Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Filha de Deus (parte 2)

            Nesta altura do campeonato caíram em minhas mãos (em momentos diferentes) 2 livros. Um, Sobrevivi para contar, da Imaculé Ilibagiza (sei lá se é assim que escreve), uma sobrevivente do masacre de Ruanda. Um livro que é uma lição de fé. A autora/sobrevivente é católica, e relata sua história e seus milagres.
            Na sequência, a Cabana, um livro que mudou muita coisa para mim. Eu quase o abandonei logo no início, por ter uma concepção muito católica de Deus, mas como tinha uma certa coerência, algo me prendia e dei mais uma chance. Valeu à pena. Posso dizer que mudou o curso de minha vida, de certa forma. Neste período a saudade do trabalho era uma constante. E isso me deixava bem triste... É bom sentir-se fazendo alguma coisa pelo próximo. É bom sentir-se no caminho de Deus, do bem, enfim. É bom sentir que estamos tentando melhorar como ser humano.
            Então, nesta época, eu fiquei com uma ideia fixa de fazer encontro de casais com cristo (ECC). Sim, algo clássico na Igreja católica, meus tios já tinham feito e até trabalhavam nele.  Conversei com o Vi, que topou (o Vi topa tudo, é parceiro como nunca Vi igual...rsrs). Daí, liguei prá minha tia e fomos inscritos. Gente, não podemos contar o que acontece lá, mas posso dizer que é mágico, que é um fim de semana de muito paparico, muito mimo e de total integração do casal. A gente vai percebendo aquelas pessoas, que nunca te viram na vida, cuidando para que seu momento seja especial. E é, viu. Muito especial mesmo. Estou ansiosa para poder fazer o mesmo por gente que eu nunca vi na vida (e por quem eu já vi também, é claro!).
            Do ECC para a Pastoral da Ação Social foi apenas uma semana. Agora estamos muito integrados e felizes. O Vi está super atuante, envolvido e feliz também.
            Aos poucos quero ir contando esta historia, para que virem posts e não um livro gigantesco. Mas vou dizer para vocês, estou feliz demais, e ainda nem cheguei no assunto que me fez iniciar o tópico.... Eu chego lá em breve!
            Beijos a todos. Como sempre finalizava os e-mails meu doce marido, quando ainda era um amigo: “Que sejam de paz seus pensamentos.”
Fiquem com Deus.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Apenas para lembrar que o fato de mudar não significa mais ou menos amor, apenas edições e reedições que a vida vai fazendo em nossas vidas. Não saberia escolher entre a foto original e a editada. Cada uma tem seu momento e sua aplicação. E, original ou editada, somos nós dois, apaixonados, cúmplices, companheiros, vivendo um momento que faz parte de nossa história de vida.

Era só um teste de recursos do Blog, acabou virando um "textículo" de brincadeira, mas brincando para valer.
Beijos a todos (apesar de achar que só minha mãe lê isso... kkkkkk)
Tati.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Carta para meu Gigante

Essa é uma carta antiga, escrevi para ele em 2003. Por que gigante? Por que sempre o admirei que é assim que ele é para mim: Um "gigante espiritual", alguém que quero ser, quando eu crescer! Ainda o admiro tanto assim. Aprendo com ele dia a dia, e ele faz questão de dizer que aprende comigo. É pura gentileza esse gigante!!

Vai a carta, assim nunca a perderemos!

"Se meu amor crescer e virar árvore no Pantanal.
Estarei lá. E serei um Tuiuiú, sobrevoando suas folhagens, saudando sua beleza. Farei ninho em seus galh0s, mais uma vez me aconchegando em seu abraço.

Se meu amor crescer e se tornar pé de tangerina, só para me agradar. Estarei lá, enaltecendo-o, como abelha, polinizando suas flores, para que dissemine seus frutos, irradiando pura energia.

Se meu amor crescer e for um simples pé de hortelã, discreto como ele gosta de ser (e por isso mesmo é tão marcante!), quero ser cozinheira e usá-lo como tempero em tudo o que eu venha a fazer. Para que nunca me esqueça o quanto seu gosto é bom, o quanto seu cheiro é bom. E o quanto sua presença valoriza qualquer instante, tornando a vida mais plena. E faria um chá bem forte, para ser assim, mais uma vez aquecida por seu calor.

Mas enquanto ele é Vicente (e eu sou Tati), que seja sempre o quadro em que me espelho. Seja sempre o meu companheiro, meu cúmplice."

O resto é só para ele. Esse eu quero dividir como um exercício de exposição. Por que tenho muita dificuldade de compartilhar meu mundo, e quero vencer essa barreira. Não sei se em algum momento alguém irá ler o que escrevo, mas agora está aqui, para quem quiser acessar. Seja lá o que for.

Um beijo a quem passar por aqui.

Tati.