus cantinhos"?

Beijos na alma!

Porque morrem as palavras? disse...

Não é preciso ser-se crente para perceber que todos somos poucos e ninguém é alguém sem ajuda do outro.
Nosso problema é que carregamos nossos defeitos aos ombros e precisamos dos olhos dos outros para os podermos resolver.
Um belo fim de semana.

Manuela Freitas disse...

Que interessante Tati, este teu post! E sabes porque é interessante é porque durante um tempo fiquei com a ideia que vc não sentia qualquer afinidade comigo e isso começou com a blogagem colorida. Eu fazia comentários e não tinha nenhuma reciprocidade tua, daí pensei, para quê insistir? Mas continuaste a fazer parte dos meus blogues de visita, ontem confrontada com um blogue da Glorinha, decidi: tenho que fazer uma limpeza aos deguidores e manter só aqueles com que mantenho reciprocidade, mesmo que de vez enquanto. Antes de fazer essa limpeza, fiz um comentário no teu blogue, para ver se havia reacção ou te mandava para o arquivo «morto» e para mim surpresa tu vieste ao meu blogue!!!!
Evidentemente que eu não sigo só para que me sigam, mas é estimulante tb ser visitada, mas se realmente estou longe da tua órbita, tudo bem! Eu gosto muito da maneira como escreves, do teu jeito de escrever sobre a vida e as pessoas, mas obviamente que o meu estilo é muito diferente! Aliás entre portugueses e brsileiros há uma diferença «a priori», vcs expressam-se com mais facilidade, com mais graça e carinho, nós somos mais frios, mais fechados!..
Grande «testamento», mas foi uma oportunidade para poder esclarecer as nossas afinidades pessoais!...
Beijinhos,
Manú

Isadora disse...

Tati ótimo post! A Glorinha escreveu não exatamente isso, mas sobre a etiqueta virtual!
Concordo com tudo o que escreveu e vou um pouco além, algumas pessoas que eu faço questão de visitar, nem sequer passam pelo blog, mas assim como na vida fora daqui se eu gosto de alguém, ou simpatizo vou comento e se não aparecer tudo bem.
É claro que aqueles que sempre estão presentes e deixam suas palavras carinhosas, eu tenho a preocupação (sem obrigação) de retribuir.
Aqui não é diferente da vida real.
Um beijinho

Elaine Gaspareto disse...

Tati,
No começo eu ficava triste quando via que não havia reciprocidade em relação a alguns blogs.
Depois vi que eu também não me afinava com todo mundo o tempo todo 100%; então entendi que assim como na vida é na blogosfera.
Mas sabe, tem vezes que a pessoa não comenta por falta de tempo, ou porque o assunto não bateu nela, sei lá. Não necessáriamente por não gostar. Mas posso estar errada.
Interessante a reflexão. Como sempre.
Beijo e bom fim de semana.

Silvia disse...

Oi Tati...

Menina, acho que todo mundo tem alguém que "o santo não bate" já me vi na situação descrita acima.

Quanto aos blogs, verdade mesmo, você disse tudo, já senti isso de uma pessoa (em um antigo blog), mas nunca abordei o assunto, embora, tivesse ficado um sapo preso na garganta. Para mim, seu post foi libertador rsrsrs

Beijos e eu gosto muito daqui. De como escreve.

Yoyo disse...

Tati,
Vou te contar uma história que acomnteceu comigo, no meu ambiente de trabalho daquela época(faz alguns anos)
Eu adorava o jeito de ser, a aparência,a forma de se vestir, de se colocar que uma colega tinha. Tentei várias vezes me aproximar na hora do cafezinho, na entrada ou na saída mas nada...Um dia cheguei a conclusão que ela não gostava de mim e pronto. Fui então, no "tete a tete" e disse-lhe o seguinte: "sempre te admirei, gosto de você mas já percebi que a coisa não é recíproca portanto,fique tranquila pois a partir de hoje não irei mais importuná-la, puxando papo". Ela quase caiu de costas, ficou pálida, branca como um papel(ela era negra e foi visível)me pediu desculpas e tentou dizer que eu estava enganada.
Foi uma conversa civilizada, polida mas eu passei a ficar na minha e parece que tirei um peso das costas, a partir daquele dia.
Sou meio "pirada"? Não sei, mas me senti bem agindo assim.
Bjo de sábado

Cris França disse...

ah Tati é assim mesmo, e demais a mais a gente não pode viver com a neurose de saber o que vai na cabeça do outro, só dá pra ser o que a gente e é, e torcer sempre pelo melhor.

beijos querida

Betty Gaeta disse...

Oi Tati,
Normalmente eu não antipatizo com as pessoas gratuitamente e não julgo ninguém por antecipação. Minha mãe era uma pessoa muito difícil de lidar e primeiro não gostava das pessoas, para só depois se acostumar com elas e aprender a gostar. Sempre tive medo de ser como minha mãe, pois ela fazia minha vida mais difícil e a vida das pessoas a sua volta tb. Acho que por isto nunca me dei o direito de desgostar de ninguém e as vezes entrei em fria por isto, vez que fui receptiva com pessoas com quem não deveria ser.

Eu quero participar da Promoção das 10.000 visitas.
Adoro Van Gogh.
Coloque meu nome na listinha tb.
Betty Gaeta (mesmo nome de seguidora)
Blog: http://gostodistonew.blogspot.com/
gostodistonew@gmail.com
Bauru - SP

Bjkas

Bordados e Retalhos disse...

Sabe Taty sinto esse "descaso" muitas vezes nessa minha recente vida de blogueira. Mas vfazer o que? Quanto a mim ADORO os seus textos. Acho vc super inteligente e tenho aprendido muito com vc.
De qualquer forma acho que educação vale para qualquer mundom real ou virtual. Se vc deixou um recado, um comentário, não pode ficar sem resposta. Retribuir as visitas é uma das regras de etiquetas.

Quero participar da promoção das 10.000 visitas.
Estou na lista: Giovanna Valfré
www.bordadoseretalhos.blogspot.com

Bjs

chica disse...

Isso acontece mesmo,é estranho.Não devia,mas... Muitas vezes pode ser nosso radarzinho funcionando...Boas reflexões,beijos,chica

Taia Assunção disse...

Quero participar da promoção...mulher, não vai ficar difícil contar esses comentários fora do post? Pois é, rola esse negócio de não rolar química. Real e virtual, fazer o que né? Beijocas, tenho comentado pouco...mas estou na área.

diariodumapsi disse...

Oi Tati, estou sempre por aqui por que gosto do que escreve, seu blog não é impessoal, tem sua marca, fala de você! Gosto de pessoas transparentes.
Ás vezes deixo comentários, ás vezes não, as vezes porque estou sem tempo, as vezes porque não sei o que comentar...
Não fico chateada ou deleto quem não me visita. Acho que o outro não tem a obrigação de me visitar por simples etiqueta...
Adorei o post!
Gd beijo

pensandoemfamilia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
pensandoemfamilia disse...

Falando da blogosfera, em relação a mim, quando um blog me agrada, ou mesmo alguns textos, eu retorno e, normalmente, deixo comentários.No entanto, não sei se por fata de afinidade com os assuntos que abordo, alguns não me visitam e isto não me afasta.
Vc levantou um ponto que não tinha pensado: será que quem não corresponde nas visitas se sente incomodado pelo outro persistir nas visitas?

Fátima disse...

Sabe que é muito bom quando podemos constatar que outras pessoas também pensam coisas que achamos sermos únicos, tudo que você e a Glorinha disseram, também já pensei, e outras tantas que aqui comentaram.
Respeito isso de afinidade, entendo ser o tipo de coisa sobre a qual não temos domínio, como você mesma disse.
Senti como a Manuela em relação a você, e quando citou na postagem da Glorinha ter uma pessoa que comentava e te visitava e tal....pensei de imediato que poderia ser eu a dita cuja, pois já havia admitido essa possibilidade anteriormente.
Espero estar enganada, mas caso contrario também entendo.

Beijo com carinho.

Unknown disse...

Oi Tati
Sei como é se sentir meio "rejeitada" virtualmente...rs
Mas na vida é assim, a gente não agrada a todo mundo né, nem todo mundo agrada a gente
Mas como a Isadora falou, eu tb tenho a delicadeza de retribuir quem me visita e deixa sua marquinha lá no meu blog.
É legal e não faz mal...rs

Beth/Lilás disse...

Caramba!
Deixei comentários em vários posts teus neste final de semana e não estou venod por aqui!
Eu estava na minha casa na serra e pode ter sido aquele infame notebook que pega mal pra cachorro lá em cima.
Mas, eu quis dizer que essas coisas de afinidades na web e pelos blogues acontecem mesmo e eu que já estou há mais tempo na blogosfera tenho visto muitas pessoas estranhas, no entanto, a maioria, pelo menos comigo, foi sempre legal.
Adoro ler você e estou sempre por aqui, mesmo que não me visite, pois entendo que para quem trabalha fora este negócio de retribuir é muito complicado.
beijos cariocas

Tatiane Garcia disse...

mto pertinente chará...as vezes eu tb tento, mas não consigo simpatizar, criar intimidade..e isso é na vida e na blogosfera...as vezes simplesmente não dá!!!