Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Maturidade?

Quem somos nós? 
Um texto que li no blog do Cacá me fez expressar em palavras o que venho pensando faz um tempo. 
Era assim:
"Com o passar dos anos vou vivendo em busca de um meio termo entre assumir um conservadorismo que não me atrofie e procurando negar uma adesão sem críticas às modernidades sem substância que querem me arrebatar de arrastão". E o título é Maturidade! Mais aqui


Eu me sinto assim, numa corda bamba sem fim. Esta corda bamba gera tantos conflitos...
Eu sei que não é exatamente sobre isso que fala o Cacá, mas na hora em que li, o pensamento ganhou forma, e fazia tempo que queria expressá-lo, não apenas senti-lo. 

Eu me sinto diferente, sempre me senti. Não fisicamente, que neste quesito sou muito igual. Comum até. Mas no pensamento, na maneira de ver o mundo eu sou muito diferente. Desde sempre. Meus gostos não combinam com o da maioria das pessoas, meu jeito de ver as coisas também não. E como não ser um ET neste mundo? Por que quando a gente está aqui tem que fazer parte da sociedade, certo? E eu quero! Quero me sentir aceita, integrada, parte. Mas para isso eu preciso me adequar. E me adequar é um longo processo.

Eu nasci aqui, sempre vivi aqui, mas não me sinto adequada. Para isso estou sempre criando freios que me coloquem na mesma posição. Quando digo freios não estou me colocando acima, estou me colocando diferente. Acho que eu ando em um caminho paralelo, sei lá. Sou uma estrangeira na minha própria terra. Eu penso azul enquanto todos pensam amarelo! E isso é uma angústia constante! É o assumir o conservadorismo. Agir como esperam que eu aja, por que é o certo a se fazer. Então eu decido que pensarei amarelo, e me cerco das coisas mais triviais possível. E consigo viver refreada assim por um tempo, quase acredito que já faço parte. Mas daí chega o dia em que me sinto sufocada. Em que meu pensamento azul quer voar, quer vir à superfície. E eu fico mal. Por que eu gosto de pensar azul. Eu enxergo coisas que quero expressar, deixar vir à tona, mas que não encaixam na ordem vigente. 

Será que publicar este texto fará com que as pessoas me vejam como uma louca? Será que meu medo a vida inteira foi este? Ser vista como louca? O que é a loucura?

Engraçado que quanto mais louco o meu pensamento, mais comum eu me torno. Quem me conhece, convive comigo, me acha pacata, tranquila, convencional, certinha demais. O que escondo sempre é a loucura das minhas ideias. Por que acho que ninguém nunca as compreenderá. Por que tenho medo do julgamento, da exclusão. Nossa! Como tenho medo da rejeição!!! 

Será que é assim mesmo? Será que todos temos um pouco disso? Será que louco é meu pensamento ou esta nossa maneira insana e egoísta de existir? De ter? De ignorar alguém que passa fome na rua e dirigir para um banquete de Páscoa? De achar que gente vale mais do que animais? De fingir que gosta de alguém que detesta? De cumprir regras com as quais não concorda por que "está na lei"? São tantas questões... Eu me adequo, eu cumpro o protocolo, mas no meu pensamento não há regras da sociedade que possam mandar. Ainda bem!  

Eu estou muito tentada a publicar este texto. Posso me arrepender, mas estou numa fase boa, tranquila, de encontro. E estou buscando esta tal maturidade que o Cacá cita, mas de uma forma que eu possa participar da sociedade sem anular quem sou. Algumas coisas estão acontecendo e tem dado certo. Vamos ver o que o futuro reserva, não é?
Foi muito confuso? Muito non sense? Fiz sentido? 
Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Família feliz de presente!

Sabe aqueles presentes que são maiores que eles mesmos? Aqueles que carregam com eles sentimentos cintilantes e a gente tem certeza que foram salpicados com muito amor? É sobre isso a história que conto hoje.

Outro dia a Cris Ramalho do Coisinhas da Cris postou sobre uns adesivos que tornaram-se febre em São Paulo, aqueles que representam as famílias, sabe? Eu não conhecia, fiquei encantada e elogiei nos comentários.

Então ela me envia uma mensagem dizendo que quer fazer a minha família e mandar de presente. Como assim? Juro, não é o primeiro presente que recebo pelo blog, mas sempre me surpreendo. Acho o gesto lindo, mas nunca acho que mereço tanto carinho assim, espontâneo. Fico lisonjeada todas as vezes que acontece, e fico igual criança!!  

A Cris se esmerou nos detalhes da minha família, fez perguntas, pesquisou (rsrs), mas não estava satisfeita ainda, colocou a família dela para procurar minha família perfeita, rsrs Até o irmão dela entrou na história. Quando ela encontrou mandou um torpedo para ele assim: "família feliz comprada!" Rsrs Imagine só a pessoa errada recebendo! Rsrs

O presente chegou, na sexta-feira de carnaval. E quando recebi o pacote tive certeza do amor que ela colocou ali. Sabe a embalagem mais caprichada que você já recebeu? Foi assim para mim. Era um adesivo, certo? Nada que quebrasse, mas lembrem-se que era uma família feliz, e famílias felizes são fortes, mas podem quebrar se não forem bem cuidadas! Ela embalou em plástico bolha. Dentro do plástico bolha uma caixinha liiiiinda de Hello Kitty, que eu amo. E dentro da caixinha? Papel de seda rosa, a foto dela do perfil do blog, com seu Schinalzinho querido, selando a embalagem. Não dava para ter dúvidas do amor que exalava dali. Então abri o papel seda e tchã-rãmmm...
 
Minha família feliz, colorida, composta pelo Vi, o Bê, o Gucci (cachorro do Bê), eu e o computador!!! Claro! O notebook estava lá, como parte da família, representando este laço incrível que é a blogosfera, os amigos virtuais e o tanto que vocês tornam-se parte da família, do dia a dia, da rotina.

Acabei demorando muito para fazer a postagem por que queria fazer a foto perfeita. Isso por que quero que a Cris entenda o que ela fez por mim. Ela não me deu apenas um presente, um adesivo. Longe disso. Ela me ajudou a voltar a acreditar, a lembrar que pessoas podem ser amigas só pelo carinho, podem agraciar-se apenas pela satisfação de fazer alguém feliz. Este presente, naquele pacotinho tão caprichado, me lembrou que pessoas podem doar amor só por que ele brota em profusão de seus corações. E essa lembrança, esta sensação, faz tudo valer à pena. Cris, será que agora você entende por que fiquei tão feliz? Obrigada, pela família feliz sim, mas mais que isso, por todo o universo de bons sentimentos que nos enviou pelo correio. Que ele te retorne em dobro!

Beijos a todos,
Tati.

P.S.: Estou preparando a postagem com os bastidores da foto de família. Vou te contar... Pena que não deu para registrar as gargalhadas. * Obrigada, vovó Mirian!*


segunda-feira, 21 de março de 2011

Um brinde ao Arcanjo

Não é novidade, para o Cacá, minha admiração pelo Arcanjo Isabelito Salustiano. Ele é um homem que não teve uma vida nada fácil, mas supera, segue em frente. E tem uma visão muito particular do mundo, tornando-o uma espécie de estrangeiro em sua própria terra. Sua maneira de falar naturalmente sobre as coisas nada naturais, estranhas, ou de ver com estranheza o óbvio, nos faz pensar. Ele nos mostra, de outra forma, o comum, o cotidiano, sabe como? E te faz repensar aquelas coisas que são reproduzidas sem qualquer questionamento, às vezes pela vida inteira.

Não o conhece? Então eu te convido a conhecer o Cacá ou José Cláudio Adão. Eles não estão plagiando um ao outro, são a mesma pessoa, está bem? Sabendo que esta confusão já aconteceu, esclareço antes que aconteça de novo! Rsrs

Arcanjo Isabelito Salustiano é um personagem que o Cacá permitiu vir à vida, sim, por que tenho certeza que ele tem vida própria em alguma dimensão por aí. Tem dúvidas? Leia esta fantástica entrevista com o cara. Talvez seja minha postagem favorita dentre tantas do Cacá (e olha que sou muito fã dos seus escritos). 

Então estou feliz demais em saber que ele dá nome ao novo livro do escritor José Cláudio Adão. Um autor talentoso, inteligente, espirituoso. É um livro de crônicas e está à venda pela Seven Virtual Books. Ah, tem um recurso muito interessante também na loja virtual. Você pode alugar o livro! Como assim? Você pode pagar um valor baixo pelo download e ler no próprio computador por um período determinado. Eu quero comprar o meu e estou pensando numa forma de possibilitar que ele venha autografado. Idéias?

Para finalizar quero dizer a meu amigo Cacá que estou feliz e orgulhosa em saber de sua nova obra. Estou também curiosa por ler suas crônicas. Ah, e ansiosa por compartilhá-las. Por que uma coisa que a gente precisa fazer neste mundo cada vez mais banalizado, que dá tanto valor à mediocridade, é difundir a cultura, a inteligência, o bom hábito de pensar. E isso há de sobra em suas palavras.

Parabéns Cacá!   

Amigos, não deixem de conhecê-lo. Vale muito à pena. Comecem pelo ótimo blog Uai, mundo? (é, ele é mineiro... rsrs) e, caso se apaixonem por seus escritos como eu, partam para o livro, ou os livros... 

Não viu os links? Eu facilito as coisas:

Uai, mundo: O Blog do Cacá aqui
Entrevista com o Arcanjo aqui
Seven Editora Virtual aqui 

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um bombom aí?

daqui
Ei pessoal,

Vocês conhecem a Elaine Gaspareto, do Um pouco de mim? E a Luci Cardinelli, do Vida? Elas estão juntas no Blog Solidário, uma iniciativa super interessante para levar ajuda a quem precisa. E neste momento estão ajudando um abrigo em Nova Friburgo e planejam presentear as crianças na Páscoa e as mulheres no dia das mães. No blog da Elaine há maiores informações.

 Elas fazem tudo direitinho e com muito carinho, e prestam contas no final! 

Bem, neste momento a Elaine está pedindo 30 caixas de bombom, ou o equivalente em dinheiro. Segundo a própria Elaine, em torno de R$ 6,00. 

É muito pouco, concorda? Não nos deixaria mais pobres, e pode fazer a alegria de alguém. Uma caixa de bombons pode não resolver o problema, mas ameniza um pouquinho. É um gesto de carinho. E quem não gosta de carinho? De se sentir lembrado? Elas pensaram em tudo. Há outros pedidos, como cosméticos para o dia das mães e etc. Vale dar uma conferida no Blog Solidário e ver como pode contribuir, mas não deixe de fazer, um pouquinho que seja. Pequenos gestos podem mudar o dia de alguém. E mudando um dia, somos capazes de mudar a vida inteira! 
 
Enquanto achamos que elas estão doando bombons elas estão aproveitando para distribuir tesouros, daqueles impalpáveis. E nos convidam a fazer parte.

Quer saber como fazer? Vai lá!!!

daqui
As iniciativas não param por aí. A Liliane, do Sonhar e Ser fará aniversário. E sabe como ela planeja comemorar? Oferecendo um enxoval para uma criança que nascerá no mesmo dia, filha de pais que não tenham condições financeiras para isto. Não é genial! A Lili, que tem o coração maior do que o cofrinho, está aceitando contribuições para o enxoval. Ideia muito boa, não é? Vamos comemorar com ela?

Beijos a todos,
Tati.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mãe insuficiente?

Chegou a hora de contar uma história muito difícil. Só quem já passou (ou está passando) por isso sabe do que se trata. Já ensaiei muitas vezes falar no assunto, mas sempre mudava de ideia. Por que há situações em nossas vidas que nos machucam de tal maneira... 

O Bê nasceu prematuro, mas com bom peso, como já contei outras vezes. E foi para casa no dia correto, junto comigo. Eu acalentei sonhos de amamentação, de ser uma vaca leiteira. Aliás, eu morava ao lado de uma amiga que jorrava leite mesmo com protetor de seio. Minha irmã, que tinha menos seios que eu, tinha amamentado até 2 anos. Meu sobrinho cresceu forte, saudável, só no peito. Ela doava leite para uma maternidade pública. Um orgulho! Eu também sonhei com isso. Afinal, a boa mãe, a mãe esclarecida, amamenta, não é? Só que a realidade pode ser um pouco diferente.

Entendam que meu texto NÃO é contra amamentação. Sou super favorável a ela, adoraria ter amamentado meu filho e vê-lo engordar SÓ com meu leite. A realidade não foi assim e quase matei meu filho por isso.

Quando eu tinha 16 anos fiz uma redução de mama. Eu tinha seios gigantes em uma época em que isso não era "moda", dificílimo encontrar sutiãs e eu era esportista, magrinha de seios enormes, que me atrapalhavam no esporte que era minha vida. Tenho certeza que se me contassem o que eu viveria aos 29 anos eu teria feito mesmo assim (eu tinha 16!).

A questão é: quando o Bê nasceu eu segui todas as instruções, ele mamava e dormia, eu feliz. Então fomos para a primeira consulta, de uma semana. E ele tinha perdido peso demais. A primeira pediatra - uma louca! - resolveu passar suplemento e umas pílulas para diluir nele, que depois fiquei sabendo é uma espécie de anabolizante. Comprei, mas não usei. Trocamos de pediatra. 

O novo pediatra se envolveu na minha luta para amamentar, e consegui chegar aos 8 meses, mas não somente. Tive que suplementar. Até me convencerem a usar a mamadeira, e devo isso ao Dr Mario (pediatra) meu filho quase morreu. Quase morreu de fome! Dói contar isso. Mas eu fiz pelo melhor. Eu queria muito fazer a coisa certa. Sou pesquisadora, fui em busca de respostas. Não saía de casa, mas internet ajuda, existem muitos materiais técnicos, científicos nela. Em todos, as únicas respostas que encontrei diziam coisas assim: "Não existe leite fraco"; "toda mãe tem o leite necessário para seu filho" "filho que mama no peito sente-me mais amado, é mais inteligente, desenvolve-se melhor, fala mais cedo...". Existem quadrinhos comparatórios entre os dois tipos de criança e a criança suplementada é quase o cocô do cavalo do bandido... A mãe? Ah, difícil não sentir-se como eu me sentia: mãe insuficiente. Tenho alguns textos-desabafo bem fortes escritos nesta época, mas fica para outra ocasião.

Deixei muitas vezes o Bê no colo do Vi, após mamadas frustrantes, para chorar angustiada, sentindo-me a pior mãe do mundo por não ser capaz de uma coisa tão natural. Se toda mãe tem o leite suficiente e eu, apesar dos esforços, não conseguia, que tipo de mãe era eu?

Todos os esforços mesmo! Mate da leite? Litros e litros. Canjica da leite? toneladas! Plasil aumenta o leite? Três dias seguidos a cada duas semanas (por recomendação do pediatra, que fique claro). Até cápsulas de alfafa eu tomei, na intenção de parecer-me com uma vaca, por suposto... Ah, e tome de aspirar ocitocina!

O que sei é que tomei aversão à latinha de leite, como se ela fosse minha rival, minha inimiga. Ela era capaz de fazer pelo meu filho o que eu não fazia. Ela era melhor mãe que eu, mesmo que todo o resto ficasse para mim. Por que não há símbolo maior da maternidade do que a amamentação. A birra acirrou-se de tal forma que o Vi assumiu as mamadeiras. Duas diárias, o resto do tempo eu lutava para mantê-lo no peito. Não sei se foi bom, por que foi sofrido demais. Se hoje tivesse outro filho relaxaria e daria leite em pó sim, de forma mais feliz e relaxada. Não sofreria na véspera de consultas semanais como sofri por 4 meses, como se estivesse diante de um exame para o qual não estudei. O medo da balança, do Bê não ter atingido o peso estipulado, era aterrorizante!  Me tirava o sono. O período na sala de espera do pediatra era um calvário, sempre na expectativa que ele aumentasse o número de mamadeiras no período, que reprovasse ainda mais meu leite. 

Hoje uma amiga está passando por situação semelhante e eu queria dizer isso para ela. Dizer o que ninguém me disse, muito menos quem deveria informar: Meu filho sabe-se amado, falou mais cedo que a maioria, inclusive que o vizinho que só mamou no peito, aquele cuja mãe jorrava leite, é feliz, inteligente, magro, mas saudável, por que é um dos mais altos da turma. Não tem qualquer problema de dicção. Teve uma única gastroenterite em toda sua vida, aos três anos de idade, por um vírus que pegou no hospital. Hoje vejo que estas pesquisas, que direcionam à amamentação, e são válidas, são alarmistas, sim! Elas excluem mães que, como eu ou como a Rosi, em seu Mundinho Particular, não tiveram condições de amamentar exclusivamente. Existe leite fraco, existe leite insuficiente, não devemos tornar uma mãe insuficiente só por isso. A gente pode suprir esta falta de leite materno com mamadeiras oferecidas com amor, com tempo para nos dedicarmos ao filho. Há outras muitas formas de sermos boas mães. Um filho RN já é estresse suficiente para criarmos novos. Podemos encontrar mais leveza nesta nova fase de nossas vidas. Dedicarmo-nos mais à parte boa, ao aconchego, à felicidade que está ali. 

Talvez eu não esteja contando esta história da maneira como gostaria. Ela foi uma luta tão intensa, quando poderia ter sido algo mais leve. Eu poderia ter matado meu filho, que muitas vezes chorou de fome! Fazem ideia do que é isso? Claro que na época eu não entendia. Eu colocava no peito, por duas, três horas seguidas. E repetia: "não existe leite fraco" para todos que tentassem me dissuadir desta insanidade: Minha mãe, o Vi. Eu tinha certeza que assim que eu sucumbisse, que passasse para a mamadeira, encontraria a resposta, e não teria como voltar atrás. Por que há quem diga que criança que experimenta mamadeira desiste do peito. Com a gente não foi assim. Em casa o Bê mamava nos dois, e só dispensou meu peito, aos 8 meses, quando já nem gota saía direito. A mamadeira ele largou mais tarde, aos três anos. Mas aí ela já era minha aliada.

A parte boa de tudo isso? O Vi "amamentou" o Bê. Com isso, tornou-se um pãe. Estreitou laços, fortaleceu a relação. A intimidade entre os dois não deve em nada à intimidade mãe-filho. Hoje estou falando sobre isso, mesmo sem refletir mais e amadurecer o texto por que estou solidária à Rosi. Sei exatamente o que ela está vivendo por que vivi na pele. E tudo que eu queria, naquela época, era uma pessoa que me dissesse que tudo ficaria bem, que meu filho não perderia em nada por ser suplementado. Que eu era uma grande mãe em cuidar dele da melhor forma que eu tinha, com amor.

Rosi, você é uma grande mãe. E o Dudu tem sorte em tê-la ao lado dele. Não é o peito que nos faz mães, não é a amamentação que passará valores, qualidades, entendimentos. Há outras formas de exercer nosso amor aos filhos, tão ricas quanto o leite. Estou a seu lado. Conte comigo para o que puder te ajudar!

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sem sonhar não se é

Hoje a querida Liliane propôs uma blogagem coletiva para comemorar o aniversário de um ano de seu blog: Sonhar e Ser. É um espaço encantador, que faz pensar e onde já me emocionei muitas vezes. Parabéns Lili, que seu blog seja um sucesso maior a cada dia. Você merece!! Estarei sempre por lá! Não conhece? Segue o link! Quer participar? Ainda está em tempo. É só avisar a Liliane nos comentários. Válido de 22 a 25/02.

O tema proposto foi o nome do blog: Sonhar e ser. Achei que veio a calhar e vou contar um pouco do que experimentei por estes tempos.

Quando matamos os sonhos dentro de nós?
daqui
Quem acompanha o blog sabe que eu não vinha numa fase muito boa. Não que tenha sido a mais difícil em questões práticas, mas é que uma sucessão de fatos atrapalhados ou mal sucedidos fizeram com que eu parasse de sonhar, de acreditar. E isso tira toda a razão de ser. 

Se não sonhamos, não visualizamos futuro. Se não acreditamos mais no futuro, se não investimos nos sonhos, fica impossível suportar as dificuldades do dia-a-dia. Qualquer obstáculo torna-se intransponível: não vale o esforço. É entregar o jogo. 

Quando vivi este momento veio o mal humor, a falta de paciência, a angústia, a insônia. E eu não entendia, nada disso se mostrava tão claro assim para mim. Eu só via que "não deu", "foi em vão", "não vale à pena" entre outras entregas. 

Daí um sábado já acordei  sem vontade de levantar, levantei pela obrigação de fazê-lo. Não sabia explicar as sensações. Família em casa, sol brilhante, um dia feliz pela frente, repleto de possibilidades e nenhuma vontade de tentar. Mal humor!!! Todas as tarefas eram obrigações enfadonhas.  

Fui para a cozinha, me isolei, e aproveitei para me questionar. Tanto a me perguntar, tanto a me responder... Então caí no choro! Chorei até não poder mais. Vi, sem entender nada, se perguntando o que fez de errado, me olhando com um ar triste de quem não sabe mais o que fazer, de quem não entende o que está se passando. Entrou na cozinha, minhas lágrimas não eram de cebola. Eu o abracei e me entreguei a um choro sofrido, tão intenso quanto vazio. Já era a segunda vez que acontecia, mas da primeira não entendi. Caí no choro quando ele disse que estava com saudades de mim. Meu pensamento foi: "eu também" e desatei a chorar. Desta vez eu consegui expressar melhor, eu consegui entender e colocar em palavras:
- Eu deixei de acreditar. Não existem mais sonhos em mim. Não consigo fazer planos... Matei a menina sonhadora que sempre fui. Afoguei-a em frustrações. Em desejos e vontades não atendidas, adiadas indefinidamente.

Naquele momento de conversa uma coisa muito importante aconteceu. Eu entendi que a questão a ser resolvida era entender como se sonha. Pontual (apesar de não tão óbvio). Isso eu sei fazer! 

Foi nisso que me foquei: O que me falta para sonhar? Quais foram os sonhos dos quais abri mão? Por que? Deixaram de ser importantes? Quero/ não quero mais? O que preciso para voltar a investir? Como voltar a acreditar?

E assim foi meu processo de reconstrução. Está sendo. Concordo que com terapia seria mais fácil, mas nesta fase da minha vida não dá. Analistas são pagos, não é? Eu estou desempregada desde dezembro. E este assunto me leva de volta aos sonhos, ou à negação de muitos deles.

Nestes questionamentos percebi que nunca tive dúvidas do que quero, que nunca deixei de querer, mesmo quando as frustrações são muitas. Lembra do "quem desdenha quer comprar?" Eu faço isso quando meu objetivo fica muito distante. Desdenho por medo de não chegar lá. Neste momento em especial algumas decepções doeram demais e me anestesiei por um tempo.

Daí veio a decisão de viver um dia de cada vez. E de reaprender a sonhar. Começar em etapas. Sonhar com um sorvete no fim de tarde ao invés de uma viagem à Nova Zelândia (tinha esquecido deste sonho!). Não dá para consertar o piso? Que tal algumas fotos na parede? Enfim, comecei com estes sonhos pequenos, sendo feliz hoje. Sonhar com uma comida gostosa, com uma boa noite de sono, com carinho do Vi, com sorrisos do Bê. Então fui tomando coragem. Coloquei só o dedinho na água por medo de ser fria e fui percebendo que estava agradável. Fui retomando sonhos maiores e estou tentando. Tem dias mais fáceis e dias mais difíceis. Para os mais difíceis ligo para amigas próximas, tomo um banho gelado, leio um livro, ouço muitas músicas. Mas estou aprendendo. Me conhecendo, me perdoando e tentando. Errando e aprendendo. 

Vejo portas entreabertas e já não tampo os ouvidos, achando que vão bater. Aceno para dentro, na certeza que oportunidades vão aparecer e me convidar a entrar. Estou voltando a sonhar, e o horizonte me parece mais luminoso, os obstáculos já não são tão grandes. Agora consigo dormir e, nestas horas, também sonho!

Beijos a todos em especial à Liliane. Está sendo um prazer comemorar com você este primeiro aniversário. Sonhe com muitos outros. Estarei a seu lado, para aplaudi-la, sonhando também. 

Tati. 

P.S.: Estarei ausente toda a terça-feira, mas volto rapidinho, assim que der, para retribuir as visitas. Ainda estou atrasada com os lindos comentários pelo aniversário do Bê. 'Guenta aí que estou chegando! Mais beijos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Por que hoje é hoje...

Por que hoje é dia 14/02, Valentines day em muitas partes do mundo (aqui, não, mas se importamos o halloween, por que não o dia dos namorados?);
Por que celebrar o amor é sempre uma ótima ideia.
Por que hoje é uma segunda feira com sol brilhando (ardendo) do lado de fora da janela;
Por que já recebi, e desejei, feliz dia dos namorados para o querido Antônio Rosa no facebook e também quero desejar a você, amigo (a) daqui, por que Valentine´s day também é uma oportunidade de reverenciar os amigos.
Por que, segundo nosso amigo Alê, hoje é dia de oferecer chocolates aos homens lá no Japão e eu acho que ele merece muitos Giri-choko. Os demais amigos deste blog também sintam-se presenteados. 
As mulheres, aguardem dia 14/03, que é nosso dia. Leiam mais no link (se já não leram). Enquanto isso a gente aproveita as dicas da dieta coletiva e entra em forma, ou não!

E também por que uma receita que deu errado pode ser apenas mais um ingrediente da receita que dará certo. E quando der certo você pode ouvir seu filho dizer: "Ah, mãe, mas da outra vez vamos deixar transbordar de novo? Eu me diverti!". E entender que nem sempre os momentos mais certos são os melhores. Que os melhores são aqueles em que você consegue aproveitar, do jeito que vier, com alegria. 

Por que sim e também... Ah, por que não?

É isso. Hoje acordei com muita vontade de ser feliz, de aproveitar o dia, de celebrar a vida.
Amanhã? Não sei. Quem se importa. Quero saber de hoje, ser feliz hoje. 
Então eu fui, mas volto logo. Esta é uma semana especial (sexta é aniversário do Bê) e quero falar mais sobre isso. 

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sendo Flor de Lótus

Sempre me considerei uma pessoa de sorte, protegida, cuidada pelo mundo, pelos anjos ou sabe-se lá o que. Mas às vezes as coisas por que passamos são duras demais, nos exigem um novo posicionamento. Quando alguns destes fatos acontecem de forma recorrente, intensa, em alguma fase, a gente pode perder o rumo, sei que é por certo tempo, até a série de ondas passar e a gente voltar a "dar pé", mas enquanto estamos embolando no caixote dá a sensação de que não conseguiremos voltar a respirar, que nosso biquine será levado com as ondas e que, quando levantarmos (se levantarmos) não teremos ideia da direção. Já não saberemos mais onde está nossa barraca. Foi o que nos aconteceu nos últimos tempos. Esta é a analogia mais próxima que consigo fazer, será que é por causa do verão carioca? 

A semana passada foi dolorosa, uma raiva de mim, queria ser diferente e fui percebendo que não queria ao mesmo tempo, entendem? Estava com vergonha dos meus pensamentos, confusa, até que no domingo tive coragem de falar com o Vi sobre isso. Ele ouviu sem julgar (foi o pedido que fiz) e depois de me acalmar falou: "Por que você não escreve sobre isso no blog? Acho que vai te ajudar". E escrevi! Cada comentário maravilhoso, quero agradecer a cada um pelo guindaste que me mandaram em suas palavras... Entre eles estava o comentário do Alê (Lost in Japan). 

Se você o conhece e já recebeu um comentário dele, sabe do que estou falando. O Alê tem um dom, ele sabe dizer as coisas certas. Muitas vezes ele te chacoalha, mas sempre da forma mais delicada e positiva possível. Ele parece que enxerga coisas que ninguém mais vê. O Alê não deixa comentários do tipo genérico ou apenas de "estive aqui", ele lê as entrelinhas! Apesar de morar no Japão seu português é perfeito, por que ele entende a subjetividade da lingua e consegue dar a resposta ideal. Você já viveu isso com ele? E não só de comentários inteligentes vive o Alê, seu blog mostra o Japão através destes olhos perspicazes, inteligentes, sensíveis. É muito bom conhecer um país tão distante assim, adoro cada postagem!  Mais do Alê aqui.

Voltando ao comentário, ele enviou o link para um vídeo feito por ele num jardim de Flor de Lótus, com o seguinte comentário: 


"Lembre-se da sabedoria da flor de lótus. mesmo no meio do lodo ela emerge limpa. que o mundo se acabe no lodo, só não traga esse lodo para suas pétalas. qdo eu tenho esses pensamentos, eu me lembro deste lago de lótus que tem aqui perto de onde moro, vou te levar lá agora" 



E me levou mesmo! As flores são lindas, mas o principal é a analogia. Me fez um bem enorme, me deu a resposta que eu já sabia que era a que eu queria. Eu não quero me contaminar no lodo! De noite, quando o Vi chegou e leu o texto, disse: "Sabia que te faria bem". Colocamos o vídeo e o Bê:

- Posso ver com vocês? 
- Claro Bê, olha, chama Flor de Lótus e elas nasceram lá no Japão.
- Eu posso ir lá? Eu e meu pai vamos lá no Japão colher uma e a gente traz para você, para te fazer feliz!
- Por que? Você acha que eu não estou feliz?
- Acho que sim, acho que você é feliz! - E abriu seu melhor sorriso, aquele que me dá a certeza de que não há lodo capaz de sujar o melhor de mim. 

É isso, um dia de cada vez, lembrando de ser qual Flor de Lótus, e que meu filho iria até o Japão para buscá-la só para me fazer feliz, quando não há neste mundo nada capaz de me fazer mais feliz do que o sorriso que vejo estampado em seu rosto.

Está passando!

Um grande beijo a todos, 

Tati


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pois não só vives no mundo, mas o mundo vive em ti




Amigos,

As férias aqui em casa continuam frenéticas. Me sinto em débito com muitos amigos, diversos comentários pendentes em minha caixa postal que não consigo retribuir. Sorry, "estamos trabalhando para melhor servi-los"... rsrs

Somos contra a hidrelétrica de Belo Monte
Hoje o motivo é sério, mas não vou explorar o assunto. A Beth, querida amiga do Mãe Gaia, já o fez com maestria. Então, se você passou por aqui, vem comigo passear no blog da Beth (O título do post está no cabeçalho do blog dela, percebe como é especial?). Leia o texto, se concordar, assine a petição. Podemos prevenir novas tragédias em nosso país. Quando o assunto é Amazônia, então. Estamos prevenindo desastres ambientais mundiais, e isso não é exagero.

Pule aqui: Mãe Gaia e aproveite os textos, as reflexões, as mensagens, o carinho... Também não deixe de se informar sobre Belo Monstro e, se possível, assine a petição, divulgue-a por twitter, facebook, orkt, e-mail... 

Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Entrevista da Astrid na Cova do Urso

Amigos,

Hoje é o dia da entrevista da Astrid para o Antônio Rosa. A entrevista é longa e estou lendo há um tempo, mas vale muito à pena. Não comentarei ainda aqui, por que estou processando tudo o que li. Eu não enviei perguntas, estava no olho do furacão e não conseguia concatenar ideias, não estava numa fase em que achava que podia acrescentar alguma coisa. Já saí dela, estou subindo, e as respostas da Astrid estão me ajudando a tomar as rédeas. Sim, palavras e letras me ajudam demais. Quando vem de alguém com a experiência de vida que ela tem e que admiro muito, melhor ainda.

Hoje não tem texto meu, mas tem um convite para que passem na Cova do Urso e leiam as respostas da Astrid. Não dá para sair igual de lá. Se eu já gostava muito dela, agora o respeito e admiração cresceram muito. Ela tem tanto para nos ensinar. Ensinar principalmente a nos ouvirmos, a aceitarmos quem somos e entendermos nossa luz. Eu preciso parar de fugir da minha!

E agradeço também ao querido Antônio Rosa, que nos deu este belo presente.

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Apresentando "a novidade"

Tenho uma novidade, estou muito feliz com ela, espero que compartilhem de minha alegria.

Outro dia recebi, por e-mail, uma mensagem muito bem escrita. Intensa, profunda, clara, interessante, agradável de ler, que fazia pensar. Uma amiga querida havia escrito, mas na primeira linha vinha um pedido: Não divulgue! Ela compartilhou com pouquíssimos amigos (sim, éramos 3 ou 4). Respondi na hora: "Amiga, você escreve muito bem, precisa compartilhar. Por que não cria um blog?" Ela respondeu que já pensou no assunto, mas tinha medo da exposição. 

Daí, alguns dias depois, eu estava muito triste, com medo de estar deprimida, liguei para esta amiga querida. Eu não tinha ânimo para nada, tudo estava nublado, arrastado, sem gosto. As poucas coisas que eu fazia, fazia forçada, de maneira mecânica... Minha casa era um reflexo óbvio, tudo bagunçado, fora do lugar... Eu precisava mudar aquilo! O Vi é meu apoio em todas as horas, mas nestas, ele simplifica demais. Minha complexidade não faz sentido para ele, sua sugestão foi: "Faça uma lista do que você tem que fazer e execute-a!" Sim, para ele isso faz muito sentido (e com ele, funciona!). Comigo, seria apenas mais alguma coisa para me sentir culpada por não ter executado. Mas o que quero contar é que, quando estava deste jeito, um caos completo, decidi que tinha que fazer alguma coisa. Peguei o telefone e liguei para ela. Ela é terapeuta, mas acima de tudo, é uma amiga sensata, em quem confio, e que tem ideias que respeito. É uma pessoa que consegue ver o lado bom das coisas. A Alê (que não é a Alê espelho, é minha outra amiga Alê) foi minha vizinha naquele condomínio que morro de saudades. Nossa amizade começou compartilhando o espaço e as descobertas da maternidade. Ela é mãe do Vini, um garotinho com um sorrisão mega feliz, mas com um geniozinho que vou te contar... Não é mole não!
Se a maternidade foi o ponto de partida, não é nosso elo mais forte. Nós conseguimos ir muito além. A gente discute filosofia, ideias de vida, filmes e, claro, desenhos animados (hihihi).

Quando liguei para ela eu mal conseguia falar, começava e chorava, me senti ridícula nesta hora. A Alê não quis saber, me perguntou onde eu estava. Lembrou que tinha uma paciente marcada para as 15h, e que a gente precisava se encontrar imediatamente. Mentalmente ela resolveu tudo e meia hora depois estávamos juntas. Sentamos para tomar um suco/refrigerante e conversar. Aquela conversa não mudou apenas o meu dia, mudou o meu rumo, ligou o motor. Eu me senti querida e importante, sabia que não estava sozinha e que o que me faltava era entrar em movimento. Eu venho me isolando demais! Foi pouco tempo, mas foi o suficiente. Foi intenso e especial. Ela disse, de maneira doce e carinhosa, o que eu precisava escutar. Ela me colocou no colo, mas aproveitou para me sacudir!

No dia seguinte ela me ligou para saber se eu estava melhor. Disse que nossa conversa a tinha deixado inspirada e que tinha escrito alguns textos. Ela escreve não apenas com conhecimento dos assuntos, mas de maneira bastante agradável de ler. Insisti para que ela criasse um blog, aliás, eu vivo sugerindo isso, mas ela se esquiva. Quem não viveu isso que atire a primeira tecla. Esse medo também já me corroeu, demorei a perdê-lo. De tarde, um estalo. Liguei para ela, que ficou de pensar. Esta semana ela me mandou um e-mail com a resposta e é esta a novidade que quero contar.

A partir da semana que vem o Perguntas em Resposta terá uma colaboradora fixa. Estamos pensando em quartas-feiras para suas postagens. Convido-os a conhecê-la, a experimentar seus textos. São mesmo muito bons!

Então é isso, a partir da semana que vem estarei compartilhando com vocês um pouco do meu coração, na forma de uma pessoa que amo, e que agora fará parte deste mundo maravilhoso. Recebam-na com o carinho que me recebem, posso pedir isto a vocês? Saibam que é uma pessoa muito especial, batalhadora, com um sorriso que não há como não se apaixonar. Uma mulher linda, com uma família feliz, lutando para conquistar seu espaço. É, a gente tem muito em comum e as conversas costumam ser longas e profundas, mas a gente também discute cortes de cabelo e episódios dos Backyardigans, ou ideias de festas para nossos pequenos. Bem, vou deixar que ela se apresente, está bem? Vocês vem nos visitar na quarta? Vou esperar!!

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Modernizando o Natal

Se eu fosse um personagem do nascimento de Jesus, hoje eu seria a estrela cadente, isso por que estou me disfarçando de cometa faz algum tempo, não é? (Sabe que dizem que a tal estrela que os reis magos seguiram foi na realidade o Cometa Halley?). Enfim, passando rapidinho para recomendar um vídeo que me fez dar gargalhadas. Goste ou não do Natal, se você gosta de internet e desta nossa vida digital, vai se identificar e se divertir. 

A pergunta é: E se Jesus nascesse nos dias de hoje? Encaixa com um questionamento que já me fiz algumas vezes, em especial no trânsito. Quando estou em uma rotatória, daquelas que ninguém te dá passagem e você tem que ser meio "agressivo" e entrar na marra, sabe? Imagine o que Jesus faria? Acho que Jesus não gostaria muito de dirigir, ao menos não no trânsito caótico do Rio... Já pensou nisso? Acho que minha cabeça que é meio desocupada... De qualquer jeito, tem mais gente desocupada no mundo, por que algum criativo de plantão criou isso... E vale à pena assistir. Para variar a indicação é do Agenda Ilustrada, da Macá. Gente, é que sou muito fã dela e das coisas que ela posta por lá. Fazer o que? 

Posso combinar uma coisa? Passa lá, assiste o vídeo e, se der, volta para comentar aqui também o que achou? Tanks. Tenho certeza que vai gostar, é o Natal em nossa realidade atual! Divertidíssimo.

Eu tenho uma novidade para contar, que vai mudar bastante este blog que vos fala, mas é uma novidade boa, viu! Volto até amanhã para contar, me aguardem! Estou feliz e animada com "a novidade" e sei que "a novidade" também está feliz! UEBAAAA!!

Beijos a todos,
Tati.

sábado, 11 de dezembro de 2010

S.O.S.- Seu blog pode estar em perigo!

Hoje de manhã, quando abri e-mails vi uma mensagem da Beta, do Mixcultural, dizendo que seu blog havia sido excluído. Mas ela não havia excluído o blog!!! Como assim?! Fiquei sentida por ela, não dá para não se colocar no lugar do outro blogueiro e imaginar o que seria perder tudo: postagens, comentários, etc... Sofrido, não é?

Então agora dei uma passada rápida enquanto espero meus meninos chegarem da rua (foram buscar meu primo e estão demorando séculos), e vi a postagem da Elaine (Um pouco de mim). Bem, a Elaine é uma mistura de Robin Hood blogueiro com MacGyver cibernético, e ela sabe das coisas. Na postagem de hoje ela explica como fazer o backup do blog e também da algumas dicas de como se proteger. Se por acaso você não a conhece (acho difícil), passa lá e veja do que estou falando. E se achar difícil, sentir medo de fazer sozinho, ou se quiser dar uma incrementada no seu blog, conte com ela, que tem um projeto de ajuda a blogueiros em troca de ajuda a cães carentes. Fofa, né?

Eu fiz meu backup na hora. Já tinha aprendido com a Meri, outra master blaster blogueira querida, mas aproveitei e atualizei o meu. Vamos lá, não deixe para depois, segundo a Elaine muitos foram excluídos numa espécie de bug do blogger. O que? O Blogspot tem bug? Não acredito! kkkkk Piadinha sem graaaaaça...

Mantenha seu blog em segurança, ou ele é maior de idade e vacinado?

Ótimo final de semana. Obrigada por tanto carinho. Meu retorno não podia ser mais feliz, aos poucos ponho em dia as visitas. Vocês merecem muito mais que isso!

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Você faz parte

A Gaspas do Acuadoiro falou (escreveu) sobre este assunto, que muito me interessa. O texto dela, bom e divertido, falava sobre a reutilização de embalagens, em especial as de isopor. Ela dizia que, se voltamos com 8 sacolas do mercado, ao menos 2 serão lixo das embalagens. Concordo e me entristeço.

Há pouco mais de 1 ano meu condomínio entrou num programa de coleta seletiva. A ONG Reviverde* esteve aqui, fez palestras de conscientização para moradores e funcionários, traçou estratégias para nossa realidade, esclareceu dúvidas.

Apesar de me considerar consciente e comprometida, só após a instituição da coleta seletiva comecei a me dar conta da quantidade de lixo que produzimos. Precisamos entender que, mesmo havendo possibilidade de reciclar, isso não é o ideal. O importante é o reduzir. Eu não sou do tipo consumista, mas há itens complexos. Por exemplo, isopor não é reciclavel. Era neste tipo de embalagens que eu costumava comprar ovos. A partir da coleta seletiva mudei um hábito de consumo. Agora, aqui em casa, só caixa de papelão. E sou radical: Se não tiver deste tipo no mercado, não compro! E sei que ainda faço muito pouco. Tem tanto que preciso mudar...

Outra coisa que passei a fazer é pesar, na hora, os frios. Assim eu levo para casa somente um saquinho plástico. Ok, ainda não é o desejável, entretanto é o possível. Dispenso as bandejinhas de isopor, daqueles que já estão prontas e arrumadinhas. 

Carne ainda não deu, está sempre preparada na tal bandeja. Eu as separo, e apesar de não andar muito arteira, vez ou outra também faço das minhas. Guardo-as para bandeja de tinta, quando pintamos peças em MDF. 

Morro de pena de jogar fora embalagens (inclusive, de rolos de papel higiênico, que não servem para absolutamente nada, a não ser manter o rolo durinho). Há coisas que para reutilizar precisamos gastar tanto produto de limpeza, que é despejado pia abaixo, com litros de água, que me questiono o que é melhor. Enquanto não descubro a resposta, talvez você saiba (daí, me conta), vou aprendendo como fazer, testando alternativas, abrindo mão daquilo que é possível. Simplificando! 

Simplificar a vida só pode nos fazer mais feliz. Meu celular não é último tipo, mas ele liga e recebe ligações. Me conecta com o mundo. Enquanto funcionar, não troco. De 1998/1999, quando tive meu primeiro aparelho, até hoje, tive 4 aparelhos, e gostaria de dizer que tive menos. Não entendo esse comichão, esta necessidade de consumo na contra-mão da realidade do nosso planeta. Espero, de verdade, que as pessoas percebam para onde estamos caminhando e mudem nossas vidas. Dependemos uns dos outros muito mais do que nos damos conta. E isso não inclui tanto TER. 

Chega! Tem tanto para falar, mas já escrevi demais. Hoje não estava no script tudo isso. A Gaspas mexeu comigo, sem perceber. Segue um clip que eu amo, um video antigo do Discovery Channel.


Um beijo a todos, ótimo final de semana (se estiver no Brasil, ótimo feriadão).
Tati.

Deixei o link para o instituto, assim, se você é do Rio e seu prédio/ condomínio ainda não instituiu a coleta seletiva, entre em contato. Eles são ótimos!


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Só Por Agora conheçam minha amiga!


Mais uma postagem do "Agradecimentos em resposta" e uma oportunidade para apresentar uma amiga, caso alguns ainda não a conheçam. 

A Meri Pellens é uma amiga querida. Minha? Não só! Ela é amiga de todos por aqui, daquelas pessoas generosas, que sempre tem uma palavra delicada, de força e estímulo. 

Quando comecei o blog a conheci com seu Diário de Reyel. Achei o nome lindo, o template também era muito convidativo. Ela não apresentava seu nome real, e mostrava no perfil apenas seu lindo olho, verde e expressivo. Me afeiçoei, comentei em algum momento, ela respondeu. As respostas da Meri são especiais, ela é muito cuidadosa com as palavras que usa e faz com que seus amigos e seguidores sintam-se bem recebidos e cuidados. É, cuidados!! 

Foi assim que me senti quando, ontem, li este comentário. Veja se não é para ficar agradecida e lisonjeada? 

 Meri Pellens disse...



(...)
PS: Eu queria tanto ter entrado em contato com vc por e-mail, mas não sei seu e-mail, pois suspeitei, pela demora, de deficuldades com ativação do seu domínio. Fiz então um tutorial sobre domínios UOL HOST no Blogger na esperança de vc ler. Mas graças a Deus vc conseguiu! Parabéns!

Tá, só postei o P.S., mas foi o PS que me emocionou. Imagine você que ela se preocupou a este nível comigo! Na ausência do meu e-mail fez uma postagem, na intenção de me ajudar com minhas dificuldades com a migração. Não é coisa de uma pessoa muito generosa? E se eu tivesse conseguido acessar, com certeza tinha resolvido meus problemas sem precisar de qualquer outro tutorial. Ela fez um passo a passo, todo ilustrado com as telas que encontraria pela frente! Se estiver pensando em contratar domínio próprio, siga o post da Meri.
Estou feliz demais com tantas manifestações de carinho, com as boas vindas que recebi pelo retorno. Gostaria de convidá-los, hoje, a conhecer o SPA da Meri Pellens: seu Só Por Agora. Um blog que traz assuntos interessantes, polêmicos, reflexivos e muitas dicas instrutivas para quem está começando, e para quem quer crescer como pessoa. Além disso a Meri desenvolve Templates lindos, personalizados, e ajuda na instalação. Precisa ver o que ela fez para a Chica
Espero que vocês tornem-se amigos. Um dos maiores orgulhos que tenho na vida é o de apresentar meus amigos e torná-los amigos, independente de minha presença. Se faço isso na vida real, por que não aqui? A Meri é uma amiga que vale à pena!
Beijos a todos,
Tati.