Já imaginava que em algum momento a cor escolhida pela
Glorinha para a blogagem coletiva seria
VERDE, na verdade eu desejava isso, por que é uma cor que amo. Mas quando aconteceu... deu
BRANCO!
Como assim?! Em geral escrevo na própria terça ou quarta, mas agora já é sábado e eu... nada!
Então entendi por que. É que minha relação com esta cor é muito forte. Minha vida poderia ser pintada em nuances de verde. E aí ficou difícil escolher um fato ou momento ou emoção... Decidi então dar umas pinceladas em verde, para que vocês conheçam um pouquinho mais do meu mundo nesta tonalidade.
Meu guarda roupas é muito colorido, entretanto há um predomínio de verde e rosa (não sou mangueirense, hein. É só coincidência), mas as roupas favoritas são verdes. Meu vestido mais querido, e que por isso uso em ocasiões especiais, chegou a ser apelidado por meu chefe de "vestido da sorte"... hehehe. Depois dessa até deixei-o um tantinho mais no armário...
Quando fomos escolher as cores para o apartamento elegi o verde para uma parede da sala, o que faz toda a diferença no astral de nossa casa. É um verde lindo! O que não faz o menor sentido com o estofamento das cadeiras, herança da casa antiga, e que são azuis (por enquanto). Azul também são as paredes do quarto do Bê, lá, verdes são as cortinas e a colcha em alusão ao Ben 10. Como pode-se perceber (e os cariocas serão capazes de entender) moramos assim, numa espécie de Prezunic... Muito prazer!
Mas minha relação com o verde não é assim tão superficial... Já vem de longa data este namoro.
Verde é a cor da minha profissão. Aliás, não apenas da profissão, mas de toda a área de saúde. E o que eu faço? Sou Veterinária, mas não clínica, não me peçam ajuda nesta área que terei que consultar algum colega, com sorte um amigo... Minha área são as pessoas. Eu escolhi a Saúde Pública. E qual a sua cor? É verde!
Na minha festa de formatura usei um lindo vestido verde. Homenageando a carreira que abracei com todo meu amor (fico devendo a foto, não deu para escanear). Estava ali consagrando a realização de um sonho. Passei alguns períodos de mal, é verdade. Mas até entender que a veterinária que eu gosto de ser cuida de gente! E amo muuuito os animais, antes que alguém meta-se a questionar.
Verde é a paisagem que vejo de minha janela, e que me faz amar o lugar em que moro, com o visual de suas árvores e colinas.
Verde é a cor da cura, o trabalho a que me dediquei com muito amor nos tempos de trabalho no Centro. E me remete ao Reiki, que hoje não mais pratico, mas que me une ao meu marido, que abriu as portas da minha sensibilidade. Que me motiva e me alegra.
E é claro, como não posso deixar de dizer, verde me leva à natureza, berço da vida. Penso nos bosques onde levamos o Bê para passear e que ele chama de "natureza", mas não é apenas a estes lugares que a cor me remete. Me leva a pensar nas fazendas, na zona rural e em seu sofridos produtores. Também na natureza intocada. Lembro-me ainda de minha infância e das férias no interior de São Paulo, junto de meus primos. Do sapo (e este foi bem simpático) que eu e meu primo Dani catamos próximo ao milharal e colocamos para tomar banho na banheira de pé do quintal. E quase matamos nossas irmãs de susto!
Ah, verde que te quero verde. Verde dos meus temperos favoritos: salsa, cebolinha, manjericão, alho poró.
E me lembra, para finalizar, de um pequeno livrinho, de Inácio de Loyola Brandão, chamado Manifesto Verde, escrito na forma de uma carta emocionada a seus filhos. Li quando era criança, mas marcou-me profundamente. Sou, por este livrinho, tão preocupada com o meio ambiente. Com esta natureza verde que nos permite respirar, comer, beber, viver.
Verde é a cor da vida. E assim é a minha!