Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Um brinde ao Arcanjo

Não é novidade, para o Cacá, minha admiração pelo Arcanjo Isabelito Salustiano. Ele é um homem que não teve uma vida nada fácil, mas supera, segue em frente. E tem uma visão muito particular do mundo, tornando-o uma espécie de estrangeiro em sua própria terra. Sua maneira de falar naturalmente sobre as coisas nada naturais, estranhas, ou de ver com estranheza o óbvio, nos faz pensar. Ele nos mostra, de outra forma, o comum, o cotidiano, sabe como? E te faz repensar aquelas coisas que são reproduzidas sem qualquer questionamento, às vezes pela vida inteira.

Não o conhece? Então eu te convido a conhecer o Cacá ou José Cláudio Adão. Eles não estão plagiando um ao outro, são a mesma pessoa, está bem? Sabendo que esta confusão já aconteceu, esclareço antes que aconteça de novo! Rsrs

Arcanjo Isabelito Salustiano é um personagem que o Cacá permitiu vir à vida, sim, por que tenho certeza que ele tem vida própria em alguma dimensão por aí. Tem dúvidas? Leia esta fantástica entrevista com o cara. Talvez seja minha postagem favorita dentre tantas do Cacá (e olha que sou muito fã dos seus escritos). 

Então estou feliz demais em saber que ele dá nome ao novo livro do escritor José Cláudio Adão. Um autor talentoso, inteligente, espirituoso. É um livro de crônicas e está à venda pela Seven Virtual Books. Ah, tem um recurso muito interessante também na loja virtual. Você pode alugar o livro! Como assim? Você pode pagar um valor baixo pelo download e ler no próprio computador por um período determinado. Eu quero comprar o meu e estou pensando numa forma de possibilitar que ele venha autografado. Idéias?

Para finalizar quero dizer a meu amigo Cacá que estou feliz e orgulhosa em saber de sua nova obra. Estou também curiosa por ler suas crônicas. Ah, e ansiosa por compartilhá-las. Por que uma coisa que a gente precisa fazer neste mundo cada vez mais banalizado, que dá tanto valor à mediocridade, é difundir a cultura, a inteligência, o bom hábito de pensar. E isso há de sobra em suas palavras.

Parabéns Cacá!   

Amigos, não deixem de conhecê-lo. Vale muito à pena. Comecem pelo ótimo blog Uai, mundo? (é, ele é mineiro... rsrs) e, caso se apaixonem por seus escritos como eu, partam para o livro, ou os livros... 

Não viu os links? Eu facilito as coisas:

Uai, mundo: O Blog do Cacá aqui
Entrevista com o Arcanjo aqui
Seven Editora Virtual aqui 

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A linda Espatódea

Bom dia!!

Minha vontade de criar um blog é bem antiga. A primeira ideia foi de um blog contando a história das músicas. Sou apaixonada por letras de música. Muitas vezes elas nos traduzem melhor que 1000 palavras. A melodia ajuda bastante, e sou louca por música de qualquer jeito (música, entendam bem! Daquelas de qualidade!), ainda assim, minha paixão são mesmo as letras. A poesia que se consegue colocar ali. E quando sabemos que por trás daquela letra há uma história... Ouço, ouço, ouço e não canso de imaginar as situações experienciadas. É que sou louca por histórias!

Daí a ideia do primeiro blog era isso, um blog com as letras das músicas e a história de sua composição. Tipo: Flor de Lis do Djavan; Tears in heaven do Eric Clapton, Canção para você viver mais, do Pato Fu... entre outras. Algumas são tristes, há também as felizes. A maioria que a gente conhece tem a ver com nascimento de filhos, como Gabriel, do Beto Guedes. Assim é, para mim, Espatódea.

A Zoé é a lindinha de blusa vermelha
Na verdade, quando o Nando Reis compôs, a Zoé já estava maiorzinha. Segundo ele conta, ela que pediu uma música. E é tão linda!! Dá vontade de ter uma filha chamada Zoé, só para cantar esta música para ela, que não seria ela, por que a letra é tão dos dois... Já li entrevistas dele contando o porque da letra, que merece ser lida com cuidado.Daí encontro este clipe do Nando Reis, numa praia, e olha a maneira apaixonada como ele fala da música. Dá até irritação do cinegrafista não segurar no carão na hora que ele fala o nome da filha. Lindo demais de ver! E como história boa tem imagem, fui em busca de uma imagem da família. Ele também tem uma música para o filho Sebastião e para a filha Sofia. Nenhuma é tão linda quanto Espatódea!

E para quem tem dúvidas de por que espatódea, segue a foto. Conta que ela é a única ruiva como ele, dentre seus 6 filhos. Essa é uma das mágicas da música!

Assim deixo o dia, para que todos possamos sonhar com nossas obras primas, se puder ser música, ótimo. Que tenha uma bela história por trás. Que inspire outras pessoas a sonhar. E que nos deixe com este brilho nos olhos, e com o sorriso bobo de quem visualiza tantas lembranças de grandes e doces momentos.



Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Amor incondicional


Preciso escrever sobre isso!
Há pouco tempo atrás descobri o blog Luis Kakaki Jr, um blog escrito por duas irmãs gêmeas sobre seu irmão, que é autista, mostrando sua evolução. O blog tem um astral ótimo e a maneira com que as meninas escrevem é tão bonita, passa tanto amor, que não tem como não se apaixonar pelo Lu e desejar ouvir novas histórias, de sua melhora e das suas gracinhas. Elas estão conseguindo milagres: Ele fala, interage com pessoas e tem umas tiradas ótimas, que mostram o quanto ele é inteligente. Eu conheço pouco sobre o autismo, mas é um tema que acho interessante. Li Dibs em busca de si mesmo e assisti Rain Man, fora isso, estou aprendendo um pouco com elas.

Além das terapias convencionais o Lu faz uma dieta especial, que tem contribuído para sua recuperação. As meninas estão fazendo uma promoção no blog delas com sorteio do livro recém lançado Autismo, esperança pela nutrição, da Cláudia Marcelino, que também tem um filho autista e ensina várias receitas especiais seguindo restrições de glúten e leite.


Participem, ou não da promoção, mas prestigiem o blog das meninas. É uma lição sobre o tal do amor incondicional!

Beijos a todos.
Tati.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Taxista fumante...

Faz tempo que não entro aqui. Nem para postar nem para comentar. E não podia ser diferente... Domingo tivemos uma festa ótima, aniversário de 6 anos do primo Matheus do Bê, que eu amo de paixão. Tudo bem rotineiro, certo? Só que resolvemos ir de taxi. Liguei para uma central aqui de jacarepaguá e pronto. Foi rápido, entramos no carro... CHEIRO DE CIGARRO!!! (Vou deixar bem claro o quanto sou tímida para me manifestar nestas horas...). Enfim, provavelmente um motorista fumante, que como não sente o cheiro acha que ninguém sente também. Não falei nada, afinal, estava no carro do cara, né? Mas devia ter falado... Não deu outra, Bê já começou a passar mal na festa mesmo. E agora já soma 4 dias de crise de bronquite, daquelas que ele não tinha há mais de ano... Fiquei muito p. da vida, liguei para o ponto de taxi e coloquei a questão! A atendente foi muito simpática e atenciosa, para minha surpresa, (atendentes de ponto de taxi costumam ser bem antipáticas). E disse que iria colocar na nossa ficha para "não enviar motorista fumante". Vocês sabiam que isso é possível? Falou que podemos lembrá-los quando ligarmos solicitando, mas que esta informação já estaria na ficha. Espero que não tenham escrito "mãe neurótica". Gostei de saber disso, a partir de hoje é só assim que peço taxi!

segunda-feira, 8 de março de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece

Hoje estou muito feliz! Recebi meu primeiro selinho.E a amiga querida que me presenteou foi também a responsável pela minha primeira blogagem coletiva, o que significa que já é muito especial para mim!! Ela escreve um blog ótimo, o Vida, que eu acho bem leve e gostoso de ler. E acabou de me passar este selinho. Aos que não gostam muito de selinhos, sintam-se, ao menos, acariciados. Um beijo.





Regrinhas:
- Postar o selinho
- Dizer 10 coisas que me farão feliz
- Repassar para 10 blogueiras



Me farão feliz:


- Estar ao lado do Vi até ficar beeeeeem velhinha...
- A formatura do Bê (na carreira que ele escolher, depois que terminar a educação infantil e tal...);
- Cada beijo que eu receber das pessoas que eu amo, a cada dia...
- Terminar minha dissertação;
- A viagem que faremos nas férias do próximo verão;
- Todos os congressos, cursos, disciplinas, seminários... que participar em minha vida;
- Ser servidora da Fiocruz (e não mais bolsista...);
- A noite de autógrafos do meu primeiro livro (e dos demais também);
- Muuuuuitos comentários no blog;
- Ah, e a paz mundial!!!!!


Então repasso para blogs que eu acompanho e gosto (e que estão entre as coisas que me fazem feliz).


- Dettinha - Aos meus... aos seus... aos nossos filhos...
- Murilo - Mugvox
- Rosi - Mundinho Particular
- Marli - Blog da Marli
- Reyel - Diário da Reyel
- Laura - Conjunto desordenado de palavras
- Elaine - Um pouco de mim
- Marcelo - Notas & Trilhas
- Felipe - Colmeia das ideias 
- Clara, Ana, e quem mais chegar... (gente, ainda tenho poucos amigos por aqui...)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sugerindo uma outra leitura

Olá,
Hoje eu não tenho nada meu para dizer. Atualmente, na hora que deito para dormir, textos inteiros montam-se na minha cabeça, com tema, começo, meio e fim... E fico pensando se vale levantar para redigi-lo ou se corro o risco de perdê-lo, caso não me lembre de manhã (nunca lembro tudo... no máximo o tema...).
Desta vez não posto um texto meu. É de um blog que estava lendo e adorei. Tem muitas coisas legais lá e espero, um dia, ter um blog tão bem montadinho assim, por enquanto compartilho com meus poucos leitores o que a Nina escreveu. Espero que gostem!
O tema é maravilhoso, algo sobre o que penso sempre. Na maior parte das vezes acho que acerto na forma como lido com o Bê, mas quero ser mais paciente e tranquila. Fico muito decepcionada comigo quando perco o controle e brigo com ele. Acho que faz parte, mas gostaria de agir diferente. Ainda vou chegar lá! Aproveitem o texto dela.
Um beijo a todos.
Que sejam de paz seus pensamentos!
Tati.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vó Didi


            Encontrei este blog, que já valeria ser lido por seu nome: “Personal Palpiter” é interessantíssimo! Mas além disso, os textos são ótimos. A Ale não conseguiu ler, disse que são tristes por que falam da velhice. Eu achei encantadores. Falam mesmo da velhice, com sensibilidade, mas sem floreios. Não “glamouriza o momento”, retrata situações internas, pela ótica do idoso. Achei lindo!
            Claro que não pude parar de pensar naqueles que fazem parte da minha vida. Em especial minha avó Didi, linda, delicada, pequenina, e eu, criança, não podia compreender a intensidade de sua condição. Minha avó teve Alzeimeher, desenvolveu após a morte de meu avô. Não agüentou conviver com a perda de seu grande amor!
            Eu só me lembro dela doente. Não tenho nenhuma lembrança dela antes disso. Por que ela morava em São Paulo e eu no Rio, nos víamos em férias. Depois disso ela morava um tempo com cada filho, um pouco em cada estado: Rio, São Paulo, Minas... É da avó que morou conosco que me lembro. Lembro de seus cabelos brancos, fininhos, lindos. De seus olhos distantes. De sua pele muito fina, tão branca, tão suave... Lembro de seus óculos, brutos demais para ela, de aros pretos. De seus vestidos estampados, das camisolinhas também floridas que as vestiam depois. Lembro do quanto ela gostava de café, um pouco lembro, um pouco armazeno o que nos foi contado em diversas conversas de família, essas coisas se confundem.
            Lembro que ríamos de suas confusões, que implicávamos com ela, que a deixávamos nervosa ao jogar bonecas para o alto, por que ela se confundia com bebês. Hoje gostaria de fazer diferente, mas eu era muito criança. Eu tinha um pouco de medo de sua loucura. Era difícil classificá-la, ela ocupava a posição de avó, mas também de irmã mais nova.
            Este blog trouxe à tona muitas imagens que havia me esquecido. Foi bom. Durante minha vida inteira sempre ouvi histórias de como meu avô era engraçado, espirituoso, sonhador. Meu vô Pastorello foi marcante na história da família. Minha avó aparece um pouco como coadjuvante, só que minha mente processa diferente, eu a vejo grande e forte nas histórias que me contaram. Ela sustentava uma casa, ela era a mente, a lógica, o chão. Numa época em que poucas mulheres ocupavam essa posição no mundo. Meu avô sonhava e minha avó agia. Trabalhava muito, ficava pouco com os filhos, por que precisava agir. Admiro muito minha avó, admiro as pessoas de fibra! Acho que porque gostaria de ser um pouco mais assim.
            Pareço mais com meu avô do que com minha avó, sou mais sonhadora. Treino e me esforço para ser um pouco mais como ela. A felicidade está do outro lado, mas a vida exige que assumamos este papel. Quando não assumimos, o estamos delegando a outros, com isso, interferimos no acesso do outro à felicidade. Se equilibramos sonho e ação temos, todos, a oportunidade do prazer e da felicidade. Será que é isso mesmo?