Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Na ponta dos pés


Nem só de bailarinos vive esta expressão.
Ela já nos tirou o sono muitas vezes, já nos deslocou de lugar em lugar, de busca em busca, mas sempre sem respostas satisfatórias.
Eis que agora, depois de ver o Bê revirado em todos os ângulos, por dentro e por fora (até mapeamento genético a criança fez) chegou-se à conclusão de que "não sei". Isso mesmo. Ninguém sabe por que e ponto. É apenas mais uma questão para as grandes dúvidas da humanidade. Apesar da humanidade em questão restringir-se à meia dúzia de pessoas...
Mas enfim. A boa notícia é que o Bê não tem qualquer alteração neurológica. Aliás, ele não tem qualquer alteração. Está de alta do Sarah por que lá é reabilitação neuromilcoisas e se não tem complicações neurológicas não faz sentido estar lá, certo? Liberou a vaga para outro amiguinho. Pronto, seguimos nós, flutuando na ponta dos pés, mas sem saber quem nos guia. Aliás, sem quem nos possa guiar. É normal? Muito ouvi dizer que é normal. Histórias começam a se somar, até de um zagueiro da Turquia já fiquei sabendo. Então, meu pequeno segue sua caminhada nas pontas dos pés, dançando pela vida. Que ele tenha coragem de firmá-los. Que ele assuma sua força, sua luta, seu compromisso. Que ele saiba que estaremos ao lado, para apoiá-lo. E que realmente estejamos.

Um beijo a todos os amigos que sempre perguntam por ele. Este minipost (quase uma twitada! kkk) é só para dar um alô e responder aos e-mails que ainda chegam perguntando sobre ele.
Obrigada, de coração, por todo o carinho com o Bê que vocês sempre tiveram. Ele está bem, sapeca como sempre, levado como nunca, lendo tudo que lhe passa pela frente...

Eu estou com saudades, mas como no blogger, também aparecem uns malwares quando resolvo iniciar modificações estruturais. Natural, um dia será mais leve enxergar nossos defeitos e mudá-los! rsrs

Beijos a todos (saudade beeeem grande), volto um dia, ainda não sei quando.
Tati.