Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Passo a passo da migração de domínio


Lembra que eu prometi, que se desse certo eu contava passo a passo como foi para migrar o domínio? Então, agora deu certo. O tatvet é um pano de fundo, que não aparece mais. E o Perguntas em resposta virou .com

Até ontem o blogguer não estava atualizando minhas postagens, acho que pirracinha por que eu não carrego mais o nome dele, tipo marido de antigamente, sabe? Mas em breve a gente se entende, tenho certeza.

Quero contar que, como parte das comemorações, fomos ver Comer, rezar amar, e eu AMEI!!!! Ainda não li o livro, depois de ver o filme ele passou para minha lista de prioridades. É fantástico, e faz parte de um momento tão atual para mim. A busca dela era diferente, mas busca é busca, não é mesmo? O amor eu já encontrei. Ela já tinha encontrado o caminho profissional. E no final é tudo a busca de equilibrio em tantas esferas de nossa vida. Maravilhoso e recomendadíssimo. Ops... eu estava falando da migração de domínio, né? Foi mal... saudade, assuntos acumulados, tagarelice grau 103 numa escala de 10! Voltemos:

Eu registrei o domínio pelo UOLHost, por que eu não queria .br e o registro BR só faz este tipo. Foi o preço mais em conta que encontrei. Sai a R$14,90 o .com ou R$29,00 o .com.br (Não se assustem, não mudarei o foco do blog, é só hoje, caso minha experiência possa ajudar alguém, ok?). Registrei, leva uns 2 dias para ele liberar o registro. Fiz as alterações solicitadas pelo blogger, vi que tinha uma coisa de CNAME de DNS, que não entendi muito bem. Tentei mudar na página do UOLhost, inclusive lendo o tutorial, não consegui.

Ontem, já ansiosa por retornar, cliquei numa área de atendimento online. O primeiro atendente me deu um link para o tutorial, que estava nas FAQ, e deu tchau. Óbvio que continuei com a mesma dúvida. Analfabeta funcional das boas, então entrei de novo. Já avisei o segundo atendente que não tinha conseguido pelo tutorial e se ele podia me ajudar passo a passo, com paciência. Ele topou a empreitada, a princípio, quando viu que do outro lado da linha tinha uma toupeira, resolveu fazer sozinho. E liberou o blog!!! Que felicidade foi para mim quando entrei e a página também entrou! Abriu a janela que estava emperrada. Feliz demais de ver todo o verdinho que eu amo, mas... Ué? Cadê meus amigos? Pois é, os links de TODOS tinham sumido. Como eu tenho o hábito de seguir aqueles que eu linko, tive como puxar desta maneira. Foram muitos erros 503, muito Grrrrrrrrrr do lado de cá, agora acho que está quase 100%. Se valeu a pena? Saberei em breve. Já fico feliz que o blog já não se chame Mirosmar José & Welson David para atender por Zezé & Luciano. No caso deles funcionou, no meu estava invertido. Para achar o perguntas, tinha que passar pelo tatvet. Não fazia nenhum sentido!

Sei, estou chata! Depois volto com um texto melhor. É que queria passar a experiência para quem quiser trilhar esta estrada. Meu conselho é: Não sabe fazer? Chame quem faça, sem vergonha de dizer não sei. Funcionou!

Fiquei sabendo depois, por um comentário muito fofo, que uma amiga querida, que entende um pouco mais destas questões, tentou me ajudar, postando um passo a passo maravilhoso, melhor do que os tutoriais do próprio blogspot ou do UOLhost. Se quiserem, é só seguir o link, aproveitem para conhecer esta mulher doce, guerreira, inteligente, amiga que é a Meri. Uma das primeiras amigas que fiz no Perguntas, quando ela ainda se apresentava como Reyel. A postagem dela está primorosa. Se eu tivesse acessado tinha resolvido bem antes o problema... Obrigada Meri. Fiquei mesmo grata e lisonjeada pela preocupação.

Antes de me despedir quero agradecer tanto carinho nos comentários, vi agora de manhã e fiquei emocionada com a reação de tantos amigos. Vocês são muito especiais e fizeram uma menina boba feliz ao cubo!

Beijos a todos e um ótimo dia,
Tati.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ingredientes soltos, traduzidos em coisa alguma...

Não sei se vocês se sentem assim, mas tem dias que sinto como se eu fosse apenas ingredientes... Sou farinha, ovos, manteiga, leite, fermento, açúcar e até chocolate. Isso não faz de mim um bolo, certo?

Hoje eu sou apenas ingredientes, e não uma receita. É possível ainda que não me torne receita de bolo e sim de pão, por que preciso ficar quietinha nestas horas, senão a massa não cresce. 

Tentei juntar letras de todas as formas. Há coisas importantes que eu gostaria de dizer, só que as frases, os argumentos, não se formam. Vou ficar quietinha, no meu canto. Em breve tudo isso passa. Sei que estes momentos só acontecem quando coisas grandes vão acontecer, quando alguns saltos se insinuam. O forno está aquecendo, o tabuleiro, sendo untado. Em breve participarei do banquete. Me ajuda a pôr a mesa? 

Neste estado, sem boas palavras que expliquem, encontrei esta música, da nova Sandy, que admiro por que é uma mulher que se reconstrói, e me identifico em muitas de suas facetas. Parece frágil, superprotegida, só que há força interior, algo que não é palpável, tangível. Está apenas ali. Em mim também!

Acho melhor ouvirem a música. Se eu continuar neste papo vão achar que estou usando drogas, ou bebendo... sei lá. Caso seja importante frisar, sou careta, careta, está bem? A confusão é apenas uma faxina mental...

Aproveitem a Sandy. Escolhi um clipe com letra, por que é a letra que interessa neste momento... pelo menos para mim! Não explica nada, mas é isso...

Beijos a todos,
Tati.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um programa de índio, com muito amor



Dentro da Barca. Dia de muita luz!
Quem já passou por aqui, uma vez que seja, sabe o quanto sou apaixonada por família. E não tenho nenhum astro em Câncer (a não ser o astro-rei-marido...), mas tirando os elementos mais próximos: pai, mãe, marido, filho, posso dizer que tenho paixão pelos primos! Tenho ótimas tias, não tive muita ligação com avós, mas meus primos... Ainda bem que são muitos! Amo-os com amor de irmã!

No sábado uma de minhas primas me ligou fazendo um convite interessante: - Vamos a Paquetá?
Os sapecas de farra, na Barca
Num final de semana de sol lindíssimo, sem grandes compromissos, topamos! Legal! Só fui a Paquetá quando era muito pequena e já nem me lembrava mais. Animamos o Bê. E eu corri para cá, fui pesquisar a ilha e suas atrações. Vi que o tempo de Barca era de 70 minutos, e que lá, podíamos andar de Charrete, bicicleta, pedalinho, que tinha lindas árvores, lindas paisagens. Neste processo de busca encontrei o blog da Chris - Inventando com a mamãe, pelo qual me encantei, por que ela dá ótimas dicas de passeios e brincadeiras para fazer com as crianças. E é amiga da minha querida Ingrid (Desconstruindo a Mãe), então já é minha amiga!! Anotei as dicas do dia maravilhoso que ela passou por lá, organizamos o farnel com biscoitos, sucos, roupas extras, repelentes e livrinhos (lembrem-se, 70 minutos de barca!), dormimos cedo e... Dia seguinte!

As barcas tem uns horários muito espaçados: de 7h10 passa para 10h30. Morando na roça, para estar lá às 7, tinha que dormir na Praça XV, e não acho que é uma boa opção. Então, pegamos esta barca das 10h30. As crianças encantadas! Bê nunca tinha estado no Centro do Rio. Fomos de ônibus comum, e foi super tranquilo, tanto que já planejamos novas incursões ao Centro, para visitas a museus. 
A Barca estava lotada!!! E por mais que eu possa dizer que amo o povo brasileiro, prefiro dizer isso sem estar numa situação sovaco a sovaco. É, essa parte da viagem não foi bonita não... E não me julguem elitista (o que até assumo que sou) sem ter passado por uma experiência "exótica" como essa. Hahaha

Parece até que os primos são eles!
Quando descemos da Barca, segundo palavras do meu primo in law (como eu chamo o marido da minha prima?): "Era a visão do inferno". Ah, se existe um inferno, ele deve ser parecido mesmo. Paisagem? Onde? Só dava para ver gente de todo tipo, com seus frangos e farofas, andando, amontoando-se... Um horror! Vontade de pegar a própria Barca em retorno! Mas... vamos dar mais uma chance. Circulamos por ali uns minutinhos, o grupo dispersou e deu para ver que a paisagem é mesmo linda! Precisa de cuidados, mas é lindíssima!! 

Enquanto decidíamos o que fazer o Bê definiu: "Quero andar no cavalo". Ok, charrete foi a escolha. Aliás, o passeio todo pode ser visto como uma aula de meios de transportes. Só faltou o aéreo! Subimos na Charrete, com cavalos bem tratados (nem todas são) e fomos conhecer a ilha, parando onde queríamos. Na primeira parada o Bê não quis descer. O medo que a charrete fosse embora... mas depois que viu que íamos e voltávamos, desceu, fez pose, pediu para tirarmos foto dele sozinho... hehehe Aí aproveitou tudo!
  

A parte mais divertida foi a visita ao Baobá, uma árvore que, segundo o condutor da charrete, foi plantada em 1600 e bolinha. Tem uma placa dizendo que quem beija e cuida terá sorte. Li para o Bê que quis levar o amor à natureza à risca e abraçou e beijou o Baobá. A receptividade da mamãe foi tanta que ele resolveu sair abraçando e beijando TODAS as árvores que via pelo caminho. E olha que tem muitas!! heheh Só parou quando eu expliquei que algumas são usadas como banheiro por homens porquinhos... Aí acalmou... Mas foi fofo!!!
Como tudo estava muito cheio não deu para cumprir toda a agenda. Após o passeio de charrete fomos procurar lugar para almoçar. Todos famintos, apesar dos biscoitos. Essa, para mim, é a maior deficiência da ilha. Tem muitos botecos, uns locais que servem refeições com cara de sujinha, mas poucos restaurantes. Se higiene de alimentos é minha área, fica difícil comer assim. Não consigo e nem quero! Então circulamos procurando algum lugar. Achamos um restauranta ajeitadinho, com cara de limpinho, e... aguardamos na fila, claro!! Até vagar mesa, um tempão, mas tudo bem. O chato foi a comida. Não era gostosa nem bem servida, e o preço é meio salgado (pela qualidade), mas era limpa! De bebidas só refrigerante ou cerveja, não tinha uma opção de suco ou qualquer outra coisa. Bebemos água - fonte da vida!

E... Hora de voltar. Por que a barca saía 15h. O passeio foi relativamente rápido, mas chegamos bem cansados. Felizes, como podem ver nas fotos, eu reclamei por aqui, mas gostei. A oportunidade de levar o Bê numa Barca, de ver as gaivotas tão pertinho, mergulhando em busca de peixes, o passeio de charrete, o Baobá... e em especial a companhia da Sani, do Henrique e da Sofia! Sem preço!! 

Cheguei tão cansada que nem entrei no computador. Só banho, jantar e dormir. 

Hoje, quando entrei para escrever para vocês, o comentário da Chris:


Oi Tati,




adorei o seu blog. (...) E como foi em Paquetá? O dia estava lindo, né? Acho que eu não comentei no blog que eu fui durante a semana e aí as coisas são mais tranquilas.


Ok... Quem manda se informar de véspera... kkkkk Mas valeu muito! Eu iria de novo (nunca mais num domingo, é claro!!!), até por que ficou faltando o passeio de pedalinho... 

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Voltando à ordem ... ou quase!


A reforma acabou (ou quase). Falta o revestimento (que é de fórmica) da área de serviço, onde trocaram os canos. Como é coisa do condomínio eles marcaram orçamento com o marceneiro na terça, a troca deve ser feita na outra semana.  E depois acaba. Acaba?

Mas na quarta voltamos o fogão e o tanque para a cozinha e quinta, a geladeira e máquina de lavar (mais pesadas, precisavam de reforço). Lavei, assim que marido terminou de engatar o registro da máquina, a primeira leva de roupas das últimas três semanas (as emergências estavam sendo supridas pela minha mãe).

Na quarta, para comemorar os avanços, falei para o Vi, de noite.
- Está com fome? Um ovinho mexido com pão até que já dá para fazer...
- Ah, legal! Quero sim! 
(...) tempo que se segue... tempo de profunda reflexão...
-Tá, eu faço, mas... onde será que está a frigideira?

E comemos maçã e um bolo que minha mãe tinha mandado kkkkkkkkkk

Daí ontem:
- Tem uma pizza congelada, o que acha?
- Ah, que bom! Vamos fazer?
- Claro!!
(...) passou um tempo... e eu:
- Mas onde está mesmo o tabuleiro redondo?
hehehe
Pelo menos este nós encontramos e a pizza saiu!

Aos poucos tudo volta ao seu eixo, menos a minha mente, mas acho que esta nunca teve mesmo um eixo para chamar de seu! heheh


Beijos a todos,
Tati.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Por que sou brasileira e não desisto nunca!!

Isso faz com que eu tenha muitas histórias ilustradas para contar, um sorriso mega no rosto e um link para um download fundamental (nunca se sabe quando um marido resolverá por a mão na cumbuca, né?).

Então, senta que lá vem a história (as histórias!). As fotos aumentam se clicar nelas.

Eu fiz a postagem sobre as fotos derramadas sofrendo, mas não querendo me entregar. Ao invés de chorar sobre o leite fui catar um canudinho para sorvê-lo (ô palavra chique, sô) diretamente do solo... (novela mexicana perde fácil).

Começaram a chegar os comentários, muitos diziam ter passado por coisas semelhantes. Fiquei pensando: "não é possível que seja tão comum e ninguém faça nada a respeito". São google, busquei programinhas de recuperação. Passei o dia quase inteiro fazendo isso. Almocei em meio a downloads e testes. A maioria não funcionou bem, alguns eu não soube usar direito, mesmo nos fóruns dizendo que eram intuitivos... minha intuição não entende linguagem de máquina... Mas, enfim, agora, depois das 16h, consegui!!! Não consegui todas ainda, nem o vídeo do Bê com o touro Bondido (só as fotos), por que quando estava em 98% a bateria da máquina acabou... mas já sei que é possível e estou muito, muito, muito feliz!!!

Daí que vem as muitas histórias, por que quando tudo foi deletado eu não perdi apenas os registros da viagem, eu perdi as fotos que tiramos com o presente lindo que ganhei da Taia e as fotos do meu almoço com a She, quando entreguei o presente dela.

Agora que recuperei quero contar tudo para vocês. Estão dispostos?

1- O Presente da Taia


O Blog da Taia - Zambia meu lar, Brasil meu jardim, está de aniversário. E para comemorar a Taia fez uma promoção. Eu, que nunca tinha dado sorte, GANHEI!! Acho que foi por que desde sua viagem para o Egito eu estava sonhando com tudo aquilo, achei maravilhosa, viajei junto, li apaixonadamente tudo que ela ía contando. Você conhece o blog dela? É ótimo e eu tenho aprendido muitas coisas, além de ter feito uma amiga querida. Ah, o presente! Então, ela trouxe do Egito uns papiros que não são papiros, são feitos de bananeira, e sorteou 5 que acabaram virando 6 (vai lá conferir que vale à pena e algumas risadas). Eu ganhei o segundo e pulei igual criança pela casa. Mostrei vídeo para marido que adorou também. E passamos os dias seguinte (no meio da obra) planejando lugar para o quadro. Eu, culta como sou, pensei: "Vou colocar perto da mesa de jantar, já que representa uma refeição". Então a Taia corrigiu a tempo: "Tati, não é um jantar, é uma oferenda para o anjo da guarda". Quem disse que eu não comia doce de Cosme e Damião? Pipoca de despacho nunca comi, não...

Semana passada, naquela semana que fiquei sem internet, chegou o presente pelo correio. A casa estava um caos e a internet foi-se. Eu não tive como postar, adiei e... Hoje estou me redimindo! Achei que tinha perdido as fotos, mas estas dava para fotografar novamente, só não teriam a emoção do momento. Vejam então, nossa imagem da oferenda Egipsia, em nosso acampamento doméstico, no local onde hoje há uma geladeira, semana que vem haverá uma mesa de jantar, e atrás dela... tcham, tcham, tcham, tcham...
Ou será melhor colocar em uma parede mais à altura de um anjo da guarda Egípsio? Sei não...  

2- O Almoço com a She

Quinta-feira me encontrei com a She, do Cantinho She no centro da cidade para um almoço delicioso. O local ainda é segredo, por que será o cenário de nossa desvirtualização e contaremos assim que ela acontecer.  Mas posso dizer que foi tudo ótimo, ela é simpática , fofa, animada e divertida, assim como é em seu blog ou nos comentários beijo-beijo que nos envia. hehehe E se você, amigo que visita do outro lado, tem medo de conhecer seus amigos virtuais, não perca mais tempo. É muito bom!!!

Se já adorava esta carica antes, gosto mais agora que ela tem perfume (muito bom, por sinal) e voz. O almoço foi ótimo, o papo idem, e entreguei seu presente. O papo foi tão bom que quase esqueço e volto com o presente dentro da bolsa... heheheh Já pensou? 





3- A viagem

Recuperei a maior parte das fotos e pretendo postá-las amanhã, para não deixar este post mais gigantesco do que ele já está. E ainda falta o 4...

4 - O Download 

Para que histórias assim não sejam tão sofridas. Mas... por via das dúvidas, faça um trato como o que fiz com marido (pena que tardiamente): Nunca apagaremos fotos, a não ser no computador, depois de nos certificarmos que baixamos todas! 

Pelo sim, pelo não, segue o link para o programinha, que receberá um altar aqui em casa. Perdeu suas fotos e não sabe como recuperar? PC Inspector Smart Recovery 4.5  neles!! O processo é demorado, but... who cares? Segue o link. É tranquilo, sem vírus, grátis e baixa rapidinho. As fotos perderam um pouquinho de definição, nem liguei. Estou tããão feliz!!!

Aguardem que tem muito mais. E lembrem-se de nunca entregar o jogo, para tudo da-se um jeito!

Beijos a todos, 
Tati.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sou comodista: Nunca gostei de acampar

Eu preciso dizer, com todas as letras, estou de saco cheio!!! Desculpem a onda "desabafo" que este humilde blog vem seguindo, é que está duro de aturar...

A obra da minha casa é uma reforma, mas não é minha reforma. Vou explicar. A obra é do meu prédio, que é uma construção de mais de 20 anos, com tubulações antigas. Meu vizinho de baixo está reformando seu apartamento. Para ele trocar seus encanamentos, precisa também trocar os meus. Isso é enervante, por que ouço toc, toc, toc de marretas em tempo integral, seja na minha própria cozinha, seja na cozinha de baixo. Além disso, estamos vivendo esta situação de acampamento e ontem comi minha última lasanha congelada. Hoje descobri que aquele pão chamado suissinho (não sei se existe na Suíssa, sei que o francês não existe na França) fica bom quando o descongelamos em 30 segundos de microondas. E café, só nescafé, que está salvando meus índices cafêmicos (nível de cafeína no sangue, para os leigos). 

Ontem cantei para marido aquela música, num agudo muito agudo: "Lava louça no banheiro, que agoníííaa!!" Já fizeram isso alguma vez? E num banheiro que não há como lavar há uma semana? De lascar! Eu sei que é uma melhoria para meu apartamento, e não desembolso nada diretamente, tudo é pago pelo condomínio, até o acabamento, mas é desgastante, ainda mais quando não nos programamos para tal. O Bê está de férias e nós, presos. O ideal seria o contrário, que ele estivesse em aulas e nós em férias (?).

Até ontem eu estava segurando a onda, por que estava acabando. Aliás, quinta passada também estava acabando, aí, no fim do dia vem o administrador do condomínio (coitado, nada fácil seu trabalho de conciliador), todo sem graça, dizer que precisavam quebrar NOVAMENTE nossa cozinha. Então hoje de manhã, quando eu me preparava para o confronto final, achando que amanhã seria dia de faxina... eles interfonam dizendo que há mais um cano a ser quebrado e que a obra prosseguirá, por mais alguns dias...

Não aguento mais!!! Bê está em crise alérgica, tendo que tomar Decongex para conseguir dormir (que Dr Luis - pediatra-homeopata, não me leia); uma sacola de roupas foi passear na casa da minha mãe, conhecer as instalações de sua máquina de lavar, já que a minha está em férias coletivas junto com o fogão, o tanque e etc. AAAAAAAAAAAAAAAAhhhhhhhhh

Liguei ontem para meu chefe, muito sem graça, para dizer que um trabalho que tem urgência, será feito para a próxima semana, e não é o único trabalho que tenho para fechar. Como faço? Preciso de silêncio... Vergonha... Ele não gostou nada, claro. Esta semana ainda passou, agora, como direi a ele caso não tenha onde trabalhar semana que vem? Surreal!!! O Vi também tem faltado trabalho, hora sai mais cedo, hora chega mais tarde, tem dias que nem vai mesmo... tudo para tentar resolver as coisas daqui, por que pedreiro é machista e não gosta de tratar com mulher, e eu sou mal humorada mesmo, acho que os deixo assustados... hehehe

Que sacooo!!! Quero cuidar da minha casaaaaa e da minha vidaaaaaaa!!

Espero que você não tenha chegado até aqui, mas se chegou, desculpe o aluguel dos olhos-ouvidos-ombro-lenço... Tá dureza!

Beijos a todos,

Tati.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um café e o dia seguinte, por favor!

Hoje o dia está daqueles...
Já contei aqui, há algum tempo, minha dependência química e emocional de café, lembram? Pois é, hoje tive que encarar. Não havia como fazer café. Meu apartamento está em obras. Estamos trocando piso da cozinha e área. Neste momento a geladeira e o microondas estão funcionando na sala, os demais - fogão, máquina de lavar, tanque, armários, além de prateleiras, computador e todos os livros e demais materiais de escritório-  estão hospedados na sala, que Graças a Deus é grande! Isso por que a obra começou no ex-quarto de empregada, atual home office (para ser mais chique e moderna).

É motivo para chateação? Não, estou muito feliz! Aguardo por esta obra há quase 2 anos, tempo em que convivi com um buraco sob minha pia (buraco mesmo, com terra e tudo). Então, com poeira e barulho o momento é de alegria. Mas hoje...

Logo de manhã recebi uma ligação de um call center. A atendente começou dizendo que meu sinal da velox estava liberado, eu toda feliz. Então ela pede confirmação de alguns dados, que ela tinha e eu só dizia se estava certo: meu nome completo, endereço, CPF. Daí me diz meu login e senha na UOL. Pera-lá. Não contratei UOL nenhuma... Perguntei para quem ela trabalhava, ela engasgou... acabou escapando dizendo que é do call center. Trabalha para a OI, mas também para UOL. Sei... Ops, já entendeu? Sim, a tal da venda casada, QUE É CRIME! Quase caí no golpe. Foi mais de uma hora no telefone com a atendente. Briga feia! Ameaças de cortar minha linha e etc. Desliguei, na marra, e liguei para Anatel. A moça escolheu a pessoa errada, no dia mais errado ainda. Enquanto eu falava com a Anatel, me liga outro atendente, agora um rapaz, identifica-se como da Velox e começa novo calvário de ameaças de corte, de pagamento disso e daquilo, blá, blá blá. Eu com a anatel no celular e o call center-multiuso no tel fixo, brincando de telefone sem fio. Vários protocolos depois, desliguei. UFA!!! Mega irritada, claro! Vamos seguir o dia.

Então, como teremos uso de maquita numa soleira que liga cozinha à sala, resolvi fazer um isolamento de lona entre os cômodos. Se tivesse um outro ser humano no local poderia ter me filmado para vídeo cassetada, por que eu sou o ser mais atrapalhado da face da terra e derrubava o plasticão, derrubava a fita gomada, às vezes quem caía era a tesoura e eu mesma quase rolei escada abaixo algumas tantas outras. Quer dizer, se tivesse outro ser humano por aqui melhor seria se me ajudasse, né? 

Neste momento glamour, o Sr Jonas Pedreiro me avisa que as placas de piso estão acabando. O outro pedreiro calculou mal e não dava, precisávamos de mais uma caixa... Putz! Marido, help-me!!!

E vem meu São Vicente correndo do trabalho, para comprar nova caixa de piso... E a maratona dele não foi diferente da minha e envolve uma rua de terra batida, cheia de buracos e lotada de lama neste dia chuvoso. Ou seja, eu me acabando de trabalhar na obra e marido brincando de rally... fazer o que?

Ao mesmo tempo me chamam na administração do condomínio. Como não dava para atender o interfone sem um processo de escavação desci até o play. Lá uma vizinha super simpática, que me dá bom dia, boa tarde, boa noite olha para mim e diz, toda gentil e sorridente: eu vim fazer queixa da sua obra... É que está fazendo muita poeira... Eu limpei minha casa ontem e está entrando pó... Cara, eu não tinha o que dizer... O que se diz numa hora dessas? Desculpe, quer que eu limpe? Ou, vou interromper a obra, então, já que te incomoda? Eu sei que incomoda, é chato à beça, mas se moramos em prédio temos que ter um pouco de paciência, tolerância. Hoje sou eu, amanhã é ela. E terei que aceitar... Nem sabia o que falar. Fiquei muito chateada e a cabeça que já latejava, ardeu! Hoje, nem a Neusa resolveu meus problemas...

Marido chegou, eu quase chorando. Ele conta sua história triste e as emoções do paris-dakar sem paris, cansado e desgastado.

Aí, chega o Administrador do meu condomínio, todo bonzinho, para dizer que, semana que vem precisarão quebrar minha cozinha para a troca de uma tubulação da obra do vizinho de baixo (toda a obra da minha casa começou por este motivo - a obra do vizinho de baixo...). Tudo bem que é o condomínio que paga, mas significa que, semana que vem, quebrarão pelo menos 3 das pedras que colocamos hoje, e estas, nós pagamos! 

Seria interessante ver uma foto de nossas caras de pastel neste momento... A gente se olhava, sem acreditar no dia que estávamos vivendo e eu repeti uma frase que o Bê usou ontem antes de chorar até dormir: "Acho que hoje não é o meu dia...".

Então resolvemos pedir a conta: Fomos até a casa de minha mãe, tomar um café e descontrair um pouco, enquanto Sr Jonas Pedreiro terminava a colocação do piso. E a única coisa que eu podia pedir ao garçon da vida é: um café e o dia seguinte, por favor!

Que amanhã seja só alegria, um dia de batuques, barulhos e sujeiras, mas na certeza de um espaço para testar novas receitas, conviver, cuidar. Claro que só até terça, quando começará a nova obra...

Beijos empoeirados,

Tati.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ainda sobre o mesmo


Pois é, tenho andado em círculos. Na verdade vejo que minha vida foi sempre vivida em espirais. Passa um tempo, vejo o mesmo cenário, de uma rotação diferente, como se andasse sobre uma hélice (uma fita de DNA?). A certeza é de estar sempre subindo. Há aprendizados em todas as coisas. Muitas vezes me dou conta que dei uma volta enorme para chegar ao mesmo ponto, só que chego diferente de quem eu era da primeira vez, e o desenrolar da história, claro, é diferente. Por que eu sou outra, mesmo sendo a mesma. 

Percebi isso há anos, e vejo que continua acontecendo. Pode ser por que meus sonhos são os mesmos, ainda que amadurecidos. Pode ser por que sou ansiosa e atropelo alguns passos, tendo que retornar para corrigi-los, não importa. Eu retorno! E retorno! E vivo algumas sensações novamente, só que tudo diferente.

Estou vivendo as mesmas emoções de pouco mais de 2 anos atrás, numa posição bem diferente e estranhamente, tudo igual. Não mudei o que queria mudar, em alguns aspectos, mas mudei tudo. Até de casa, em outros. E retorno aos sonhos desta época, por que não os esqueci, apenas guardei para mais tarde. Sei que preciso realizá-los, colocar em prática, para que não precise retornar a eles daqui a mais alguns anos. Também sei que não preciso me angustiar, se não acontecer agora, seja pelo que for, eles ficarão latentes e virão a mim em outro momento, e em outro e outro, nas suas ondas, nas circunvoluções da minha escada, até que seja o momento ideal e eu possa alcança-los. Basta saber domar a ansiedade. Basta confiar, acreditar, que vai acontecer. Sempre acontece!

Tenho a sensação de que tudo que eu peço me chega. Às vezes um pedido, às vezes uma resposta. Mas vem rápido, tão rápido que não dá tempo de esquecer. Em algumas situações, como uma grande bofetada, que me coloca no lugar certo. Mas não é bem bofetada, é como uma conversa de pai, alguém que me coloca de frente para o espelho e põe as coisas em perspectiva. E para que entendam vou relatar duas situações bizarras, mas marcantes, de minha vida.

Eu sou pequena para o tamanho que já quis ter. Hoje gosto, mas teve fase de querer ter uns centímetros a mais. Então estava num ônibus, olhando minhas pernas na calça jeans, e projetando meus joelhos na posicão em que estariam se eu tivesse os tais centímetros. Imaginava minha perna alongada, o quanto aquilo me deixaria mais proporcional e tal. E já visualizava aquela pernona, em sonhos de Ana Hickmann . Eis que entra um passageiro e senta no banco da minha frente. Ao sentar, forte e pesado, o banco moveu-se um tanto para trás. Sorte ter meus 1,63 e estar onde estava. Se meus joelhos estivessem na posição imaginada, estaria eu vendo estrelinhas, teria batido em mim e poderia me machucar. Entendi o recado na hora e agradeci meu tamanho ideal! 

Na outra situação, estava em casa, dentro de meu quarto de solteira, que era equipado com aparelho de som, computador, TV e cama de casal, além de um belo guarda-roupas embutido e ar condicionado. Tudo fofo, amplo, confortável, do meu jeito, mas... meu computador era velhinho e minha impressora estava com problemas, manchava o papel, deixava tudo borrado! E eu tinha um trabalho importante para entregar no dia seguinte. Imprimia, tentava resolver, manchava... tentava limpar, imprimia de novo, puxava torto, manchava e amassava... um horror! Comecei a chorar (sou tããão dramática sempre...), maldizer o computador, que como eu poderia progredir se não tinha os equipamentos certos, que aquilo não era vida e choros, suspiros, resmungos, auto piedade... Então, do nada, no Jornal da Globo (aquele, antes do Jô Soares), uma reportagem que nunca mais encontrei: Dizia que um menino tinha ganho um computador num concurso e pedia para trocar por uma cama! Sim, isso mesmo!!! 

Olhei ao meu redor e comecei a agradecer: agradeci pelo teto, pelo edredom, pela cama espaçosa, com lençois limpos e travesseiro fofo, pelo computador, que mesmo velhinho, funcionava, ... e assim foi!
Sentei na cadeira, imprimi torto e manchado, grampeei e entreguei, na manhã seguinte, o trabalho bem escrito mas mal impresso. Tive uma boa nota. Não foi um 10, mas foi boa. Onde perdi ponto? Certamente não foi nas manchas do papel... 

E assim acontece sempre comigo. E agora um momento que deixei passar aparece como nova opção de vida. Faltam poucas coisas para que se encaixe, eu preciso me acalmar para aguardar por elas. Não posso ficar parada, de braços cruzados, ou vivendo o que ainda está na prateleira. Tenho que viver os pacotes abertos que já me rodeiam. E viver feliz, em paz, por que sei que estou acalentada. Que tudo vem na hora certa, e nunca deixa de vir! Estarei atenta apenas para não perder a oportunidade, por que ouvi uma vez que oportunidades nunca são perdidas, sempre há alguém que vai aproveitá-las se você deixou passar!

É isso. Um texto longo e confuso, mas que deixou minha mente mais leve e organizada. Uma reciclagem das  ideias que se esparramam sem nexo, sem normas dentro de mim. 

Um beijo a todos,

Tati.

A bonequinha é daqui

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Intimidade de Casal

Olá amigos queridos,

Este texto é um não-texto. E vou tentar me explicar.
A Crica Viegas propôs uma nova Blogagem Coletiva chamada Intimidades. Para a primeira semana sugeriu Intimidades de Casal. A Isadora, amiga querida, divulgou e eu resolvi aderir. O dia da postagem é hoje. Já tentei e tentei, mas quer saber? Não sai.

Por que não sai? Eu falo sobre mim, das coisas que vão dentro de mim, mas meu casamento não é público, não me sinto neste direito. Na minha casa dividimos tudo o que queremos dividir, mas mantemos o respeito à individualidade. Há espaço, há limites. Temos conta conjunta, não há divisão entre ganhos e salários, tudo é nosso. Dizemos que é e/ou (como no cheque), mas não entramos no banheiro enquanto o outro está lá. 

Podemos pedir um copo de água ao outro, mas é precedido de por favor, e seguido de um obrigada(o). É obrigatório que seja assim? Não, mas é como gostamos que seja. 

Aprendemos a dividir muitas coisas, misturamos nossos gostos, ainda assim, na mesa do café, há manteiga e margarina, cada um come a que gosta e não há discussões, nem imposições de preferências. 

E por tudo isso, nossa intimidade não é minha, e não tenho o direito de falar sobre ela assim, por minha conta, para quem eu quiser. Há um e/ou, e respeito isso. O Vi é reservado, não gostaria de intimidades expostas, eu também não. Assim, encerro minha participação nesta brincadeira. Parece fácil para alguém que desnuda a alma... não foi, não é!

Podia recorrer a uma alternativa, discorrer sobre "o que é intimidade", colocar imagens ou letras de música, mas este não é meu jeito de escrever. Senti que seria forçar uma barra. 
Desculpe Crica e demais amigos pela  saída repentina, não me senti à vontade para escrever. Espero que entendam.

Um grande beijo a todos,

Tati.

sábado, 10 de julho de 2010

NOTÍCIA URGENTE - DORMI NO PONTO!!!

Queridos,

Preciso me retratar!! E nem sei como me explicar...
Quando planejei a promoção adorei a sugestão do Vi de oferecer esta gravura. É uma oleografia da Copy oil. Tem 40 x 51 cm. É linda e do Van gogh, mas... não é "A Sesta"! Acho que quem tirou a sesta fui eu e dormi no ponto... Não sei que confusão eu fiz. 

A gravura estava muito bem guardada, enroladinha e fechada. Hoje pedi ao marido para que a pegasse, por que queria passar as medidas para vocês. Quando a desenrolamos... surpresa! A imagem era de "A Colheita" (The Harvest) e não A sesta... Fala sério... Sou quase uma entendida em artes, né povo!
Eu queria comer as oferendas do anjo da guarda do papiro que ganhei da Taia... e agora isso? É demais para mim. Preciso de um curso de história da arte para leiguíssimos, urgente!

Na verdade, segundo apuramos na memória (depois de recuperados das gargalhadas nervosas) é que quando fomos comprar ficamos em dúvida entre os dois. Tinha A Sesta, que pensamos em colocar no nosso quarto e A colheita, que pensamos para o escritório. Por algum fator daquele dia, optamos por "A Colheita". Talvez pelo fator prosperidade associado à colheita (?). Sei lá. Alguns anos se passaram... Daí toda a trapalhada.

Bem, confusão desfeita, a promoção continua, só que o prêmio mudou um pouquinho... rsrsrs

Ainda está de pé? Ainda quer participar? O quadro também é lindo! E atrai prosperidade... hehehe

Beijos a todos, mil desculpas. Comemora comigo ainda assim?

Tati.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Deu a louca no blog

O BLOGGER SURTOU!!!!!!!!!!

No dia em que o blog parou (Êêê)
No dia em que o blog parou (Ôôô)
No dia em que o blog parou (Ôôô)
No dia em que o blog parou (No dia em que a Terra parou!)


Mas não deixem de prestigiar a Regina, hein! Hoje é o dia dela. Veja na postagem abaixo. Beijos.
E se quiserem comentar, eu recebo. Só não consigo compartilhar... mas vou dar um jeito nisso, ah, se vou...
Beijos a todos,
Tati.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Da arte de perder tempo: Estaremos fazendo isso com você


- Chefe, vou precisar faltar amanhã, talvez não consiga retornar no dia seguinte também...
- Algum problema?
- Nada de grave. Preciso solicitar reparos no meu telefone e estarei à disposição do "disque-oi-tu, tu, tu...": Discarei 9, depois os últimos dígitos do meu CPF, em seguida recitarei o alfabeto musicado, então repetirei a data do meu aniversário plantando bananeiras. Nesta hora um atendente virtual dirá que não entendeu e me solicitará que repita os dados na ordem inversa e me transferirá para outro departamento. Então ouvirei uma musiquinha que já foi bonita e hoje é irritante... aguardarei heróicamente, na vã tentativa de ser atendida, até que, de maneira surpreendente, a ligação cairá. Se eu já tiver um protocolo, ligarei de novo e o digitarei, se não tiver chegado nesta fase começo o jogo todo de novo... Isso pode durar só o dia de amanhã ou estender-se por mais um. Quando eu conseguir que um atendente de carne, osso e gerúndio me atenda farei um escarcéu, ameaçarei contato com a Anatel e pode ser que eu resolva... ou não... 
- Tá liberada por uma semana. Depois, traga atestado de saúde mental, se estiver ok pode voltar ao trabalho.

Isso tudo é para dizer que ficaremos sem internet por uns dias. Resolvemos trocar de NET (por que ser um NET é quase morar na Sibéria...) para Oi FIXO e nem sei se estou satisfeita. O atendimento da NET é fácil, rápido e tranquilo, infelizmente precisava usá-lo com mais frequência do que gostaria... ô linha de telefone para dar problemas... 
O fixo da Oi (ex Telemar, ex Cetel) assim como o VELOX, são mais estáveis que os mesmos serviços da NET, mas o atendimento... sofrível!

Hoje instalaram o telefone fixo, mas não estou conseguindo CONTRATAR o oi conta total... Isso mesmo! Se comprar um serviço deles já é tão difícil fico imaginando da hora de solicitar reparos... Ligo para o 0800-285-3131, chama duas vezes, depois fica mudo. Já tenho o número do pedido, por isso não quero tentar pelo site... 

Solicitamos o cancelamento da NET, que se extinguirá à meia noite de hoje. Até que consiga o Velox estaremos sem internet, isso significa, sem blog... snif, snif... 

Espero que seja rápido, até por que internet aqui em casa é instrumento de trabalho de dois e lazer do terceiro.

Mais uma vez, volto logo, me aguardem!! Já vou com saudades...

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quando o coletivo torna-se humano!


Oi pessoal,


Hoje vou passar bem rapidinho, o dia está cheio-cheio, mas eu queria contar uma coisa que aconteceu ontem, enquanto eu ía para o trabalho.

Quando eu ainda não tinha atravessado a rua, vi o ônibus que eu pego. Ele estava no ponto e eu atravessei parando os carros, assoviando, plantando bananeira e assim o motorista me esperou. Que gentileza! Foi a gentileza nº 1. Entrei e seguimos, via Linha amarela. Ônibus cheio (isso é pleonasmo?). Fui em pé o caminho todo, isso é o normal mesmo, pelo menos ontem o inspira-expira estava garantido(meu meio-metro quadrado era só meu) e uma pessoa gentil segurou minha bolsa!

Então, passamos o pedágio e... paramos. O ônibus, de vez em quando, para ali por causa de fiscal ou sei lá. Nisso, um rapaz que estava em pé lá atrás, perto da porta grita: "motorista, abre aí, é rapidinho". Eu entendi que ele iria descer ali, que trabalhava no pedágio, sei lá. Mas não. Ele desceu e o motorista ficou esperando. Sim!!! Esperando!!! Isso aconteceu de verdade, ontem!

Eu não sei se o rapaz estava apertado para ir ao banheiro, se viu alguém que devia dinheiro para ele, se a namorada trabalha no pedágio e ele quis dar um beijo rápido, de surpresa. Sei lá. Isso ele não contou prá gente. Ele só desceu, seguiu correndo para um lugar que não dava para ver. Claro que eu tentei ver, eu e os muitos passageiros do ônibus, afinal, o que de melhor nós tinhamos para ver?

Uma parte dos passageiros revoltou-se, queria que o motorista seguisse. O rapaz demorou um bom tanto (se era banheiro, digamos que foi o nº 2, ok?), nisso o motorista pensou em arrancar. Um rapaz que, sortudo, estava sentado lá atrás gritou. "Espera motorista, ele deixou a mochila aqui". Enfim, não podíamos partir com a mochila do angustiado passageiro. O motorista então andou mais para a frente, sei lá por que, acho que para dar uma lição do moço: "ai, ai, ai, não faça mais isso, hein?".

Ficamos a bem dizer uns 20 minutos nesta brincadeira. Eu estava atrasada para uma reunião no trabalho. Não estaria se tivesse saído mais cedo, certo?

Mas quando ía ficar irritada com o comportamento do motorista comecei a pensar (o que me restava naquela situação?). Tudo bem, atrasamos muitos por causa de um, mas não foi um gesto grandioso, generoso, o do motorista? E se fosse eu precisando resolver uma causa urgente assim, não gostaria que me esperassem? Quando estamos de carro o motorista nos espera, somos pacientes com alguém que precisa "dar uma paradinha ali para... what ever... ". Por que não nos coletivos? Isso também não é pensar no outro? Na coletividade? Por que, só pelo fato de sermos levados como caminhão de batatas, não podemos ser também indivíduos?

No final das contas senti que era mais interessante aplaudir o motorista do que criticá-lo. Ele foi humano, na função de um profissional que costuma brutalizar-se. E não foi sobre o oposto que já falei outro dia aqui? Então ele retornou ao ônibus, e acho que minha vontade de aplaudir o motorista contagiou os demais passageiros-pacientes, e eles aplaudiram e bradaram, mas, opa! Não o motorista, e sim o aliviado passageiro que retornava aos braços de sua amada mochila, aquela que o salvou de ser abandonado fora do ponto!

É isso, não me estenderei em análises dos fatos por que preciso seguir para a batalha diária. Para hoje temos muuuuuitos dragões. Prometo encontrar um moleskine, assim as grandes histórias não se perderão nos caminhos da vida.

Beijos,
Tati.