Sabe aquela pessoa que sempre te ronda, você percebe que ela quer fazer amizade, mas... seu santo não cruza? E você nem sabe explicar bem por que? Parece implicância, mas muitas vezes nem é...
Eu tento me domar, investir, quebrar minhas resistências... mas tem vezes que não há o que me demova de minhas antipatias ou apatias. Pois é, muitas vezes nem chega a ser uma antipatia marcada, mas uma apatia. Você simplesmente não consegue se afinizar com a pessoa. O espiritismo tem muitas explicações para isso. Eu acho que é mais uma questão de energias ou interesses diferentes. Sei lá. Nem sei se quero saber.
Claro que acontece o mesmo comigo. tem gente que eu gosto, procuro, tento me aproximar, mas percebo que não me abre a guarda. Possivelmente pelo mesmo motivo exposto acima. Temos que respeitar. Ninguém é obrigado a simpatizar com a gente. Se não são indelicados, está bom para mim. Eu me afasto de fininho, deixo o caminho livre, fico na minha... às vezes (sou brasileira e não desisto nunca), depois de um tempo, tento novamente uma aproximação. Algumas vezes muda, outras não.
Isso acontece no contato direto, dizem que é uma questão de pele, mas também acontece no mundo dos blogs, por que aqui não é nada diferente da dinâmica das relações humanas como as conhecemos.
E por que falei sobre tudo isso? Por que acontece comigo. Há pessoas que visito com frequência, que gosto, que comento, e que me ignoram. Algumas eu vejo que até passaram por aqui, por que aparece uma estrela marcando seus cantinhos, mas não se manifestam. Provável que não gostem do meu jeito de escrever, ou das coisas que escrevo, ou mesmo que não tenham sentido-se estimuladas por mim. Não há simpatia.
Eu, do meu lado, faço o mesmo. E com alguns crio mais laços que com outros. Não há problemas em mim, não há problemas no outro. É assim a vida, e são assim as afinidades. Amarelo combina com azul, mas não fica muito bom com vermelho, ou não! Depende de quem combine, depende de quem olha, depende do dia, do produto, da intenção.
Um dia, seremos grandes. Neste dia, gostaremos de todos por que nos reconheceremos neles. Ainda falta muito tempo para chegar lá, mas vamos nesta caminhada. O destino vale à pena!
Este texto não é direcionado a ninguém em especial. São apenas constatações e reflexões. Faço ainda um mea culpa, por que não me excluo deste grande balaio, ou da Quadrilha de Drummond, que Marli citou hoje em sua postagem Servidão Humana.
Beijos a todos
Tati.