Gente, eu AMO reunião de pais na escola. Adoro participar, me preparo para o momento. E na escola do meu filho as reuniões são maravilhosas! Hoje foi a primeira do ano, professoras e coordenadora a postos, um momento bem preparado por elas, duas perguntas no quadro: As duas versavam sobre os cuidados com nossos filhos, e sobre o que podíamos fazer para educar melhor. Vou dizer que as questões mexeram comigo. Ao final destas dinâmicas elas sempre leem algum texto selecionado, que hoje foi fortíssimo (pelo menos para mim), e transcrevo na íntegra, para que possamos pensar juntos sobre isso. Então lá vem:
SE EU FOSSE CRIAR MEU FILHO DE NOVO
"Se eu fosse criar meu filho de novo,cuidaria da auto-estima primeiro,e da casa depois.
Faria mais pinturas com dedo,e apontaria menos o dedo.
Disciplinaria menos,e acalentaria mais.
Olharia menos para o relógio,e mais para ele.
Daria mais passeios e empinaria mais pipas.
Pararia de ser séria ,e brincaria seriamente.
Correria através de campos,e olharia para mais estrelas.
Daria menos safanões e mais abraços.
Veria mais frequentemente o carvalho em seu fruto.
Falaria menos,e diria mais.
Tomaria para modelo menos o amor ao poder e mais o poder de amar."
(Diane Loomans)
Quais as questões? O principal é que vesti a carapuça. Eu sou rígida demais e com isso perco ótimas oportunidades de curtir momentos especiais. Conversando com outra mãe, uma amiga querida, chegamos à conclusão que o medo de estarmos criando mais um "sem limites" para o mundo faz, muitas vezes, que sejamos duras demais, sérias demais. E isso tira a beleza, inibe o lúdico, cria barreiras. Já percebi que deixo o Bê muito ansioso, ele não aceita errar, quer fazer tudo certo de primeira ou então nem quer tentar... E sei que boa parte da responsabilidade é minha, que exijo muito e sempre!
Continuando a reunião (não saí do assunto porque todas estas questões me rondavam durante ela), após a leitura deste texto retiramos pequenas tiras de papel de um saco plástico. Nelas, perguntas. A minha:
"O que posso fazer diferente na criação do meu filho este ano?"
NOSSAA!! Tantas coisas... Posso brigar menos, elogiar mais. Posso ouvi-lo mais, posso (será que consigo?) diferenciar o estresse do trabalho do estresse do convívio/ rotina/ educação. Posso tantas coisas... algumas eu faço ideia do que fazer para mudar, outras nem a mais remota... A reunião transcorreu leve, com as professoras detalhando a proposta pedagógica para o ano, para o bimestre, etc. Mas minha cabeça estava enlouquecida. E milhares de questões borbulhavam. Meu vulcão cerebral entrou em erupção... Fiz tantas perguntas, tantos comentários... já estava com medo de estar sendo chata. Sou chata! Mas não preciso deixar isso tão explícito, né?
"O que posso fazer diferente na criação do meu filho este ano?"
NOSSAA!! Tantas coisas... Posso brigar menos, elogiar mais. Posso ouvi-lo mais, posso (será que consigo?) diferenciar o estresse do trabalho do estresse do convívio/ rotina/ educação. Posso tantas coisas... algumas eu faço ideia do que fazer para mudar, outras nem a mais remota... A reunião transcorreu leve, com as professoras detalhando a proposta pedagógica para o ano, para o bimestre, etc. Mas minha cabeça estava enlouquecida. E milhares de questões borbulhavam. Meu vulcão cerebral entrou em erupção... Fiz tantas perguntas, tantos comentários... já estava com medo de estar sendo chata. Sou chata! Mas não preciso deixar isso tão explícito, né?
Enfim, tenho milhares de questões na cabeça. Quero ser uma boa mãe. Não preciso ser a melhor mãe que já esteve na face da Terra, nem exemplo para ninguém (a não ser para o Bê - coitado...), mas quero me sentir fazendo um bom trabalho. Acreditando, com convicção, naquilo que venho praticando com ele. Eu acredito que tenho dado o meu melhor, mas talvez o meu melhor esteja sendo demais. Talvez esteja na hora de relaxar um pouco e dançar o rebolation com ele na sala, ao invés de esperar que ele goste de MPB e Bach... Deixar ele seguir para a escola com uniforme amarrotado por que não deu tempo de passar, e bochechas mais amarrotadas ainda, de tantos beijos que pude dar no tempo que sobrou! É, será que sou capaz?
E aí? O que posso fazer para ser uma mãe melhor este ano? Conto com vocês!!!
Beijos,
Tati.