Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Intimidade de Casal

Olá amigos queridos,

Este texto é um não-texto. E vou tentar me explicar.
A Crica Viegas propôs uma nova Blogagem Coletiva chamada Intimidades. Para a primeira semana sugeriu Intimidades de Casal. A Isadora, amiga querida, divulgou e eu resolvi aderir. O dia da postagem é hoje. Já tentei e tentei, mas quer saber? Não sai.

Por que não sai? Eu falo sobre mim, das coisas que vão dentro de mim, mas meu casamento não é público, não me sinto neste direito. Na minha casa dividimos tudo o que queremos dividir, mas mantemos o respeito à individualidade. Há espaço, há limites. Temos conta conjunta, não há divisão entre ganhos e salários, tudo é nosso. Dizemos que é e/ou (como no cheque), mas não entramos no banheiro enquanto o outro está lá. 

Podemos pedir um copo de água ao outro, mas é precedido de por favor, e seguido de um obrigada(o). É obrigatório que seja assim? Não, mas é como gostamos que seja. 

Aprendemos a dividir muitas coisas, misturamos nossos gostos, ainda assim, na mesa do café, há manteiga e margarina, cada um come a que gosta e não há discussões, nem imposições de preferências. 

E por tudo isso, nossa intimidade não é minha, e não tenho o direito de falar sobre ela assim, por minha conta, para quem eu quiser. Há um e/ou, e respeito isso. O Vi é reservado, não gostaria de intimidades expostas, eu também não. Assim, encerro minha participação nesta brincadeira. Parece fácil para alguém que desnuda a alma... não foi, não é!

Podia recorrer a uma alternativa, discorrer sobre "o que é intimidade", colocar imagens ou letras de música, mas este não é meu jeito de escrever. Senti que seria forçar uma barra. 
Desculpe Crica e demais amigos pela  saída repentina, não me senti à vontade para escrever. Espero que entendam.

Um grande beijo a todos,

Tati.

domingo, 11 de julho de 2010

NOTÍCIA URGENTE - DORMI NO PONTO!!!

Queridos,

Se não leram, passem aqui. Faz parte da promoção, e preciso que tomem ciência... da burrada que eu fiz...
Ops!

Beijos a todos,
Tati.

Estabanada, eu!?


Sabe a postagem sobre afinidades? Era uma divagação sobre algo que percebo na vida, que se manifesta aqui também. Era sobre pessoas que já foram minhas "amigas" aqui, nos visitávamos, nos comentávamos e... cessou. Também sobre pessoas que eu visito, e não visitam. Alguns, nunca devem ter visitado, mas isso não me incomoda. Acho que temos sempre que sair bem. Se o que leio me faz bem, não vou ficar chateada por que não retribuiu, não deve ser esta a moeda de troca. Vou dar alguns nomes então: A Lu Brasil foi o primeiro blog que comecei a visitar (antes até de ser blogueira), eu a adoro, adoro acompanhar as histórias das crianças dela, dou risadas e choro muito também por lá. Já a divulguei para pessoas da minha vida pessoal. Comento de vez em quando. Ela nunca teve aqui! Se já esteve alguma vez, não se manifestou. Isso muda o fato de que gosto de lê-la? Nem um pouco! Tenho a página dela linkada e visito com frequência. Eu gosto do blog e pronto! Existem vários outros nesta situação.

Mas não foi por isso que retornei ao assunto, mas por que me descobri uma grande desastrada! Pois é, eu que achava que era delicada e que me esforço em ser agradável deixei passar umas questões complicadas e deixei pessoas imaginando que não gostava delas, quando eu gosto muito! Duas tiveram coragem, manifestaram-se e pudemos resolver nossa questão (minha forma estabanada e desastrada de agir...), mas agora acredito que eu tenha dado bola fora com outras pessoas. Ai, que chato!!!

Se você me visita, deixa comentário e eu nunca te retribuí, sinto muito. Acabei de descobrir isso também!
Vou contar uma coisa. Eu ligo este computador e faço uma porção de coisas ao mesmo tempo: Trabalho, leio, escrevo, limpo casa, estendo roupa, falo ao telefone, ligo para saber do filho (às vezes cuido do filho)... e vou fazendo as coisas todas ao mesmo tempo mesmo. Algumas vezes tenho que ir ao trabalho, nestes dias nem entro no bog, vejo comentários no e-mail e armazeno, para retribuir de casa, o que nem sempre dá certo, diga-se de passagem... Nisso, posso ter deixado dúvidas por aí, mas não era, nem de longe, esta a minha intenção. Se eu comentar é por que li, mas algumas vezes leio, juro que comentei e... sei lá o que aconteceu... por que não há comentários em blogs que eu comento? 

Gosto das delicadezas, gosto das pessoas. Lembra que eu disse que assumo o papel da esnobe e antipática? Pois é, passei essa impressão mesmo pela tela do computador, mas não era isso que eu queria. Vou cuidar mais. A Tati que eu gosto é simpática e cuida das pessoas que a rodeiam. Estarei mais presente, vou tentar ser mais atenta. Vamos ver se eu consigo refinar meus modos. Perdi a sobremesa da semana toda por esta falta deles!!! ai, ai, ai...

Um beijo a todos,
Tati.

sábado, 10 de julho de 2010

NOTÍCIA URGENTE - DORMI NO PONTO!!!

Queridos,

Preciso me retratar!! E nem sei como me explicar...
Quando planejei a promoção adorei a sugestão do Vi de oferecer esta gravura. É uma oleografia da Copy oil. Tem 40 x 51 cm. É linda e do Van gogh, mas... não é "A Sesta"! Acho que quem tirou a sesta fui eu e dormi no ponto... Não sei que confusão eu fiz. 

A gravura estava muito bem guardada, enroladinha e fechada. Hoje pedi ao marido para que a pegasse, por que queria passar as medidas para vocês. Quando a desenrolamos... surpresa! A imagem era de "A Colheita" (The Harvest) e não A sesta... Fala sério... Sou quase uma entendida em artes, né povo!
Eu queria comer as oferendas do anjo da guarda do papiro que ganhei da Taia... e agora isso? É demais para mim. Preciso de um curso de história da arte para leiguíssimos, urgente!

Na verdade, segundo apuramos na memória (depois de recuperados das gargalhadas nervosas) é que quando fomos comprar ficamos em dúvida entre os dois. Tinha A Sesta, que pensamos em colocar no nosso quarto e A colheita, que pensamos para o escritório. Por algum fator daquele dia, optamos por "A Colheita". Talvez pelo fator prosperidade associado à colheita (?). Sei lá. Alguns anos se passaram... Daí toda a trapalhada.

Bem, confusão desfeita, a promoção continua, só que o prêmio mudou um pouquinho... rsrsrs

Ainda está de pé? Ainda quer participar? O quadro também é lindo! E atrai prosperidade... hehehe

Beijos a todos, mil desculpas. Comemora comigo ainda assim?

Tati.

Sobre afinidades


Sabe aquela pessoa que sempre te ronda, você percebe que ela quer fazer amizade, mas... seu santo não cruza? E você nem sabe explicar bem por que? Parece implicância, mas muitas vezes nem é...

Eu tento me domar, investir, quebrar minhas resistências... mas tem vezes que não há o que me demova de minhas antipatias ou apatias. Pois é, muitas vezes nem chega a ser uma antipatia marcada, mas uma apatia. Você simplesmente não consegue se afinizar com a pessoa. O espiritismo tem muitas explicações para isso. Eu acho que é mais uma questão de energias ou interesses diferentes. Sei lá. Nem sei se quero saber. 

Claro que acontece o mesmo comigo. tem gente que eu gosto, procuro, tento me aproximar, mas percebo que não me abre a guarda. Possivelmente pelo mesmo motivo exposto acima. Temos que respeitar. Ninguém é obrigado a simpatizar com a gente. Se não são indelicados, está bom para mim. Eu me afasto de fininho, deixo o  caminho livre, fico na minha... às vezes (sou brasileira e não desisto nunca), depois de um tempo, tento novamente uma aproximação. Algumas vezes muda, outras não.

Isso acontece no contato direto, dizem que é uma questão de pele, mas também acontece no mundo dos blogs, por que aqui não é nada diferente da dinâmica das relações humanas como as conhecemos. 

E por que falei sobre tudo isso? Por que acontece comigo. Há pessoas que visito com frequência, que gosto, que comento, e que me ignoram. Algumas eu vejo que até passaram por aqui, por que aparece uma estrela marcando seus cantinhos, mas não se manifestam. Provável que não gostem do meu jeito de escrever, ou das coisas que escrevo, ou mesmo que não tenham sentido-se estimuladas por mim. Não há simpatia.

Eu, do meu lado, faço o mesmo. E com alguns crio mais laços que com outros. Não há problemas em mim, não há problemas no outro. É assim a vida, e são assim as afinidades. Amarelo combina com azul, mas não fica muito bom com vermelho, ou não! Depende de quem combine, depende de quem olha, depende do dia, do produto, da intenção.

Um dia, seremos grandes. Neste dia, gostaremos de todos por que nos reconheceremos neles. Ainda falta muito tempo para chegar lá, mas vamos nesta caminhada. O destino vale à pena!

Este texto não é direcionado a ninguém em especial. São apenas constatações e reflexões. Faço ainda um mea culpa, por que não me excluo deste grande balaio, ou da Quadrilha de Drummond, que Marli citou hoje em sua postagem Servidão Humana.

Beijos a todos

Tati.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Primeira promoção do Perguntas em Resposta



ATUALIZANDO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. 


Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930 (http://www.historiadaarte.com.br/expressionismo.html).


O que isso tem a ver com o título da postagem? Mais do que você imagina!!! É, a imagem não é nada expressionista... hehehe

Se eu tivesse que classificar minha maneira de escrever aqui diria que é assim:
Subjetiva, expressando sentimentos humanos, dando formas plásticas ao amor, ao ciúme? (me aguarde... escorpiana, lembra?), ao medo, à solidão, à miséria humana... Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.... Faz sentido para você?

- Tá, já li isso duas vezes, mas cadê a promoção?!
- Ah, é! Foi mal... Mas acha que é fácil assim? Senta, que lá vem a história...

Comecei a contar visitas dia 25 de março, de lá para cá muitas estrelinhas passaram a brilhar na caixinha seguidores, no who´s amung us e na minha vida como um todo. De lá para cá minha vida ganhou novos contornos, novas cores, grandes reflexões. E você é responsável por isso. Este blog ocupa lugar de destaque no meu coração e no meu dia, daqui te ouço, daqui te falo, daqui te encontro, te aceno.


Lembro que assim que comecei neste mundo, uma blogueira estava preparando uma promoção para comemorar esta marca e eu pensei: "Nooossa! Que coisa distante...".

Não é que chegou para mim? Quer dizer, está chegando... Passou de 8.600 e desde o início desta semana estou pensando numa promoção. Quero sortear algo, agradecer o carinho e o mundo novo que tem se aberto na forma de um grande presente. Enquanto eu pensava em mil coisas mirabolantes, marido deu uma grande luz e me lembrou de uma reprodução que temos do quadro A sesta de Van gogh. Compramos há anos em um quiosque do shopping e nunca emolduramos. Era para uma parede específica da casa velha, nesta ainda não achamos espaço. É uma imagem linda e pode ser um grande presente! Será? O que você acha?


Quer ganhar? É fácil, fácil:


Regras:
Deixe um comentário dizendo que quer participar. Não precisa ser nesta postagem, em qualquer uma, desde que diga que quer participar da promoção. Deixe um e-mail de contato, principalmente se não tiver blog.
Que mais? Mais nada!
Não é necessário ser seguidor.  

Ah, e infelizmente terei que fazer em território nacional. Tenho medo do sedex internacional!!! Aliás, tenho medo do sedex nacional também, tem presente meu sacudindo num caminhão Brasil afora neste momento... Pão dura, eu? Não, só mal remunerada... hehehe. Pensei uma coisa: Para os brasileiros que estão fora, se me derem um endereço no Brasil, dá para participar. Que tal?

Enfim, tá começando a brincadeira. A data do sorteio será dia 17/07 (um dia depois do aniversário do meu anjo-marido São Vicente). Vou detalhar melhor, mas os comentários, a partir de hoje, já estão contando, desde que digam algo referente ao sorteio, tá bem?

Espero a participação de vocês! Vamos comemoraaaar!
Um grande beijo,
Tati.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sapateando


Desde que vendi meu carro, há quase 2 anos, descobri um monte de coisas. Algumas boas e interessantes, outras nem tanto...

Por exemplo, descobri que a expressão "gastar sola de sapato" não é alegoria, não é figura de linguagem. Quando se anda a pé - e se anda muito- a sola, e o resto do sapato, se gastam mesmo, e quando vemos, já era mais um. A renovação precisa aumentar!

Descobri também o valor de descer do salto, e neste caso vale a metáfora e o sentido literal da frase. Sim, por que foi só depois que vendi o carro que aprendi o valor de uma rasteirinha e de uma sapatilha. Antes, saltos eram meus companheiros de jornada. Hoje, sinto que perco muito tempo com eles, e que me canso mais. Na hora de escolher um sapato, se terei que ir andando, dá uma preguiiiiiça compriiiiiiida de por salto, e acabo optando por algo bem, bem perto do chão. Eu chego mais rápido!

Mas disse que também desci do salto no sentido metafórico, lembram? Pois é, perdi a vergonha de pedir carona. Gente, sou um ser tão orgulhoso, uma sortuda de não ter nascido com nariz arrebitado, mas o nariz da minha alma é muito, muito arrebitado, mais que a Narizinho de Lobato! Se você mora em cidade grande como eu, e depende de transporte público, sabe que tem mais chances de chegar no horário naquela reunião se pedir carona ao colega. Transportes públicos não tem muito compromisso com horário... E a surpresa disso tudo é que a colega distante que te dá carona pode tornar-se uma grande amiga! E isso você só descobre por que ficou sem carro e perdeu a vergonha - desceu do salto! São as compensações da vida.

Claro que tem coisas chatas, muitas coisas, mas não é sobre elas que quero falar agora, tá bem? Estou feliz hoje e quero continuar assim. Quero pensar nas coisas boas que vieram daí. 

Logo que vendemos o carro eu comentei com marido: agora eu encontro as pessoas! Isso mesmo, por que andando pelas ruas do bairro, a todo momento encontramos pessoas queridas, mas com as quais não temos contato. Nos esbarramos em esquinas, tropeçamos na porta de uma loja, atravessamos no mesmo sinal, às vezes em sentidos opostos, mas o sorriso que trocamos é suficiente para iluminar o coração naquele momento. Lembramos e somos lembrados. O vidro filmado do carro e toda aquela ferragem colorida, nos oculta. Somos o automóvel e não mais o indivíduo. 

E era isso que eu queria falar. Queria contar que entendi o tal do fecha uma porta e abre uma janela. Basta estarmos dispostos a olhar do jeito certo: copo meio cheio ou meio vazio? 

Estas alegrias não me impedem de sonhar com um carro novo, que virá em breve, na hora certa. E claro que há momentos em que ser Polyanna é mais difícil, seja por TPM, por estresses do dia-a-dia, por restrições que nos acabam impostas, mas hoje meu copo está meio cheio, e meu coração está transbordando. E é assim que mais gosto de estar.

Então vamos lá, de sapato baixo e sorriso aberto, fortalecer as pernas e o coração!!! (Josi Stanger).*


Beijos a todos,
Tati.

* Eu pensei, pensei e não consegui encontrar A FRASE para finalizar minha postagem. Lancei de qualquer jeito, com uma pergunta retórica que não me agradou, mas queria postar logo e pronto. Aí, veio o primeiro comentário, da Josi, que eu adoro (e estava lendo e comentando enquanto ela me lia e comentava... ehhe) e AMEI como ela finalizou. Era tudo que eu queria concluir e faltaram ideias. Então, cara de pau, roubei! Mas honesta que sou, dei os créditos! Não conhece a Josi? Não sabe o que está perdendo... segue o link!

Mais beijos. FUI!