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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sem sonhar não se é

Hoje a querida Liliane propôs uma blogagem coletiva para comemorar o aniversário de um ano de seu blog: Sonhar e Ser. É um espaço encantador, que faz pensar e onde já me emocionei muitas vezes. Parabéns Lili, que seu blog seja um sucesso maior a cada dia. Você merece!! Estarei sempre por lá! Não conhece? Segue o link! Quer participar? Ainda está em tempo. É só avisar a Liliane nos comentários. Válido de 22 a 25/02.

O tema proposto foi o nome do blog: Sonhar e ser. Achei que veio a calhar e vou contar um pouco do que experimentei por estes tempos.

Quando matamos os sonhos dentro de nós?
daqui
Quem acompanha o blog sabe que eu não vinha numa fase muito boa. Não que tenha sido a mais difícil em questões práticas, mas é que uma sucessão de fatos atrapalhados ou mal sucedidos fizeram com que eu parasse de sonhar, de acreditar. E isso tira toda a razão de ser. 

Se não sonhamos, não visualizamos futuro. Se não acreditamos mais no futuro, se não investimos nos sonhos, fica impossível suportar as dificuldades do dia-a-dia. Qualquer obstáculo torna-se intransponível: não vale o esforço. É entregar o jogo. 

Quando vivi este momento veio o mal humor, a falta de paciência, a angústia, a insônia. E eu não entendia, nada disso se mostrava tão claro assim para mim. Eu só via que "não deu", "foi em vão", "não vale à pena" entre outras entregas. 

Daí um sábado já acordei  sem vontade de levantar, levantei pela obrigação de fazê-lo. Não sabia explicar as sensações. Família em casa, sol brilhante, um dia feliz pela frente, repleto de possibilidades e nenhuma vontade de tentar. Mal humor!!! Todas as tarefas eram obrigações enfadonhas.  

Fui para a cozinha, me isolei, e aproveitei para me questionar. Tanto a me perguntar, tanto a me responder... Então caí no choro! Chorei até não poder mais. Vi, sem entender nada, se perguntando o que fez de errado, me olhando com um ar triste de quem não sabe mais o que fazer, de quem não entende o que está se passando. Entrou na cozinha, minhas lágrimas não eram de cebola. Eu o abracei e me entreguei a um choro sofrido, tão intenso quanto vazio. Já era a segunda vez que acontecia, mas da primeira não entendi. Caí no choro quando ele disse que estava com saudades de mim. Meu pensamento foi: "eu também" e desatei a chorar. Desta vez eu consegui expressar melhor, eu consegui entender e colocar em palavras:
- Eu deixei de acreditar. Não existem mais sonhos em mim. Não consigo fazer planos... Matei a menina sonhadora que sempre fui. Afoguei-a em frustrações. Em desejos e vontades não atendidas, adiadas indefinidamente.

Naquele momento de conversa uma coisa muito importante aconteceu. Eu entendi que a questão a ser resolvida era entender como se sonha. Pontual (apesar de não tão óbvio). Isso eu sei fazer! 

Foi nisso que me foquei: O que me falta para sonhar? Quais foram os sonhos dos quais abri mão? Por que? Deixaram de ser importantes? Quero/ não quero mais? O que preciso para voltar a investir? Como voltar a acreditar?

E assim foi meu processo de reconstrução. Está sendo. Concordo que com terapia seria mais fácil, mas nesta fase da minha vida não dá. Analistas são pagos, não é? Eu estou desempregada desde dezembro. E este assunto me leva de volta aos sonhos, ou à negação de muitos deles.

Nestes questionamentos percebi que nunca tive dúvidas do que quero, que nunca deixei de querer, mesmo quando as frustrações são muitas. Lembra do "quem desdenha quer comprar?" Eu faço isso quando meu objetivo fica muito distante. Desdenho por medo de não chegar lá. Neste momento em especial algumas decepções doeram demais e me anestesiei por um tempo.

Daí veio a decisão de viver um dia de cada vez. E de reaprender a sonhar. Começar em etapas. Sonhar com um sorvete no fim de tarde ao invés de uma viagem à Nova Zelândia (tinha esquecido deste sonho!). Não dá para consertar o piso? Que tal algumas fotos na parede? Enfim, comecei com estes sonhos pequenos, sendo feliz hoje. Sonhar com uma comida gostosa, com uma boa noite de sono, com carinho do Vi, com sorrisos do Bê. Então fui tomando coragem. Coloquei só o dedinho na água por medo de ser fria e fui percebendo que estava agradável. Fui retomando sonhos maiores e estou tentando. Tem dias mais fáceis e dias mais difíceis. Para os mais difíceis ligo para amigas próximas, tomo um banho gelado, leio um livro, ouço muitas músicas. Mas estou aprendendo. Me conhecendo, me perdoando e tentando. Errando e aprendendo. 

Vejo portas entreabertas e já não tampo os ouvidos, achando que vão bater. Aceno para dentro, na certeza que oportunidades vão aparecer e me convidar a entrar. Estou voltando a sonhar, e o horizonte me parece mais luminoso, os obstáculos já não são tão grandes. Agora consigo dormir e, nestas horas, também sonho!

Beijos a todos em especial à Liliane. Está sendo um prazer comemorar com você este primeiro aniversário. Sonhe com muitos outros. Estarei a seu lado, para aplaudi-la, sonhando também. 

Tati. 

P.S.: Estarei ausente toda a terça-feira, mas volto rapidinho, assim que der, para retribuir as visitas. Ainda estou atrasada com os lindos comentários pelo aniversário do Bê. 'Guenta aí que estou chegando! Mais beijos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Uma história de amor

Oi amigos,

Hoje o Cantinho She, da amiga e mosqueteira She, está fazendo 3 anos. E para comemorar a She propôs este tema para a blogagem coletiva. Nossas vidas são repletas de histórias de amor, não é mesmo? E aqui estou eu, sem conseguir pensar no que escrever... 
Então olho para o sofá, onde um menininho toca sua guitarra de brinquedo enquanto assiste um desenho na TV. Naquele garotinho de quase 6 anos há tantas e tantas histórias de amor... E fico pensando o quanto somos um quebra-cabeças, com peças de amor. Já se imaginaram assim? Há amor em cada célula de nosso corpo, há amor nos nossos pensamentos, há amor pelo simples fato de sermos vida. Não dá para olhar para nosso filho e pensar em sentimento diferente. O amor está ali, mesmo quando nos zangamos, quando perdemos a paciência. Basta olhar e deixar o coração bater. Se ele sorrir, então... Já é o amor que faz nossas células vibrarem, jorrarem cores, luzes. Dá para ouvir a música da alma, que é uma música que toca em silêncio. 

Não sei se estou conseguindo explicar, neste momento da minha vida estou mais introspectiva e as palavras não ficam tão claras. É mais fácil sentir do que dizer. Só sei que ele é minha história de amor mais bonita. Ele veio para me ensinar aquilo que eu PRECISO aprender, e por ser tão difícil, vem no filho, que assim não temos como fugir! 

Filhos nos ensinam resignação, persistência, paciência, nos ensinam a doar sem saber se haverá retribuição. Nos ensinam a vivenciar a felicidade em outro corpo.

Hoje o Bê é minha história de amor, e não é singular, é plural. Naquele pequeno menino há muitas histórias de amor. Me lembro do dia em que contamos para nossas famílias, num dia dos pais mais do que especial. E de todos os sorrisos, abraços, olhares amorosos que recebemos. Me lembro do olhar simpático que recebia, apenas por estar grávida, de estranhos na rua. No carinho dos amigos, na minha melhor festa de aniversário, com a presença de todos, com presentes que já não se restringiam a mim, mas eram para ele - o pequeno que chegava! Sabia que as grávidas recebem amor espontâneo? Comigo foi assim.

Então ele chegou, e o amor se ampliou em nós. Em cada conquista, no reconhecer os pés, levantar a cabeça, virar, sentar, primeiras palavras, primeiros passos, primeiras letras... Também em cada susto, nas febres, nos choros, no refluxo, nos machucados. Em cada exame, consulta, vacina e injeção. Nossa cumplicidade como casal amadureceu com a chegada do Bê. E só se reafirma, se fortalece.

Hoje eu sei o que é amor. E ele é muito maior do que o palpitar descompassado quando o telefone toca e "é ele" do outro lado, embora não exclua esta parte. É intenso, mas muito mais calmo que aquele sentimento de paixão. É aconchego, conforto, uma alegria sem euforia. Nosso amor é lar e não hotel cinco estrelas. 

Suas gracinhas são gargalhadas, são olhares cúmplices de um casal que se ama, e que vê a mútua admiração se expandir na presença de um filho. A confiança se amplia no superar revezes, no saber que pode contar. No perdoar quando não deu. 

Hoje minha história de amor, para a festa da She, é o Bê. Um garotinho que veio ao mundo para viver sua história, sei que um dia seguirá seu caminho, espero fazer parte dele, mas não espero sê-lo. Que ele seja um homem correto, justo, amoroso, que reconheça o valor da família, mas que seja confiante e indepentente para seguir sua jornada, fazer suas próprias escolhas, sem precisar de minha opinião, de minha aprovação para suas dicisões. Um dia quero que ele seja livre e feliz, e que possa entender que não há legado maior do que plantar amor, espalhar pequenas sementes, por onde passar. Grandes feitos não os únicos importantes, os pequenos gestos, feitos com entrega, com a alma, também fazem diferença. Mudam o mundo, por que mudam o nosso mundo. Nos mudam por dentro.

O Bê é a melhor parte de mim, unida à melhor parte do homem que eu amo. E nesta mistura, uma alquimia perfeita, há a melhor parte dele, que não vem de ninguém, e que nos faz admirá-lo, reconhece-lo. Se prestarmos atenção, percebemos o quanto há para aprender. Desde que o Bê chegou eu me sinto crescendo como ser humano. Eu entendo a divindade em mim, não de uma forma esotérica, mística, religiosa. Não é nada disso. É apenas a certeza que somos divinos quando somos capazes de dar a vida a alguém, de deixar o amor, que há ali, manifestar-se, fermentar, expandir-se. Ensinar a superar dificuldades e frustrações enquanto aprendemos a mesma coisa. Isso só pode ser divino.

O Bê, sem dúvida, é minha história de amor mais bonita! 

E vida longa ao Cantinho She!!! 

Beijos,


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Declaração de amor às minhas irmãs

A Nilce me deu a oportunidade de reafirmar meu amor pelas minhas irmãs. Hoje é aniversário do blog dela (A vida de uma guerreira) e a proposta era essa: Uma declaração de amor. Sou uma sortuda na vida, com grandes amores, desde o berço (meu) ao berço do meu filho, colecionando amores, entre família e amigos, e um marido que merece todas as homenagens, mas desta vez ele entendeu o motivo. Algo falou alto em mim este fim de semana.

Tenho orgulho de dizer que a Nãna, minha irmã, é minha melhor amiga. Aquela com quem já quebrei o pau sabe-se lá quantas vezes, mas sei que posso contar, haja o que houver. Ela sabe que é recíproco, sabemos na prática. 

Tenho orgulho também em dizer que, aos 35 anos de idade, tenho uma amizade que soma 30 anos. É sólida e repleta de histórias. Se já brigamos? Algumas vezes, como irmãs. Sim, a Rê é nossa irmã não por relação parental, mas por que nos escolhemos para tal. E vivemos situações que explicam isto.
Não há problema neste mundo que afete nosso amor. Há rusgas, que causam afastamentos temporários, mas tudo é relevado, a gente encontra justificativas para as outras, a gente perdoa. Por que o amor, ah, este é infinito!

É para elas que escrevo. Pode ser que vocês não entendam muito bem, aliás, sei que não entenderão tudo o que direi, mas elas saberão o que estou falando. O principal a se entender é aquilo para o que não há muita explicação: Um amor com aquela cumplicidade que só experiências em comum (e adversidades em comum) são capazes de criar. 

Nas minhas lembranças mais antigas elas estão. Estão na infância e na adolescência, nas histórias engraçadas, em piadas que são só nossas. Estão nos guarda-chuvas coloridos ou na chuva de balas, estão em cada página de um gibi da turma da Mônica. Estão no meu primeiro beijo, na primeira lágrima de amor não correspondido. Eu também estou nos delas. 

 Hoje o que quero dizer é que, quando estou com vocês, eu me lembro claramente de quem eu sou, eu volto a ser aquela menina mandona, destemperada, divertida, sinto gosto de bala boneco, sorvete Sem Nome, ouço ao longe balão mágico e Roberto Carlos, cada música com sua história, sinto saudade de fofoletes, picolé de argila feito pelo Rubinho, vitaminas de asa de morcego, planos infalíveis contra o Juninho, das fantasias de cada carnaval... Sinto o cheiro do mar nos verões aguardados o ano inteiro, nos segredos e cochichos na hora de dormir, lembro do frio na barriga do primeiro amor. Confidências que nos fizeram descobrir, já adultas, que fomos apaixonadas pelo mesmo garoto (amor platônico). E este garoto? Ah, irmão mais velho da nossa terceira irmã! rsrs Lembro da dor na cabeça ao sentir meu cabelo puxado tãããão forte, e logo em seguida me lembro de afago, de uma mistura forte de lágrimas em bochechas grudadas que já não sei dizer quais são minhas, quais são suas. É tudo a mesma coisa. Com vocês eu desejo não deixar jamais de ser criança. Vocês trazem estes sentimentos à tona.

Obrigada por cada dia em nossas vidas, seja no Rio, em São Paulo, em Pirajuí. Em nossas histórias  a certeza de que do meu coração vocês jamais irão se mudar!

Amor imenso, amor de irmã. Amor que não cabe em mim.

Beijos a todos,

Tati.

P.S.: Nilce, obrigada por esta oportunidade! Parabéns por este aniversário, seu blog é um espaço muito querido para nós, seus leitores.

* Faltaram as fotos de infância. Me dei conta que preciso escanear algumas, pelo menos...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que deixo para trás em 2010

Este texto faz parte da blogagem coletiva proposta pela Crica Viegas, do Um pouco de tudoComo ela mesma sugeriu: "Pode ser um projeto que não se concretizou, um passado definitivamente enterrado, um projeto que tá na gaveta com possibilidade de ainda sair dela, algo bom ou ruim que tenha ficado no ano de 2010, uma lembrança boa, uma vontade, o tema é seu!!!" Quer participar? Escreve seu texto e avisa para ela! 


Este é o tema sobre o qual mais desejo falar por ora. Isso por que fecharei 2010 deixando muitas coisas para trás. A principal delas é o meu trabalho. A equipe para a qual trabalhava desde 2007. Ok, nem é tanto tempo, para mim foi uma vida. Aprendi muito, conheci minha amiga-espelho (hoje nem imagino minha vida sem ela), experimentei coisas que jamais havia imaginado, inclusive participar da produção de vídeos educativos - ponto alto deste tempo na equipe. Muitas coisas boas aconteceram, algumas ruins também, mas saio com um saldo de boas recordações superior ao das tristezas. Isso é ótimo. Não está sendo fácil. Muitas coisas interferiram neste desfecho. A principal é que o tema, a área de trabalho do meu chefe mudou. E eu não quero mudar a minha! Levei algum tempo para entender, ter certeza, aceitar. Agora é começar de novo. Do zero. A Alê (daqui) disse que a gente nunca recomeça do zero, a gente tem bagagem, não volta ao ponto de partida. Pode ser, mas eu me vejo começando 2011 no mesmo ponto em que estava em 2007, quando escrevi para meu chefe pedindo espaço em sua equipe. É diferente, mas tão igual... Dizem que atitudes iguais levam a resultados semelhantes. Eu quero que algumas coisa se repitam, mas não tudo. Estou pensando nos caminhos possíveis. Sei que quero continuar na mesma instituição.

Ontem, quando escrevi para a Astrid, ela me respondeu dizendo que se identificava muito comigo, que quando lia o que eu escrevia lembrava-se dela mesma com a minha idade. Comentei no jantar com o Vi, dizendo "que bom, não é? Quem sabe quando eu tiver a idade dela também serei assim, terei produzido alguma coisa, evoluído?"  A sensação atual é de estar como um cachorro correndo atrás do próprio rabo. Sim, pode parecer engraçado, mas não é. Não sei se em algum momento já se sentiu assim:  Repetindo tarefas inúteis, que não trarão qualquer resultado ou consequência. Apenas movimentos mecânicos. 

Estou de cabeça fria e sei que é o que amo. É o que faço de graça, se preciso for. Faço de alma, coração, cérebro. Sorriso aberto. A questão é que quando não temos uma boa condição socioeconômica não dá para dizer "vou me realizar profissionalmente", e pronto! Todo o peso nas costas do marido. Ajuda frequente dos pais. Tenho 35 anos! Uma casa, marido, filho. Não posso viver meu sonho cor de rosa se ele não trouxer "divisas" para minha casa. 

Deixarei em 2010 um sonho, e entrarei 2011 com mais questões: O que faço agora? Bolsista novamente? E até quando? Isso supre as necessidades de minha família? Quais as outras opções que me restam? A parte boa de começar de novo são as muitas possibilidades, a parte assustadora é ter que definir uma direção. E, de preferência, acertar!


É, eu poderia, tranquilamente, deixar em 2010 o perfeccionismo, essa necessidade carrasca de fazer certo, de perfeição e graça. Mas acho que ela ainda entra comigo no próximo ano.

Começarei 2011 como mãe e dona de casa. Não me agrada. Desculpe se acabo com a boa imagem que fazem de mim. Sou péssima nesta função. Eu adoro ser mãe e até acho que sou boa nisso, desde que eu não precise ser 24h/dia. Assim não funciono bem. Cuidar da casa então... Sou uma negação nesta função. Não sei fazer bem e não gosto. Faço, por que tem que fazer. Não sinto qualquer prazer nas tarefas. Nem aquele papo de satisfação em ver limpo e arrumado. Nesta hora eu me sinto uma bagaceira, suja e suada, cansada, e fico ainda mais estressada em verem bagunçando e sujando. Viro uma bruxa! 

Como mãe 24h/dia não tenho conseguido trabalhar muito, aliás, estou trabalhando NADA. Tem um garotinho que me chama de 5-5 minutos, até para não dizer coisa nenhuma. Como me concentrar? Quero me recolocar, fazer alguns contatos, mas está difícil conseguir. Sei que a única alternativa é relaxar e esperar fevereiro, quando as aulas recomeçam. Aí poderei trabalhar no tempo em que ele estiver na escola. Mas ainda não consigo deixar para trás meu lado ansioso, tenso. Eu quero, quem sabe chegou a oportunidade que faltava?

Voltando à entrevista da Astrid, fiquei pensando se não seria a hora de me entender como mãe. De aceitar melhor este desafio. Nada fácil, convenhamos. Quem sabe aceitar como férias, um tempo para nos curtirmos. Pensar em trabalho quando as aulas retornarem? Está sendo pesado, sabe? Uma vontade de girar a roda, de movimentar meu mundo... Sou ansiosa, controladora. Pode ser mesmo o exercício que faltava, para que eu aprenda esta lição, do ponderar, da paciência e tranquilidade, mais fé, mais confiança. Sei lá. Se eu aprender a me dominar, nas últimas semanas que me restam, posso entrar 2011 como uma nova Tati. Será que consigo mudar assim, tão rápido? 

Com tudo isso pode ser que eu esteja deixando em 2010 uma Tati mais tensa, tornando-me uma pessoa mais ponderada, em busca de equilíbrio. Mais envolvida com minha casa, com minhas funções domésticas. Não sou uma mulher deste tipo, mas ela pode emergir em 2011. Não será uma perda e sim um ganho.  E quando, em 2011, eu retornar ao mercado de trabalho (nem cogito outra hipótese), voltarei cuidando melhor da minha casa também.

Sendo muito sincera não sentirei saudades de 2010. Não foi um ano repleto de realizações. Ainda assim foi um ano de família unida, saúde tranquila, pequenas conquistas. Foi o ano em que tornei este blog público e que conheci tantos amigos, ano em que me permiti escrever para ser lida. Pode ter sido um ano de semeaduras, algumas BEM duras. Que venha 2011, e que seja mais macio. Os pés estão cansados! Obrigada por estarem comigo em 2010. Não quero deixá-los para trás. Vamos pular sete ondas de braços (virtuais) dados? Vamos juntos? E que novos sonhos possam nascer neste ano. Que a certeza do caminho a seguir se faça, por que não é mais tempo de procura, é tempo da jornada.  Em 2011 quero apreciar mais a paisagem do caminho, esquecer um pouco do destino e aproveitar a viagem. Mas quero ir na janela desta vez!  


Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Como se diz eu te amo?

A Teresa Cristina (Acolher com amor) e a Gilmara (Diário de uma psi), duas amigas muito queridas, sugeriram uma blogagem coletiva com o tema: Como se diz eu te amo.  Se quiser participar, é só escrever seu texto e avisá-las. Decidi participar na última hora, quero contar um episódio de ontem, que pode exemplificar bem o que é dizer eu te amo, sem usar as palavras (more than words). 

A Mari - Mãe Polvo- fez uma postagem com o bolo de caneca que ela fez com o Pedro. Eu e Bê estamos de férias e resolvi fazer com ele também. Foi uma farra na cozinha. Sempre é. Adoramos fazer bolo juntos, mas nunca tinha feito algo assim. Fiquei na dúvida da receita da Mari, por que não tinha fermento. Fui ao google, vi outras receitas, misturei a dela com a do google e fiz a minha (para quem me conhece, sabe que é minha maneira normal de lidar com receitas). 3 minutos de microondas e voilá!

Voilá? Voou mesmo... Um prato de microondas repleto de bolo! Na caneca? Ah, sim, por toda ela! Dentro?... É... também sobrou um pouquinho nesta parte... rsrs
O que fazer? Eu podia chorar, podia raspar tudo e jogar fora, sem nem mostrar para o Bê, mas... por que perder a oportunidade de rir da gente mesmo? Então eu trouxe o prato do microondas para fotografar, e minha máquina até colaborou - a debochada. O Bê esboçou um chorinho, daí falei para ele: "vamos rir, filho?" Quero que ele aprenda agora o que estou levando mais de 30 para aprender... A não se cobrar tanto, a não tentar ser perfeito, a aceitar os erros e aproveitar o que tiver de melhor neles. Principalmente, a não sofrer tanto! E enquanto eu baixava as fotos para mostrar para vocês, eis que um garotinho puxa sua cadeira e, colherinha em punho, começa a COMER o bolo, isso mesmo, raspando do prato do microondas. Disse que estava uma delícia!! kkkkkkk
 

Aquele episódio, que podia ser o fim, o bolo definitivamente não deu certo, e podia ser visto apenas como trabalho extra e frustração, tornou-se um momento divertido. Acho que a gente teve mais oportunidade de rir do que se ele tivesse ficado perfeitinho na caneca. 
Isso faz com que a gente não queira um bolo lindo na próxima vez? Claro que não, mas não estragamos nosso dia, nossa tarde, nosso momento por um evento fora do planejado. Fiquei feliz por conseguir mostrar ao Bê aquilo que ainda tento aprender. E ele entendeu tão bem o recado que no final estava me ensinando (para variar!). 
A lição filosófica? A vida pode ser bela mesmo sobre o leite,ovos,açúcar e farinha derramados! Ah, se pode! E num momento em que estou me reerguendo, e que a presença do Bê tem sido crucial, consegui me superar- por amor- em presença e atenção (não está sendo fácil e natural, mas é verdadeira), e recebi, em troca, o amor mais lindo que se pode desejar. Ao olhar para meu filho, seu sorriso, suas poses para as fotos, curtindo a brincadeira, entendi que ele estava dizendo: "Vamos, mãe, vale à pena. Pode ser gostoso, mesmo que não seja perfeito!". Meu filho sabe as melhores maneiras de dizer EU TE AMO, e aquece meu coração.

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Felicidade embrulhada para presente

Amigos queridos,


Enquanto ia passando pelas postagens, chorando, rindo, suspirando, segurando o coração que forçava a passagem pela garganta... pensava também como armazenar este tesouro. Não dá para esconder numa gaveta ou se deixar soterrar por novos posts, ah, isso não! Lia alguns e pensava, preciso imprimir! Mais alguns e juntava: encadernar! Só que vinham outros, com imagens, vídeos, músicas, animações... Como assim? Como se guarda um tesouro desses? Ainda não sei como se amarra um laço de fitas na felicidade, mas foi isso que recebi aqui.

O presente que vocês me deram é um antidepressivo poderoso, a verdadeira pílula da alegria! Já sei que se algum dia estiver triste (e sei que dias assim acontecem na vida de todos) tenho a receita em minhas mãos. Posso tomar a dose que eu quiser, ou puder, sem contra indicações. Não há mau-humor, desânimo, frustração, cansaço que resista a algo assim. 

Hoje me senti tão querida, tão especial. O engraçado é que a maioria eu não conheço pessoalmente, e como disse para a Macá, não significa que são amigos virtuais. Somos amigos reais que utilizamos uma forma virtual de comunicação. E isso só nos faz ficar mais perto, mesmo que em outro estado ou país.  A Marli também disse algo parecido. 

A solução que achei por enquanto foi trazer para cá os links, e aproveitar para resumir um pouquinho cada post (infelizmente não consegui fazer jus à beleza e carinho colocados em cada blog). Queria colocá-los todos, na íntegra, só que é impossível. Vou fazendo assim então, tá? Se alguém tiver uma ideia de como guardar, de forma que seja fácil acessar, me avise! Claro que alguns serão impressos. Desculpe, árvores do planeta, mas é irresistível! 

Para começar, as mosqueteiras, minhas amigas que tiveram a ideia, que se empenharam em contactar amigos (e sei que dá trabalho), que fizeram o selo... She e Isa, eu nem sei como agradecer. Vocês não fazem ideia do quanto me emocionaram hoje. Não há palavras para descrever. Só dá para sentir!

Isa- Tantos Caminhos: Desvirtualizar me mostrou o quanto estas pessoas são reais, e o quanto o afeto que nutrimos é verdadeiro. A Isa fala, no post, um pouco sobre os caminhos da nossa relação, canta um parabéns da Xuxa (hihihi) e me deseja coisas que sei, vem do fundo do coração, mas preciso corrigi-la: não foi pequena sua homenagem não, foi enorme! Muito mais do que eu imaginava merecer: "Que os seus passos cuidadosamente pensados a levem longe, muito longe. Que te façam alcançar seus sonhos e que através deles conquiste mais e mais felicidade."

She- Cantinho She: Falar com você ao telefone é sempre maravilhoso. Hoje foi um papo regado a lágrimas, mas daquelas boas, felizes. Além disso, que eu me lembre, foi o primeiro acróstico que recebi na vida. E não foi só para Tati, foi para o Perguntas em Resposta também. Amei muito!!! Amei ainda mais o carinho em planejarem algo assim: "Tantas vezes aqui em suas letras aprendi com as suas experiências Assim é você, amiga, intensa nas suas Perguntas e Resposta."

Tati: Vida Bicultural: Amiga daquelas que a gente mal conhece e já é apaixonada. "uma daquelas pessoas que tem aquele poder de atração por sua alegria e carisma , que faz você se sentir querida e especial cada vez que te deixa um comentário(...)". E vice-versa, está bem, Tati? Vira logo uma confusão de Tati para cá e para lá, não é? hehehe

Fefa: Fefa na Holanda: Além de um Feliz aniversário diferente, de Villa Lobos e Manuel Bandeira (me senti tão chique!), ainda deixou uma animação que postarei, com certeza. Além de linda e de aniversário, mas mostra o valor da integração. Um chega prá lá em todo tipo de preconceitos. Viva a diversidade!: "Saudamos o grande dia/ que tu hoje comemoras/ Seja a casa onde moras/ a morada da alegria/ o refúgio da ventura/Feliz aniversário!"



FranDiário de Bordo: Como eu chorei na postagem da Fran... Afinidades são inexplicáveis. Com ela foi assim, amor à primeira vista, e recíproco! "(...)coração de criança e de guerreira. Ri de si mesma, brinca na chuva, constrói lindos castelos na areia e quando a água os leva, ela mesma , com seu jeito criativo e esperançoso, os transforma em fortes palácios."

DeniseTecendo Ideias: Chorei de soluçar... A Dê é uma amiga que parece sempre que "cuida de mim", mesmo que à distância. Chorei baldes! "É esta Tati que quero parabenizar hoje, a menina que é uma mulher de fibra, que vence os medos e constrói as pontes pelas quais precisa passar."

Alexandre- Lost in Japan: Quando eu vi a homenagem do Alê, que escolheu uma música linda para acompanhar imagens de rosas maravilhosas que ele fotografou, quase despenquei. Ele deve imaginar o valor que teve para mim. O nome da música? Amigo do peito! Deixou minha alma tão leve que quase flutuei! E já estou pensando numa maneira de surpreendê-lo à altura daqui a 2 dias, no seu aniversário de 18x2: "Belas rosas de um parque que gosto muito. Que seu novo ano de vida seja tão bonito e especial como uma bela rosa"

- Fernanda Reali:  Foi uma surpresa e tanto! Por que tenho grande admiração por ela, mas a gente ainda não estreitou os laços. Essa foi a oportunidade que faltava. E espero tê-la ao nosso lado na 2ª desvirtualização. Será um imenso prazer. Muito generosa, deixou um lindo poema de Mário Quintana, que eu amei!: "Que tristes seriam os caminhos se não fora a presença distante das estrelas"

Crica - Um pouco de tudo: Fez um poema que não é em nada genérico. Foi feito para mim. Um dos primeiros que li e já comecei a chorar. Lindo demais! "Ela é uma pessoa intensa, de alma imensa, de caridade extensa (...)"

Glorinha- Café com bolo: Ela também fez um poema para mim. E não tive nem tempo de respirar, já estava eu aos prantos, mas rindo junto.  O texto foi construído para mim. Especial! "Quem é essa menina, Quase mulher?"

Ana Karla- Misturação: Ela não recebeu o e-mail de convite, coisas que acontecem, ainda assim fez questão de participar, o que me encheu de alegria. Me fez sentir ainda mais querida! Obrigada, Karla. Foi um bom dia muito especial, ainda que, infelizmente, só tenha visto no final da tarde...: "Desejo imediatamente umFelicíssimo Aniversário e que todas os seus desejos sejam realizados e muito mais prosperidades nessa nova idade."

Astrid - Navegante do Infinito: A Astrid também veio espontaneamente. E tenho certeza que seus votos não foram apenas palavras, vem da alma: "Trago um coração cheinho de alegria para você!"

Cris- Canto de Contar Conto: Além de participar da Blogagem, a Cris ainda ligou para minha casa de manhã cedo, foi uma surpresa tão feliz! É bom demais ouvir a voz de quem a gente já gosta tanto. Ela deixou o Soneto de aniversário: "(...)Que grande é este amor meu de criatura, Que vê envelhecer e não envelhece."



MarliBlog da Marli: Além de me dedicar um parabéns Crioulo, que é como os gaúchos cantam, ela ainda escreveu palavras lindas: "...embora as relações sejam virtuais, o sentimento de amizade é real. São interações virtuais, sim. Mas são verdadeiras e habitam um lugar real no coração da gente! E são cheias de luz."

Karine- Blog da Ká: Me trouxe um poema, que fala de amizade. Achei lindo e, claro, fiquei emocionada: "Quando se tem um amigo/ ou uma grande paixão,/ ambos sentimentos coexistem/ dentro do seu coração.”

Teresa- Acolher com amor: Me descreveu, da maneira como me vê, pelas coisas que escrevo. Adorei, me achei linda no espelho dela! Além disso, trouxe um carrinho cheio de rosas: "(...) autêntica,/ sonhadora,/ menina-mulher,/carinhosa,(...)"

Liliane- Sonhar e Ser: Deixou um vídeo divertido de parabéns e palavras que me deixaram inflada: "Com certeza, hoje o DIA  acordou mais cedo pra te dizer: QUE BOM QUE VOCÊ EXISTE!"

Leci Irene- Vida: histórias, Glórias, amores (...): Ela não fazia ideia, mas seu presente fomentou meu sonho, aquele da casa no campo, sabem? Ela me deu uma casinha 3D, que parece muito com aquela que desejamos para nós, simples, bucólica, aconchegante, repleta de mato verde, para plantar e para colher: "Tati, muitas flores e amores neste dia!"

Norma - Pensando em família: Também me sinto muito próxima dela, emocionalmente. Foi assim que ela disse, e concordo. Me deu ainda uma linda gravura de Copos de Leite: "Deus deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano."

CíntiaMeu Cantinho: Amiga Barbie começou com um texto maravilhoso da Lya Luft. Que eu não conhecia, mas amei.  Além disso tem um texto todo dela, que também me emocionou: "Sua alma leve como a brisa, nos deixa felizes em tê-la como amiga na blogosfera."

Giovana- Bordados e Retalhos: Minha amiga querida, deixou a postagem programada, já que estaria em viagem. Deixou o Soneto do Amigo:  "O amigo: um ser que a vida não explica(...)"

Nilce- A vida de uma guerreira: Pegou pesado, com um texto do meu poeta favorito, Fernando Pessoa: "Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise."


LuLichia Doce: Doce, carinhosa, gentil. A Lu é assim, sua postagem não podia ser diferente: "Te desejo somente coisas lindas e boas na sua vida. Você é uma pessoa iluminada e transborda amor nas suas palavras." 

Cantinho da Cê: Ela fez um texto com o que me deseja, e de verdade? Eu li como uma oração. Sim, parece uma prece, linda! É assim que quero ler este texto, toda vez que voltar a ele: "Que o amor pelo próximo seja nossa meta absoluta. Que nossa jornada de hoje esteja repleta de flores."

Macá - Agenda Ilustrada: Ela fez uma retrospectiva do meu blog e do momento em que nos conhecemos, destacou ainda algumas postagens que ela gosta. Como eu amo a Macá, gente!! E que texto delicioso. Ri e chorei ao mesmo tempo. "Uma das minhas primeiras postagens foi sobre a Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro. E ela fez esse comentário abaixo, como se fôssemos amigas há muito tempo, e com isso, me cativou(...)"

Nika- FaLaçÕeS: Um texto lindo do Márcio Boaventura, sobre as pessoas especiais. Vocês não imaginam o quanto me fizeram sentir especial hoje: "Elas vieram para entender que o amor é  
o que faz a diferença na vida."

BethMãe Gaia: Além dos desejos lindos e positivos, a Beth me deixou lindas flores: "Tati querida, você foi uma grande descoberta para todos nós, seus amigos, deste mundo virtual e a maior satisfação em conhecê-la pessoalmente no mundo real."

Dri- Infinito Particular: A participação da Dri foi uma surpresa. A gente tem se aproximado faz pouco tempo, mas torço muito por ela. E me deixou feliz! "Mais um ano chegou e que ele te traga muitas coisas boas"

Mila Milas Ville - Open House: Ela fez um diálogo maravilhoso entre pensadores, um momento divertido, inteligente e feliz. "Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos tem?"

Lucia- De amor e de...: Ela me descreveu em minhas muitas faces. Achei fofo e delicado, como ela! "Ser feliz é escolha nossa, dure um dia, ou para sempre."

Eliane- Casinha da Eliane: Essa é uma que enche minha bola. Cuidado, posso acreditar e me sentir Celebrity, já pensou? hahaha Suas palavras são sempre de muito carinho: " Ela diz que ainda esta procurando seu caminho, eu acho que ela já achou escondido atraz da  palavras de seus texto."


Simone- Cantinho da Si: Estou devendo uma postagem para a Si. Que merece muito carinho por que é sempre delicada e gentil, assim como seu texto de aniversário: "(...)saiba que muitas e muitas vezes eu leio em seu blog palavras com as quais me identifico muito."


Fátima- Blog da Fátima: Uma mensagem especial de carinho, uma presença amiga que só me enriquece: "Hoje, mais um a janela se abre diante de seus olhos(...)"


Antônio- Cova do Urso: Ela já tinha me dado um mega presente, como contei na primeira postagem de hoje, além disso fez questão de participar da coletiva, colou até o selinho que as meninas fizeram (olha eu no meio da obra... ai...): "Que tenha um dia feliz pelo seu aniversário"


ManúLight: Ela também trouxe presente: Um vídeo muito divertido e alegre de aniversário, com um happy birthday versão country. Muito fofo!


IreneM@mirene: Chegou no final do dia, mas caprichou no carinho e nos presentes, tem poeminha, vídeo com música e mensagem (e um bolo de chocolate divino!) e tem até um selinho que ela fez especialmente para a ocasião. E ele pisca!!! Tanks! Adorei: "Queria poder dizer muito mais sobre essa pessoa que todos os dias  traz mensagens de amor, de ternura , de vida que me encanta e emociona, mas precisaria de parar o relógio e encher esta postagem de tantos predicados, de tantos detalhes que estão aqui guardados no meu coração."


É tanta gente que eu ainda estou assustada! Não é falsa modéstia, quando acho que mereço eu falo, mas... Gente, é muito só para mim!!! Obrigada. A surpresa não foi de uma blogagem coletiva em minha homenagem, foi de tanta gente aderindo, das coisas lindas que li e recebi por aqui. Hoje me achei grande e especial, e a CULPA é de vocês! :) 


Agradeço ainda aos que não participaram da Blogagem Coletiva, mas que passaram por aqui e deixaram carinho nos comentários. Foi uma delícia também! E aos novos que se chegaram num dia tão feliz e especial para mim. Aos poucos estarei visitando cada um.


Muito medo de ter esquecido alguém. Se fiz, por favor, não deixem de me avisar. Quero TODOS aqui, ao meu alcance! 


Milhões de vezes obrigada,
Tati.