Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como não chorar pelas fotos derramadas?

Sabe o presente dos sonhos? Meus pais nos deram: um final de semana delicioso em um Hotel Fazenda. Fomos os 5 (meus pais e nós três) na sexta e retornamos ontem, sob protestos do Bê, que queria morar lá. Já chamava nosso quarto de casa... hehehe

Para falar a verdade, eu não acharia nada ruim morar assim... Ah, não mesmo... mas, já não posso sonhar da mesma maneira ingênua do Bê. O que posso fazer é pensar em maneiras de colocar este plano em prática. Com o aval do terceiro membro do grupo, ficou mais fácil planejar.

Na chegada ao hotel meu pai sofreu uma queda (quando caminhava para o check in) e machucou mão, joelho e costela. Machucou mesmo, está, neste momento, com minha irmã, na clínica, para RX, com suspeita de fraturas... Mas guerreiro do jeito que é, passou o final de semana no quarto, entre bolsas de gelo, analgésicos e paparicos, para não estragar o fim de semana do neto, que estava mais feliz do que nunca.

No sábado ele amanheceu um pouco melhor, apesar da mão muito inchada, e circulou um pouco, mas não aproveitou tanto quanto poderia. E num acordo com o gerente do hotel, ganhou um novo pacote de hospedagem, que ele agendará em breve!

Nós aproveitamos tudo o que dá para se aproveitar: aproveitamos sorrisos e gargalhadas do Bê, que desconheceu, nestes 2 dias e meio, a existência do objeto sapato e circulou, livre e descalço, por todos os ambientes. Nunca em sua vidinha de 5 anos este menino viveu dias tão livres, e no dia dos avós estou mais grata do que nunca a este casal que se desdobra em carinhos explícitos. Eu adoraria ter tido avós assim, mas sou mais feliz por que meu filho os tem. 

Mas, até agora o título deste post não fez o menor sentido? Pois é... queria não lembrar, ou melhor, terei que ser forte, para nunca esquecer. Para não esquecer as imagens gravadas e deletadas.

Já contei alguma vez o quanto eu amo fotos? Sou enlouquecida por elas, que decoram todos os cantos de minha casa, lotam pastas de computador, e recheiam caixinhas no meu quarto. Tudo é motivo para cliques. Após a máquina digital a maioria mora no computador, mesmo que eu ainda sinta a forte necessidade de imprimi-las e distribuí-las por locais onde os olhos alcancem muitas vezes no circular pela casa. Só que a gente fica meio louco e fotografa de tudo um pouco. Filma de tudo um pouco, e muitas das fotos que tenho no computador não valeriam revelações. São interessantes por não custarem nada, nem mesmo espaço. 

Lá, no Hotel Fazenda, estavamos tirando as fotos mais lindas. Momentos gloriosos e simples demais. Cenas de carinho, de identificação, de contato com a natureza, brincadeiras de mãe, filho, pai, avós. Bê acarinhando meu pai machucado, Bê conhecendo e fazendo carinho em um Touro Bondido (como ele chama), nós cheios de dengo na piscina, na ponte do lago, dando pão aos patos, Bê em seus saltos acrobáticos de uma raiz de árvore exposta, enfim, uma infinidade de momentos lindos e fofos, que saíram lindos nas imagens, como nem sempre consigo. 

Daí que fui ao banheiro, e no retorno, olhos tensos do Vi: "Tati, fiz uma besteira". Gelei! Cadê o Bê? Ok, está no parquinho, inteiro, sem choro... Qual será a besteira? "Apaguei TODAS as fotos". Como assim, apagou? 

Sim, meu marido, que tem mania de mexer onde não deve, e ainda enfia a mão em cumbuca, achou que uma foto não tinha ficado boa e resolveu apagar. E neste processo, errou uma teclinha e APAGOU TODAS AS FOTOS!!! Naquele momento eu queria pedir o divórcio, eu queria gritar e sair correndo, eu me arrependi de não ter levado a máquina ao banheiro comigo... Por que diabos alguém precisa apagar uma foto de um cartão com mais de um giga de memória? Por que alguém se expõe a este tipo de risco?

Peguei a máquina e tentei de todas as formas um botão que restaurasse. Não existe, pelo menos na minha máquina, um espaço como o do Windows, uma pasta lixeira que possa ser restaurada. Eu quis chorar... Eu fiquei algum tempo (e nisso acabei com o estoque de bateria que ainda restava) tentado trazer os momentos vividos de volta. O filme do Bê com o touro Bondido. Eu não tinha mais energia... Então, olhei para o Vi, arrasado ao meu lado, levantei, sacudi a poeira e falei: Vamos tentar viver novas histórias. Que bom que temos estas na memória. Que bom que, pelo menos, vivemos o momento. Fiz isso tranquila? Não! É uma espécie de um luto, e quem já perdeu uma máquina, um HD, um computador, sabe do que estou falando. Não é frescura não... E como no luto, como quem perde um ente querido e assim fica com medo de amar, eu também tive dificuldade para novas fotos, então as que vocês vêem por aqui foram as poucas tiradas após o fatídico acidente, e por falta de inspiração, não ficaram tão legais...

A princípio tentei reproduzir momentos já vividos, mas há um ditado que eles não retornam, assim como a flecha lançada e a palavra dita, não tem? Pois é, descobri que não dá. Alguns poucos novos momentos foram fotografados, os demais, apenas vividos (a melhor parte da coisa, diga-se de passagem). E voltei para casa com aquela esperança vã, dos que não se conformam com certas dores. Eu tinha em mim a esperança de localizar, em algum ponto oculto da câmera, as fotos apenas escondidas, como nas brincadeiras do Bê, que me deixam aflita, quando ele se esconde bem escondido sob um edredom ou atrás de algum móvel e não dá um sorrisinho ou grunhido que seja. Mas elas não estavam lá. Foram perdidas. Podem estar num arquivo de memória, que pesquisarei se é possível recuperar. Tenho que pesquisar.

Aproveitamos o fim de tarde de sábado, a noite e todo o dia seguinte, mas meu sonho nesta madrugada, foi com as fotos. Me diz, como não chorar pelas fotos derramadas? Pela perda de um auxiliar de memória tão intenso como fotos e vídeos podem ser? Ainda não sei responder a estas perguntas... Ah, não sei... 

Alguém conhece um técnico destas coisas, de recuperar memórias (de HD, máquinas, etc)? Alguém, por favor, pode me dizer que há luz no fim do meu túnel? 

Mas para encerrar de forma leve, a certeza é de que novos passeios como este serão vividos, que, com ou sem foto, o Bê merece mais momentos assim. Foi um final de semana inesquecível, fotografado com o coração. Obrigada, pai e mãe, vocês são sem igual!! Amo, amo, amo!!

E com o marido está tudo bem, caso alguém fique curioso. Errar é humano, eu sei que ele também está sofrendo com o que aconteceu, e espero, não faça NUNCA MAIS algo assim... (Será?)

Beijos a todos,

Tati.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OLÉ!! A surpresa chegou!

Amigos,

A surpresa chegou aqui em casa. Numa caixa enooorme, que deixou o Bê eufórico, de tão feliz! Como não podia deixar de ser, começamos a tirar fotos desde a caixa fechada, mas... a máquina, muito egocêntrica, não gostou de deixar de ser o centro das atenções e... desligou. Disse que o problema era com as pilhas... essa mania de jogar a culpa para os outros... Seja como for, hoje compraremos pilhas novas e faremos nova sessão de fotos.
Até lá... aguentem a curiosidade!!

O que posso adiantar é que, quando abrimos a caixa, uma onda de carinho invadiu o ar. Era cheiro, gosto, imagem... Carinho palpável, de tal forma que deixou de ser abstrato. É lindo, caprichado, fez sucesso com a família (Vocês precisavam ver a cara de satisfação do Vi, com o presente que recebemos!)

Acompanhando, uma carta escrita a mão, com uma letra liiinda, em papel de carta e com envelope coordenado!. A Regina precisa ensinar à Faber Castell como se lida com pessoas. Mas não é uma carta de reparação não. É uma carta de amor, como as boas cartas de amor o são. Tem amor transbordante nela!

Eu fiz um pedido para a Regina (contarei tudo em detalhes amanhã) e ela aceitou o desafio. A carta apresenta, passo a passo, toda sua proposta. Nada, no presente, está ali por acaso. Tudo foi pensado, nos mínimos detalhes. Estou aqui, apaixonada! E já ameacei o "menino Bê" (como ela o chama): pretendo "roubar" seu presente!!

Curiosos? Aguardem até amanhã, vocês não vão se arrepender!!!

Doce e querida Regina, sem palavras. Tudo o que eu disser aqui será pouco frente à gratidão e admiração que sinto. Você me fez sentir especial. Ontem, num dia que eu estava jururu, sua presença mudou o astral da minha casa. Obrigada infinitas vezes!

Amanhã tem mais.

Beijos,

Tati.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O casamento da Susi

Quando era pequena tinha uma Susi linda e querida. A gente não tinha tantos brinquedos quanto nossos filhos tem hoje, e essa boneca era especial!

Eu morava, com meus pais e minha irmã, em um prédio pequeno, com 2 apartamentos por andar. Nós no 301, nossa melhor amiga no 302 (e somos amigas até hoje, mas agora a distância não é de um corredor, e sim da ponte-aérea). Nem é preciso dizer que três meninas entre 6 e 8 anos não se desgrudavam, né? Quando não estávamos na casa de uma, estávamos na da outra. As portas viviam abertas.

Um dia, no meio da brincadeira, nem sei quem teve a "brilhante" ideia, minha Susi foi pedida em casamento pelo Feijãozinho da minha melhor amiga. Lisonjeada, a Susi aceitou e começaram os preparativos para o grande evento, com participação de nossas mães. Minha mãe costurou um vestido de noiva para minha boneca!! (não se fazem mais mães como antigamente...). Tia Ima, mãe da Rê, fez o bolo. Foi um longo período de noivado, até por que o vestido precisava ficar pronto. Enquanto isso, o feijãozinho original morreu (perdeu o enchimento) e tivemos que trocar por outro, que eu achava até mais fofo, mas era careca. Quer dizer, se tirasse o chapéu, ficava careca.

Este período do noivado foi importante para avaliar se o amor era verdadeiro. Eu olhava para o noivo e pensava: "Como minha filha tão bem criada e educada poderia ter escolhido este traste para marido?" "Que noivo mais molenga" E outros pensamentos que passam pela cabeça de uma sogra.

Até que, na data marcada, a sogra da noiva (que não tinha uma Susi para chamar de sua) resolve fazer um adendo ao contrato de casamento: "Depois de casados não poderemos separá-los. Um dia ele dormirá na sua casa e no outro dia ela dormirá aqui!". Peralá! Como assim?! Você quer dizer que minha boneca favorita não será mais minha? Ah, não... Aquela pequena que sofri as dores de tirar as travas de segurança da caixa? Quem ira pentear seus cabelos dourados? Quem dormirá com ela aos pés da cama? Quem experimentará roupinhas de croché feitas pela vovó? Quem irá alimentá-la com as delícias de vento servidas em pratos de plástico da China? Ah, não...

E foi assim que uma brincadeira de criança inspirou Holywood, quando minha Susi tornou-se a "Noiva em fuga".

Claro que comemos o bolo, mas desta vez, não houve casamento! Este aconteceu apenas anos mais tarde, quando a linda boneca apaixonou-se perdidamente por um moreno alto, bonito e sensual. Sarado, como  diríamos hoje, com um abraço protetor e acolhedor. E o melhor, era da minha irmã, assim, continuariam morando no mesmo armário de brinquedos, só mudariam de prateleira! O príncipe consorte desta vez era o Peposo, um lindo ursão de pelúcia!

E viveram felizes para sempre.




Um beijo a todos.

* As imagens são do Google. Fotos eram artigo de luxo! Estariam restritas à cerimônia, que não chegou a acontecer...

sábado, 10 de abril de 2010

Cinco anos


Eu estou apaixonada pelos cinco anos. De verdade!! Acho que todas as fases do Bê foram ótimas. Não sinto saudades dele muito pequeno, não por ele, mas por umas questões que estou me preparando para contar por aqui. São dolorosas até hoje e preciso me fortalecer antes.

Mas os cinco anos... Que coisa gostosa que é esta fase! Eu não fazia ideia que seria assim. As gracinhas são mais engraçadas, as conversas fluem com facilidade, a integração é maior, ele entende e se faz entender. A colaboração já existe. Ele sabe pedir o que quer e de uma forma irresistível: "mãe, faz um bifinho para mim" é um pedido enternecedor naquela vozinha amada!

A vida está mais feliz que nunca, e o Bê é responsável por grande parte disso. Venho planejando escrever sobre os cinco anos há algum tempo, sempre que meu coração quase explode de paixão... Mas hoje não vou escrever as gracinhas que venho planejando escrever. Isso por que, apesar de tudo, ele ainda tem bronquite aos cinco anos, e está em plena crise. Uma crise que vem se estendendo de forma sub clínica desde a festa do Matheus, mas esta noite foi terrível. Dormimos muito pouco, berotec e atrovent às 2h30 da manhã é de matar... Fui dormir às 4h e meu cérebro resolveu tirar folga.

Então resolvi postar uma homenagem que fizemos para ele no aniversário de 5 anos. É um "poeminha" (desculpem a falta de talento para a coisa, mas há muito amor em cada verso) que escrevi para ele há alguns anos. Incorporamos o verso dos cachinhos a pedido dele. E nós três fizemos a arte juntos. Muitas das fotos foram escolhidas por ele.

Amanhã já terei dormido e poderei escrever melhor sobre os 5 anos.
Os templates que servem de fundo foram todos retirados daqui, e são free. Espero que gostem!









Beijos, fiquem com Deus.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chove lá fora...



Não quero chover no molhado (muito molhado) e falar sobre o óbvio, o assunto do dia em todas as emissoras e rodas de conversa. Mas não dá para ter outro assunto assim, principalmente quando o evento em questão muda toda nossa rotina. Marido, que é muito caxias, chegou a sair para o trabalho, mas voltou muito antes do meio do caminho. Graças a Deus, nem sei que espécie de dia eu teria com ele do outro lado da cidade. Filhote em casa e nós, numa espécie de dia de férias, "num dolce far niente, sem culpa nenhuma". Confesso que me sinto dividida, tenho um trabalho difícil para terminar, e pressa em fecha-lo. Mas estar com meus meninos é maravilhoso!

Sei que somos privilegiados e, não sendo uma insensível pensei nas dificuldades por que tantas famílias estão passando. Mas preciso dizer, na minha casa foi um dia especial e feliz, por que tivemos a oportunidade de ficar juntos. Almoçamos e jantamos juntos, conversamos, brincamos com o Bê, vimos filme, comemos pipoca. Senti um prazer em cozinhar que eu tinha esquecido como era! Se foi só hoje ou se teremos que repetir a dose amanhã? Não sei...

É absurdo o que está acontecendo? Ô se é... A culpa é só do governo? Com certeza que não... Todos temos nossa parcela de responsabilidade. Impermeabilizamos demais, desmatamos demais, descartamos demais, produzimos lixo demais... Todos nós! Não podemos mais nos eximir da culpa. A mudança depende de mim, mais do que de você. E esta frase vale para cada um de nós, afinal, só posso responder pelos MEUS atos, pelos de mais ninguém.

E deixo a pergunta: O que eu tenho feito pelo meu planeta? Esta é a tipica pergunta em resposta que justifica o nome do blog...

Beijos a todos. Que seus lares estejam protegidos da chuva e repletos de amor.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece

Hoje estou muito feliz! Recebi meu primeiro selinho.E a amiga querida que me presenteou foi também a responsável pela minha primeira blogagem coletiva, o que significa que já é muito especial para mim!! Ela escreve um blog ótimo, o Vida, que eu acho bem leve e gostoso de ler. E acabou de me passar este selinho. Aos que não gostam muito de selinhos, sintam-se, ao menos, acariciados. Um beijo.





Regrinhas:
- Postar o selinho
- Dizer 10 coisas que me farão feliz
- Repassar para 10 blogueiras



Me farão feliz:


- Estar ao lado do Vi até ficar beeeeeem velhinha...
- A formatura do Bê (na carreira que ele escolher, depois que terminar a educação infantil e tal...);
- Cada beijo que eu receber das pessoas que eu amo, a cada dia...
- Terminar minha dissertação;
- A viagem que faremos nas férias do próximo verão;
- Todos os congressos, cursos, disciplinas, seminários... que participar em minha vida;
- Ser servidora da Fiocruz (e não mais bolsista...);
- A noite de autógrafos do meu primeiro livro (e dos demais também);
- Muuuuuitos comentários no blog;
- Ah, e a paz mundial!!!!!


Então repasso para blogs que eu acompanho e gosto (e que estão entre as coisas que me fazem feliz).


- Dettinha - Aos meus... aos seus... aos nossos filhos...
- Murilo - Mugvox
- Rosi - Mundinho Particular
- Marli - Blog da Marli
- Reyel - Diário da Reyel
- Laura - Conjunto desordenado de palavras
- Elaine - Um pouco de mim
- Marcelo - Notas & Trilhas
- Felipe - Colmeia das ideias 
- Clara, Ana, e quem mais chegar... (gente, ainda tenho poucos amigos por aqui...)

domingo, 7 de março de 2010

... E não ter a vergonha de ser feliiiiz!


Este momento atual não é dos mais fáceis para mim. Estou em momento de transição, encerrando um ciclo e iniciando outros dois... E sou péssima com essas coisas, principalmente com o encerrar. Sempre tenho a tentação de largar tudo como está na hora que saturo de uma coisa, só que desta vez é diferente. Não posso simplesmente abandonar, tenho que finalizar, e finalizar o melhor possível, por que só assim posso dar sequência aos meus planos. Este mês é meu prazo final para a dissertação. Tenho, teoricamente, até junho, mas eu simplesmente não aguento mais. Fico em casa a maior parte do tempo, não interajo com ninguém. E minha relação com meu orientador não anda das melhores, então... melhor fechar, né?


O que isso tem a ver com o título da postagem? Então, dá para imaginar o quanto tenho andado tensa? Pois é, neste "clima" encontrei esta matéria numa revista Seleções Reader´s Digest (Agosto, 2008 p.91-95) chamada O Caminho da Felicidade e vou transcrever para vocês o quadro da página 94. Me fez bem, tomara que possa fazer o mesmo por quem precisar! 


"TRANSFORME A CARRANCA NUM SORRISO" (Por Dianne Hales)


1) Seja menos virtual. "Se existe algo que distingue pessoas felizes das muito felizes é a qualidade de suas relações sociais", adverte o psicólogo Todd Kashdan, da Universidade George Mason. Se você passa o dia inteiro sentado de frente para o computador, levante-se e vá interagir. E estar até com pessoas desconhecidas aumenta nosso bem-estar, diz Kashdan. "Rimos muito mais quando estamos com outras pessoas, no cinema, do que quando assistimos a um filme em casa."


2) Um, dois, três... Fazer uma lista das coisas boas que você tem na vida pode parecer besteira, mas está provado que funciona. Aliás, enumerá-las talvez seja o melhor que você pode fazer em favor do seu quociente de felicidade, dizem os especialistas. 


3) Colar de contas. Pense em cada experiência positiva do dia como uma conta num colar e vá somando. Este exercício nos faz prestar atenção aos pequenos momentos, como quando o motorista de outro carro nos cede a passagem ou quando há o e-mail de um amigo na nossa caixa de entrada (ou um comentário no nosso blog!).


4) Prefira o memorável ao material. Se você tiver de optar entre, digamos, um carro novo e uma viagem com a família, vá correndo fazer as malas. Mesmo o mais lindo carro perde o encanto com o passar do tempo. Mas as lembranças de bons momentos com os amigos e a família duram para sempre.


5) Use e abuse da graça. "O humor é como o sal na carne", observa o psicólogo Martin Seligman. "Dá sabor a tudo". Assista a reprises de programas que fazem você rir. Tente achar graça dos absurdos da vida. E, ao ler piadas, gargalhe à vontade. 


6) Fuja para o seu retiro ideal. Quando você estiver tenso e triste, pense num lugar onde sempre se sente tranquilo e feliz. Sinta o cheiro do bronzeador, o calor do sol. Ouça o barulho do mar. Passe este vídeo na sua mente sempre que sentir o desânimo se aproximar.


7) Veja o copo meio cheio. Você pode estar achando que, no momento, sua vida está toda errada. Mas, se parar para pensar, vai ver que, na verdade, tudo vai bem. E, se o mundo de fato estiver contra você, leia o item 8.


8) Liberte o artista que há em você. Você já fez parte de uma banda rock? Escreveu poesia? Adorava mexer em carro? Sem dúvida, ficava tão absorto que se esquecia da hora. Então, por que não recomeçar? Atividades prazerosas são grande fonte de alegria. 


9) Faça o bem. Boas ações, por menores que sejam, proporcionam satisfação a quem pratica e a quem recebe. Por exemplo, escrever uma carta dizendo a alguém que nos ajudou o quanto significou aquele gesto, certamente anima - da mesma forma que investir tempo ou dinheiro em uma boa causa. 


10) Aproveite o momento. Em vez de ficar esperando para comemorar um grande acontecimento, por que não fazer hoje o que você quer? Asse um bolo. Convide alguém para almoçar. Brinde a um bom dia. Seja feliz!


E aí? Achou válido? Eu já pretendo por em prática algumas dicas... Um beijo a todos.
Tati.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A gente muda...


Ontem foi aniversário do meu filhote. Resolvemos aproveitar o dia com ele e fomos ao shopping.
Tínhamos um presente para trocar, por que arma aqui em casa, não, nem de brinquedo! É, sou cheia de convicções. Minha irmã, que foi mãe primeiro, sempre disse que muitas delas cairiam por terra. Ok, algumas podem ser, mas certas questões não são argumentáveis.
A ideia era ir ao cinema, mas ele não quis. Tudo bem, vamos passear, fazer um lanche e visitar algum daqueles brinquedos que shoppings tem aos montes...
Foi tudo ótimo, até o pedido: Quero ir ao Mc Donalds, para comprar os bonecos do CHAVES... O que?! Então, de repente, me vejo sentada numa mesinha do mc donalds, comendo mc lanche feliz, entupindo o Bê de batatas fritas enquanto brinca com um boneco que solta pum... E eu estava completamente feliz!!
Comentei com o Vi: "Que ninguém me fotografe agora, por que eu não quero me ver nesta cena!". Mas na verdade só falei de brincadeira, por que eu estava realmente feliz. O Bê então, nem se fala!
Foi uma tarde especial, simplesmente por que estávamos uns pelos outros, como gostamos de ser!
Ontem comemoramos os 5 anos do Bê, mas ainda mais, comemoramos 5 anos como família... antes, éramos apenas um casal que se amava. Hoje somos mais completos, não importa o cenário!
É isso, só passei para contar o engraçado que foi.
Até a próxima!! Que sejam de paz seus pensamentos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma maneira de ser completamente feliz



            Depois de toda aquela conversa sobre os hemisférios cerebrais venho lendo mais e mais sobre o assunto, e até fiz alguns testes que dizem ajudar a compreender qual lado a gente usa mais. Todos indicaram que uso ambos os lados, o que não quer dizer que de maneira equilibrada. Não, longe disso!
            Os dois lados vivem em guerra. Sabe o anjinho e o diabinho que vemos em comerciais? É assim que vivo, a única questão é identificar quem é “do bem”, quem é “do mal”. Vou explicar.
            Primeiro corrigir: o lado esquerdo, que é lógico, também domina a linguagem, tanto falada quanto escrita. Já o direito, criativo e livre, também é responsável pela orientação espacial. Enfim, claro estão minhas deficiências nos dois lados, não? Só que o principal é perceber que, como os dois tem gênio forte, tentam me dominar, me disputam. Um quer que eu seja certinha, justa, cumpridora dos deveres, seguidora dos padrões sociais. E não é que eu sou?
            Já o outro, me quer livre, criativa, cheia de ideias, sonhadora, repleta de planos, vontades... Pronto! Está criada a confusão. Por que sou tudo isso, e as coisas parecem incompatíveis! Agora já sei, pelo menos, que é a briga dos dois lados do meu cérebro que está fazendo isso.
            Meu lado esquerdo me faz egoísta, egocêntrica e todas as palavras que começam assim, porque contemplo todas elas. O lado direito me faz querer ajudar as pessoas, pensar nos outros, participar de projetos sociais, etc.
            Essa luta é inglória? É possível acertar o passo? Por que eles não podem ser amigos e trabalhar juntos? Acho que não são os hemisférios que preciso desenvolver, mas sim a ponte entre eles. Para que sejam mais cooperativos.
            O lado direito é o lado do prazer, da alegria, o lado que mais gosto. O lado esquerdo é o da responsabilidade, da vida diária, da prática. É o que preciso. Tenho os dois, sei que prefiro as atividades do direito (traduzidas pelo esquerdo, já que não sei quem seria eu sem ler e escrever...), e sei também que dou prioridade ao esquerdo.
            Neste momento de final de dissertação, de início de outro projeto, de cursos e tarefas, em que o esquerdo deveria dominar todos os espaços, eu fujo para o direito e só o deixo existir na escrita. Preciso sentir a gargalhada, a cambalhota, e elas habitam o lado direito!
            A certeza é, minha profissão ideal envolve escrever. Escrever meus sonhos e ideias, meus devaneios. Nada poderia integrar mais meu cérebro. Os dois lados são amigos nesta hora. Sou completa e feliz assim! Ah, venham me visitar mais vezes por aqui...
Beijos.
Que sejam de paz seus pensamentos.
            

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mosaico de alegrias

         Dia a dia, pequenas conquistas, uma a uma, somam-se e formam um mosaico de alegrias, numa linda imagem de felicidade.
         É assim que sou feliz, pela soma destas conquistas, muitas vezes com cara de insignificantes. Juntas formam esta paisagem interessante e agradável. Essa é minha vida. Simples, humilde, sem grandes realizações, mas com intensas emoções. Repleta de riso e também de pranto. Choro triste permeado de muitas lágrimas de felicidade. Meu chão é doce, o caminhar é lento, suave, sempre para frente, mesmo que na diagonal... Sinto que cresci. O tempo vai seguindo e tenho somado novas experiências e amadurecido. Ainda não consigo me sentir adulta com o que projetava ser um adulto. Não tenho a confiança e as certezas que atribuía aos adultos. Tenho mais dúvidas hoje do que ontem. Muito mais perguntas do que há um ano atrás. E cada vez menos respostas. Cada vez menos quem possa responder. A quem perguntar?
         Hoje não é mais possível escolher A música favorita, o livro favorito, a comida favorita... por que muitas experiências te trazem tantas coisas boas, como escolher qual a mais marcante? Cada época tem suas músicas, cada momento especial marcado por muitos fatores. Lugar mais especial: incontáveis; melhor amigo: impossível dizer um único nome. Seria o mais próximo neste momento? ou o que é amigo há mais tempo? ou aquele com quem vivi maiores aventuras? o que enxugou lágrimas, ouviu lamentos, ou compartilhou gargalhadas? Não vejo respostas a estas perguntas para as quais tive certeza há anos atrás. Aos 15 anos eu sabia quem era minha melhor amiga, meu prato favorito, a música que marcou minha vida para sempre! Tudo isso não se foi, apenas soma-se a outras milhares de informações armazenadas em uma mente de boa memória, principalmente para o que gera emoções. Sou fortemente guiada por elas.
(escrito no dia 09/10/2007)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O SEGREDO DAS BORBOLETAS






Esta história que posto agora é o meu livro. Na verdade, é meu sonho de livro. A primeira história que estou tentando publicar. Já enviei a várias editoras e até agora nada, mas vou continuar tentando. Acredito na história, tenho um carinho de mãe por ela, e consigo visualizá-la encadernada, ilustrada, disposta em livrarias. Será um prazer imenso o dia que isso acontecer. Por enquanto, a forma de compartilhá-la é assim, publicando no Blog. Espero que apreciem. Um beijo, Tati.



- De onde surgiram as borboletas?
- As borboletas são flores que aprenderam a voar.
-E como elas conseguiram?
-Pela força do pensamento!
Durante muito tempo as flores viviam presas à terra. Só conheciam o mundo pelo que contavam as abelhas, os beija-flores e tantos outros bichinhos da floresta que vinham visitá-las.
Lia, que era uma florzinha muito sonhadora, aproveitava para perguntar aos amigos sobre as paisagens visitadas enquanto lhes servia um delicioso lanchinho de pólen. E os bichinhos contavam maravilhosas histórias sobre suas viagens, sobre a floresta vista lá de cima, deixando Lia encantada.
De noite, enquanto as outras flores dormiam, sonhava em conhecer aqueles lugares.
- Ah! Como será incrível o lago visto lá de cima, e ver a copa das árvores. E poder conversar com flores que moram distante...
E desejava ardentemente ter a liberdade dos animais alados.
Mas certo dia, ao receber a visita do Beija-Flor desabafou com seu amigo, que se deliciava com uma enorme fatia de bolo de pólen:
- Ah, amigo Beija-Flor, gostaria tanto de poder ver tudo o que me conta...
- Sabia que mesmo muito pequeno sou mais pesado do que o ar? E que sou o único pássaro capaz de parar no ar? Assim consigo comer seus deliciosos quitutes. Muitas pessoas estudam meu comportamento e não sabem porque sou capaz disso. Você sabe por que consigo? Pela força do pensamento.
- Nossa! E como é isso? – exclamou Lia muito interessada.
- Um dia um camaleão ensinou ao meu avô que a gente é o que a gente quer, basta ter o pensamento firme nos seus objetivos, por isso ele consegue ficar da cor que deseja e se protege dos predadores. Consegue porque acredita que é possível! E meu avô aprendeu e me ensinou. E como eu acredito que sou capaz, eu faço!
- Mas como posso fazer isso? Eu não tenho asas...
- Primeiro você precisa saber exatamente o que quer.
- O que mais quero é voar! Ser livre, conhecer o topo das árvores, sentir o cheiro das folhas mais altas, visitar frutas no pé, ser levada pelo vento...
Então o Beija-Flor ensinou: - Pense firme na sua vontade de voar, mas não se esqueça nunca de agradecer pelo que já tem. A força do pensamento precisa ser alimentada por bons sentimentos, e a gratidão é uma boa forma de se manter feliz. Cantar também ajuda. Seja feliz por ter um sonho, por ter amigos que te trazem notícias do mundo, e por saber-se capaz de voar. Pense nisso todos os dias, mas não o tempo todo. Dê tempo ao seu sonho para que ele possa acontecer.
As sensações também ajudam a realizar seu sonho. Imagine-se voando, o vento em seu rosto, o som dos pássaros, as asas batendo, pense no que verá, nos perfumes que sentirá, nos sons que ouvirá. Pense nas sensações agradáveis que você terá ao saber voar. Lembre-se sempre destes sentimentos.
E assim fez a florzinha sonhadora. Pensou, quis, desejou. E algum tempo depois, acordou sentindo-se diferente. Feliz e diferente.
E achando que era o vento, deixou que suas pétalas balançassem, mas para sua surpresa, não eram pétalas. E já não era apenas um leve balanço, era um vôo!
Nossa amiguinha havia se transformado numa linda borboleta, um ser alado, livre e com a beleza da flor.
Voou pelos espaços abertos, visitou flores mais distantes, muitas não acreditavam em sua história: - Claro que ela não poderia ter sido flor!
Algumas, entretanto, acreditaram. E então margaridas, miosótis, lírios do campo e outras flores usaram a magia do pensamento. E uma infinidade de tipos de borboletas espalharam-se pelo mundo, contando, de flor em flor seu maravilhoso segredo.
- E porque nem todas tornaram-se borboletas?
- Algumas não acreditaram. Outras tiveram medo. Tem também aquelas que estavam felizes como flores, e não desejavam voar. Algumas ainda sentem que sua presença é importante naquele lugar, e preferem manter-se enraizadas onde estão, e são felizes assim!
E desta forma, seguindo o que deseja seu coração, vão as criaturas em busca de seus sonhos.
Você também pode ser o que quiser.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Carta para meu Gigante

Essa é uma carta antiga, escrevi para ele em 2003. Por que gigante? Por que sempre o admirei que é assim que ele é para mim: Um "gigante espiritual", alguém que quero ser, quando eu crescer! Ainda o admiro tanto assim. Aprendo com ele dia a dia, e ele faz questão de dizer que aprende comigo. É pura gentileza esse gigante!!

Vai a carta, assim nunca a perderemos!

"Se meu amor crescer e virar árvore no Pantanal.
Estarei lá. E serei um Tuiuiú, sobrevoando suas folhagens, saudando sua beleza. Farei ninho em seus galh0s, mais uma vez me aconchegando em seu abraço.

Se meu amor crescer e se tornar pé de tangerina, só para me agradar. Estarei lá, enaltecendo-o, como abelha, polinizando suas flores, para que dissemine seus frutos, irradiando pura energia.

Se meu amor crescer e for um simples pé de hortelã, discreto como ele gosta de ser (e por isso mesmo é tão marcante!), quero ser cozinheira e usá-lo como tempero em tudo o que eu venha a fazer. Para que nunca me esqueça o quanto seu gosto é bom, o quanto seu cheiro é bom. E o quanto sua presença valoriza qualquer instante, tornando a vida mais plena. E faria um chá bem forte, para ser assim, mais uma vez aquecida por seu calor.

Mas enquanto ele é Vicente (e eu sou Tati), que seja sempre o quadro em que me espelho. Seja sempre o meu companheiro, meu cúmplice."

O resto é só para ele. Esse eu quero dividir como um exercício de exposição. Por que tenho muita dificuldade de compartilhar meu mundo, e quero vencer essa barreira. Não sei se em algum momento alguém irá ler o que escrevo, mas agora está aqui, para quem quiser acessar. Seja lá o que for.

Um beijo a quem passar por aqui.

Tati.