As férias aqui em casa continuam frenéticas. Me sinto em débito com muitos amigos, diversos comentários pendentes em minha caixa postal que não consigo retribuir. Sorry, "estamos trabalhando para melhor servi-los"... rsrs
Somos contra a hidrelétrica de Belo Monte
Hoje o motivo é sério, mas não vou explorar o assunto. A Beth, querida amiga do Mãe Gaia, já o fez com maestria. Então, se você passou por aqui, vem comigo passear no blog da Beth (O título do post está no cabeçalho do blog dela, percebe como é especial?). Leia o texto, se concordar, assine a petição. Podemos prevenir novas tragédias em nosso país. Quando o assunto é Amazônia, então. Estamos prevenindo desastres ambientais mundiais, e isso não é exagero.
Pule aqui: Mãe Gaia e aproveite os textos, as reflexões, as mensagens, o carinho... Também não deixe de se informar sobre Belo Monstro e, se possível, assine a petição, divulgue-a por twitter, facebook, orkt, e-mail...
A Gaspas do Acuadoiro falou (escreveu) sobre este assunto, que muito me interessa. O texto dela, bom e divertido, falava sobre a reutilização de embalagens, em especial as de isopor. Ela dizia que, se voltamos com 8 sacolas do mercado, ao menos 2 serão lixo das embalagens. Concordo e me entristeço.
Há pouco mais de 1 ano meu condomínio entrou num programa de coleta seletiva. A ONG Reviverde* esteve aqui, fez palestras de conscientização para moradores e funcionários, traçou estratégias para nossa realidade, esclareceu dúvidas.
Apesar de me considerar consciente e comprometida, só após a instituição da coleta seletiva comecei a me dar conta da quantidade de lixo que produzimos. Precisamos entender que, mesmo havendo possibilidade de reciclar, isso não é o ideal. O importante é o reduzir. Eu não sou do tipo consumista, mas há itens complexos. Por exemplo, isopor não é reciclavel. Era neste tipo de embalagens que eu costumava comprar ovos. A partir da coleta seletiva mudei um hábito de consumo. Agora, aqui em casa, só caixa de papelão. E sou radical: Se não tiver deste tipo no mercado, não compro! E sei que ainda faço muito pouco. Tem tanto que preciso mudar...
Outra coisa que passei a fazer é pesar, na hora, os frios. Assim eu levo para casa somente um saquinho plástico. Ok, ainda não é o desejável, entretanto é o possível. Dispenso as bandejinhas de isopor, daqueles que já estão prontas e arrumadinhas.
Carne ainda não deu, está sempre preparada na tal bandeja. Eu as separo, e apesar de não andar muito arteira, vez ou outra também faço das minhas. Guardo-as para bandeja de tinta, quando pintamos peças em MDF.
Morro de pena de jogar fora embalagens (inclusive, de rolos de papel higiênico, que não servem para absolutamente nada, a não ser manter o rolo durinho). Há coisas que para reutilizar precisamos gastar tanto produto de limpeza, que é despejado pia abaixo, com litros de água, que me questiono o que é melhor. Enquanto não descubro a resposta, talvez você saiba (daí, me conta), vou aprendendo como fazer, testando alternativas, abrindo mão daquilo que é possível. Simplificando!
Simplificar a vida só pode nos fazer mais feliz. Meu celular não é último tipo, mas ele liga e recebe ligações. Me conecta com o mundo. Enquanto funcionar, não troco. De 1998/1999, quando tive meu primeiro aparelho, até hoje, tive 4 aparelhos, e gostaria de dizer que tive menos. Não entendo esse comichão, esta necessidade de consumo na contra-mão da realidade do nosso planeta. Espero, de verdade, que as pessoas percebam para onde estamos caminhando e mudem nossas vidas. Dependemos uns dos outros muito mais do que nos damos conta. E isso não inclui tanto TER.
Chega! Tem tanto para falar, mas já escrevi demais. Hoje não estava no script tudo isso. A Gaspas mexeu comigo, sem perceber. Segue um clip que eu amo, um video antigo do Discovery Channel.
Um beijo a todos, ótimo final de semana (se estiver no Brasil, ótimo feriadão).
Tati.
* Deixei o link para o instituto, assim, se você é do Rio e seu prédio/ condomínio ainda não instituiu a coleta seletiva, entre em contato. Eles são ótimos!