Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Novas ideias sobre velhas questões

 Ontem a Jaci (Pandora) fez um texto importante. Ela mostrou o outro lado de uma discussão que disfarça-se de visão intelectual e libertadora, mas esconde um manter a velha ordem. Confesso que ainda não tinha olhado de frente para este lado da questão. Falo sobre a notícia amplamente veiculada da censura às obras de Monteiro Lobato, como de conteúdo racista.

Nasci branca, filha de pai e mãe brancos. Sou uma pessoa comum e mediana, daquele tipo que passa desapercebida na massa, que sente-se representada num filme ou comercial. Meu cabelo é liso e castanho, minha origem é italiana. No Rio, sou do grupo naturalmente aceito. Não posso discorrer sobre o que é preconceito ou discriminação, não a sofri na pele. Qualquer inferência seria pura especulação. 

Ainda assim, nunca gostei de piadas preconceituosas, não importa o tipo de preconceito: o bêbado engraçado, o mal falar da sogra, contra pobre, negro, gays, mulheres burras (?!). Tudo isso só serve para reforçar estereótipos  e diminuir a auto estima, dificultar a colocação destes grupos como iguais e sua auto aceitação. SOMOS IGUAIS, INCLUSIVE EM NOSSAS DIFERENÇAS!



Li a obra completa do Monteiro Lobato quando criança e não percebi nada disso. OPA! Aí está o problema. Estas questões já são tão naturais que sequer as percebemos! Somos capazes de dar risada de uma piada sobre o negrinho ou a bichinha. Não devíamos achar graça. Pense bem: São visões de mundo que se perpetuam ao tornarem-se corriqueiras. 

Se eu olho um casaco de pele e vejo beleza, glamour, eu posso consumi-lo um dia. Se vejo cadáveres, jamais terei coragem de colocá-lo em meu corpo. Assim também é o preconceito. Não podemos olhar e ver com naturalidade. Não posso andar na rua e interpretar a negrinha como possível empregada da minha casa, a bichinha como um ser afetado e que só pensa em seduzir qualquer bofe que passar. Negros, e gays, são cidadãos. Exercem suas profissões, constituem família, pagam contas, impostos... O Bê outro dia queria pintar um desenho e escolheu o lápis cor de pele. Como assim?! Sabiam que na caixa dos lápis um rosa clarinho tem este nome? E a pele marrom? amarela? bege? vermelha? preta? Quantas cores de pele nós temos? Mostrei para ele. Em casa já temos diferenças: O Vi é pardo! Onde ele aprendeu esta cor-de-pele? Na escola! Imagine para os amigos de outras tonalidades? Ele nasceu branco por acaso, podia nascer de qualquer cor. Meu sogro é bem escuro. Conversamos e ele entendeu, mostrei, no próprio livro didático, imagens de muitas crianças em uma festinha, cada uma de uma cor. Espero que tenha levado a nova visão para a escola. O Bê é bom nisso! Não dá mais para fingirmos que não vemos. Errei em uma coisa, não fui à escola conversar. Mea culpa

Ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto (obras de Lobato), por que é tudo muito recente e nunca tinha pensado sobre isso. Agradeço quem levantou o tema, só de debatê-lo já é enriquecedor. Pode ser que notas de rodapé resolvam a princípio, nem sempre são lidas, não tem grande importância no livro; a mim soam como cala-boca para a polêmica. Pena... Tirar as obras de circulação não parece fazer sentido. A esta altura, século XXI, obras proibidas também soam como retrocesso. Mas não acho que SÓ por que ele é Monteiro Lobato, SÓ por que tem suas obras em evidência por tanto tempo, não deva ser revisto. Se fosse assim, Einstein jamais questionaria Newton. Quem ousaria? Desta forma ainda acreditaríamos que tudo é absoluto. Gente, não podemos mais acreditar nisso! A teoria da relatividade nos provou o contrário. E isto não é só na física, só no caderno ou no laboratório. É na vida. Vamos olhar as diversas perspectivas e opiniões. 

Recomendo a leitura desta Caixa de Pandora, da Jaci. Não vamos definir nossas posições antes de pensar novos ângulos e possibilidades. Vamos enriquecer o mundo e não empobrecê-lo. Adoro a possibilidade de sacudir o óbvio e encontrar novas visões.

Falando nisso, ainda não dei a resposta que o Bê me pediu, mas AMEI a resposta da Leci Irene, e seguirei por este caminho. Obrigada por todo o carinho na postagem sobre o Bê. Não sabem o prazer que me dá compartilhá-lo com vocês. Aproveitei para homenagear o melhor amigo do Bê, Arthur. Amizade que nasceu antes que eles tomassem consciência de quem são. E amam-se e respeitam-se como são, pelo que são.

Beijos a todos,
Tati.

26 comentários:

Tati disse...

Oi Alê, mas foi exatamente o que eu quis dizer. Que é complicado e não devemos procurar respostas tão rápido de maneira pouco refletida. Não muda o passado, ele não deve ser ignorado, mas mudar o presente. Não permitir que se perpetue. Amei seu texto também e acho que complementa. Beijos.

Cynthia Le Bourlegat disse...

Nunca tinha pensado na "cor de pele" do lápis de cor. Acho que temos uma luta difícil para acabar com todo o preconceito enraizado, estabelecido e camuflado em diversos lugares, padrões precisam mudar sempre, acredito nisso! Mas sabe o que acho mais bonito e mais triste ao mesmo tempo?Saber que as crianças não enxergam diferença nenhuma, são corrompidos pelos grandes com o tempo, nossa missão é lutar para que continuem eles continuem assim, enxergando almas, e não carcaças. beijo lindona!

Maria Célia disse...

Oi Tati
Parabéns pelo excelente texto, você escreve super bem, com conteúdo, com conhecimento de causa, com alma, sem apologia a fulano ou beltrano, você enxerga os dois lados da moeda.
Assunto pra lá de polêmico estas questões de preconceitos, seja ele de qualquer forma.
Bjos e bom dia.

Taia Assunção disse...

Tati...concordo contigo, quem não sente na pele o preconceito só pode especular. As crianças nascem isentas, nós e o meio é quem as corrompemos. A discussão é super válida e convém reavaliar nosso comportamento, corrigir nossos equívocos. Beijocas!

Anônimo disse...

Oiiiiiii Tati, oportuna a reflexão. Esse negócio de proibir, de tirar de circulação é puro retrocesso e a própria História já mostrou que não funciona. Eu vejo por outro prisma. Se, ao serem apresentadas aos alunos, as tais obras, forem devidamente contextualizadas no tempo e no espaço, pelos professores, haverá a devida compreensão e, inclusive a oportunidade para abordagem mais profunda a respeito do assunto, e poderá ser mostrado às crianças que realmente evoluimos como pessoas. Que hoje, social e legalmente rechaçamos o preconceito, que existiu (e muito) no passado. E foi ostensivo e perverso. Afinal, a obra de Monteiro Lobato, é comprovadamente, de excelente valor literário. Que culpa ele teve de retratar a sua época? Será que os arautos da modernidade querem reformar o passado? Porque impedir as pessoas de conhecer uma obra tão rica? Que interesses tem por trás de tudo isso? Ah, que alguém ganha com isso, não tenho dúvidas. Mas não serão as crianças, nem os professores. Nem eu. Rsrs.
Querida, ainda pretendo fazer um post a respeito também, pois esse assunto, me angustia.
Bjsssss

Yasmine Lemos disse...

Delicada questão Tati, porém eles dois estão construindo na prática o que agente escreve para mudar. As fotos já falam por tudo, por todos nós,lindo post .Parabéns beijo grande

Anônimo disse...

Oi Tati! Bom dia!

Gostei mto do seu post, de verdade. Acho q nós, blogueiras, também temos o dever de passar mensagens boas para aquelas pessoas que nos acompanham. Afinal, a vida é legal, engraçada, mais tb tem seu lado sério.

Eu não pertenço a nenhuma dita "minoria", mas já sofri preconceito por exemplo por ser mulher. SIM, por ser MULHER.

Acho importante levantar sempre essas discussões, por mais q sempre sejam ditas e as vezes soa repetitivo, pois existem milhares de personalidades em formação que precisam ouvir para que não se deformem nem sejam influenciados por essas opiniões contrárias a nossa.

Um super bjo!

Unknown disse...

Tati
é um assunto tão polêmico que tenho medo de falar e ser mal interpretada.
As pessoas são o que são e cada qual tem o seu valor.
Brancos, agora não sei como fala (negro, preto, afrodescentente), amarelo. E se nascesse alguém azul de bolinha lilás?
Qual a diferença?
Nao seria o conteúdo mais importante?
O preconceito existe porque alguém o estabeleceu e a maioria concordou, eu acho.

amei os dois meninos, que amizade gostosa. é isso que a vida tem de melhor,né.

Mari Hart disse...

Tati, reflexão perfeita! O preconceito já vem encruado nos nossos antepassados e o vivemos sem sentir e nem perceber!

Feliz a criança com sua pureza de espírito que não enxerga as diferenças. A educação vem de casa e nisso com certeza vc está fazendo um ótimo trabalhao e sabe disso!

Minha mãe é loira, branca, filha de inglês, e meu pai moreno claro. Nasci morena, daquelas que ficam jambo qdo pegam algumas horas de praia(amo!). E cresci ouvindo minha mãe dizer (em tom de brincadeira,claro!), que eu tinha "um pé na África"! kkkkkkkkk.... dizia que eu era filha do padeiro!ahuhuahuahahuuahuhahu....

Bjão, vc é demais!Sou muito fã!=)

Eduardo Medeiros disse...

Tati, eu não li toda obra do lobato mas li alguns. e não lembro de ter visto racismo no que li. talvez essa seja o problema: será que o jovem que lê vê racismo? a tia anastácia era perseguida pela dona benta e por pedrinho e narizinho por ser negra? o melhor amigo do pedrinho não era um ser esquisito feito de sabugo de milho? emília não casou com o marquês de rabicó?

sinceramente, as vezes o politicamente correto extrapola o razoável. o importante é os pais educarem seus filhos a verem todos como iguais: o preto, o branco, o amarelo; o cristão, o espírita, o mulçumano; o flamenguista, o vascaíno, o tricolor e o botafoquense; etc. ou seja, saber comvivier com o diferente sem querer matá-lo por ser diferente.

ótimas reflexões você nos traz.

Isadora disse...

Oi Tati como sempre textos reflexivos por aqui e isso é muito bom. Quando ouvi que censuraram a obra dele, fiquei meio assim. Como censurar? Isso não é um bom caminho, mas concordo com o que você escreveu, se existe preconceito mesmo que velado, não podemos deixar passar também. É por essas é outras que muitos osfrem na pele serem diferentes. Diferentes do que, né? Só se for do senso comum e que muitas vezes pode ser equivocado.
Um beijo

Anônimo disse...

Questão difícil. Me dá rebuliço nos nervos, pois sei na pele o que é preconceito. Se fosse "um qualquer um" dizendo ou escrevendo "carne preta", "macaca"? Seria criminoso! Monteiro Lobato escreveu quando isso era normal. Normal? Mas quem fez o normal, quem o faz? A sociedade!!! Continuar aceitando, deixando passar, é deixar passar também resquícios de discriminação e preconceito. Mas como, né, censurar um escritor consagrado? Acho que o melhor seria reformular as expressões nos pontos críticos. Não é assim que fazem com a bíblia para que se adapte aos novos tempos? É assim. Nem por isso perde sua mensagem essencial.
Beijos na alma!

Caca disse...

Sabe o que mais me incomoda nestas polêmicas que surgem de vez em quando? É uma tendência à criação de uma sociedade asseptica, sem passar pelo crivo das análises do livre arbítrio de cada um. Fala-se (sutilmente) de uma padronização de discursos e comportamentos e o pior, o estado costuma se meter no meio para transformar esta assepsia em lei. Aí é que mora o perigo de trilharmos em direção a uma sociedade de pensamento único, onde o contraditório não tenha mais lugar (a não ser nas barras de um tribunal). É uma longa e seríssima discussão, eu acho, Tati. Vou lá no blog indicado para ler mais sobre isso. Gostei de sua abordagem bem fundamentada. Meu abraço. paz e bem.

Palavras Vagabundas disse...

Tati, você deve ter lido minha opinião lá na Pandora! Li seu post e gostaria de fazer uma consideração, sabe porque você tem boas lembranças de Lobato? Porque você não viu racismo? Porque você não se tornou racista? Na minha modesta opinião, por que nao tinha ninguém te chamando a atenção para isso, ninguém apontando os erros. Com essa consideração concordo com a Taia, o Eduardo e o Cacá, ha de se ter cuidado com o politicamente correto. Você acha que um livro vai mudar o sentimento de seu filho por seu melhor amigo?
abs
Jussara

Nilce disse...

Tati
Hoje não estou bem para falar sobre o assunto. Peço desculpas. Amei as fotos. Lindinhos.

Bjs no coração!

Nilce

Unknown disse...

Muito bom texto.


Beijo.

Maberte disse...

O que mais me assusta é que há preconceito do negro para com o negro em grande quantidade.

diariodumapsi disse...

Ei Tati!
Sempre que passo por aqui me maravilho com as coisas que escreve. Escreveu sobre um assunto polêmico de forma leve e reflexiva! Concordo com tudo o que disse, com cada letra!
Já pensei em escrever sobre o assunto por duas vezes, mas como sou negra e totalmente afetada pela situação, tenho receio de não saber usar as palavras e ser mal interpretada.
Mais uma vez parabéns pelo texto.
Gd beijo

Pandora disse...

Uau!!! Estou aqui de boca aberta \o/ Não pensei que meu post ia se alongar em um debate tão bom e tão construtivo, várias idéias circulando e sendo trocadas, creio que toda mudança começa com a reflexão e o debate que culminam com atitudes exclarescidas.

Eu também não tenho a pele negra, mas construo um identidade negra com orgulho, me aproprio dessa cultura, me aproprio da herança simbolica, dessa história de sofrimento, luta e superação!!! Essa história afro-brasileira é a história de todos nós!

Ah, e concordo muito com vc quando diz: "nunca gostei de piadas preconceituosas, não importa o tipo de preconceito: o bêbado engraçado, o mal falar da sogra, contra pobre, negro, gays, mulheres burras (?!). Tudo isso só serve para reforçar estereótipos..."

Obrigada por me recomendar como leitura, sinto-me honradissima!!!

E que linda a amizade do Bê e do Arthur, que lindos os dois, amor não tem cor, amizade não tem cor também e que possamos construir um mundo onde não seja exotico um negro ser amigo de um branco, um mundo que veja brancos e negros como vc ver, como iguais!!!!

Uma vez mais obrigada!!!
______

Seu post, os comentários que vc recebeu e os que eu recebi ampliaram minha visão do tema... muito obrigada por isso também!!!

Cris França disse...

A cor não faz o caracter de ninguém, conheços brancos anjos de luz de pele negra e conheço espírito das sombras de pele branca, a questão é de fato muito real, mas de uma pobreza de espírito ímpar, vou sempre acreditar que podemos enxergar, além do que podemos ver. bjs Tati

Paty Torino disse...

Tati, em primeiro lugar quero agradecer por homenagear meu filho em seu blog! Aprovei a exposição das fotos sem mesmo antes ler o post pois tinha certeza de que estariam sendo bem utilizadas!Quanto ao assunto, posso falar de cadeira pois sou mulher, negra,filha de uma empregada doméstica, filha de mãe solteira, ex favelada (morei na Rocinha por 18 anos!) e muita coisa pra mim foi mais difícil por agrupar tantos atributos!Eu sempre tive que provar que era tão boa ou melhor que o outro por força destes detalhes que, aos olhos de muita gente, são defeitos, são empecilhos. Percebi desde pequena que eu era tratada de forma (in)diferente pelos filhos dos patrões. Apanhei, tive minha roupa rasgada por uma filha da patroa, recebi vários apelidos preconceituosos, enfim, teria um tantão de situações para contar. Já na adolescência tomei a decisão que a melhor maneira de combater este preconceito era simplesmente revertê-lo a meu favor. Hoje sou a mulher negra, filha da empregada, favelada, que conseguiu batalhar pra estudar, me formar na faculdade, fazer um belo casamento, comprar minha casa própria num condomínio de classe média, constituir minha família, levar uma vida digna e, sobretudo, criar meu filho no caminho do bem! Não sei o que o futuro reserva pra ele quanto a questão do racismo, espero que até lá as pessoas não enxerguem diferença onde na verdade há diversidade! Um dia Arthur me perguntou: "mamãe, por que eu sou preto?" Eu respondi: porque papai e mamãe são pretos e no mundo há gente de muitas outras cores e raças(e dei exemplos). Não quis aprofundar-me mais na resposta pois dizem que devemos responder na medida do que a criança pergunta. Perguntei a ele se havia entendido e ele disse que si. Não levanto bandeira da Negritude,não que eu não tenha orgulho da minha cor (tenho e muito). Mas prefiro mostrar que eu sou igual ao próximo, mesmo com todas as diferenças! Beijos!

Line disse...

Oi Tati,

Que tema complicado! Não apenas Monteiro Lobato, mas a Literatura brasileira da época escravista é altamente influenciada pela conivência à escravidão, ou pela oposição a ela. De uma forma ou de outra, são obras muito ricas e autênticas.

Bom, eu acho que cada obra, não apenas as de Monteiro Lobato, pode ser lida e entendida por vários prismas. O que não podemos é descontextualizar essas obras, pois sabemos o quanto as obras são influenciados pelo meio, pela sociedade, pelos cotumes de determinada época. O que vemos hoje como preconceito, provavelmente era visto de outra forma naquela época. O que hoje para nós não é preconceito, provavelmente será daqui há muitos (ou alguns) anos, quem sabe?

Preconceito ou não, não dá pra negar a riqueza da obra de Monteiro. Não podemos exigir que autores escrevam apenas livros encomendados por editoras, politicamente corretos, baseados na fórmula "vende-fácil" com o único objetivo, é óbvio, de vender e lucrar.

Ronda disse...

Oi Tati,
O Brasil tem uma maravilhosa mistura de raças, todos iguais como seres humanos e é triste ver como as pessoas são tratadas de forma diferenciada.
Puxa, eu li Monteiro Lobato a muito tempo e para mim, estes temas também passaram desapercebido. Olhando o texto da Jaci, e o tratamento de 'negra de estimação' do à Tia Anastácia, é de fazer pensar sobre os conceitos que são passados.
Censurar a obra eu acho radical demais, mas é importante que de alguma forma se tenha consciência que este é um tipo de tratamento que não tem cabimento.
Abraços!!

Cris França disse...

que lindo depoimento da Paty Torino, li e me tocou profundamente, viva a igualdade! Parabéns!

Leci Irene disse...

Bom dia! primeira coisita: tô aqui envergonhada por ler meu nome aqui... aí... espero que ninguém esteja prstando atenção ni mim!
Segunda coisita - eu acho que a gente tem que olhar a época em que foi escrito... é complicada a situação!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Olá Tati

Por saber que frequenta o blogue «Navegante do Infinito», da Astrid Annabelle, deixo aqui este convite:

Bom dia de sábado,

Este é um convite para participar na entrevista colectiva que estou a preparar para a Astrid Annabelle, do «Navegante do Infinito». Publiquei hoje um post com esse convite.

Seria um prazer contar consigo nesta entrevista coletiva à amiga e bloguista Astrid.

Por favor, clicar aqui para aceder ao post onde peço que deixem as perguntas.

Abraço,

António
«Cova do Urso»