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domingo, 7 de novembro de 2010

Esquecendo livros

Então chegou o dia de esquecer um livro. Não sabe do que se trata? Veja aqui, ainda dá tempo!
Não foi fácil: O Vi escolheu um, percebeu que tinha dedicatória, resolveu escolher outro, do mesmo autor. E eu pedi que ele voltasse ao primeiro. É que ainda não tinha lido o segundo e faria de tudo para encontrá-lo... Ops!
O meu fiquei na dúvida (apego é fogo!) por que queria dar um livro legal, que eu tivesse gostado, mas que não sofresse em libertá-lo (sou carcereira de tantos livros...). Acabei optando por um livro que pode ser simples ou profundo, dependendo de quem lê.

Tá, tá... muito blá blá blá. Você quer mesmo saber é quais são os livros e onde vamos deixá-los, né? Ok, vamos chegar neste capítulo... 
Primeiro o do Vi:
Ele escolheu MERGULHO NA PAZ, de Hermógenes, e esquecerá no ônibus, a caminho do trabalho. Achei a escolha fantástica! Imagine-se meio chateado, ou assustado, desolado, sei lá, numa manhã de segunda. Você entra no ônibus e... gotas de otimismo, que te chamam à ação, à reflexão, à paz. Dá para folhear e ler pequenos trechos. Muito legal! E tem um plus: Quem encontrar o livro do Vi, achará um livro autografado. A princípio o Vi achou que poderia dar a impressão de estar desfazendo do autor, eu achei de um desprendimento sem tamanho, o que só aumentou minha admiração por meu gigante. 

O meu escolhido foi ATRAVÉS DO ESPELHO de Jostein Gaarder. Foi aquisição da última bienal do livro (ano passado) e gostei de ler. Não é tão legal quanto O dia do coringa, nem tão denso quanto O mundo de Sofia, mas gostei bastante. Espero que traga reflexões para quem o encontrar. É um livro de perguntas em resposta! E o local onde esquecerei? Pois é, vou provar que pode ser muito simples. Acho que já falei aqui que trabalho muito de casa, não é? E que tenho andado um tanto sobrecarregada. Com o Bê dodói esta semana, meu tempo reduziu. Acumulei trabalho da semana passada e esta semana teremos pediatra na terça e compromissos externos outros dois dias, o que me deixa apenas 2 para trabalhar. Não posso me dar ao luxo de sair de casa amanhã nem para ir à esquina. O que decidi? Bem... moro num prédio de 14 andares, com 6 apartamentos por andar... Meu local óbvio foi o elevador. Amanhã, meu livro subirá e descerá até que alguém decida folheá-lo e descubra o bilhete. Foi a solução que encontrei! Viu, você não tem mais desculpas...
Fizemos os bilhetes em páginas do próprio livro
É isso. Bom esquecimento a todos, que o acaso proteja quem estiver distraído, mas não tanto que não possa tropeçar com um livro por aí!

Beijos a todos,
Tati.