Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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sábado, 30 de outubro de 2010

Blogólatra?

OI, meu nome é Tatiana e eu sou blogólatra. Eu sei que preciso evitar a primeira tecla! Hoje eu já conectei, ou seja, não fiquei sóbria nem um segundo...

Quando me embriago por aqui, fico feliz, mas já procrastinei muito trabalho por que não conseguia deixar de responder comentários ou ler posts de amigos. Só mais um... depois desse eu desligo... ops, entrou um comentário no meu e-mail, preciso retribuir... Quando eu vejo, as horas passaram. 

Então vou seguir os 12 passos... 

Gente, claro que é brincadeira! O blog me dá muito prazer. O que eu queria dizer, com o texto anterior, era que preciso me dedicar mais ao meu trabalho. Estou em uma fase que, sem disciplina, não produzo. Isso por que estou trabalhando de casa, não tenho ninguém para me vigiar, a não ser minha própria consciência (e os e-mails do meu chefe...). E vejo que estou menos produtiva do que já fui. Não fico nada satisfeita com isso. 

O blog cresceu rápido demais. Estes dias me dei conta e levei um susto! Estou perto dos 300 seguidores. Como assim? Há poucos meses um blog com 300 seguidores me assustava, alguns eu acompanhava e tinha medo de comentar, me sentia tão iniciante, tão pequenininha... Agora estou entre eles, e ainda sou iniciante e pequenininha para mim! É difícil dar conta, não quero deixar passar ninguém. Sei qual a sensação de comentar em um blog que a gente gosta e não receber resposta. Sei também a ótima sensação quando esta pessoa vem até nós e é simpática. Quero seguir o exemplo do segundo tipo, mas não sei se estou conseguindo. Eita mania de equilibrista que a gente tem!!!

Eu não consigo dar conta de tantas coisas... Era sobre isso que falava. Preciso dosar melhor meu tempo. Me dedicar ao blog sim, mas me dedicar mais ao meu trabalho também. Ele me dá prazer e me dá futuro, não posso negligenciá-lo, nem deixar tarefas acumularem. 

Segunda estarei aqui. Serei criança no blog da Norma, e aguardo vocês lá, vendo a menininha fofa que eu fui! hehehehe Claro que na minha visão, né gente..

É isso. Assumo meu vício, e não estou disposta a abdicar dele. Terei então que aprender a equilibrá-lo. Gosto demais de estar com vocês!

Beijos a todos, 
Tati.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fui ali, me perdoar, e já volto!

Oi amigos,

Hoje é uma postagem diferente. Estes dias não estou muito bem. A situação experimentada na última quinta ainda me machuca. Preciso colar alguns caquinhos, e escrever tornou-se um pouco mais difícil. Como sei que criei um padrão de atualizações diárias, e sei que tem amigos que passam por aqui, aguardando por isso, achei por bem avisar. Vou tirar uns dias para pensar, me reestruturar. Não entendo por que destemperei como fiz. O motivo talvez não seja assim tão intenso quanto estou pintando, marido acha que estou "pintando o diabo mais feio do que parece" ou "fazendo tempestade em copo d´água". Até acho que ele está certo, porém da mesma maneira intensa que sinto alegria, sinto tristeza. E ainda estou envergonhada pelo que aconteceu.

Como é algo que interfere com o blog, me sinto tirando casquinha de machucado cada vez que passo aqui. Atendi ao que estava combinado (e foi uma semana repleta), então fiz todos os textos que vocês leram desde lá: O anúncio de finalista do BlogBooks, o texto da Coletiva de sentimentos, a notícia do Bonfa Convida e a postagem de aniversário da Glorinha. Querem saber? Nunca me senti tão sem naturalidade para escrever como nestes dias. Parece que voltei lá ao início do blog, quando eu temia julgamentos, ser mal vista, sei lá. É como se o tempo todo tivesse que me justificar. Acho isso um pé no saco! (sorry o termo chulo).

Já entendi uma coisa sobre perdão e relacionamentos. Perdoar quem não nos é tão importante, pode até ser fácil e a gente segue em frente, mas para que o relacionamento se mantenha, a relação precisa ser maior do que a ofensa. E aqui no blog criamos relacionamentos muito rápido, e com pouca história, pouca vivência. Nunca olhamos nos olhos uns dos outros (salvo raras exceções e encontros), não conhecemos tom de voz, nem sabemos quem somos exatamente, a não ser pelas palavras. Não vivemos histórias em comum que solidifiquem, sustentem a relação. Ela se quebra com facilidade, e pode ser bem difícil retomá-la. Quando o desculpe, assim como o está desculpada saem por escrito eles podem ser verdadeiros, sentidos, ou apenas palavras soltas. Como saber?  E como a relação é muito frágil, pode ser rompida sem volta. Isso eu não sei. E não quero mais falar neste assunto. 

Para não me tornar chata, repetitiva, uma destas pessoas que parecem rastejar em busca de perdão, (Eu não sou assim MESMO!) vou ficar na minha por uns dias, me entender, me perdoar. 

Neste momento o perdão que me interessa é o meu. É estar bem comigo. Saber que errei, que sou falível, que refletirei para evitar novos deslizes. Estou em busca apenas disso. E isso só posso ter comigo. Será então uma semana daquele tipo, lua de mel de reconciliação, do tipo que tantos casais experimentam, sabe? Só que minha lua de mel é interior. No casamento vai tudo bem, obrigada!

Voltarei me amando mais, de preferência com boas histórias sobre outros assuntos. Para isso estarei com amigos do lado de cá, aqueles que conhecem meu sorriso e meu olhar. 

Desculpem a ausência forçada. Espero que entendam a necessidade que me assola. Não deixarei de visitar blogs amigos, só não pretendo publicar textos por estes dias, nem estar tão presente como costumo ser. Quantos dias? Não sei. Até me sentir à vontade de novo por aqui. Que seja rápido então, né?

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Onde está minha inscrição da OAB?


Esta é minha participação na blogagem coletiva proposta pela Glorinha, do Café com bolo. O tema hoje é perdão, e não podia ser mais oportuno para mim. Aproveito a ocasião para um mea culpa

Vocês conhecem esta historinha? Eu já conhecia e já até a li algumas vezes para os assistidos de um trabalho que eu participava. A gente lia e interpretava, claro! 

Que fofo, né? Leia e depois conversamos:



Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, a cada vez que perdesse a paciência, pregasse um prego na cerca dos fundos de sua casa. 
No primeiro dia o menino pregou 37 pregos na cerca. 
Então foi diminuindo gradualmente. Ele descobriu que era mais fácil conter seu temperamento do que bater pregos na cerca. 
Finalmente chegou o dia em que o menino não perdeu mais a  paciência.
Ele contou isso ao seu pai, que sugeriu que agora o menino  tirasse um prego da cerca para cada dia que ele conseguisse conter seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, finalmente,  contar a seu pai que não havia mais pregos na cerca.
O pai pegou o filho pela mão, levou-o até a cerca e disse:
-"Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos na cerca. A cerca  nunca mais será a mesma. Quando você fala coisas ruins, ofende, elas  deixam uma cicatriz como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e tira-la. Não importa quantas vezes você diga que sente muito, a  ferida continuara lá. Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma física".


Pois é. Li e reli tantas vezes... Pensa que eu aprendi? Coisa nenhuma...

Ontem eu magoei uma pessoa. E me sinto péssima por isso. Magoei por que julguei, por que interpretei tão mal uma situação... Criei um bicho, fui contra o bom senso. Se eu prestasse mais atenção ao que esta pessoa demonstra, jamais a colocaria em xeque. 

Eu não tenho a menor dificuldade em pedir desculpas. Este tipo de orgulho besta não me assola. No entanto eu me exponho muitas vezes ao expor as pessoas a isso. Se desse um tempo às questões, se as colocasse em perspectiva, poderia evitar muitos aborrecimentos.  Existe um exercício, que eu conheço, apesar de não ter feito, de pensar no que um fato afetaria sua vida daqui há uma semana, um mês, um ano. Era algo que não afetaria minha vida depois de poucos dias. Em uma semana seria passado, pior do que isso, nem era verdade!

Minha atitude foi mesmo mesquinha e desnecessária. A mesma conversa poderia ter acontecido de outra forma se eu partisse do melhor. Eu optei por partir do pior, do julgamento. Do MAU julgamento. Não à toa para ser juíz é necessário muitos anos de estudo, de dedicação. Ainda assim, há acusação e defesa,  testemunhas, provas, às vezes juri... Tantas e tantas coisas antes de se condenar alguém. Quem sou eu para dizer isso ou aquilo de outra pessoa, seja ela quem for? E se a pessoa em questão sempre foi doce e generosa, não apenas comigo, mas com as pessoas em geral, ao seu redor? É, ontem me senti pequena por que estava mesmo pequena. E hoje vou me perdoar, por que preciso, mas preciso, mais que isso, aprender.

É a primeira vez que erro feio assim? Não, nem a segunda. Eu tenho um instinto impulsivo que me irrita. Achei que estava sob controle, dei bobeira e ele se manifestou. Que vergonha senti de mim mesma quando percebi o quanto estava equivocada. 

Um antigo chefe meu dizia que, quando apontamos um dedo para alguém estamos, de forma simultânea, apontando 3 para nós mesmos, e um para o chão (baixando o nível ou o padrão). Ouvi está frase há muitos anos. Guardei, só não apliquei. Disfarcei de "quero entender" quando na verdade estava julgando. Está lá, por escrito. Eu reli e percebi que me sentiria mal se lesse algo assim. Agora já foi, e me arrependo. Tirei o prego e deixei o furo na madeira. Se tivermos oportunidade, podemos tratá-la, lixar, polir, envernizar... Isso o tempo mostrará. Por enquanto sinto que perdi um amigo, e que a responsabilidade está comigo. Ou eu cresço ou mais situações como estas acontecerão.

Para não terminar tão entregue e derrotista, lembrei de uma frase do Emmanuel, dita por Chico  Xavier em uma situação pior do que esta (quando descobriu que seu sobrinho estava cobrando por lugares na fila para o atendimento): 

"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

Com erros e acertos, nossa história continua. É isso, hoje não sei como encerrar. Ainda estou triste comigo.

Um beijo a todos,
Tati.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Notícia rápida

Queridos,

Desculpem não ter dado retorno. Meu pai foi ao médico e está tudo bem. Quer dizer, não há lesões mais graves. Ele está tomando antiinflamatórios, a mão já desinchou bem, a dor está melhor e a ferida do joelho está cicatrizando.

Obrigada pela preocupação e carinho de todos. A família inteira agradece. A foto é a única dele no hotel, recebendo o dengo do Bê, que ficou muito preocupado com seu vovô Pereira...

Para quem não soube o que aconteceu, eu conto aqui.

Beijos,
Tati.

domingo, 11 de julho de 2010

Estabanada, eu!?


Sabe a postagem sobre afinidades? Era uma divagação sobre algo que percebo na vida, que se manifesta aqui também. Era sobre pessoas que já foram minhas "amigas" aqui, nos visitávamos, nos comentávamos e... cessou. Também sobre pessoas que eu visito, e não visitam. Alguns, nunca devem ter visitado, mas isso não me incomoda. Acho que temos sempre que sair bem. Se o que leio me faz bem, não vou ficar chateada por que não retribuiu, não deve ser esta a moeda de troca. Vou dar alguns nomes então: A Lu Brasil foi o primeiro blog que comecei a visitar (antes até de ser blogueira), eu a adoro, adoro acompanhar as histórias das crianças dela, dou risadas e choro muito também por lá. Já a divulguei para pessoas da minha vida pessoal. Comento de vez em quando. Ela nunca teve aqui! Se já esteve alguma vez, não se manifestou. Isso muda o fato de que gosto de lê-la? Nem um pouco! Tenho a página dela linkada e visito com frequência. Eu gosto do blog e pronto! Existem vários outros nesta situação.

Mas não foi por isso que retornei ao assunto, mas por que me descobri uma grande desastrada! Pois é, eu que achava que era delicada e que me esforço em ser agradável deixei passar umas questões complicadas e deixei pessoas imaginando que não gostava delas, quando eu gosto muito! Duas tiveram coragem, manifestaram-se e pudemos resolver nossa questão (minha forma estabanada e desastrada de agir...), mas agora acredito que eu tenha dado bola fora com outras pessoas. Ai, que chato!!!

Se você me visita, deixa comentário e eu nunca te retribuí, sinto muito. Acabei de descobrir isso também!
Vou contar uma coisa. Eu ligo este computador e faço uma porção de coisas ao mesmo tempo: Trabalho, leio, escrevo, limpo casa, estendo roupa, falo ao telefone, ligo para saber do filho (às vezes cuido do filho)... e vou fazendo as coisas todas ao mesmo tempo mesmo. Algumas vezes tenho que ir ao trabalho, nestes dias nem entro no bog, vejo comentários no e-mail e armazeno, para retribuir de casa, o que nem sempre dá certo, diga-se de passagem... Nisso, posso ter deixado dúvidas por aí, mas não era, nem de longe, esta a minha intenção. Se eu comentar é por que li, mas algumas vezes leio, juro que comentei e... sei lá o que aconteceu... por que não há comentários em blogs que eu comento? 

Gosto das delicadezas, gosto das pessoas. Lembra que eu disse que assumo o papel da esnobe e antipática? Pois é, passei essa impressão mesmo pela tela do computador, mas não era isso que eu queria. Vou cuidar mais. A Tati que eu gosto é simpática e cuida das pessoas que a rodeiam. Estarei mais presente, vou tentar ser mais atenta. Vamos ver se eu consigo refinar meus modos. Perdi a sobremesa da semana toda por esta falta deles!!! ai, ai, ai...

Um beijo a todos,
Tati.