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sábado, 10 de julho de 2010

NOTÍCIA URGENTE - DORMI NO PONTO!!!

Queridos,

Preciso me retratar!! E nem sei como me explicar...
Quando planejei a promoção adorei a sugestão do Vi de oferecer esta gravura. É uma oleografia da Copy oil. Tem 40 x 51 cm. É linda e do Van gogh, mas... não é "A Sesta"! Acho que quem tirou a sesta fui eu e dormi no ponto... Não sei que confusão eu fiz. 

A gravura estava muito bem guardada, enroladinha e fechada. Hoje pedi ao marido para que a pegasse, por que queria passar as medidas para vocês. Quando a desenrolamos... surpresa! A imagem era de "A Colheita" (The Harvest) e não A sesta... Fala sério... Sou quase uma entendida em artes, né povo!
Eu queria comer as oferendas do anjo da guarda do papiro que ganhei da Taia... e agora isso? É demais para mim. Preciso de um curso de história da arte para leiguíssimos, urgente!

Na verdade, segundo apuramos na memória (depois de recuperados das gargalhadas nervosas) é que quando fomos comprar ficamos em dúvida entre os dois. Tinha A Sesta, que pensamos em colocar no nosso quarto e A colheita, que pensamos para o escritório. Por algum fator daquele dia, optamos por "A Colheita". Talvez pelo fator prosperidade associado à colheita (?). Sei lá. Alguns anos se passaram... Daí toda a trapalhada.

Bem, confusão desfeita, a promoção continua, só que o prêmio mudou um pouquinho... rsrsrs

Ainda está de pé? Ainda quer participar? O quadro também é lindo! E atrai prosperidade... hehehe

Beijos a todos, mil desculpas. Comemora comigo ainda assim?

Tati.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Primeira promoção do Perguntas em Resposta



ATUALIZANDO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. 


Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930 (http://www.historiadaarte.com.br/expressionismo.html).


O que isso tem a ver com o título da postagem? Mais do que você imagina!!! É, a imagem não é nada expressionista... hehehe

Se eu tivesse que classificar minha maneira de escrever aqui diria que é assim:
Subjetiva, expressando sentimentos humanos, dando formas plásticas ao amor, ao ciúme? (me aguarde... escorpiana, lembra?), ao medo, à solidão, à miséria humana... Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.... Faz sentido para você?

- Tá, já li isso duas vezes, mas cadê a promoção?!
- Ah, é! Foi mal... Mas acha que é fácil assim? Senta, que lá vem a história...

Comecei a contar visitas dia 25 de março, de lá para cá muitas estrelinhas passaram a brilhar na caixinha seguidores, no who´s amung us e na minha vida como um todo. De lá para cá minha vida ganhou novos contornos, novas cores, grandes reflexões. E você é responsável por isso. Este blog ocupa lugar de destaque no meu coração e no meu dia, daqui te ouço, daqui te falo, daqui te encontro, te aceno.


Lembro que assim que comecei neste mundo, uma blogueira estava preparando uma promoção para comemorar esta marca e eu pensei: "Nooossa! Que coisa distante...".

Não é que chegou para mim? Quer dizer, está chegando... Passou de 8.600 e desde o início desta semana estou pensando numa promoção. Quero sortear algo, agradecer o carinho e o mundo novo que tem se aberto na forma de um grande presente. Enquanto eu pensava em mil coisas mirabolantes, marido deu uma grande luz e me lembrou de uma reprodução que temos do quadro A sesta de Van gogh. Compramos há anos em um quiosque do shopping e nunca emolduramos. Era para uma parede específica da casa velha, nesta ainda não achamos espaço. É uma imagem linda e pode ser um grande presente! Será? O que você acha?


Quer ganhar? É fácil, fácil:


Regras:
Deixe um comentário dizendo que quer participar. Não precisa ser nesta postagem, em qualquer uma, desde que diga que quer participar da promoção. Deixe um e-mail de contato, principalmente se não tiver blog.
Que mais? Mais nada!
Não é necessário ser seguidor.  

Ah, e infelizmente terei que fazer em território nacional. Tenho medo do sedex internacional!!! Aliás, tenho medo do sedex nacional também, tem presente meu sacudindo num caminhão Brasil afora neste momento... Pão dura, eu? Não, só mal remunerada... hehehe. Pensei uma coisa: Para os brasileiros que estão fora, se me derem um endereço no Brasil, dá para participar. Que tal?

Enfim, tá começando a brincadeira. A data do sorteio será dia 17/07 (um dia depois do aniversário do meu anjo-marido São Vicente). Vou detalhar melhor, mas os comentários, a partir de hoje, já estão contando, desde que digam algo referente ao sorteio, tá bem?

Espero a participação de vocês! Vamos comemoraaaar!
Um grande beijo,
Tati.

domingo, 20 de junho de 2010

A BELEZA DE SER UM ETERNO APRENDIZ


Hoje eu não estou num bom momento para escrever, por que estou iniciando uma crise de enxaqueca (unilateral, pulsante, com enjôo, fotofobia...), mas acho que não conseguirei me deitar sem falar um pouco sobre o que vivi, e as lições que aprendi.

Dia de festa junina da escola do Bê. Foi uma festa linda, grande, animada. Diferente do que estávamos acostumados, por que na outra escola (que era creche) a festa era fofa, mas pequena, muito pequena, claro!  E nós conhecíamos - e éramos conhecidos por- todos, da portaria à direção.

Esta escola vai até o segundo grau (ou seja lá o nome que tem agora ou que terá quando o Bê estiver nele...).
A dança da turma do Bê foi linda: "Boi do Ceará", os meninos dentro de seus bumba-meu-boi de caixa de guaravita, muito caprichados pelas professoras. Vou tirar fotos e mostro para vocês, mas nada disso foi tão importante quando A lição.

Foi nossa primeira oportunidade de ver, de perto, como está a adaptação do Bê à sua nova vida escolar. Faz um mês, é pouco tempo, ainda mais para quem entrou com o ano em curso... Ele está batalhando seu lugar. Se já admirava meu filho, por ser meu filho, hoje o admiro como indivíduo, e espero aprender com ele, com sua força, sua maneira de encarar a vida! Tenho aprendido muito nestes cinco anos...

Ficou claro para mim que ele ainda está sendo absorvido. Que há crianças que ainda não o aceitaram como parte do grupo. O Bê não é nada bobo, ele também percebe, mas... Ele não liga, ou se liga, segue em frente, não vacila, não desanima. Eu percebi que alguns já o aceitam bem e um dos amigos, que ainda não sei o nome, fez uma festa quando o viu e abriu um sorriso de quem estava realmente contente de encontrá-lo, mas...

Um casalzinho da turma dele estava jogando bola, ele tentou participar, ficou ao lado, chegou sorridente, o menino ia aceitar, a menina não deixou. Falou o nome dele, sabia quem ele era, mas não quis que ele brincasse. Ele tentou mais um pouco. Não deu? Foi em frente, foi até a barraquinha em que o primo estava trabalhando, falou com ele, seguiu a brincadeira. O Bê é feliz! Não adianta dizer em comentários que eu sou responsável por isso. Pode ter certeza que, por isso, não. Este mérito é dele, inerente à personalidade dele! Na verdade, eu quero aprender a ser assim!!!

Eu morro de medo de rejeição, eu não sei lidar com isso. Não intervim na hora que a menina não o aceitou na brincadeira. Se deu vontade? Se você é mãe, então sabe que deu... mas... Se eu o fizesse estaria formatando uma situação, deixando clara a exclusão. Acho que a maneira do Bê de lidar com as adversidades é melhor, mais madura e natural! Eu iria para um cantinho chorar, eu pediria para ir para casa. E por muito menos, já fiz isso. E analisando friamente, a menina tem todo o direito de escolher com quem quer brincar, mesmo que isso doa no fundo do âmago do meu ser...

Fui uma criança muito rejeitada na infância escolar. Não sei se me rejeitavam ou se eu que não me fazia presente, minha timidez era doentia. Em casa, com amigos próximos, eu me soltava. Mas na escola era o que chamam bicho do mato. Ficava sozinha, não sabia fazer amigos. Passava o recreio na fila do bebedouro, para não perceberem que eu não tinha amigos... Sentia vergonha disso também! Nunca sofri o que hoje chamam de bullying, e sei que muitos sofriam. Não tinha esse nome pomposo, mas já acontecia na minha época, com muitas crianças. Não era esse meu caso, eu era sozinha, era invisível.

O Bê não se permite invisível. Ele vive uma grande mudança. O Vi lembrou bem, na outra escola ele era o centro das atenções, era o chamado "queridinho". Da professora? Não, de quase toda a escola, entre funcionários e amiguinhos. Ele está tendo que se adaptar à função de corpo de baile, não é mais o primeiro bailarino da companhia, mas ele tira isso de letra! 

Acho que em pouco tempo ele terá conquistado seu espaço na nova escola, ele tem carisma para isso, mas até lá, o que me deixou tão orgulhosa e admirada foi a maneira como ele está conduzindo sua vida. Ele pode não ser protagonista da grande história da escola, é parte do elenco, quase figurante para o todo, mas para ele, é ator principal da própria vida. Ele não delega a ninguém a própria felicidade! E veste um grande sorriso para mudar seu status.

Ele não teve par, quer dizer, seu par foi uma tia da escola - Linda, por sinal! Não havia amiguinhas para ele dançar. De manhã ele estava na maior animação para a festa, ansioso, preocupado de atrasar, por que não podia deixar o par esperando. A menina que ele disse que era par dele, disse que era par de outro... vai saber... Mas ele dançou lindamente, sorrindo, entusiasmado, fazendo a coreografia direitinho. Olhando para nós e fazendo poses. 

Tudo o que vi hoje me fez lembrar, e lembrança é uma coisa que não sei explicar... Vai entender por que certas coisas puxam outras? Enfim, me lembrei de um período sofriiiido, quando o Bê passou 10 dias internado e o mantiveram no soro. Na primeira furada foi horrível, ele esperneava, gritava, chorava. Quando a enfermeira conseguiu eu corri para o banheiro e tive uma diarréia, de puro nervoso! Mas com o passar dos dias o Bê aceitou aquilo. E na hora que tinha que trocar o acesso, ele já dava o bracinho, olhava nos nossos olhos e esboçava um sorriso. Gente, esta criança tinha acabado de fazer 3 anos! Me emociono só de lembrar. Ele nos deu forças para superar aquela fase. Foi muito forte! A lembrança vem da grandeza dos gestos, não da dor. Hoje não foi doído, foi alegre, feliz, mas a grandeza do Bê... foi semelhante.

Meu coração está tão repleto, parece empanzinado. Sim, já viveu um empanzinamento de amor? Assim me sinto agora. Quero muito aprender, com este guerreirinho de 5 anos, a viver! E serei mais feliz, sem sombra de dúvidas, se souber aplicar suas lições na minha vida. Meu pequeno aprendiz, me ensinando tanto!!! 

Se der, quero voltar neste assunto e me explicar melhor. Sem dor de cabeça, é claro! Por que parece que foi triste, pelo jeito que falei, mas foi maravilhoso e nós chegamos em casa muito felizes (o Bê chegou dormindo...). Estou certa que sua adaptação completa, e isso inclui ser querido por amigos e professores, é só uma questão de tempo. Pouco tempo!

Beijos a todos,
Tati

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vida Simples com amigos


Esta é a segunda semana da Blogagem Coletiva Vida Simples, proposta pela Mila Viegas. Está curioso? Quer participar? Ainda tem mais duas semanas. Corre que dá para participar da de hoje. Falar de amigos é sempre bom!! Vem saber do que todos falam... Junte-se a nós!!! 

Vou dizer que quando li o tema fiquei preocupada. Não por não ter de quem/ do que falar, mas por não conseguir escolher um grupo de amigos... Tive sorte na vida! Fiz grandes amigos. Não sou aquela pessoa popular, que faz uma festa para 60 pessoas... não... Acho que sou tão tímida que me fecho demais para isso. Sou uma pequena ostra, MESMO! Mas tive sorte! Se não sei fazer amigos, bons amigos me fizeram seus! Só que quando juntei amigos + vida simples, achei que nenhum amigo se encaixaria melhor do que aquela que é simplesmente minha amiga, não por que nos fizemos, mas por que somos envelope com mesmo destinatário!

Minha irmã é a primeira amiga da minha vida. Não há lembrança de infância, em que ela não esteja presente. Ela é minha antítese, isso gerou muitos conflitos entre nós. É ruim? Não. Já foi, em muitas fases. Hoje percebo que servimos ao crescimento uma da outra.

Ela é mais nova, apenas 1 ano e meio, o que no final das contas não faz a menor diferença. Para quem não convive somos muito parecidas fisicamente, e as vozes ao telefone são idênticas. Somos tão parecidas que, quando crianças, alguém na rua perguntou: "São gêmeas?" Ela, que era (é) muito traquinas, respondeu. "Somos!" Minha mãe a repreendeu. Nãna, com aquele seu jeito moleque, retruca: "Só de cara, não de anos..." Esta é a Nãna! Até hoje é assim. Uma taurina turrona, brigona, de temperamento forte, mas que desmancha a todos, por que fala de um jeito que te deixa sem saber como dizer não. Depois eu me irrito sozinha, acho que ela é folgada, mas aí já foi.

Em compensação tem um coração sem tamanho, é generosa, amiga, animada, divertida. Minha irmã, sim, faz as melhores festas de aniversário. Repletas de amigos, todos dançam, divertem-se, e no final boa parte deles ajuda a arrumar. Ela tem um potencial para agregar pessoas que eu amo e admiro. E entrega-se como poucos. Já veio para minha casa fazer faxina. É super vaidosa, sempre arrumada e perfumada, de unhas muito bem feitas. Veio, pegou balde, pano, esponja, sentou no chão da sala e esfregou a cerâmica, como eu NUNCA fiz. Deixou brilhando! Em outra ocasião me emprestou uma blusa que nunca tinha usado, para um evento importante. Tudo isso sem que eu pedisse. Se ofereceu! Pura generosidade, solícita, desprendida...

Enquanto eu morro por cada problema, vou ao fundo do poço, me afogo em lágrimas, a Nãna não se abate. Problemão? Ela chora enquanto fala, sempre chora, mas sacode a poeira e dá a volta por cima. Nunca a vi sofrer fossa. Eu me trancava no quarto, escrevia páginas e páginas de desabafos tão profundos que quase saía petróleo do pré sal, ouvia as músicas mais deprimentes... mil vezes seguidas... Ela proibia músicas tristes, colocava um pagode, ligava para as amigas próximas, não encontrou companhia? Ligava para os distantes, até encontrar "a boa da noite". Se arrumava mais bonita do que nunca, e saía. Se divertia, voltava nova. Não estava sofrendo? Estava, mas de outra maneira. Eu queria ser um pouco mais como ela. Talvez eu produzisse menos textos, mas a vida seria mais leve. 

Eu gosto de tudo o mais original possível, invento minhas modas, minhas coisas são muito coloridas, não tenho medo de ousar. Não posso passar receitas por que mudo tudo, meço ingredientes de olho, testo coisas que tenho na cozinha naquele dia. Difícil repetir sabores. Ela segue a receita milimetricamente. Nós juntas na cozinha é confusão na certa. Eu falo: - Já sei, e se a gente... Nem termino a frase. Ela reclama, quase chora (como chora essa menina). - Ai, lá vem ela com seus "E ses", ô manhêêê ... 

A Nãna trabalha muito. É técnica de enfermagem e trabalhou num hospital com tantos problemas... Trabalhou lá por 5 anos. Eles atrasavam pagamento, deixavam de pagar o devido, liberavam para férias sem pagar férias, faltava material, faltava pessoal, tinha gente incompetente no comando, trabalhava madrugada a dentro. E a Nãna é aquela profissional que todos querem por perto. Dedicada, correta, empenhada, procura soluções para os problemas ao invés de ficar reclamando. Ela é prática! Eu já teria chutado o balde no primeiro ano. Ela segurou as pontas. Era a funcionária mais antiga. Falava: - Estou melhorando minha carteira, estou ganhando experiência. E ficava parada, esperando cair coisa melhor do céu? Claro que não. Ela não é deste tipo. Estudava, se preparava, fazia concursos e mais concursos. E passou! Hoje é funcionária federal e trabalha no hospital que escolheu trabalhar. Gosta do que faz, é reconhecida. E estuda, para um dia assumir cargo maior, fazer novos concursos. Faz faculdade de manhã, trabalha à tarde. Todos os dias! Eu sou mais preguiçosa. Sou dedicada e feliz no trabalho, mas se não estou feliz não penso no ano seguinte, chuto o balde hoje! O engraçado é que, de modo geral, ela que é a impulsiva da história!

Esta postagem já está enorme e não falei sobre nada ainda da nossa relação, só de nossos contrastes. É que eles são muitos! Mas quer saber? Não há, na vida, alguém que tenha acompanhado minhas fases como ela. Torcemos uma pela outra, admiramos e amamos uma à outra. Não há, no mundo, alguém mais próximo em muitos aspectos. Ao lado dela formei meu caráter, reforcei, ou enfraqueci, minha personalidade. Com ninguém vivi mais fases da minha vida. Só ela pode criticar meus pais para mim, por que sei exatamente do que está falando. 
Sabendo que estamos unidas por estes laços para aprender a lidar com as diferenças, chegou a geração seguinte. E dizemos que nossos filhos vieram trocados! Sim, meu sobrinho JP tem esse meu jeito denso, profundo, complexo, e o Bê é o engraçado, descontraído, canastrão, faz amigos até andando na rua, todo o jeito da Nãna. A gente diz que, o que não aprendemos como irmãs, tivemos nova chance na maternidade. E eles sentem-se irmãos! A história se repete, agora na versão masculina! 

História enorme? São mais de 30 anos... Como contar de forma resumida? Na verdade, retornarei ao tema dia desses. Lembrei de tantas coisas legais... 

Beijos a todos, prestigiem os amigos da Vida Simples. Tem muitas histórias legais por lá.

Tati.

domingo, 6 de junho de 2010

HOMENAGEANDO UM POUCO DE MIM!


Hoje minha manhã está maravilhosa. Filhote me acordou chamando para brincar. Dá para ver a hora? Não são nem 8h da manhã... Levantei contente e feliz por que ontem refiz minhas luzes e estou mais loira do que nunca, e gostei do resultado!! Ainda nem tomei café, marido estava com computador aberto e resolvi checar e-mail (o vício de verificar comentarios... hehehe).

Legal! Tem gente nova, é a Mahria! Vamos ler o que ela escreveu... e... Gente! Ela me deu uma notícia que me deixou surpresa e feliz!! Quer saber o que é? Olha aí embaixo...

A Elaine Gaspareto resolveu homenagear um pouco de mim, homenageando meu "Perguntas em Resposta"! (trocadilho infame... hehehe). Na verdade quem me indicou foram vocês, e eu nem sei como agradecer. O único nome que eu tenho é da Irene, do M@myrene e do A vitrine dos sonhos, que já me deixa emocionada com seus comentários, com seu carinho, por um dia ter me pedido para publicar O Casamento da Susi, uma postagem que eu amo... Enfim, Irene, sem palavras para te agradecer o quanto você tem sido especial para mim. Obrigada, viu!

Mas a indicação não é de uma leitora, então, tem pelo menos mais um aí... hehehe Muito obrigada a quem pensou em mim neste momento. Vou escrever melhor sobre isso amanhã, no silêncio, por que agora está uma loucura, tem um menininho cantando em uma língua estranha, segundo ele é espanhol, me parece mais japonês... enfim....

O que mais posso dizer se não: OBRIGADAAAAAAA!!!

Estou feliz demais!!! Vocês me fizeram, mais uma vez, enlouquecer, querer gritaaaaar!!!

Beijos a todos,

Tati.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quem meu filho beija...

... minha boca endossa, já dizia meu avô Manel...

Finalmente, pessoal!
Uma caixinha cheia de amor, som e perfume

Agora dá para mostrar o novo membro da família. Ele é nosso elo de ligação com a Regina Coeli e... senta que lá vem a história:
Foto roubada do perfil da minha querida Regina

Eu descobri a Regina durante a Blogagem Colorida. No azul ela abriu as portas de sua casa nesta cor e disse que os amigos a chamam de "casinha feliz". Eu me apaixonei por ela neste dia. A partir daí começamos uma amizade mágica, destas que a blogosfera nos proporciona.

A Regina é sempre fofa. Criativa, cuidadosa, tudo o que ela faz, faz com muito amor, isso passa pela tela do computador. E ela faz muuuitas coisas: pinta, borda, ... e faz bonecos!

Um dia ela postou uns anjinhos que eram a coisa mais linda. Fiquei encantada e contei para ela, mais ou menos, aquela história do quarto do Bê. Contei que eu procurei muito uma bonequeira que aceitasse minha ideia de um boneco Francisco que não fosse São Francisco. Nada contra o santo, mas nossa relação com ele aqui em casa sempre foi muito mais de amizade do que de devoção. Só que não encontrei ninguém. Rodei muitos lugares, com aquele barrigão... nada... desisti.

Cinco anos depois, vendo os bonecos da Regina no "Faz de Conta..." eu enlouqueci e aquela vontade voltou, ainda mais que agora nem o quarto temos mais... Eu escrevi para ela querendo encomendar. Ela me respondeu, em um e-mail muito emocionante, que aceitava o desafio, mas mais que isso, com muito amor, ela disse que adotava o Bê como neto e que queria dar o "amigo Francisco" como um presente.

Gente, chorei lendo o e-mail. Nem sabia o que responder. A princípio fiquei sem graça, depois entendi que era um gesto de carinho e aceitei. Presentes não devem nunca ser recusados, ainda mais quando vem com tanto amor! Ela escreveu novo e-mail perguntando um monte de coisas sobre o Bê. Mãe coruja que sou, fiz quase uma tese sobre ele! kkkk

Não é que a Regina usou cada frase que enviei para compor o "amigo Francisco"? Vendo o boneco parece que ela conhece o Bê pessoalmente. Fiquei encantada por sua sensibilidade.

Passamos este período de ansiedade e terça chegou aquela caixa de sedex aqui em casa. O Bê na maior expectativa, afinal, tinha o nome dele na caixa! Tirar aquelas fotos que vocês viram foi um suplício, não só por que a máquina estava cansada, mas por que ele queria mesmo era abrir a embalagem e descobrir a surpresa!

Dentro da caixa, 2 embrulhos grandes, dois pequenos e uma carta num envelope liiiiindo. Pena a máquina ter pifado nesta hora. Queria que vocês vissem como tudo estava arrumado com tanto capricho! Mas acreditem em mim, tá bem?

Abrimos o primeiro pacote, dourado, etiquetado da vovó Regina para o Menino Bê. Dentro, uma toalha de banho do herói favorito: o Ben 10! Ele se enrolou na toalha como se fosse uma capa e ria tão gostoso, tão feliz! Nós três, felizes demais com todo aquele carinho brotando da caixa amarela.
 

O Segundo pacote era ele, nosso amigo Francisco. Ele não é santo, é um menininho de pano, levado, sorridente, com um sorriso igual ao do Bê: "que ilumina o mundo"; tem cabelos claros e esvoaçantes; olhos verdes como a relva; usa calça jeans e no lugar do cinto, um cordão (semelhante ao dos frades franciscanos); tem pés descalços; uma blusa verde com estampa de bichinhos (por que o Bê ama animais, e o nosso amigo Francisco também, né, lembra?); E o mais lindo, que o faz um Franciscano, em seu pescoço trás o TAU, aquela cruz que representa harmonia e simplicidade. Isso é o que de melhor podemos desejar ao Bê. Isso é o que a Regina enviou junto com o amigo Francisco.
  

Ainda tinham dois pacotinhos para abrir. Num, o chapéu de palha. Tão caprichado como tudo o mais; no outro, uma cesta, também de palha, repleta de frutas, doces e delicadas, como a Regina!
 

Então fomos à carta, que li muuuuito emocionada (e sem foto... grrrrr). Conforme ía lendo fui entendendo que nada, exatamente nada, no amigo Francisco estava ali por acaso. Cada pequeno detalhe, que poderia passar despercebido, foi planejado por ela, de acordo com a proposta (exemplo de vida de Francisco de Assis, mas não santo) e seguindo ainda o que contei sobre o Bê. Ela também conta isso aqui.
 

A borboleta na barra da calça e o passarinho no chapéu representam os animais que ele tanto amou e reverenciou, assim como a estampa de sua blusa; a cesta de palha ele usa todos os dias para colher frutas fresquinhas e repartir com os que encontra pelo caminho (eu contei, no e-mail, que o Bê é louco por frutas!).

Ela foi, na carta, contando toda a história do amigo Francisco, num lindo Era uma vez... A cada palavra eu me apaixonava um pouquinho mais por ela e agradecia seu carinho, em especial pelo meu filhote. Nada do que façam por nós tem o valor do que fazem pelos nossos filhos. Isso é tão verdadeiro! Quando é assim, espontâneo, de coração aberto, e pelo simples prazer de agradar... eu fico sem palavras. 
  
Ontem chegamos tarde, deu para esta foto. Hoje de manhã (6h) já viu o que deu, né? Vou tentando...

Ela ficou, de lá, preocupada se iria agradar, se era o que queríamos, imagina? Eu, daqui, fico me questionando se as palavras que usei expressam os reais sentimentos, e sei que não. A gratidão, o amor que borbulha em meu coração agora... não conheço palavras que os descrevam.


Regina, obrigada por tudo. Que eu possa, de alguma forma, representar em sua vida um pouco da luz que você representa na minha, neste momento. Que sua família receba tantas bençãos quantas você nos enviou. Este bonequinho tem em seu enchimento mais emoções do que algodão. Um grande beijo em seu coração. 
 
As violetas são um presente especial. Fomos ao horto apenas para buscá-las

Sei que esta mensagem chega em sua casa num dia difícil. O amigo Francisco foi comigo e compramos estas violetas. Não estavam muito bonitas, mas eram violetas! Sinta, hoje, nosso abraço te acalentando. Nosso colo, caso precise. Estarei contigo, mesmo que em pensamento.


Beijos a todos, continuem acompanhando que a novela do amigo Francisco ainda não chegou ao fim... Ele não é lindo?!


Tati.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Minha cor preferida: Café!


Para hoje a Glorinha nos brindou com uma surpresa. Uma semana a mais na blogagem colorida. Como era para fechar, a sugestão foi escolhermos nossa cor favorita. Já tive a oportunidade de falar sobre ela no verde, então fiquei pensando qual seria minha cor favorita para hoje e nem precisei ir muito longe.

Aliás, nem saí do blog da Glorinha e já tinha a resposta: Café com bolo? Café! Café com papo, café com amigas, café em família, café com blog... café da hora que acordo até a hora de dormir. Café não me tira mais o sono...

Café ocupa grandes espaços emocionais da minha vida. Dizem que é preto, mas também pode ser dito marrom. Um objeto, uma roupa, um sapato café é um marrom queimado, cor do grão, não cor do líquido quente dentro da xícara. Seja como for não pretendo definir suas nuances, quero apenas apresentar o conforto que ele trás à minha vida.

Minha mãe é do interior de São Paulo, de Lins, uma terra do café. E na casa dos Pastorello o café não pode faltar. Repete minha mãe (e também meus tios) uma brincadeira de meu avô dizendo: Não popo pó (não economizou... hehehe). Sim, café forte e encorpado sempre.

Os Pastorellos espalharam-se pelo Brasil. Tem tio em Poços de Caldas, tios em Pirajuí, um foi para Brasília e voltou ao ponto de partida depois de aposentar. Tem primos em Londrina, Bauru, Itatinga, Brasilia, São Paulo e um nem sei por onde anda neste momento (é quase um andarilho por este mundo), e nós, no Rio. Reuniões de Pastorellos aconteciam nas viradas de ano. Delícia quando era assim. Nem sempre juntavam todos, mas os que juntavam faziam aquela algazarra de buona gente.  Falam alto, gesticulam, falam todos ao mesmo tempo. E quem está sempre por perto? O saboroso café, fresquinho a toda hora. Acaba uma garrafa já tem gente preparando nova na cozinha. Café, para mim, é sinal de família reunida!

Minha mãe, como não podia deixar de ser, está sempre com sua xicrinha em punho. Estamos de saída, chave do carro na mão, criança vestida e ela, peraí, deixa só eu tomar meu cafezinho... e a gente espera aquele minutinho sagrado! Nossas grandes conversas sempre foram regadas a café. Conversas sóbrias, profundas. Muitas vezes tomei café salgado de lágrimas e repleto de atenção e carinho. Era assim que ela extraía (e extrai) tudo o que quer saber. E dá conselhos, faz perguntas, participa. Café, para mim, é colo de mãe. É o cheiro da minha mãe!

Então conheci meu espelho. Minha grande amiga Alê que já foi homenageada em post anterior. E no trabalho, nos estresses e nas bonanças, lá está ele, o café. Alê é tão dependente dele quanto eu. A gente chega no trabalho e se telefona, quem já chegou encontra a outra na cafeteria. Um café, papo em dia, um bom dia! Às vezes desabafo, às vezes brinde, o café é presença obrigatória em nossas conversas. Engraçado que já ancorei isso, por que nestes meses que trabalhei de casa era só aparecer o nome dela piscando no MSN ou no google talk que me dava, instantaneamente, vontade de tomar café. Cafe, para mim, é confidência. É confiança!

De manhã sou uma lerda. Acordo pela metade, só corpo. Cérebro chega umas 2 horas depois. Perguntas feitas antes disso recebem respostas desconexas, atrapalhadas e muitas vezes irritadas quando o interlocutor é insistente. Mas as manhãs aqui em casa são corridas, são atarefadas. Criança pequena, escola, trabalho. Marido passou então a preparar o café antes que eu me levante. Acorda um pouco mais cedo, prepara tudo com muito amor, antes de sair para trabalhar. Quando começou com esta surpresa, preparava o café, colocava na mesa da sala sobre um jogo americano, com xícara ao lado e um bilhetinho. Como era bom ler o bilhetinho enquanto sentia o perfume do café. Que bom dia mais gostoso! Hoje os bilhetinhos estão guardados em uma caixa e restringem-se a datas especiais, mas o café está sempre ali, como uma declaração de amor. Como meu lindo Vi me dizendo "sinta-me ao seu lado". E eu sinto. Café, para mim, é calor e presença. É a total cumplicidade. É casamento perfeito!

Há pouco tempo cheguei eu na blogosfera. Nem sei explicar de que maneira, comecei a fazer amigos. Até que um dia vi no Blog da Marli uma brincadeira e topei participar. O link me levou à Glorinha, ao seu café com bolo. Escrevi e me inscrevi. E assim meu mundo mudou! Coloriu-se, recheou-se, alegrou-se, interagiu. Colori minha vida, e aqui estou para dizer que o café, para mim, é amizade e companhia. É um doce compartilhar.

Que seja sempre forte, que seja sempre quente, que esteja sempre presente e perfume nossas vidas, colorindo todos os espaços. E que a vida seja ainda simples, por que assim é a felicidade!

Beijos a todos,

Tati.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um quartinho abençoado



Já contei em algum lugar do carinho que temos por Francisco de Assis. Ele é quase um quarto morador da casa. Tem vaga cativa! Só não tem a chave por que não precisa disso para entrar.
De certa forma atuou como cupido entre a gente. O Vi levou um livro contando a história dele de presente quando eu estava doente, conversávamos sobre nossa simpatia por sua história (é o protetor dos animais, não se esqueçam!) e conversa vai, conversa vem fomos para outros temas menos sacros e... casamos! hehehe
Quando estávamos grávidos ganhamos da minha irmã uma pintura linda para o quarto do Bê (não, minha irmã não pinta. Ela contratou a pintora). Assim conhecemos a Dettinha, uma pessoa que apenas reencontramos nesta vida e hoje é uma amiga querida e profissional de primeira. 
 


Dettinha, querida, no primeiro dia, dando formas ao sonho


O quarto todo foi pintado em dois dias. Só vi o primeiro, entrei em trabalho de parto nesta madrugada e só vi o quarto pronto com o Bê nos meus braços (acho que ele quis ver com os próprios olhinhos o que me fazia sentir aquela emoção que chegava a ele pelo cordão umbilical). Isso fez com que ele chegasse beeeem antes da hora - 33 semanas! Mas isso é outra história...


   
Bê, desfrutando de seu cantinho 

Tudo o que desejávamos para o Bê era um cantinho de paz, tranquilidade, onde ele soubesse o quanto era amado e desejado. Fazendinha? Mar? Zoo? Não era bem isso... queríamos algo diferente. Então a ideia que passamos para a Dettinha foi: Queremos um quarto inspirado em Francisco de Assis, mas não no santo. Queremos "Nosso amigo Francisco" em meio à natureza que o representa. E assim foi feito!
 
Muitos animais e natureza, a água e os peixes tão queridos por ele e o próprio, rodeado por pássaros e coelhinhos (tinha ainda cavalinho, porquinho, borboletas e muitos pássaros, mas não dá para por todas as fotos).
  


O quarto ficou meio psicodélico, sem seguir muito uma escala de tamanhos para os animais, mas eu gostei demais. Tinha também um trenzinho, que apesar de fugir da proposta "ambiente natural" foi uma homenagem que quis fazer ao Vi, que é Ferroviário (filho, neto, irmão e cunhado de ferroviários, entendeu? - Não maquinistas, hein!)
 
Quando nos mudamos da casa foi uma das coisas mais difíceis de deixar para trás. Deu vontade de serrar as paredes e trazer junto. Juro que cheguei a pensar em desistir de vender a casa para não me desfazer das paredes. Este quarto tinha uma aura especial. Era um lugar para onde gostava de ir para me tranquilizar. A luz era diferente e todas aquelas figuras... Não tinha como não se sentir feliz naquele espaço. Ele tinha um sol particular! De verdade (ou de pintura).
   
Uma curiosidade foi este gato, com o rabo na tomada. A ideia não era maltratar um animal, mas deixar claro para o Bê, desde os primeiros momentos de berço, que dava choque. Eita mãe neurótica!!! Acabou que o gato virou uma brincadeira e tanto que fazíamos entre os três. Ai, que saudade!!!! Mas não recomendo, teve uma fase, perto dos três anos, que ele ficou com medo daqueles olhos esbugalhados (mãe de primeira viagem... aff!)


Fui falar sobre isso com a Regina Coeli e lembrei do quarto que deixamos para trás. Antes de entregarmos a casa tirei MILHARES de fotos das paredes. Tirei fotos da paisagem e de cada detalhe. Posto algumas partes para vocês. Se eu não consegui expressar a magia deste quarto as fotos o farão. Mostro ainda o dono do quarto, aproveitando-o da melhor forma que podia, melhorando ainda mais uma energia que já era boa!
 
Por que falo nisso agora? Então, já disse, tem a ver com uma conversa com a doce e querida Regina Coeli. Aguardem a surpresa! Eu estou na maior expectativa!!! 


Beijos com carinho,


Tati.