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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Obrigada é pouco...

Amigos queridos,

Eu pensei em ficar quietinha, e aguardar, com paciência, o dia 24, quando saberemos se deu ou não para virar livro. Só que me dei conta que estar entre os 10 não é uma vitória minha, não apenas. Sinto que é nossa... E se não virar livro? Provavelmente estarei tão triste dia 24 que não conseguiria agradecer o empenho. Então o dia de agradecer é hoje!

Agora não depende mais de nós. É com eles, equipe de editores da ediouro e o vencedor do ano passado: Pergunte ao Urso.

O que preciso dizer é que vocês me emocionaram demais. Me fizeram acreditar que é mesmo possível, está sendo. Não importa o resultado (avaliador, se você passar por aqui, esta frase não é para você, ok? Desconsidere este depoimento nos autos!) nós conseguimos! É, nós sim!! Por que foram tantos amigos comprando meu sonho. Quando eu entrava em um blog amigo e encontrava o link para a votação com o "Vote na Tati" eu me derretia. Vocês não fazem ideia da gratidão que habita em mim.

Ontem passei o dia em alta expectativa, coitados dos meninos... hehehe Só deram o resultado de noite, e como eu sabia que hoje tinha a blogagem da Cíntia deixei esta comunicação para o inicio da noite de hoje. 

Vou agradecer nominalmente, de novo, à Fran (Diário de Bordo- Lund/Suécia); Gi (Bordados e Retalhos); Nilce (A vida de uma guerreira); Lúcia  (De amor e de...); Denise (Tecendo Ideias); Regina (Faz de Conta); Tati (Vida Bicultural); Fefa (Fefa na holanda); Nika (Falações); Macá (Agenda Ilustrada); Cê (Cantinho da Cê); Manú (Light), Leci Irene (Vida: histórias, glórias...) por que além de força, colocaram links de votação em seus blogs. Vocês não fazem ideia do que é entrar, despretensiosamente para ler uma postagem e encontrar um "vote na Tati", ou outros dizeres tão ou mais fofos. Eu sei que já disse isso lá em cima, é que é emocionante demais para mim mesmo... Nossa quantidade de votos foi expressiva. Os organizadores optaram por não divulgar os resultados e respeitarei as regras, mas posso afirmar, com tranquilidade em função do resultado final, que vocês participaram ativamente, e que ficamos bem colocados! 

Comecei uma lista enorme de amigos a agradecer e apaguei. Tenho medo de ser injusta, o risco de esquecer de citar um nome neste momento é imensa. Então manterei apenas os dos links, mas os agradecimentos são muito maiores. São tantos a agradecer... não quero ser injusta com ninguém. Senti muitas pessoas ao meu lado, me apoiando. Aqueles que votavam, e até "ferraram a vota", né She?, aqueles que passavam para dar uma força, para dizer que acreditam no meu talento... Cada momento destes foi marcante e alimentou o sonho. Pode ser dia 24, pode ser um pouco depois, sei que vai acontecer. E devo muito desta confiança a vocês.

Obrigada! Obrigada! Obrigada! Infinitas vezes. 

Eu estou ensaiando este texto desde ontem e não consigo encontrar palavras que representem o que me vai por dentro.

Aproveitando o tema da Cintia: Vocês me deixaram repleta de amor!!!

Um beijo a todos,
Tati.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Orgulho de ser quem se é

Esta é minha participação na Blogagem Coletiva proposta pela Glorinha do Café com bolo, Emoções e sentimentos.

Prato do dia: Orgulho

Então, na realidade, hoje ainda vale a postagem de ontem! É que estou muito orgulhosa de estar entre os 25 mais da minha categoria no BlogBooks. Se isso vai dar em livro ou não, não me importa neste momento (mentira, importa sim!). Claro que eu quero ser a vencedora, quem não? Ainda assim, um blog iniciante, que chegou há pouco, fico feliz demais de estar ali, entre os grandes. Fico feliz em ver meus textos agradando, as pessoas se identificando, se aproximando.  
Tudo isso é motivo de orgulho. Devemos nos orgulhar de ser quem somos, independente de realizações. E isso nos remete ao amor próprio. O orgulho verdadeiro, aquele tal sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Este está intimamente ligado à autoestima, à autoaceitação. E isso é pessoal e intransferível. 

Se você não se orgulha de ser quem é, quando não teve grandes feitos, infelizmente não se orgulhará quando os realizar. Daí se origina aquele mal orgulho, quando classificamos uma pessoa de arrogante... Isto vem desta não aceitação. Eu sou orgulhosa, no mal sentido, quando acho que não devo aceitar um carinho, como se aceitar algo fosse esmola, ou outras coisas que dizemos quando entramos nesta vibração. Não vale à pena. Se alguém te faz um convite, temos que partir do princípio que gosta de nossa companhia. Se nos oferece algo, é por que ficará satisfeita em que aceitemos.  Até que me provem o contrário, todo tímido é um orgulhoso por excelência.  E digo isso por ser tímida. A timidez vem do medo de errar, de falhar, de não ser bom o bastante, de não agradar. 

Quando nossa autoestima está presente, o orgulho se manifesta da melhor forma. E temos orgulho de ser quem somos, mesmo que sejamos apenas... ! Pois é, não precisamos ser Bindchen ou Brunet, não temos que ter uma inteligência Jobs ou Einstein... Podemos ser simplesmente nós, e nos orgulharmos disso. Ter orgulho de nossa cordialidade, de nosso sorriso, do abraço acolhedor que sabemos dar, de ter disponibilidade para atender um amigo ao telefone, por sermos corretos, verdadeiros, sensíveis. Por termos a capacidade de governar nossa própria vida e fazê-la feliz. Posso me orgulhar de tratar bem os animais, de dizer palavras que agradem, de lavar a louça com capricho, de fazer um bom arroz com feijão. Pequenos feitos nos ensinam a nos orgulhar de ser quem somos. Daí, se coisas grandes acontecerem em nossas histórias, estaremos preparados para elas, e nosso orgulho não se parecerá, em nada, com arrogância. Treine hoje!

Encontrei este clipe e achei que ela sabe ensinar isso melhor que eu. Lembram que contei que esta semana a inspiração... "ui, cadê? Su-miiiiu"... Pois é, ainda não encontrei. Se conseguir um texto melhor sobre o orgulho, trago para vocês durante a semana. Ainda não consegui interiorizar para escrever. Acho que tenho dormido pouco e isso se reflete nas ideias. 

De qualquer forma, com sotaque português, que acho muito lindo, a vaca vai explicar o que é o  ORGULHO!





Uma Tati muito orgulhosa se despede e agradece o apoio e os votos, ontem o placar bombou! Espero que hoje continue assim, quem sabe domingo saberemos que estou entre os 10 mais? Motivo de grande orgulho para mim!!! Obrigada, obrigada, obrigada!


E se quiser votar mais um pouco, a urna é aqui!

Beijos a todos,
Tati.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Trocando o nome do blog...

Perguntas Agradecimentos em Resposta.

Pois é... estou a ponto de fazê-lo!
Por que é tanto a agradecer!! Tanto carinho, tantos votos contabilizados, tanta mobilização, que eu nem sei...
Acabei de receber um e-mail da Ediouro, comunicando uma parcial do concurso. O Perguntas em resposta está entre os 25 mais votados de sua categoria - Entretenimento!!

Se isso está acontecendo, é graças a vocês! 

Queria começar agradecendo à Denise, por que foi um comentário dela em meu blog que estartou o movimento, o desabrochar de um sonho mais do que adormecido. Eu sei que ele já ressonava, prestes a espreguiçar, quando ela escreveu o comentário. Se criei este blog é por que já contava com este momento, só achei que ainda estava distante na caminhada. Então ela escreveu este comentário, que movimentou minhas emoções.

Na sequência, agradecer à Macá, que além de estar sempre me inspirando e estimulando, foi quem me falou sobre o BlogBooks, onde me inscrevi no momento seguinte à leitura do comentário, e para o qual tenho dedicado boa parte do meu tempo e dos meus pensamentos. Pode ser o início da concretização da ideia. Uma forma de ver meu sonho impresso, em papel e letras, com apoio. Uma maneira de acreditar e me fazer acreditar!

Preciso agradecer ainda à Regina, minha mãe adotiva, já que adotou o Bê como neto... (hihihi), por uma postagem linda que fez, convocando seus amigos a votarem em mim.

Na sequência, duas amigas que chegaram há pouco, me conquistando por completo, infelizmente moram tãããão longe, por que queria dar um abraço mega apertado em cada uma delas: A Fefa, que mora na Holanda, e a Tati, ali em Cancun. Duas queridas, que abraçaram minha causa como se fosse delas. Foi muita generosidade! 

A partir daí, agradecer às queridas amigas que levaram o link da votação para seus blogs:
Regina - Faz de Conta
Nika - Falações

Espero não ter esquecido ninguém, juro que este medo me ronda. Se esqueci, por favor, alma caridosa, me avise para que eu corrija!

Mais que tudo neste mundo preciso agradecer aos de casa: minha amada amiga espelho, Alê; meus pais, que não apenas votaram, como divulgaram para seus amigos; meu sobrinho fofo, que vota comprometido, cheio de amor; meu filhote, que diz que está votando no livro da mamãe, e pergunta quando votaremos no livro dele! hehehe e acima de tudo, o anjo da minha vida, o São Vicente com quem me casei, que amo com paixão, e que divide comigo este sonho. Que me constrói uma pipa quando não tenho asas, e se falta vento, assopra! Eu não sei o que fiz para merecer tanto... só tenho a agradecer!

Queria ainda agradecer votos, empenho, torcida, estímulo de muitos outros amigos que por aqui passaram. Cada comentário de incentivo foi muito importante para mim! Parece que acabou? Mas não acabou não... As votações vão até domingo. Por enquanto a única coisa que sei é que estou entre os 25 mais votados. Peço (queria prometer que pela última vez, mas não posso... Mentiras eu deixo para os políticos...), que votem mais um pouco, que votem mais um muito, que me ajudem!

O que vem depois? Bem... ficando entre os 10 mais, a análise dos críticos da Ediouro, a possibilidade de virar livro, entrevista no programa do Jô, o famoso chá da ABL... kkkkkkkkkkk

Brincadeirinha... vamos descobrir juntos onde isso pode dar? Sinto que estou caminhando para a realização de um grande sonho. E como tudo que eu sonhei de verdade aconteceu em minha vida até hoje, sei que este também vai acontecer, e está cada dia mais perto, pode ser agora ou daqui a pouco... mas estou caminhando. Vem comigo? Prometo jogar flores pelo caminho!!!

Beijos trêmulos de emoção,

Tati.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Juma Marruá domesticada

Esta é minha participação na blogagem coletiva (ou terapia de grupo?) proposta pela Glorinha do Café com bolo, emoções e sentimentos.

Prato do dia: Raiva

Eu sempre fui a estressadinha, brigona, mal humorada do grupo. Isso desde que me lembro, ou desde que me contam... Ué, não é assim que você me vê? É que eu mudei! Um pouco... hehehe

Quando eu era criança brigava muito, e em geral meus oponentes eram meninos e mais velhos. Por que eu era corajosa mesmo! Me achava com isso... que feio...

Minha irmã era folgada, mexia com os outros, quando eles vinham tomar satisfação eu me colocava na frente e comprava a briga. Dia seguinte minha irmã já brincava novamente com seu desafeto enquanto eu, me tornava sua inimiga mortal, para sempre!

Por ser assim tive alguns apelidos como Mônica (e achei engraçado saber que a Beth chama a Glorinha assim), Juma Marruá (por que virava onça), entre outros. Todos nesta faixa...

As pessoas tinham medo de mim. Até minha mãe dizia isso. Meus berros eram mesmo assustadores! E até despedi uma empregada (aos 8 ou 9 anos de idade), por que favoreceu minha irmã em uma disputa, na qual ela estava errada, mas era fofa, né? Muitas coisas aconteceram ao longo dos anos. A maioria reforçava este meu estereótipo, do qual não gosto nada nada. É ruim ser a chata, zangada da história.

Demorei a entender algumas coisas. Já ouviu uma frase assim:
"O feliz agrada, o infeliz, agride". Conhece? Acho que existe um lado positivo na raiva, quando ela mobiliza a pessoa para mudar uma situação. Eu tenho uma amiga ultraquerida que usa a raiva a seu favor. Eu não sei fazer assim. Eu sou uma escorpiana que, como o animal, me enveneno nestas horas. A raiva, em mim, só faz mal. Sou lutadora, gosto de exigir meus direitos, muitas vezes apelo por exigir minhas vontades. Sou uma criança mimada, sei disso. E quero crescer neste sentido. Quando algo não me agrada, ou quando invadem meu espaço (motivo que mais me enfurece) eu tomo satisfação. E o faço com meus pais e com a corja de Brasília. Não tenho limites para isso. Vou em busca das minhas respostas, dos meus interesses. Que fique claro que respeito o espaço dos outros, e justamente por isso exijo que respeitem o meu. Eu não sou uma pessoa invasiva, folgada. Não costumo ser assim. Na adolescência meu fígado era uma bomba, puro veneno, muita raiva, uma menina com fumacinha sobre a cabeça.

Quando entrei para a faculdade, meus horizontes se alargaram. Lá eu era mesmo muito feliz! E as pessoas gostavam de mim, por que eu era sorridente, amiga, participativa, animada! Ainda não sei explicar muito bem o que faz toda a diferença. A liberdade, talvez. 

E fui mudando. Muita coisa ainda aconteceu neste período. Eu não me tornei um anjo de candura, entendam bem. Fui só melhorando aos poucos. E se tiver que me definir em um dos 7 pecados, infelizmente, o meu é a Ira. Não gosto nada disso, entendam bem. Não sou barraqueira, odeio espetáculos, na rua não me exponho assim, não exponho quem está comigo. É uma coisa mais interna. Só não deixo de exigir o que acho que me é devido. E o faço com, e por, justiça.

Quando me formei a música que minha turma escolheu para mim foi "Rindo à toa" do Fala Mansa. E isso foi surpresa para minha família, que me achava carrancuda.

Muito tempo ainda e muitas tempestades depois eu conheci o Vi. Me apaixonei, fui correspondida. E o Vi é a pessoa mais doce que conheço. Eu ainda era impetuosa demais, mais raivosa do que gostaria de ser, e muito impulsiva nestes meus rompantes.

Uma vez, numa discussão (em que eu discutia sozinha), estávamos sentados à mesa e eu empurrei uma caixa que estava na minha frente. Claro que não era esta minha intenção, mas a caixa encostou no cotovelo do Vi, que estava apoiado à mesa. Foi sem querer, no entanto, doeu.

Se fosse eu, tinha gritado um palavrão bem alto e rancoroso, e brigado mais ainda. Sabe o que ele fez? Gemeu um ai, que foi mais para ele que para mim, colocou a mão no cotovelo magoado e baixou a cabeça. Ele encerrou o ciclo de raiva ali. Eu me senti mal naquele momento, muito mal mesmo, por que não tinha motivo para grandes discussões (não faço mais ideia de qual era o motivo da peleja) e eu magoara o meu amor. Recuei, pedi desculpas. E hoje tomo muito mais cuidado ao agir, não apenas com o Vi, com todos.

Se eu ainda escorrego? Muito mais do que gostaria. Sei, entretanto, que estou melhorando. E isso me consola. O caminho é longo e árduo. Hoje eu sou muito mais feliz, e por isso é mais fácil agradar. Não sou infeliz, só que não sei lidar muito bem com frustrações e contrariedades (não falei que sou mimada?), nestas horas acabo deslizando até o comportamento que conheço melhor. A PNL tem me ajudado também. Existem técnicas que nos ajudam a mudar comportamentos inadequados, que não nos agradam. Ao sentir raiva, posso respirar fundo, pensar em coisas boas, olhar o lado da outra pessoa, entender que não fez por mal, etc. Tem muitas maneiras de mudar um padrão ancorado. Eu me esforço!
Meu professor de PNL, inclusive, dizia uma frase assim: "Sentir raiva é como tomar veneno e querer que o outro morra." E não é mesmo isso? O mais envenenado da história é o raivoso!

Que vocês não me abandonem depois de uma confissão como essa. Assumirmos certos defeitos, aqueles que mais nos machucam, é bem difícil e eu pensei, repensei. Escrevi há dias e venho ajeitando... preocupada de como este texto será recebido. Abrir nossa alma de maneira escancarada é assustador! Que o carinho que tenho recebido por aqui não deixe de acontecer. Olhar uma pessoa além das projeções que fazemos, e enxergá-la como realmente é, pode ser um balde de água fria. Mas esta sou eu!

Uma Juma Marruá domesticada ainda pode virar onça.

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Doce como só boas lembranças podem ser

Olá queridos amigos,

Vou contar uma coisa meio atrasada... mas eu avisei à Mari sobre isso, então, tudo bem, né?
Vocês se lembram que eu ganhei o concurso de melhor frase que a Bonfa e a Mari promoveram? Era um concurso de dia dos pais. A Mari tem um trabalho delicioso, quase a fantástica fábrica de chocolates. Ela produz presentes e lembrancinhas em brigadeiro... Isso mesmo!

Em seu Atelier ela e o marido produzem brigadeiros dos mais diversos sabores, e tudo é feito com muuuuito capricho (e agora já posso dizer, é uma delícia... eu senti o cheiro... kkkkk). Hoje ela e o marido vivem disso e tem muuuuitas encomendas, Graças a Deus e ao talento dos dois.

A Bonfa (Kátia Bonfadini) tem um blog muito interessante, além de contar, de uma forma ótima, as viagens que faz com o marido, a Kátia prepara festas incríveis, cheias de design e criatividade, e posta tudinho. Os temas são ótimos, tudo é motivo: festa de outono, festa chá com amigas, festa de aniversário de casamento.... Uma infinidade de coisas. E também tem as promoções mais divertidas, como quando lançou uma para sabermos quantas vezes a Pretinha - cachorra dos seus pais- buscava uma bolinha. Um barato!

Da parceria entre estas duas mulheres blogueiras surgiu a promoção do dia dos pais. Tinha que fazer uma frase explicando por que meu pai merecia ganhar o presente - LIIIIINDO- que a  Mari iria produzir em seu Atelier. Eu me propus a participar. Foi logo que voltamos da viagem ao Hotel Fazenda, onde, quem está sempre por aqui sabe, meu pai se machucou e segurou a onda para não estragar o final de semana do neto. E eu contei esta historinha. Ok, não foi bem uma frase que eu fiz, mas... você já recebeu um comentário meu? Sabe então que não sei ser resumida, né? Twitter? 140 caracteres? Tô fora!!! kkkk

Então, ganhei. Não só eu, mas 3 participantes ganharam. E a Mari me enviou o presente. Teve ainda a delicadeza de me pedir uma foto, para inserir no porta retrato que fazia parte do prêmio. Óbvio que mandei a foto que ilustrava o texto, né?

E sábado chegou o presente! Na manhã do Grande Encontro. Tem dias que são mesmo ensolarados, né! O Vi foi com o Bê na administração. O Bichinho numa euforia só. Entrou no apartamento agarrado na caixinha. Ele que quis abrir. Eu, mãe maluca que sou, deixei. Com tesourinha e tudo. Tá certo que a tesoura era sem ponta, né? 

 
A Mari colocou tanto amor ali dentro, coisas que só alguém que lida diretamente com chocolate é capaz de fazer (é muita serotonina num corpo só!). Abrimos a embalagem para namorar o brigadeiro. De cara o Bê já devorou o primeiro. Deu uma pazinhazinha para mim e outra para o Vi. O suficiente para muitos Uhmmmms... O resto nós babamos e fotografamos.

Tornei a guardar, tentando refazer o embrulho, para entregar ao meu pai no domingo. E foi o Bê que entregou! Ele disse que não é brigadeiro, é doce de leite de brigadeiro (??? Coisas do Bê!!). Acho que por que não é enroladinho... 

Meus pais amaram, acabou que o presente é dos dois, né? O porta retrato já está na sala da minha mãe. É lindo, de muito bom gosto. E combinou com a foto, com o fundo da foto. Mas quando entregava o Bê fez questão de dizer: o doce é meu, hein!
 

O segundo brigadeiro, adivinha quem comeu? Claaaaro, foi a sobremesa do Bê. Que dispensou sorvete e morango, duas coisas que ele ama. Só não ama mais que doce de leite de brigadeiro... eheh

Queria agradecer muito à Mari e à Kátia por esta oportunidade de presentear dois dos meus amores assim. Por este prêmio derivar de uma frase que escrevi e emocionou, me dá confiança para seguir no concurso BlogBooks, e também a deixa para pedir: votem mais um pouquinho? Não há limites, posso dizer que chegamos a dar 20 votos num só fôlego. 

Obrigada aos amigos que não apenas estão votando como divulgando, isso não tem preço! Me fazem muuuuito feliz.

Um grande beijo a todos,
Tati.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Para que lado eu vou?







Hoje minha vida me lembrou este livro...


Feijão e o Sonho é um romance do escritor brasileiro Origenes Lessa. Conta a história de Campos Lara, um poeta pobre e sonhador (como todo poeta). Ele não é nada prático, o que traz muito sofrimento à sua esposa, Maria Rosa, que precisa trabalhar muito para lidar com as despesas da casa. No final do livro o casal sonha com o futuro de seu filho. A mãe deseja para o filho uma profissão estável: engenheiro, advogado. O filho parece com o pai, quer ser poeta! "E isso o enche de orgulho, esquecendo todo o drama e o sofrimento que palmilhou durante toda uma existência, exatamente por dedicar-se à poesia, uma atividade sem qualquer compensação financeira, num país de analfabetos."  (Wikipedia).

Por que falo nisso agora? Eu vivo este momento liiiiindo. E nesta fase estou numa bifurcação. Há um caminho com campos de feijão, para serem cultivados, colhidos e servidos no prato, e há um caminho repleto de flores para serem admiradas. Eu prefiro o caminho das flores, só que chegará a hora do jantar, e flores, à exceção das capuchinhas, não se comem. E mesmo estas, não enchem barriga... 



Eu posso vender flores, e com isso comprar feijão. E foi sobre isso que a Meru Sami falou na sua postagem de Auto estima, ela hoje vende flores!

Pais não gostam desta vida insegura. Pais gostam de filhos com estabilidade financeira. Por que assim, podem descansar em paz. Foi desta forma, que recebi este e-mail:

Tati

(...)

Estude e se dedique pois seu futuro está aqui.
Ser escritor, no Brasil, é passa-tempo, é hobby.
O único escritor que se mantém com os direitos autorais é o Paulo Coelho, mais ninguém. E, olha que temos bons escritores que vendem bem.
Corra atrás do sonho mas viva com os pés no chão. Sem dinheiro para comprar o feijão, teu filho fica com fome. Esta é a realidade. Não abandone o sonho mas, esteja atenta aos chamados da vida adulta, viver de sonho é bonito quando se tem lastro para sustentar.
Ser pai, às vezes, é chato mas necessário.
Forte abraço.
Estude para o concurso, Deus te favoreceu com esta brilhante cabecinha, vez por outra complicada... rsrsrs
Que o Grande Arquiteto do Universo te ilumine e guarde.
Pereira:.

Este é o meu pai. Um pai sempre presente e que estabeleceu cotas de votos por dia. Está se dedicando, por que sabe que isso me fará feliz. Também teme por meu futuro, por que no nosso país, ganha dinheiro o jogador de futebol, a mulher-qualquer-fruta, que mostra tudo, não esconde nada, só o cérebro, o político corrupto (pleonasmo?), e os funcionários públicos. E de carona com estes últimos, os cursinhos preparatórios para concursos!

Eu quero outro caminho, eu não nego que tenho um pouco de medo dele. Fugi dele a vida inteira, por medo de não ter feijão na mesa. Li este livro adolescente, acho que de propósito nos dão. Para desencorajar mesmo... Ou será que não? Por que Campos Lara pode ter passado por todo aquele sofrimento, ou ter incutido tanto sofrimento à família, que não foi tanto assim, mas seu filho escolhe o mesmo caminho! Se melhor era ser como a mãe, por que o filho não decidiu ser operário?

Eu nem sei bem o que estou escrevendo hoje aqui. Eu sei que meu pai está certo, e o diz por amor, também sei que lutar por nossos sonhos é preciso. E que chegou a um ponto que está difícil conciliar, não apenas o tempo, mas minha condição. Quando estou escrevendo, sonhando, meu lado pé no chão tira férias, e vice versa

Outro dia, assim que saiu o edital, o Vi sentou comigo na cama e me perguntou: "É isso mesmo que você quer? Por que eu vejo outro caminho para você. Te vejo mais feliz escrevendo." E eu o amei ainda mais neste dia. E tive certeza que tenho um marido que me ama não pela aparência, pelo vestido ou pelos sapatos trocados, mas por quem eu sou em essência. Ele me enxerga! O Vi também está certo. Eu sou muuuuito mais feliz escrevendo. É algo que faço sem esforço, sem dor, sem pesar, o dia inteiro, a vida inteira. 

E aí me lembro de uma frase atribuída a Buda: "Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele."

Agora eu pergunto: Qual o meu trabalho? Que caminho eu sigo? Queria que alguns escritores, que vivem disso, passassem por aqui e me dissessem: fica tranquila, é possível viver de livro no Brasil. Eu não sei se eles existem. Se existem, não frequentam meu blog. Frequentam? Então esta pergunta é retórica, não terei respostas externas. As respostas precisam vir de dentro.

Quer saber o que descobri sobre mim? Eu quero viver de escrever! Eu tenho filho para sustentar. Eu preciso de flores, para me sentir feliz. Eu preciso de feijão, para alimentar minha família. Eu não sei que caminho seguir... O que eu quero ou o que eu devo? Por que sempre optamos pelo que devemos e não pelo que queremos? Em que momento estes caminhos se juntam? É possível não nos frustrarmos sendo só responsáveis e não sonhadores? Então por que sou assim, tão sonhadora? Para que servem tantos devaneios e ideias se não posso segui-los a ponto de me sentir plena?

Neste momento, com aval do marido, tendo muito em direção ao sonho, e voto, voto, voto. Meu pai me chama à realidade... Vou ver, buscar uma forma de conciliá-los. HELP-MEEEE!!! 

Sinto que hoje o dia será duro. Lá estão as Tatis em intenso conflito... Não falei que era assim?

Publico este texto temerosa. É mais forte do que eu, neste momento. Não sei como será interpretado...

Beijos a todos,
Tati.

domingo, 22 de agosto de 2010

A Desvirtualização Carioca

Enfim nosso grande encontro aconteceu!

Primeiro foi uma ideia lançada, de forma despretensiosa. Na sequencia eu, Isa e She nos unimos para organizar e tornar real aquilo que já desejávamos há tempos. Foi um fase ótima, a dos preparativos. Definir como contactar os amigos, quais seriam as regras (e se teriam regras), a escolha dos lugares possíveis...

Quando a Isa me ligou a primeira vez fiquei tão emocionada! Ouvir sua voz, materializá-la! E ela ligou só para isso mesmo. Disse que queria conhecer minha voz! heheh E rimos juntas, já nos sentindo tão próximas.

Então foi a vez da She. Eu estava na casa da minha mãe, e aquele momento foi grande também. Conversamos e rimos. Coisa boa saber que amigos estão aí, para serem feitos, basta nos aproximarmos, de braços abertos.

Uma fase de muita troca de e-mails, de papinhos pelo gtalk, de risadas, e da She rindo de mim. Ela acha graça até das minhas bobeiras mais sem graça! eheheh

Por estas coincidências da vida ela ganhou minha promoção. Marcamos um encontro no Centro, para definir o local e aproveitar para entregar o presente. A Isa não podia ir... Uma pena... Ainda assim o almoço foi ótimo, divertidíssimo. E foi neste dia que conhecemos o Bistrô do Paço, dentro do Paço Imperial. Dona Lúcia, sua proprietária, é um doce de pessoa, muito solícita, e a comida é uma delícia. O ambiente é agradável e descontraído. E representa bem o Rio, por estar dentro de um ponto  histórico e turistico. Perfeito! Era tudo que queríamos. 

Para oferecer um carinho em forma de mimo/ presente, aos amigos presentes, Isa investiu nas lindas violetas, que enfeitaram uma mesa ao lado da nossa. E eu, que ando me sentindo crafter prá caramba, inventei um canudinho, que a Glorinha apelidou de diploma de blogueira! hahaha.  A She ficou com a parte mais difícil, montou e administrou planilha, contactou os blogueiros interessados em participar, insistiu nas confirmações... Reservou nossas mesas... Chegou muuuuito mais cedo, ontem, para que tudo estivesse em ordem para o grande evento.
 
O dia demorou a chegar, mas chegou. Foi maravilhoso! A ansiedade era tanta... Sempre dá um friozinho na barriga. E se não gostarem de mim? E se ficarem decepcionados? Ah, sei lá, né? E se o papo não fluir?

Que nada! Foi um sucesso! Nos encontrávamos e vibrávamos. Cada um que chegava era uma festa.
Fotos da Beth
O papo rolou solto, as gargalhadas também. E as fotos estavam em todos os momentos. Coitado do Alexandre, nosso garçon, com máquinas penduradas pelos braços e um monte de mulher falando, rindo, mudando de posição... Uma farra!!
  

Não éramos muitos, só que a algazarra era tanta que até parecia. Talvez por que cada um de nós tenha levado consigo parte dos seus amigos e seguidores. Por que ali não era apenas a Isa, a She, a Tati, a Glorinha, a Beth, a Chris, a Cíntia e o Lis. Eram o Cantinho She, o Tantos Caminhos, o Café com bolo, o Mãe Gaia, o Inventando com a mamãe, o Meu Cantinho, o Metamorfose Blogguistica e o Perguntas em Resposta. Cada um com sua história. Muitas histórias, diga-se de passagem!
 

Sentimos falta de alguns amigos que não puderam estar presentes. Não percebemos o tempo passar. Foi uma tarde mágica e divertida. Nos despedimos com a promessa de novos encontros. O tempo passa rápido demais. Quando vimos era hora de partir...

E a exclamação da She disse tudo: "Levamos tanto tempo preparando... e acabou!"

Amiga, não acabou não. Este foi só o primeiro capítulo!

Daí chego em casa, precisando acompanhar a votação. Entro no e-mail e alguns comentários lindos. Entro no blog e encontro 2 surpresas, da Fefa e da Tati. Eu nem sei explicar... Nem sei se agradeci direito à Tati e à Fefa... Eu estou perdida no meio de tantas manifestações de carinho. É bom demais sentir-se especial! Vocês tem feito isso por mim.

E já que estamos neste clima todo... vota mais uma vez? hehehe Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaa

Beijos a todos,
Tati.

sábado, 21 de agosto de 2010

A véspera do Natal da minha vida


Ontem, em meio às visitas aos blogs amigos, li o texto da Meru Sâmi. Ele juntou-se ao mundo de informações que me atingem neste momento. Ótimas informações, diga-se de passagem.

Nesta fase está difícil me concentrar em outra coisa. A votação vai alta. Eu, online, votando, votando, votando. Recebia comentários dos amigos dizendo: Votei! Ía lá e lá estava(m) o(s) voto(s) dos amigos. Meu coração já não cabia em mim.

A Regina Coeli fez um texto lindo. Mais uma vez chorei. Esta semana foi repleta de choro, choro de alegria. De criança em véspera de Natal, vendo um lindo e grande pacote com seu nome, um laço de fita vermelho, caprichado... É esta a sensação... 

O texto da Meru Sami dizia assim: 

"A melhor forma de você saber se uma coisa é boa e certa, é você refletir se nela está todo o seu amor e, veja se ela preenche o seu coração a ponto de você não querer mais nada. Se assim for, essa coisa é boa e certa.
Quando você escolhe fazer aquilo que lhe preenche de tal forma, você se sente segura e sua auto-estima cresce. Você é feliz."
( Pai Tomé - da Meru Sâmi

Isso para ela contar o momento em que abriu mão de seu trabalho regular, estável, para seguir seu sonho, por uma mensagem recebida de seu sábio Pai Preto Velho. 


Esta semana meu sonho se desdobrou como nunca. A caixa já está sob a árvore, e tem meu nome na etiqueta... 

Não sei em que momento me perdi da minha verdadeira vocação, em que momento de minha vida passei a acreditar que era somente um hobby, um lazerEscrever é minha forma de interagir com o mundo, não sei quem eu seria sem palavras e letras. Por que não escolhi isso na hora de optar por uma profissão? Não sei, tenho outros talentos também que, de alguma forma, prevaleceram naquele momento. Ainda está em tempo de mudar o rumo da minha vida. E me realizar.

Lembro de algum tempo atrás, eu sempre cansada. Trabalhando 6-8 horas no computador e dizendo, estou tão cansada... E o Vi falando: "Não te entendo. Quando estou trabalhando eu nem sinto o tempo passar. Eu não fico assim, cansado como você. Para você, algumas horas de trabalho são tão desgastantes... Você precisa ir ao médico, tomar umas vitaminas..."

Hoje eu sei, o Vi teve a sorte de encontrar o que gosta. Um anjo-amigo um dia deu o chacoalhão, falou: "Cara, você faz todos esses cursos, vive grudado num computador... O que está fazendo aqui? Você tem que trabalhar com isso". Ele se deu conta, correu atrás e faz o que gosta. Acorda às 3h da manhã, quando tem um projeto extra, para não se atrasar para o trabalho. Faz uma viagem de duas horas para ir, mais duas para voltar. Está cansado, mas ama o que faz. E faz bem!

Eu amo escrever. Eu passo um dia inteiro em meio a palavras, entre ler e escrever, e não me canso. Este é meu lazer favorito. É também minha válvula de escape. É o talento que as pessoas descobrem em mim assim que me conhecem. Sou a escritora de cartas e cartões oficial da família. Tem um evento? Tati, escreve para mim? E eu escrevo, as pessoas se encantam. Sempre se encantaram... Como não vi antes que este era meu caminho? Que isso podia ser profissão?

Agora a chance está muito perto. Preciso de votos, muitos votos. Não tenho mais vergonha de pedir, por que pode mudar o rumo da minha história. Meus pedidos podem estar sendo atendidos neste momento. E eu preciso de você, preciso sim!

Obrigada Denise, Macá, IsaLúcia, Tati, Fefa e todos os amigos que passaram por aqui, deixaram recados de estímulo, votaram, colocaram recadinhos em seus computadores para não esquecer de votar todo dia (né, Eliane?)... Vocês não existem, e me fazem muito feliz.

Meus pais estabeleceram metas diárias de votos. Ontem, antes de dormir, via o velocímetro marcando mais e mais votos... Que bálsamo, que alegria me invadiu. Sei que concorro com blogs maiores, mais visitados e mais antigos do que o meu. Vejo também uma movimentação, um cuidado comigo que me comove. 

Então é isso, peço mais uma vez que votem. Espero não me tornar chata ao pedi-lo, entendam a ansiedade de uma crianças vendo brigadeiros ao alcance das mãos. Se puderem, divulguem aos amigos, levem o selo, enfim... o carinho que acharem que dá, já é uma ajuda que se soma...

Um grande beijo a todos,
Ótimo final de semana e...

QUE NOSSOS SONHOS SE REALIZEM! 

Tati.