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domingo, 24 de abril de 2011

Justificando sem justificar

Oi!
Como assim? A pessoa some por um século e de repente aparece com o oi mais deslavado? 
Pois é... Perdi uma porção de coisas: aniversário da Beth e da Margarida, duas queridas que queria homenagear; o lançamento do livro da Glorinha - Na esquina do tempo, nº 50-; o encontro nacional, grande oportunidade de conhecer gente de longe como a Nilce e a Macá (comprei até presentinho para a Rafa. Nilce, mande seu endereço por e-mail, tá? Rsrs), além das que moram perto e que ainda não conheci. Também rever aquelas que já encontrei, gostei e não vi mais... 
Bem, o pior da história é que não tenho desculpas ou explicações plausíveis. Sumi por que sumi. Não fui por que não fui. Não há justificativa... E fiquei triste de não ter ido... Tá, assumo: Sou um ser complexo...
Mas hoje - Páscoa - passei para dizer que estou viva, estamos bem. O tratamento do Bê não justifica nada, por que a fase difícil já passou faz tempo. Quando começou o tratamento acabou o calvário. Estamos num momento bem mais tranquilo este ano, desde janeiro.
No mais, trabalhando bastante (Graças a Deus!!) e vivendo um pouco mais.
Saudades de todos. 
Por favor, não entendam este post como descaso pelo blog, por que não é. Estou me reorganizando para equilibrar vida blogueira e vida real, só que sou uma negação em organizações, e sempre me atrapalho com esta coisa de tempo-espaço. Mas chego lá! E então, chego aqui!
Beijos a todos e uma ótima páscoa.
Tati.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Doces vontades

daqui
Sabe quando a gente fica sem namorado e parece que todos no mundo estão em pares, apaixonados, e que só nós sobramos? Faz tempo que não me lembro desta sensação, mas... de uns tempos para cá a sensação que tenho é que todos estão trabalhando, estão crescendo em suas carreiras e eu estacionei! Eu sei que pode ser temporário, que o principal obstáculo neste momento é minha ansiedade, que preciso me acalmar, fazer os contatos necessários e aguardar. Ouvir com um sorriso uma possibilidade do tipo: "assim que tivermos um projeto em que você se encaixe..." E eu lá sou mulher de me encaixar em projeto? Eu quero participar das ideias, gosto de contruir os projetos...

Então hoje, final do carnaval, retorno da vida normal e a insônia voltou. Como tivemos uma noite ultra mal dormida os meninos foram cedo para a cama. E por que meu sono não vem? 

Sabe quando você inveja qualquer trabalhador simplesmente por que TEM um emprego? Se sentir útil, ter contra-cheques, descontar um monte de dinheiro que faz falta hoje e renderá uma aposentadoria mixuruca no futuro, vale transporte, ticket refeição, colegas de trabalho... Não importa! Estudei tanto, sonhei tanto, corri atrás, mas olhar possibilidades e não ter nada em mãos é como olhar vitrine de doceria com bolso e barriga vazios... Uma vontade de entrar, de escolher, de participar do banquete, e a certeza de não ter sido convidada, de não fazer parte.

Sinto a cobrança velada nos olhos e palavras da família, mas mais que tudo sinto a minha cobrança. Em cada limitação que precisamos enfrentar. No começar a duvidar que sou capaz, se aquelas expectativas depositadas em mim eram fundamentadas. Tenho fugido de escrever no blog por que até meu bom humor fugiu de mim. Estou uma chata rabugenta, a própria garota-enxaqueca. E não do tipo caricato, engraçado. Percebi que o blog estava tomando este rumo e tentei um texto mais bobo, engraçadinho (lembram como era há um tempinho atrás?). Quando terminei e li, percebi o fiasco. Podia servir de roteiro para programinhas tipo Zorra Total, daqueles que se não tiver claque você não entende que é para rir... Ó céus... Meu bom humor era o que me salvava... Alê, cadê você para trocar tiradas espirituosas? Acho que era em nossos cafés que eu me abastecia. Será?! Saudade de não ter tempo para nada por que tinha muito trabalho a fazer, mas também das ideias fervilhando, de colocar a mão na massa, de pilhas e pilhas de artigos para ler, projeto para escrever, a chatisse das burocracias... Ai, que saudade do meu trabalho!!!

Que este limbo não dure muito tempo. Dinheiro faz falta sim, e muita. Mas a saudade maior é de me sentir produtiva, integrada. Da alegria que o trabalho nos traz. E do sono no final de um dia exaustivo. 

Se eu demorar a aparecer é por que estou por aí, caçando aquela Tati brincalhona e divertida, acho que ela está num jogo de esconde-esconde, a sem graça... Ops, não... sem graça é essa Tati que ficou! Sem graça e sem sorriso no rosto. O que significa que perdi parte da minha identidade. Se eu voltar chatinha de novo vocês podem atirar sapatos em mim! De preferência os dois pés (Calço 37). Tá, tentativa infame de fazer piadinha. Claque, manifeste-se! 

Beijos a todos, desculpem aí qualquer coisa... Não reparem a bagunça...

Tati.

P.S.: Vocês viram que agora não dá para copiar meus textos? Obra da querida Elaine Gaspareto. Agora ficou mais difícil plagiar. Ela faz não só isso como muito mais: Deixa seu blog lindo e a sua cara, além de organizado e levinho. Quer saber como? Chama que ela vai!

Mais beijos e FUI!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O ar da graça

Oi amigos,

Vocês estão me enxergando aí do outro lado? Não, não é halloween, as teias de aranha são de descaso e abandono e sinto que o conselho tutelar bloguístico organiza ação para tirar a guarda desta criança de mim, ou... será considerado terra devoluta e usado para fins de distribuição para o Movimento dos Sem Blog... (piadinhas infâmes deixam clara a falta de inspiração desta que vos escreve...)

Passei rapidinho por que, como o último post ocorreu no meio da tempestade e depois ninguém ouviu falar de mim, alguns amigos acharam que me afoguei! Vim só contar que já está tudo bem, que o Vi conversou com a professora, que foi mais afável. Era para levarmos o Bê na quinta passada, mas quem está vivo sabe que quinta passada, aqui no Rio, foi o caos. Apesar de morar beeeeem distante de áreas de risco (depois da UPP da Cidade de Deus a gente mora no paraíso. Oi?), preferimos ficar em casa. Então ele começará as aulas hoje (terça).

Fora isso, uma porção de mudanças acontecendo, o que não é nenhuma novidade para mim, minha vida muda mais que duna em Jenipabu, mas já me acostumei. Acho que vou estranhar quando tudo ficar estável (será?). Então é fase de transição no trabalho, na escola do Bê, no trabalho do Vi... Tudo mudando, Graças a Deus acho que para melhor. Além disso, resolvemos voltar às origens. Encontramos, no restaurante, os dirigentes da casa espírita onde nos conhecemos. Foi uma emoção grande, por que o Bê foi o primeiro "filho" da casa. E o Bê pulou no colo dele, fez carinho no rosto. Sabe momento olhos molhados? Todos nós assim. Sentimos que era hora de voltar para casa, e até isso é mudança. 

Mas o principal é que, como estava com muito trabalho (espero poder contar para vocês em breve), tinha que evitar "o primeiro gole", por que eu digo que não vou entrar, depois que será só meia hora, enquanto tomo um cafezinho, depois... Ah, vocês sabem como é... Então eu fui radical! Evitei mesmo. E terei que continuar evitando por um tempo. Preciso colocar a vida em ordem (minha casa então, nem se fala! Uma zona sem fim...). 

Por que não avisei? Por que toda vez que digo que vou me afastar um bicho blogador me morde e eu disparo a escrever, e já estava sem credibilidade para isso, né? Mas não há com o que se preocupar. Estou bem e feliz, só um pouco atarefada...

Muita saudade, cada mensagem ou e-mail que chegou me deixou feliz e, para variar, me senti querida. Vocês tem esse poder!

Em breve eu volto com um pouco mais de calma. 

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Que tipo de pergunta é essa?

Manhã fria, de chuva forte. 7h15, o Vi teve uma viagem (de um dia) e saiu mega cedo de casa, antes das 6h e eu fiquei com cólica (dia frio = cólica forte!). Resolvi não levar Bê para escola e passar a manhã juntinhos. Ele acordou, sentou ao meu lado aqui no sofá, ficou encaixadinho enquanto eu tentava colocar as leituras em dia, toda zen ouvindo o vídeo das lanternas japonesas do Alexandre... e lançou (do nada):

- Mãe, por que o existir existe?
- Ãh? Hein? Como assim?
- Por que existe o existir?

À queima roupa?! Eu só tomei 2 xícaras de café e um ponstan... Como se faz uma pergunta destas aos 5 anos e como podemos respondê-la? Lanço para vocês, por que eu fiquei com cara de tacho.
Afinal, existe resposta para isso? Será que a próxima é "Qual o sentido da vida"? Fala sério... Não estou pronta para este garotinho, não...

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Andorinhas acrobatas

Vou contar uma história para vocês. Foi irresistível! Ri sozinha, depois liguei para o Vi e rimos juntos... Quer rir também? Vamos ver se conseguirei contar com a graça que teve para a gente.

Eu moro em um apartamento que tem uma varanda relativamente pequena. Cabe nela basicamente um varal de chão. Ok, é brega, mas e daí? Se não estender roupa lá não dou conta só com o varal da área. Esta varanda teria luz, não fosse um fato: Quando nos mudamos para cá uma família de andorinhas habitava o local onde haveria uma luminária. Nunca tivemos coragem de expulsá-los por causa de uma lampadazinha... Afinal, eles já moravam lá antes da gente... A questão é que o buraco das andorinhas fica exatamente sobre o tal varal. E acreditem, nunca sujaram uma única roupa que fosse. A gente sempre disse que elas "tomavam cuidado".

Ontem estava concentrada, trabalhando num texto, olhei pela porta da varanda e... "Filhas da p"... O varal abarrotado de roupas, por que está um sol ótimo por aqui, e o chão LOTADO de cocô de andorinhas. Não apenas o chão, mas a grade de alumínio da varanda... Voei para conferir o estrago. E vocês terão que acreditar em mim (por que foto de varal é uó e eu não chegarei a tanto), elas não sujaram nenhuma peça. Gente, não sei como! O cocô não estava ali quando estendi as roupas, elas não descem para fazer necessidades no chão, as roupas estavam até espremidas, não tinha espaço sobrando...

O Vi ainda respondeu me provocando, por que é um de meus assuntos favoritos: - Já ouviu falar de inteligência animal? 
Só que neste caso a questão não é a inteligência das andorinhas, mas... Como assim? Que espécie de coordenação motora é essa? kkkkkkk

E com essa educação nossas amigas, que tanto alegram nossos dias, garantiram a sublocação do buraco da varanda por mais uma temporada.

Não resisti a contar para vocês...
Depois tem mais histórias destas andorinhas. Elas já me ofereceram momentos de puro encantamento.
Bom fim de semana.

Estarei ausente o dia todo, ou seja, num local sem acesso à internet (Irrrq!), mas de noite prometo atualizar as visitas.

Beijos a todos,
Tati

domingo, 26 de setembro de 2010

Bê-a-bá das eleições



Bê assistindo horário eleitoral "caduco", como diz Clara Gomes, pelos seus Bichinhos de Jardim. Sentei a seu lado e ele me diz:
- Mãe, vota 28?
- Por que isso, filho?
- Por que eu achei bom, mãe. Vota?
- Filho, eleição não é assim, só por que um político aparece pedindo, a gente vota. Tem que ler o que ele já fez de bom (?), o que fez de ruim e só depois escolher. Escolher com consciência.
- Então mãe. Eu já escolhi. Vota nele.
- E por que você escolheu ele, filho?
- Por causa da segurança que ele falou. (!?)
Ok, não entendi muito bem esta parte da segurança não. Não sei se ele falou EM segurança ou COM segurança. Segurança é assunto sério aqui em casa, por que quando o Bê começou a implicar com o cinto do carro, nosso argumento era esse: "Filho, é para sua segurança!". E ele absorveu muito bem, e não anda de jeito nenhum sem cinto.

Agora, Levy Fidelis? Fala sério? Sabe quem é não? Também não sabia. Lancei no google e descobri  o nome, depois lancei no youtube e encontrei esta pérola. Veja como a vaidade dele é tanta que nem percebe o deboche... Como alguém pode ser assim? E pelo que entendi, ele é favorável à criação da bomba atômica brasileira. Será que era sobre esta segurança que o Bê falava?

Ai Jisus... Ainda bem que Bernardo eleitor só daqui há 12 anos. Até lá espero que ele aprenda algumas coisinhas... Fiquem com o circo do Levy. Realmente, como disse o Ruy Castro, caso não caísse por terra o decreto non sense sobre liberdade de expressão, eles seriam os comediantes de plantão.
Eu até daria risada se não me deixasse tão assustada.



Me despeço desejando que o futuro do Brasil seja melhor do que Zorra Total...
Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tô feedida?

Que pergunta estranha, não?
Pois é. Outro dia a Roberta, do Mix, Cultura, Informação e Arte escreveu um comentário que me deixou muito cabreira:
Perguntou se eu não feed para assinar.

Como assim? Mandei um e-mail e fiquei aguardando, antes tomei um banho demorado (desculpe aí, água do planeta...), caprichei no perfume, não economizei no desodorante, leave-in com aroma muito agradável no cabelo... E esperei, até o outro dia quando recebi a resposta:


"Tati, feed é um mecanismo onde pessoas se inscrevem para rceberem a atualização de seu blog no e-mail.



Você se inscreve num programa chamado feed burner. (...)"


Ah... Então é isso? Ok. Obrigada Roberta! Fui lá no feed burner que não tem cheiro de nada, me inscrevi e... Nada aconteceu! Será que não entendi alguma etapa? 


Acho que o problema é que estou mais para toupeira que para gambá... Peço agora, aos amigos menos lesados que eu: Me ensinem o que eu faço depois? Por que eu feed sim, eu feed muito, vocês só não sentiram por que eu não sei o que fiz de errado... 

Aguardo ajuda de uma alma caridosa, ou várias! hehehe

Beijos a todos, caprichados na colônia almiscarada,
Tati.


P.S.: Acabei de saber, no blog do BlogBooks, que o resultado foi adiado para dia 28. Acho que vou explodir!!! Alta ansiedade... E eu que morro de medo de tarja preta e nunca usei nem um calmantezinho que seja em minha vida. Maracujina não é calmante, é? Pode? Em litros? Socoooooorro!!!


Mais beijos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A visita do Censo

A recenceadora passou aqui em casa. Por duas semanas vi sua foto no elevador. Fui me afeiçoando a ela nas chegadas e saídas, no passeio entre os andares. Já conhecia seu sorriso e seu nome. Aguardei, com expectativa que meu dia chegasse.
Eis que toca o interfone, o porteiro me perguntando se poderia atendê-la. Mas é claro! Se já não podia mais esperar!

Enquanto aguardava a campainha, coloquei a água no fogo. Um café cairia bem neste meio de tarde, na conversa intima e informal. Íntima sim, vinha ensaiando tantas coisas para que ela soubesse quem eu era, quem era minha família. Só assim podemos conhecer um país, conhecendo seus cidadãos, não é isso?

Estava ansiosa, será que saberia responder a tudo? Quantos pares de sapato há em meu guarda-roupas? Quantas colheres de arroz por refeição? Qual a última vez que fiz meu preventivo? Me sinto satisfeita com os serviços públicos? Tenho satisfação pessoal? Como me sinto em relação à minha colocação profissional? Acho que meu salário é justo? Para onde fui nas últimas férias? Qual meu signo? Combina com o do marido?O que não pode faltar em minha bolsa? Enfim, coisas fundamentais de relatar.

Então entrou a Selma aqui em casa, uma simpatia, recebi com sorriso. Ela chegou rápido demais e só tive tempo de desligar o fogo. Nada de café fresquinho... Não podia chamá-la para a cozinha por que aprendi no Feng Shui que na cozinha e na área de serviço só pessoas com muita intimidade (é que naquela época não devia haver empregadas domésticas e, muito menos, faxineiras semanais na China, como é até hoje, pelo que sei). Nada de cozinha para a recenceadora. Ela deveria acreditar quando eu dissesse que meu fogão era de 4 bocas e quando relatasse o que comi na minha última refeição.

Sentou-se em uma cadeira, na sala. Sentei em frente. Tirou um palm top e conferiu o endereço. Fez meia dúzia de perguntas que não diziam quase nada sobre mim e minha família, não dizia nada sobre quem somos. Quantos banheiros nós temos? Quantas pessoas moram na casa, mas não quem são estas pessoas, ou o que representamos uns para os outros... Eu perguntei:  "Mas já?" E ela: "É, você não foi sorteada para o expandido."
Tentei disfarçar a decepção... Como assim?

Ela sabe que a coleta de lixo, no meu prédio, é seletiva. Isso por que eu gosto de conversar e ela se interessa pelo assunto. Esta informação jamais chegará ao IBGE. Morre na recenceadora, que me contou coisas sobre ela também. Informações que não estão incluídas nas perguntas do palm, portanto não estarão nas estatísticas...

Tanto alarde da FEB se nos indicaríamos espíritas ou kardecistas e ela nem mesmo quis saber se acredito em Deus!!!

Minha nova amiga foi embora, sem sequer tornar-se uma conhecida. Hoje, se nos cruzarmos na rua, serei cordial. Quando receber o resultado do Censo, saberei que não estou ali retratada. Você está? Será que ficar tanto tempo sozinha neste apartamento está me deixando carente? hehehe

Beijos a todos,
Tati.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Isso é coisa que se diga?!

As votações estão encerradas. Dia 15 saberemos se estou entre os 10 mais votados, e então, dia 24 conheceremos o vencedor. Agora eu relaxei e entreguei, seja o que Deus quiser (e os avaliadores, claro!), não posso fazer mais nada. Então, vamos mudar de assunto?

Ah... posso contar só mais uma coisa deste assunto? É que prometi contar à She uma gracinha do Bê, e tem a ver com a votação. Posso? Eba, sabia que você entenderia... hehehe
No dia que sairam os 25 mais votados eu fiz uma chamada aqui que deu muito resuldado. Animou os amigos que votaram mais que em qualquer outro dia. Eu tenho acesso ao meu placar, então acompanhava de perto os votos que iam entrando. Fiquei eufórica em ver mais de 300 votos em uma única tarde. Liguei toda animada para o Vi, contando. Bê, sorridente, fingindo que assistia DVD, com toda a atenção na conversa. Vi queria saber se era eu votando. Não! São os amigos!! Finda a conversa, desliguei. Seguimos o dia.

De noite, Bê lança: - Mãe, você precisa pedir desculpas à sua amiga. Você falou coisa feia dela.
Eu: - Falei coisa feia? De que amiga, filho? (nossa! Será que falo mal de tantas amigas? kkkk). Não falei mal de ninguém, de quem?
- Ah, não lembro o nome, mas você falou coisa feia dela. Tem que pedir desculpas...

Fiquei com aquilo na cabeça. Certeza que ele tinha entendido algo errado, só não fazia ideia do que.

Dia seguinte ele foi para a casa da minha mãe após a escola. Então, toca o telefone e Bê do outro lado:
- Lembrei, mãe. Lembrei de quem você falou mal. Foi da She! Você disse que ela ferrou a vota!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Aí a explicação - She, querida, não falei mal de você em absoluto!- Quando o Vi me perguntou quem estava votando, eu contei que eram os amigos e arrematei: "A She danou a votar!" Isso por que ela tinha me mandado um comentário de que tinha lançado uns 50 votos! kkkkkkkkkkkkkkkk

Danou= ferrou. E ferrou é ruim! Logo: falei mal.

Aí expliquei para a criança, né. Já pensou se eu tivesse mesmo o hábito de falar mal dos outros? Olha como damos exemplos exatamente quando não estamos educando! É nestas horas que eles mais aprendem... ou desaprendem, vai depender do que oferecemos. 

Eu me acabei em gargalhadas!! Satisfeita a curiosidade amiga She? 

Beijos a todos,
Tati.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ingredientes soltos, traduzidos em coisa alguma...

Não sei se vocês se sentem assim, mas tem dias que sinto como se eu fosse apenas ingredientes... Sou farinha, ovos, manteiga, leite, fermento, açúcar e até chocolate. Isso não faz de mim um bolo, certo?

Hoje eu sou apenas ingredientes, e não uma receita. É possível ainda que não me torne receita de bolo e sim de pão, por que preciso ficar quietinha nestas horas, senão a massa não cresce. 

Tentei juntar letras de todas as formas. Há coisas importantes que eu gostaria de dizer, só que as frases, os argumentos, não se formam. Vou ficar quietinha, no meu canto. Em breve tudo isso passa. Sei que estes momentos só acontecem quando coisas grandes vão acontecer, quando alguns saltos se insinuam. O forno está aquecendo, o tabuleiro, sendo untado. Em breve participarei do banquete. Me ajuda a pôr a mesa? 

Neste estado, sem boas palavras que expliquem, encontrei esta música, da nova Sandy, que admiro por que é uma mulher que se reconstrói, e me identifico em muitas de suas facetas. Parece frágil, superprotegida, só que há força interior, algo que não é palpável, tangível. Está apenas ali. Em mim também!

Acho melhor ouvirem a música. Se eu continuar neste papo vão achar que estou usando drogas, ou bebendo... sei lá. Caso seja importante frisar, sou careta, careta, está bem? A confusão é apenas uma faxina mental...

Aproveitem a Sandy. Escolhi um clipe com letra, por que é a letra que interessa neste momento... pelo menos para mim! Não explica nada, mas é isso...

Beijos a todos,
Tati.

sábado, 4 de setembro de 2010

Madura? Eu?!

Amigos,
Despedida dos meus óculos quebrados
A postagem da felicidade foi um sucesso, e me deixou muito feliz. Amo ler cada comentário, sentir o carinho que chega bem juntinho... É mágico.
Aventura muito radical
na casa de festas infantil

O que achei engraçado desta vez, engraçado mesmo, de fazer rir, foi a associação do meu texto com maturidade. Em muitos comentários isso foi levantado. A Tati, do Vida Bicultural, chegou a ficar em dúvida sobre a minha idade... heheh

Estou perto dos 35, falta pouco mais de um mês para isso. Ainda não me sinto balsaquiana. Aliás, dizem que a mulher de 40 é a nova mulher de 30, né? Então sou a nova mulher de 20! E se querem saber, tenho um jeito de menina de 15 muitas vezes, e gosto de brincadeiras de menina de 10!!!
Óculos fundo de copo

Não fui a única a rir ao ser associada a uma mulher madura. Marido riu junto. Por que quem convive um pouquinho que seja comigo sabe que eu sou uma moleca, brincalhona, fanfarrona... Pois é, mais uma imagem pessoal destruída... 

Escorregando no papelão

Eu gostei, claro que gostei! Fiquei com vontade de usar óculos, andar de salto agulha, tailleur estilo channel, batom vermelho na boca... mas quer saber? Me dá vontade de rir só de me imaginar assim... Acho que me sentiria uma criança experimentando as roupas da mãe... 

Careteando com meu primo,
tão ou mais bobo do que eu!
Talvez minhas palavras pareçam maduras, meu jeito de expressá-las. Como sempre gostei de ler e na casa dos meus pais tinha acesso a um acervo diversificado, cedo li clássicos. Aos 12 já tinha lido Victor Hugo, em seu "Os miseráveis", sem fazer ideia de quem era o autor. Gostei da capa, gostei da narrativa. Fui em frente. Assim também li Casa de bonecas, do Ibsen, sem entender bem onde estavam as bonecas... heheh Li o estrangeiro aos 15, mesma época em que li Servidão humana, livro que estou relendo neste momento. Eu tinha me esquecido que havia lido. Só ao iniciar a leitura fui recordando passagens, e Philip retornou à minha mente. Tenho hoje uma apreciação muito diferente da história. Será que ter lido, tão nova, tantos livros, fez com que me entendessem madura? Sei lá. Achei divertido.

Enfeitadinha na festa da Agatha
Sou sim, muito questionadora E isso faço desde criança, como uma de minhas brincadeiras favoritas. O Bê tem este mesmo traço. Acho maravilhoso! Sei também que o fato de gostar de brincar nada tem a ver com ser ou não madura. O que achei mais engraçado é que nunca imaginei esta palavra associada a mim. Foi a primeira vez. Será que já estou virando uma mocinha? kkkkkkkk

Batman e família
Eu gosto mesmo é de aproveitar as festas infantis e me jogar: na piscina de bolinhas, na cama elástica e em qualquer brinquedo que adulto possa entrar (eu não tenho peso e altura da vontade que eu tenho... snif...), adoro fazer bagunça com meus primos, inventar caretas, palhaçadas, dar gargalhadas altas, usar fantasias, mesmo quando não é carnaval... E vou entregar o jogo. Tem gente aqui em casa rindo de mim, mas quer saber? Marido não fica nada atrás. E, a título de não me deixar pagar mico sozinha, embarca nas minhas invenções malucas. Pior, tem vezes que eu é que embarco nas maluquices dele. 

A gente só entrou para cuidar das
crianças! kkkkkkk
Algumas vezes, a palhaçada é tanta que Bê fica do sofá, sacudindo a cabeça, como que a dizer: "Estes meus pais não crescem..." E nem mesmo participa do momento-dãããã. Um casal de amigos nos chama de família chocolate, por causa daquela família de cantores que SÓ cantava "é de chocolate", e olha que nós nem cantamos... heheheh

Queria agradecer o carinho e mostrar que na verdade, se me encontrarem algum dia, verão uma menina bagunceira e sonhadora. Esta Tati madura acho que fica apenas impressa em folhas de papel!

Quanto mais eu procurava nas minhas fotos, mais e mais cenas eu encontrava. Vi me ajudou a escolher algumas. Foi difícil escolher só algumas. Não quero ninguém pedindo desculpas por ter me chamado de madura, hein! Eu a-do-rei!!!!! Só não consigo me inserir no termo! E quem convive comigo acho que pensará o mesmo: sou pirracenta, boba, palhaça, mimada, brincalhona... uma criançona! Pelo menos é assim que me vejo!
Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Macaquices e Macacadas

Lembra daquele papo sobre rasgar dinheiro... maluca... coisa e tal? Então, para variar: Senta que lá vem... Ah, você já sabe...hehehe

Sábado foi a festa da família na escola do Bê. O tema era África (por causa da Copa) e a turma dele se fantasiou de bichinhos. Podia escolher qualquer um, desde que dá África, claro. Qualquer lugar da África, entendeu? O Bê, a princípio, queria ser uma Centopéia. Agora, preciso perguntar à Taia: Há centopéias na África? ehhehehe

Após grandes negociações, passamos por leão, jacaré e chegou-se ao macaco. Perfeito! Vamos aos preparativos.

Estava fazendo contato com a costureira indicada pela escola, desde julho. Ela é mãe de aluno e disse que preferia esperar o retorno às aulas para tirar as medidas, e me tranquilizou sobre o tempo de confecção. O mês passou, os desencontros aconteceram e no sábado anterior à festa insisti e fui até a casa dela. Vimos uma das fantasias, de leão, ela tirou as medidas e me disse que entregaria o macaco na sexta. Daí, quando fui acertar a compra ela me diz: RS 120,00. Isso mesmo!! Faz sentido? Pagar 120 dinheiros numa fantasia que seria usada uma única vez? Na hora, ainda sob o choque, disse ok e fomos embora, só que aquilo me deixou descompensada. Por que outra mãe disse para minha mãe que pagou 75,00 por que era de pelúcia, e que não sendo, seria mais barato. 75 já é bastante, mas ainda vá lá... Agora, como assim? Tanto dinheiro numa fantasia? 

Quantas peças eu posso comprar para o Bê, que serão usadas mais vezes, com este dinheiro? Dá para nós 3 irmos ao cinema 2 vezes e comermos pizza depois... Dá para um monte de coisas... Passei o restante do sábado contabilizando. E olha que passamos no shopping (véspera de dia dos pais, ninguém merece...). Cada coisa que eu via e achava legal, pensava: Com o dinheiro da fantasia eu comprava 2, 3... 10!

No domingo liguei para a costureira e cancelei. Daí fiquei com uma batata quente nas mãos, ou melhor, fiquei sem nada nelas... e a festa ali, na semana seguinte. O Bê deixou claro que queria muito participar. Ainda encontramos a professora de música no restaurante, no sábado, e ela elogiou tanto a festa, que estava tudo lindo! Que seria um encanto... Por que cheguei mesmo a pensar em nem ir... Mas adooooro!!!

Este capuz é de uma artesã de Porto Alegre. Amei!
Aí surgiram as opções. Minha amiga Alê me ofereceu uma fantasia de Taz, dos filhos dela. É um macacão marrom. Ok, roupa pronta. Ela me autorizou a costurar um rabo maior, que podia ser um boá bem comprido e peludo. Mas e a cabeça? Entra meu amado e imprescindível google (como a gente vivia sem ele?)
O arco de 6,50

Encontrei uma tiara em uma loja de São Paulo. Custava 6,50. Legal! Fiz o cadastro e já partia para a compra, quando, no cálculo do frete, passava para 46,50. Ri! E continuei na busca.

Importante arrematar que não temos máquina de costura (ainda, viu, mãe?), resolverei esta questão em breve. Por enquanto, não temos. Segui nas buscas do google. A sugestão que me deram foi correr para o Saara, ok, fica na África, né gente? Só que este fica no Rio. Minha semana passada estava toda tomada. Não tinha dia livre antes de quinta, e correr o risco de chegar lá, andar em meio aos beduínos cariocas, chineses e coreanos, não encontrar nada e ter que pensar em alternativa... não era uma alternativa válida. Saí em busca de sites de aluguel de fantasia. Liguei para váááários em busca de um adorno-macacal-de-cabeça. Ninguém tinha. Quando tinha era de macaca... Imagens? Muitas! Já estava pensando em escanear o Bê e fazer no photoshop...

Foi quando encontrei Dna Ítala. Que mora do outro lado do mundo da minha cidade. Ela aluga fantasias de criança. Só a cabeça, 20. Fantasia completa, 50!

Marido ficou de buscar a tal fantasia. Tinha que deixar cheque calção. Marido esqueceu de levar talão de cheques (só não esqueceu o calção por que está preso na cabeça... ops, misturei ditados...). Tudo bem, amanhã. No final já era mesmo a quinta-feira. Rezei para o santo das fantasias glamourosas e aguardei com fé.

Marido deu a sugestão: Tati, alugar só a cabeça... e se destoar do macacão? Ok, então alugamos a fantasia toda. Bê é vaidoso até a alma, não usaria uma fantasia tosca mesmo, a gente sabe! E na festa teriam crianças vestindo mantos sagrados de 120 moedas de ouro!

Fantasia a postos! O macacão era lindo! A cabeça, mais ou menos, por isso ela mandou 2 opções: máscara e chapéu. O Bê gostou mais da máscara, só que não queria esconder o rosto, eu também não. Tudo pronto para o grande dia e...

Bê ficou doente na sexta. Caiu de tal maneira que até brincar com o cachorro doía... Final de semana de molho. O tempo também não ajudou muito. Um friiiiio...

Não tinha jeito, a fantasia precisava ser devolvida ontem (segunda). Então, vamos brincar, colocar a roupa, pelo menos para tirar fotos, para reduzir a sensação de perda... A vovó Nininha veio visitá-lo. Vi inventou uma história, que ele se disfarçaria de macaco, ela acharia que ele não estava e que tinha deixado um macaco no lugar... História surreal, que ele a-do-rou! Enquanto o Vi buscava a mãe, eu arrumava o neto. Que quando se viu com aquela roupa e um rabo enoooorme, esclamou: Eu estou ridículo! Quero tirar! (Ai, que ódio!!)

Se nem a avó viu a roupa... muito menos a máquina fotográfica. Ontem, a fantasia voltou tristonha para uma arara lotada de outras fantasias. E deve ter ouvido risinhos debochados das fantasias antipáticas que abarrotam uma sala de aluguéis... Pobrezinha da fantasia desprezada.

E minha conta no banco também ficou com vergonha... tanta vergonha que, dizem, está de bochechas vermelhas... Ué? Conta bancária tem bochechas? Ah, é... Então ficou apenas vermelhinha, a coitada! Mas foi só de vergonha, gente...

O Bê? Ah, está bem melhor. Já foi até para a escola, está com ótimo apetite... Ainda tossindo e espirrando, mas nada que homeopatia, colo e dengo não deem jeito.

E eu? Bem... eu estou com fama de louca, daquelas que rasgam dinheiro. Antes tivesse rasgado o cheque! kkkkkk Quanta macaquice!!!

Beijos a todos,
Tati.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tem fantasma no Censo


Hoje recebi um e-mail de uma amiga, que o recebeu da FEB (Federação Espirita Brasileira). O Vi já havia comentado o assunto comigo. Diz que quando o recenceador perguntar por religião devemos dizer Kardecista, e não Espírita, por que eles esqueceram de incluir este item. Eu não sei o que responderei... Por que já não sei se hoje sou espírita.

Católica tenho certeza que não sou, apesar de ter feito encontro de casais - e adorado!!- ter trabalhado numa igreja aqui de perto, e ter sido muito bem recebida por eles. Nunca nos sentimos um deles... E não é preconceito, é só uma sensação, de ser convidados numa casa querida, e não moradores, entendeu? Também já não ando me sentindo mais apenas Espírita... E também não me sinto sem religião... Só que não é este o assunto de agora O tema hoje é outro.

Ainda assim, a espírita que fui explica: É que espíritas não gostam de ser chamados de Kardecistas. E a explicação é simples. Somos (somos?)  espíritas cristãos. Acreditamos em Deus, em Cristo. Seguimos o evangelho (novo testamento). Kardec é considerado o decodificador da doutrina. Ou seja, é como um evangelista (não tomem ao pé da letra, ok?). Ninguém é considerado Mateusista, Luquista, Marquista, certo? É a mesma coisa. É assim que os espíritas cristãos pensam!

Só que as pessoas envolvidas no censo não sabiam. Também não perguntaram (nem mesmo ao google). Devem ser homens, homens detestam pedir informação!!

Só para esclarecer, no espiritismo há um estudo das manifestações espirituais sim, mas esta não é a base do espiritismo (a brincadeira lá do título/ figurinha é só brincadeira, viu?). O que é mais pregado, estudado, defendido é a reforma íntima, ou seja, nossa modificação pessoal. Aceitarmos que cometemos erros, e buscar melhorar como pessoas. E aceitar a caminhada individual, aceitando que isso é feito em várias etapas, para isso a reencarnação. E outras coisas que não é intenção deste post esclarecer. Para isso há sites e mais sites especializados e muitos livros. Saibam ainda que espíritas não são caça-fantasmas... Incrível como ainda tem gente que pensa assim...

Onde sinto que já não me enquadro? São várias coisas. Uma que me incomodava, pelo menos no centro que eu frequentava, é a mania que alguns (NÃO TODOS) tem de achar que A VERDADE está com o espiritismo, e que UM DIA os nossos irmãozinhos menores descobrirão isso. Que o espírita está acima, mais esclarecido, e que por isso tem que ter paciência e compreensão com os demais. Ok, encontrei isso também na igreja católica... E antes que alguém que não gosta de religião replique, eu gosto muito! Também sei que é administrada por pessoas, e por isso, tem falhas. Mas acredito muito em Deus, em energia, em sua força. 

A ideia inicial era um pequeno esclarecimento do termo kardecista x espírita cristão e avisar aos amigos espíritas sobre a nota da FEB. Coloquei-a aqui, caso queiram lê-la na íntegra (é curta!).

Para encerrar e esclarecer quero dizer que não me sinto melhor do que ninguém. E que nenhuma religião pode fazer isso por quem quer que seja. Quanto mais segregamos, menos somos... Também não me sinto pior. Sou igual. Tão filha de Deus quanto um católico, um evangélico, um espírita, um muçulmano, e até que um ateu...hehehe (esta foi prá Glorinha!!! kkkk).


É isso, não pretendo me alongar no assunto. É cedo para alguns, mas o dia, hoje, já vai longe para mim. Mais tarde, se der, volto com novas histórias. Tem uma macaquice que quero contar. Louco é quem rasga dinheiro? Aguardem a maluca aqui!!

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que é uma frase fora de contexto...


Este texto estava todo empoeirado, cheio de teias de aranha, esquecido no fundo do baú dos rascunhos... Aguardava uma oportunidade de chegar. Hoje, meio sem tempo e inspiração, encontrei-o e entrego-o a vocês. Não sem antes passar uma flanelinha... hehehe

Dia do jogo do Brasil, para mim, tinha uma grande comemoração, e não era a estréia do Brasil na copa não, que não gosto de futebol (nem na Copa). Era a presença do Vi em casa, minha família reunida, coisa que tenho sentido muita saudade... É que desde que o Vi foi transferido para Copa (cabana), e leva, pelo menos, 4 horas no trajeto, nosso tempo junto rareou. Pois é, o tempo que tínhamos juntos virou tempo de viagem... Agora ele sai mais cedo e volta muito mais tarde... E com a mudança de escola do Bê, ele também sai mais cedo, por que agora estuda de manhã, e também volta mais tarde, por que o Vi passa para buscá-lo, na minha mãe, quando chega do trabalho.

Portanto, dia de jogo... expediente reduzido tem suas vantagens!!! E combinei com o Bê que iría buscá-lo na escola e que viríamos para nossa casa, ficar juntinhos. Só que tive um contratempo no trabalho e tive que ir até lá. Claaaro que não estava liberada a tempo, e minha mãe que o buscou na escola.

Liguei para a casa dela e ele atendeu (meu cotoco está virando um rapaz!). Quando percebeu que era eu falou: "Você não está aqui". Expliquei e disse que o papai iria buscá-lo e que ficaríamos juntinhos, nós 3 e blá, blá, blá... falei um monte de brincadeiras e carinhos que temos entre nós. De repente ele desligou. Ok, nem tentei ligar de novo.

Nesta hora minha mãe entrava na sala e perguntou quem era.
Bê: - Minha mãe.
Vovó- E o que ela queria?
Bê- Fazer triângulo amoroso!

Claaaaro que minha mãe caiu na gargalhada!!! Imagina esta frase assim, solta!
É que nós dizemos que somos um triângulo amoroso, que um ama o outro, que ama o outro que ama o um, entendeu? E damos um beijo assim, um beija o outro que... tá, já sabe, né? Pois é, isto é triângulo amoroso aqui em casa... Mas já pensou se ele diz na escola, ou em qualquer lugar, por que o Bê puxa papo com qualquer ser vivo que cruze seu caminho... Dá-lhe conselho tutelar na minha casa!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Meu filhote é uma figura!!!!

Beijos a todos,

Tati.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Agradecimento e pegadinha


Oi Pessoal,

Obrigada pela força ontem. Ajudou, e não foi pouco. Desculpem a falta de comentários nos blogs de vocês, ontem foi dia de ficar bem quietinha. Resolvi viver minha dor até a última gota. Lembrei histórias que me fizeram chorar, outras que me fizeram rir e mesmo rir e chorar ao mesmo tempo, momentos vividos ao lado da Flor, ou em função dela. Histórias e mais histórias. Ontem eu me permiti (mesmo tendo ficado menos tempo sozinha do que eu desejava...). É que hoje vivemos um evento importante, que contarei para vocês em detalhes, talvez amanhã, e estava envolvida com os preparativos.

O evento? Ah, é... quase esqueço de contar... hehehe Hoje fizemos uma festinha de despedida para o Bê na escola velha, na verdade, uma festa de "vamos continuar amigos?" e foi linda, divertida, alegre. Não foi triste, como cheguei a sentir medo que fosse. Mas amanhã entro em detalhes (com fotos!).

Passei por aqui agora, tarde para mim (quase 10h da noite...), mas recebi um e-mail muito legal que quero compartilhar. Um teste de português. Yeeeeeeeeeeeeeeeessssssss!!! Mas é rapidinho e divertido. Faz aí, vai!
Posto o resultado amanhã. Será que você descobre? Aguardo ansiosa os comentários... não me deixe na mão, hein!

Então lá vai:

Na frase abaixo, deverá ser colocado 1 ponto, (além do ponto final, que já existe), e 2 vírgulas para que a frase tenha sentido.
"MARIA TOMA BANHO PORQUE SUA MÃE DISSE ELA PEGUE A TOALHA."

Não é impossível, eu acertei, mas é pegadinha... Tem que transcender, tem que transcender... hehehe
Beijos,
Tati.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quando o coletivo torna-se humano!


Oi pessoal,


Hoje vou passar bem rapidinho, o dia está cheio-cheio, mas eu queria contar uma coisa que aconteceu ontem, enquanto eu ía para o trabalho.

Quando eu ainda não tinha atravessado a rua, vi o ônibus que eu pego. Ele estava no ponto e eu atravessei parando os carros, assoviando, plantando bananeira e assim o motorista me esperou. Que gentileza! Foi a gentileza nº 1. Entrei e seguimos, via Linha amarela. Ônibus cheio (isso é pleonasmo?). Fui em pé o caminho todo, isso é o normal mesmo, pelo menos ontem o inspira-expira estava garantido(meu meio-metro quadrado era só meu) e uma pessoa gentil segurou minha bolsa!

Então, passamos o pedágio e... paramos. O ônibus, de vez em quando, para ali por causa de fiscal ou sei lá. Nisso, um rapaz que estava em pé lá atrás, perto da porta grita: "motorista, abre aí, é rapidinho". Eu entendi que ele iria descer ali, que trabalhava no pedágio, sei lá. Mas não. Ele desceu e o motorista ficou esperando. Sim!!! Esperando!!! Isso aconteceu de verdade, ontem!

Eu não sei se o rapaz estava apertado para ir ao banheiro, se viu alguém que devia dinheiro para ele, se a namorada trabalha no pedágio e ele quis dar um beijo rápido, de surpresa. Sei lá. Isso ele não contou prá gente. Ele só desceu, seguiu correndo para um lugar que não dava para ver. Claro que eu tentei ver, eu e os muitos passageiros do ônibus, afinal, o que de melhor nós tinhamos para ver?

Uma parte dos passageiros revoltou-se, queria que o motorista seguisse. O rapaz demorou um bom tanto (se era banheiro, digamos que foi o nº 2, ok?), nisso o motorista pensou em arrancar. Um rapaz que, sortudo, estava sentado lá atrás gritou. "Espera motorista, ele deixou a mochila aqui". Enfim, não podíamos partir com a mochila do angustiado passageiro. O motorista então andou mais para a frente, sei lá por que, acho que para dar uma lição do moço: "ai, ai, ai, não faça mais isso, hein?".

Ficamos a bem dizer uns 20 minutos nesta brincadeira. Eu estava atrasada para uma reunião no trabalho. Não estaria se tivesse saído mais cedo, certo?

Mas quando ía ficar irritada com o comportamento do motorista comecei a pensar (o que me restava naquela situação?). Tudo bem, atrasamos muitos por causa de um, mas não foi um gesto grandioso, generoso, o do motorista? E se fosse eu precisando resolver uma causa urgente assim, não gostaria que me esperassem? Quando estamos de carro o motorista nos espera, somos pacientes com alguém que precisa "dar uma paradinha ali para... what ever... ". Por que não nos coletivos? Isso também não é pensar no outro? Na coletividade? Por que, só pelo fato de sermos levados como caminhão de batatas, não podemos ser também indivíduos?

No final das contas senti que era mais interessante aplaudir o motorista do que criticá-lo. Ele foi humano, na função de um profissional que costuma brutalizar-se. E não foi sobre o oposto que já falei outro dia aqui? Então ele retornou ao ônibus, e acho que minha vontade de aplaudir o motorista contagiou os demais passageiros-pacientes, e eles aplaudiram e bradaram, mas, opa! Não o motorista, e sim o aliviado passageiro que retornava aos braços de sua amada mochila, aquela que o salvou de ser abandonado fora do ponto!

É isso, não me estenderei em análises dos fatos por que preciso seguir para a batalha diária. Para hoje temos muuuuuitos dragões. Prometo encontrar um moleskine, assim as grandes histórias não se perderão nos caminhos da vida.

Beijos,
Tati.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Vestido da sorte

Quando tivemos o verde na blogagem coletiva eu fiz "alguns" rascunhos e acabei optando pelo Minha vida é verde, na verdade, li os dois que mais gostei para marido e ele escolheu. Só que este ficou aqui, juntando poeira cósmica virtual... Agora o Colorindo a vida acabou e o texto ficou assim, sem pai nem mãe. Resolvi lançá-lo a vocês, quem sabe alguém ri um pouquinho... No fim das contas ele é apenas o detalhamento de um parágrafo da postagem verde, mas é independente, quem não leu vai entender, afinal, ele era uma postagem independente, né? Então, está aí para vocês minha boba historinha em verde:

Elegi, para contar, uma história sobre um vestido.

Meu guarda roupas é muito colorido, entretanto há um predomínio de verde e rosa (não sou mangueirense, hein. É só coincidência), mas as roupas favoritas são verdes. Meu vestido mais querido, e que por isso uso em ocasiões especiais, chegou a ser apelidado por meu chefe de "vestido da sorte"... hehehe. É a história que vou contar. 
Descobri que quase não tenho fotos com ele...

Há dois anos atrás estávamos hospedados na casa de meus pais, aguardando que os antigos moradores liberassem nosso novo apartamento. Tivemos que entregar nossa casa e nada do casal entregar o apartamento. O que era para durar 15 dias foi eternizado em 4 meses. Nem preciso detalhar nosso (des)ânimo no período, né? 

Nesta época, passando por uma vitrine, me apaixonei por um vestido. Não era hora para compras, mas eu queria me consolar. Entrei na loja e experimentei. O vestido era estilo cache coeur, verde escuro, quase musgo, vestia maravilhosamente bem. Foi amor à primeira vista. E foi correspondido. A não ser (sempre tem que ter um porém, né?)... pelo preço... Era bem caro. E sabia que teríamos grandes despesas pela frente, além daquelas decorrentes das documentações. Mas este pirulito do Dr não poderia ser deixado no consultório. A injeção estava doendo muito...

Comprei o vestido! Feliz demais. Comprei também mais duas blusas em outra loja. E voltei para casa preocupada. Coloquei uma bolsa dentro da outra... ai, ai, ai... o que o Vi vai dizer?

Cheguei na casa da minha mãe e enfiei a bolsa (neste momento já resumia-se a uma única) em um guarda-roupas de quando eu era solteira e que minha mãe usa para "coisas em geral", sabe como é? Então, meu vestido lindo ficou ali. Morou ali os meses restantes de nosso exílio. Não tive coragem de tocar no assunto com o Vi. Mostrei as blusas, usei, mas o vestido... Só pensava nele. Uma espécie de amor platônico temporário.

Então nos mudamos, e na primeira oportunidade, lá estava eu com meu vestido. Contei a história para o Vi, que achou que eu estava linda e pronto! Questão resolvida. Mas aí é que começa a história.

Este vestido, além de lindo, é muito discreto. Não é decotado, bate abaixo do joelho, tem cores sóbrias. E é extremamente feminino. Como não tenho um grande guarda-roupas, suas características me fizeram elegê-lo para traje de apresentações importantes. E este ano que passou foi riquíssimo delas. Então toda vez que surgia uma apresentação, uma aula, uma palestra, fosse no mestrado ou no trabalho, lá estava meu vestido verde exibindo os slides. Estava tudo ótimo até que no final de 2009 tivemos uma apresentação externa e, por acaso, fui de calça. 

Quando chegamos meu chefe comentou: 
- Ué, não veio com o vestido da sorte?

Fiquei com tanta vergonha... Mas achei engraçado. Meu chefe é também meu amigo, tem intimidade para brincar. Achei ótimo que ele pensasse que era superstição, mas corri comprar um novo modelito, também belo e discreto, mas agora preto. 

Ainda assim o lugar do meu amado vestido verde está garantido. No armário, no corpo e no coração. Ele é meu companheiro em memoráveis lembranças!

Beijos em verde esperança e cura,

Tati.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Explicando a linha cruzada


Rob Gonsalves (estou tão surrealista nestes tempos...)
Queridos,

Não viajei e nunca estive tããããão grudada no computador em toda a minha vida. A questão é que preciso ser uma mulher madura e produtiva, daquelas "focadas em resultados", "ampliando meus conhecimentos", pró-ativa"... e todas essas coisas que não deixam ninguém feliz, mas que nos levam ao (?) topo (?!)...

Então, deixei aquela mensagem "desaforada" de pura brincadeira, por que não conseguirei acompanhar os blogs, nem o meu próprio, de maneira adequada. E como almejo receber selinho de "blogueira dedicada" algum dia, já comecei me redimindo, para não ser acusada de abandono de lar.

Mas não estou viajando. Quer dizer, não saí da cidade, por que viajando é um termo difícil de separar deste ser estranho que sou eu...

Para finalizar este post sem pé nem cabeça (entendeu o que falei de estar fora do ar esta semana), digo ao povo que fico, mas não fico muito. Por que o Word e o Power Point me chamam e são ciumeeeeentos...

Vez por outra passarei por um blog ou outro, atendendo às recomendações/ sugestões da Beth/Lilás de produzir oxitocina. Tenho crises de abstinência se não fizer isso: tremo e babo... Um horror!!!

Beijos e estarei de volta: corpo, alma, coração e letras dia 20 de maio.

Saudades de todos vocês.

Tati.