Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Um bombom aí?

daqui
Ei pessoal,

Vocês conhecem a Elaine Gaspareto, do Um pouco de mim? E a Luci Cardinelli, do Vida? Elas estão juntas no Blog Solidário, uma iniciativa super interessante para levar ajuda a quem precisa. E neste momento estão ajudando um abrigo em Nova Friburgo e planejam presentear as crianças na Páscoa e as mulheres no dia das mães. No blog da Elaine há maiores informações.

 Elas fazem tudo direitinho e com muito carinho, e prestam contas no final! 

Bem, neste momento a Elaine está pedindo 30 caixas de bombom, ou o equivalente em dinheiro. Segundo a própria Elaine, em torno de R$ 6,00. 

É muito pouco, concorda? Não nos deixaria mais pobres, e pode fazer a alegria de alguém. Uma caixa de bombons pode não resolver o problema, mas ameniza um pouquinho. É um gesto de carinho. E quem não gosta de carinho? De se sentir lembrado? Elas pensaram em tudo. Há outros pedidos, como cosméticos para o dia das mães e etc. Vale dar uma conferida no Blog Solidário e ver como pode contribuir, mas não deixe de fazer, um pouquinho que seja. Pequenos gestos podem mudar o dia de alguém. E mudando um dia, somos capazes de mudar a vida inteira! 
 
Enquanto achamos que elas estão doando bombons elas estão aproveitando para distribuir tesouros, daqueles impalpáveis. E nos convidam a fazer parte.

Quer saber como fazer? Vai lá!!!

daqui
As iniciativas não param por aí. A Liliane, do Sonhar e Ser fará aniversário. E sabe como ela planeja comemorar? Oferecendo um enxoval para uma criança que nascerá no mesmo dia, filha de pais que não tenham condições financeiras para isto. Não é genial! A Lili, que tem o coração maior do que o cofrinho, está aceitando contribuições para o enxoval. Ideia muito boa, não é? Vamos comemorar com ela?

Beijos a todos,
Tati.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Não sabe como ajudar? Elas dão uma mãozinha

A blogosfera é um ambiente que me enche de orgulho!

Não importa se você já foi à cruz vermelha, ao batalhão de polícia ou qualquer local de arrecadação. Não importa se doou galões de água, roupas usadas ou um número infindável de cestas básicas. Você pode fazer mais.

Agradeça a Deus o fato de ter um teto sobre sua cabeça e cama quente, limpinha, cheirosa onde dormir. Agradeça pela saúde e pela vida dos seus queridos. Fez isso? 

Então, agora siga este link e contribua. Duas blogueiras muito engajadas criaram uma promoção que nos faz ter certeza que este espaço é especial. Eu acho! Não conhece a promoção? Siga o link (clicando na imagem), e você ainda pode ganhar prêmios!!


Beijos a todos e que tragédias como estas não mais nos atinjam. É só o que posso desejar.

sábado, 11 de dezembro de 2010

S.O.S.- Seu blog pode estar em perigo!

Hoje de manhã, quando abri e-mails vi uma mensagem da Beta, do Mixcultural, dizendo que seu blog havia sido excluído. Mas ela não havia excluído o blog!!! Como assim?! Fiquei sentida por ela, não dá para não se colocar no lugar do outro blogueiro e imaginar o que seria perder tudo: postagens, comentários, etc... Sofrido, não é?

Então agora dei uma passada rápida enquanto espero meus meninos chegarem da rua (foram buscar meu primo e estão demorando séculos), e vi a postagem da Elaine (Um pouco de mim). Bem, a Elaine é uma mistura de Robin Hood blogueiro com MacGyver cibernético, e ela sabe das coisas. Na postagem de hoje ela explica como fazer o backup do blog e também da algumas dicas de como se proteger. Se por acaso você não a conhece (acho difícil), passa lá e veja do que estou falando. E se achar difícil, sentir medo de fazer sozinho, ou se quiser dar uma incrementada no seu blog, conte com ela, que tem um projeto de ajuda a blogueiros em troca de ajuda a cães carentes. Fofa, né?

Eu fiz meu backup na hora. Já tinha aprendido com a Meri, outra master blaster blogueira querida, mas aproveitei e atualizei o meu. Vamos lá, não deixe para depois, segundo a Elaine muitos foram excluídos numa espécie de bug do blogger. O que? O Blogspot tem bug? Não acredito! kkkkk Piadinha sem graaaaaça...

Mantenha seu blog em segurança, ou ele é maior de idade e vacinado?

Ótimo final de semana. Obrigada por tanto carinho. Meu retorno não podia ser mais feliz, aos poucos ponho em dia as visitas. Vocês merecem muito mais que isso!

Beijos a todos,
Tati.

domingo, 7 de novembro de 2010

Esquecendo livros

Então chegou o dia de esquecer um livro. Não sabe do que se trata? Veja aqui, ainda dá tempo!
Não foi fácil: O Vi escolheu um, percebeu que tinha dedicatória, resolveu escolher outro, do mesmo autor. E eu pedi que ele voltasse ao primeiro. É que ainda não tinha lido o segundo e faria de tudo para encontrá-lo... Ops!
O meu fiquei na dúvida (apego é fogo!) por que queria dar um livro legal, que eu tivesse gostado, mas que não sofresse em libertá-lo (sou carcereira de tantos livros...). Acabei optando por um livro que pode ser simples ou profundo, dependendo de quem lê.

Tá, tá... muito blá blá blá. Você quer mesmo saber é quais são os livros e onde vamos deixá-los, né? Ok, vamos chegar neste capítulo... 
Primeiro o do Vi:
Ele escolheu MERGULHO NA PAZ, de Hermógenes, e esquecerá no ônibus, a caminho do trabalho. Achei a escolha fantástica! Imagine-se meio chateado, ou assustado, desolado, sei lá, numa manhã de segunda. Você entra no ônibus e... gotas de otimismo, que te chamam à ação, à reflexão, à paz. Dá para folhear e ler pequenos trechos. Muito legal! E tem um plus: Quem encontrar o livro do Vi, achará um livro autografado. A princípio o Vi achou que poderia dar a impressão de estar desfazendo do autor, eu achei de um desprendimento sem tamanho, o que só aumentou minha admiração por meu gigante. 

O meu escolhido foi ATRAVÉS DO ESPELHO de Jostein Gaarder. Foi aquisição da última bienal do livro (ano passado) e gostei de ler. Não é tão legal quanto O dia do coringa, nem tão denso quanto O mundo de Sofia, mas gostei bastante. Espero que traga reflexões para quem o encontrar. É um livro de perguntas em resposta! E o local onde esquecerei? Pois é, vou provar que pode ser muito simples. Acho que já falei aqui que trabalho muito de casa, não é? E que tenho andado um tanto sobrecarregada. Com o Bê dodói esta semana, meu tempo reduziu. Acumulei trabalho da semana passada e esta semana teremos pediatra na terça e compromissos externos outros dois dias, o que me deixa apenas 2 para trabalhar. Não posso me dar ao luxo de sair de casa amanhã nem para ir à esquina. O que decidi? Bem... moro num prédio de 14 andares, com 6 apartamentos por andar... Meu local óbvio foi o elevador. Amanhã, meu livro subirá e descerá até que alguém decida folheá-lo e descubra o bilhete. Foi a solução que encontrei! Viu, você não tem mais desculpas...
Fizemos os bilhetes em páginas do próprio livro
É isso. Bom esquecimento a todos, que o acaso proteja quem estiver distraído, mas não tanto que não possa tropeçar com um livro por aí!

Beijos a todos,
Tati.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nós não somos ilhas



Esta postagem será curtinha, mas do fundo do coração. Quando escrevi minha postagem ontem não tinha noção  da amplitude do ocorrido. Não fazia ideia do alcance das chuvas no Rio. Foi um dia de intimidade na minha casa, que moro num apartamento em uma rua que não alaga. E se excluirmos os rápidos picos de luz frequentes e a tarde sem internet, não tive nem um mínimo transtorno. Mas aqui em casa a televisão passa a maior parte do tempo no Discovery Kids e não acompanhei de perto o noticiário. Imaginei que eram questões pontuais. Claro que sabia que era uma chuva mais forte do que o normal, mas não dei a devida importância. Não imaginei que envolvesse tantas mortes, tantas faltas. Sei lá. Fui fútil e superficial. E preciso me retratar. Pedir desculpas sim, por que não?


Não é desta forma que costumo encarar a vida  e não acho possível ser feliz sobre a tristeza de outros. 


Seguem abaixo endereços que podem ser úteis. 



Abrigos
Seguindo a determinação do Prefeito Eduardo Paes, as Vilas Olímpicas da cidade estão preparadas para receber os desabrigados da chuva que atinge o Rio há mais de 24 horas. As primeiras pessoas já começaram a chegar à Vila Olímpica Oscar Schmidt (em Santa Cruz) . Pessoas desabrigadas pelas chuvas ou que estejam em locais com risco de deslizamentos podem de dirigir as Vilas nos seguintes endereços:
 
 
Vila Olímpica da Maré - Rua Tancredo Neves, s/n - Maré Vila Olímpica da Gamboa - Rua União, s/n - Gamboa Vila Olímpica Carlos Castilho - Estrada do Itararé, 460 - Complexo do Alemão Vila Olímpica Mestre André - Rua Marechal Falcão s/nº - Padre Miguel Vila Olímpica Clara Nunes - Pedro Jório, s/nº - Fazenda Botafogo - Acari Vila Olímpica Ary de Carvalho - Rua Paulino do Sacramento, s/nº - Vila Kennedy  Vila Olímpica Oscar Schmidt - Rua do Matadouro, s/nº - Santa Cruz Greip da Penha - Rua Santa Engracia, 440 - Penha Centro Esportivo Miécimo da Silva - Rua Olinda Ellis, 470 - Campo Grande Cidade das Crianças - Estrada Rio Santos, km 01 - Santa Cruz Parque das Vizinhanças Dias Gomes - Estrada do Camboatá, s/n - Deodoro
Onde fazer doações
A Prefeitura e a Guarda Municipal promovem uma campanha de arrecadação de donativos para auxiliar os desabrigados atingidos pela chuva na cidade do Rio de Janeiro. A intenção é arrecadar colchonetes, alimentos não-perecíveis, água, além de roupas para serem doados aos necessitados. Ao todo, dez unidades da Guarda Municipal receberão os donativos. Veja abaixo os endereços:
Rua Afonso Cavalcanti, 455, em Cidade Nova 
Avenida Pedro II, 111, em São Cristóvão 
Rua Bambina, 37, em Botafogo 
Avenida Ayrton Senna, 2001, na Barra da Tijuca 
Rua Armando Cruz, s/nº, em Madureira 
Praça Barão da Taquara, 9, em Jacarepaguá 
Rua Prof. Abelardo Lobo, s/nº, na Lagoa 
Rua Biarritz, s/nº, em Bangu 
Rua Conde de Bonfim, 267, na Tijuca 
Rua Minas Gerais, 200, em Campo Grande 

Um beijo a todos. Que o Rio se reestabeleça.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O HERÓI

          


           Ouviu o grito. Sem pensar em nada, lançou-se às águas barrentas, revoltas, violentas, assustadoras. Nem mesmo o instinto de sobrevivência fez-se ouvir. O de solidariedade falou mais alto.


            Nadou, lutou, agarrou-se em raízes expostas, alcançou aquela mulher desconhecida, apavorada. Não havia mais ninguém no local. Com muito custo conseguiu arrasta-la até a margem.

            Em época de muitas chuvas a região vinha alagando frequentemente, o que tornou difícil determinar onde terminava a rua e onde iniciava-se o canal. Assim, ela havia caído, e como não nadava muito bem foi arrastada pela força das águas  e congelada pelo medo, que tornaram-se mais fortes do que podia suportar. A única coisa que sentiu-se capaz de fazer foi gritar. A sorte estava a seu lado, por que neste momento passava por ali, retornando do trabalho, Augusto. Um homem simples, batalhador, que voltava caminhando para não se atrasar para o jantar. O trânsito estava parado, descera do ônibus antes do seu ponto habitual e seguira a pé.


            Agora, na margem do canal, arquejava ainda tenso com a situação vivenciada a poucos minutos. A mulher sentia-se imensamente grata, estava viva graças à bondade e coragem daquele homem!
            Augusto, sentindo que tudo estava bem, despediu-se da mulher e seguiu seu caminho. Precisava apressar-se para o jantar. Sua mulher era bastante nervosa e ficava muito preocupada quando ele se atrasava, principalmente em dias de chuva forte. Mais de uma hora havia sido perdida no contratempo do salvamento. Ainda assim, estava orgulhoso de seu feito. Não o fizera por recompensa, na verdade não sabia dizer por que o havia feito. Não teve tempo para pensar, quando deu por si já nadava em direção ao grito, sem saber o que encontraria.
            Subia a última ladeira, já não mais chovia, mas o vento frio nas roupas encharcadas fazia-o tremer. Encolheu-se e apertou o passo.
            A sensação de ver o portão de casa aproximando-se foi reconfortante. Imaginou roupas quentes e secas, um abraço carinhoso e sopa quente. Imaginou o olhar de admiração de sua mulher e dos filhos enquanto contava a aventura pela qual acabara de passar.
            Ultrapassou o portão, nem chegou à porta. Sua mulher, bastante aflita aguardava-o. Glorinha era mesmo nervosa, linda, mas nervosa!
“Porque se atrasou? Ela o aguardava há horas. Não podia ter ligado?” Augusto enfrentava uma nova chuva, agora de perguntas, e suas roupas ainda pingando água. Não conseguia explicar-se.
            Quando conseguiu entrar em casa, tomou um banho, aqueceu-se.       Sentia-se injustiçado. Fora um herói, apenas um herói desconhecido. E concluiu que, não há herói sem reconhecimento.
            A mulher, ainda zangada: “Como pode arriscar-se assim por uma desconhecida? Podia ter morrido, hômi. O que seria de sua família? Se esqueceu que tem filho para criar?”
            Em vão tentou retrucar, explicar-se. Lembrou-se de tantas histórias semelhantes que já assistira no noticiário. O salvador reencontrando a vítima, o abraço, a consagração. Apareciam doações, empregos, oportunidades, presentes para os filhos, convites para entrevistas em programas matinais.
            Seguindo para a cozinha, falou, decidido:
- Da próxima vez, só se for televisionado! – E foi, resignado, buscar o prato de arroz com feijão, guardado no forno do velho fogão.