Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

domingo, 7 de março de 2010

... E não ter a vergonha de ser feliiiiz!


Este momento atual não é dos mais fáceis para mim. Estou em momento de transição, encerrando um ciclo e iniciando outros dois... E sou péssima com essas coisas, principalmente com o encerrar. Sempre tenho a tentação de largar tudo como está na hora que saturo de uma coisa, só que desta vez é diferente. Não posso simplesmente abandonar, tenho que finalizar, e finalizar o melhor possível, por que só assim posso dar sequência aos meus planos. Este mês é meu prazo final para a dissertação. Tenho, teoricamente, até junho, mas eu simplesmente não aguento mais. Fico em casa a maior parte do tempo, não interajo com ninguém. E minha relação com meu orientador não anda das melhores, então... melhor fechar, né?


O que isso tem a ver com o título da postagem? Então, dá para imaginar o quanto tenho andado tensa? Pois é, neste "clima" encontrei esta matéria numa revista Seleções Reader´s Digest (Agosto, 2008 p.91-95) chamada O Caminho da Felicidade e vou transcrever para vocês o quadro da página 94. Me fez bem, tomara que possa fazer o mesmo por quem precisar! 


"TRANSFORME A CARRANCA NUM SORRISO" (Por Dianne Hales)


1) Seja menos virtual. "Se existe algo que distingue pessoas felizes das muito felizes é a qualidade de suas relações sociais", adverte o psicólogo Todd Kashdan, da Universidade George Mason. Se você passa o dia inteiro sentado de frente para o computador, levante-se e vá interagir. E estar até com pessoas desconhecidas aumenta nosso bem-estar, diz Kashdan. "Rimos muito mais quando estamos com outras pessoas, no cinema, do que quando assistimos a um filme em casa."


2) Um, dois, três... Fazer uma lista das coisas boas que você tem na vida pode parecer besteira, mas está provado que funciona. Aliás, enumerá-las talvez seja o melhor que você pode fazer em favor do seu quociente de felicidade, dizem os especialistas. 


3) Colar de contas. Pense em cada experiência positiva do dia como uma conta num colar e vá somando. Este exercício nos faz prestar atenção aos pequenos momentos, como quando o motorista de outro carro nos cede a passagem ou quando há o e-mail de um amigo na nossa caixa de entrada (ou um comentário no nosso blog!).


4) Prefira o memorável ao material. Se você tiver de optar entre, digamos, um carro novo e uma viagem com a família, vá correndo fazer as malas. Mesmo o mais lindo carro perde o encanto com o passar do tempo. Mas as lembranças de bons momentos com os amigos e a família duram para sempre.


5) Use e abuse da graça. "O humor é como o sal na carne", observa o psicólogo Martin Seligman. "Dá sabor a tudo". Assista a reprises de programas que fazem você rir. Tente achar graça dos absurdos da vida. E, ao ler piadas, gargalhe à vontade. 


6) Fuja para o seu retiro ideal. Quando você estiver tenso e triste, pense num lugar onde sempre se sente tranquilo e feliz. Sinta o cheiro do bronzeador, o calor do sol. Ouça o barulho do mar. Passe este vídeo na sua mente sempre que sentir o desânimo se aproximar.


7) Veja o copo meio cheio. Você pode estar achando que, no momento, sua vida está toda errada. Mas, se parar para pensar, vai ver que, na verdade, tudo vai bem. E, se o mundo de fato estiver contra você, leia o item 8.


8) Liberte o artista que há em você. Você já fez parte de uma banda rock? Escreveu poesia? Adorava mexer em carro? Sem dúvida, ficava tão absorto que se esquecia da hora. Então, por que não recomeçar? Atividades prazerosas são grande fonte de alegria. 


9) Faça o bem. Boas ações, por menores que sejam, proporcionam satisfação a quem pratica e a quem recebe. Por exemplo, escrever uma carta dizendo a alguém que nos ajudou o quanto significou aquele gesto, certamente anima - da mesma forma que investir tempo ou dinheiro em uma boa causa. 


10) Aproveite o momento. Em vez de ficar esperando para comemorar um grande acontecimento, por que não fazer hoje o que você quer? Asse um bolo. Convide alguém para almoçar. Brinde a um bom dia. Seja feliz!


E aí? Achou válido? Eu já pretendo por em prática algumas dicas... Um beijo a todos.
Tati.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A vida é melhor quando...




Amigos, essa promoção eu vi no blog da Carmen, e quem criou foi a Luci. Trata-se de uma blogagem coletiva, e o tema é: "A vida é melhor quando...". Pode ser uma frase ou um texto. Tanto faz. O sorteio acontece no dia 13 de março. A vencedora vai ganhar o livro "O Silêncio dos Amantes", de Lia Luft. No blog da Luci você conhece as regras para participar. É a primeira vez que participo de algo assim! 




A vida é melhor quando temos ao nosso lado aqueles que amamos.


            Fui uma criança diferente. Daquelas meninas que brincavam de bonecas, sim, mas eu dizia com freqüência que nunca me casaria ou teria filhos “porque eles atrapalhavam a carreira”. Possivelmente alguma baboseira que ouvi em algum seriado de TV e assumi como verdade. Levei esta máxima a sério por grande parte da minha história. Eu realmente acreditava nisso!! Tive alguns namorados, amei alguns deles, mas casamento e filhos não eram ideias que me agradavam. Não tinha aquele sonho mágico do casar, de branco, dividir uma casa... essas coisas.
            Então me formei achando que estava preparada para o que viria a seguir; não estava. Imaginei que só porque fui dedicada durante os anos de faculdade já era uma profissional... como eu era ingênua... Bati cabeça por aí, currículos espalhados em muitos lugares, mais nãos do que sins, uma incerteza sobre o que o futuro me reservava. Algumas oportunidades surgiram, muitas não faziam sentido para mim, mas não era hora de questionar. A tal vida profissional que imaginei me daria tudo não estava sequer acontecendo... Foi nesta fase que conheci o Vicente. Eu fazia um trabalho que gostava, e pelo qual não era remunerada. Além de fazer uns bicos no que não gostava, e ser mal paga por isso.
            Então entrou o príncipe encantado em minha vida. E despertou emoções em mim que sequer supunha existir. Nunca me achei capaz deste amor romântico, mas mais que isso, nunca imaginei que sentiria tanta vontade de compartilhar, de ceder, de fazer concessões. Com ele, tudo isso aconteceu. E a vontade que não me habitava surgiu: eu queria me casar. Casar com ele!
            A sorte que o Vicente trouxe para minha vida foi ainda maior. Nosso início de namoro foi marcado por minha contratação, naquele trabalho que eu amava. A partir daquele momento eu comecei a receber bem para fazer o que gostava! Que delícia! A vida não podia ser melhor, eu estava apaixonada, tinha o emprego que amava e era capaz de conciliar as coisas.
            Em seis meses estávamos casados. Felizes!! Tínhamos uma casa linda, com vizinhos muito queridos. E a vontade chegou: eu queria ser mãe! Queria solidificar o que construímos, queria compartilhar aquele lar de amor. Tinha medo, é verdade. Será que eu podia ser uma boa mãe? Como seria nossa vida dali para frente? Coragem, enfrentamos. Imaginei que levaríamos algum tempo tentando, mas ele queria chegar logo. No mês seguinte veio a confirmação, agora éramos três.
          O Bê chegou apressado, antes da hora, mas com muita saúde. Trouxe lições importantes, veio para somar. Há 5 anos somos uma família feliz. A vida é corrida, trabalhamos, estudamos, corremos atrás... muitas vezes sobra pouco tempo para estarmos juntos. Tem momentos em que preciso resolver trabalhos importantes, reuniões marcadas, prazos esgotados, e o Bê precisa de mim, solicita, fica doente... não é fácil, mas hoje sei que tomei a decisão mais acertada. Minha carreira me dá satisfação pessoal, mas faz muito mais sentido agora, por que não vivo só para mim. A vida é melhor quando temos ao nosso lado aqueles que amamos, e por eles nos empenhamos.


quarta-feira, 3 de março de 2010

De cara nova

             Faz tempo que venho pensando numa mudança radical no blog. Isso por que percebi que cometi um engano: Cartas ao vento era o nome de um arquivo criado para não ser lido, como um recurso para sistematizar ideias na cabeça. Algo muito intimista, privativo.
            Quando iniciei o blog a proposta era bem diferente, o que eu quero aqui é exercitar minha dificuldade de expor ideias e, principalmente, sentimentos. Como relato em diversas passagens, sou muito reservada e extremamente tímida! Em certos momentos, principalmente em apresentações em público, eu sei driblar esta deficiência, por isso muitos estranham quando digo que sou tímida, mas só eu sei o quanto me custa falar com segurança (ou dar esta impressão).
            Este blog faz parte de uma caminhada rumo à realização de um grande sonho - o de ser escritora. Este sonho vem de criança. Sempre escrevi muito. É minha forma de ter asas, de concretizar desejos.
            No ano passado registrei minha primeira história, um texto infantil que já postei em algum momento. Ainda não é um livro, por que até agora só obtive negativas de editoras. Não desanimei, acredito muito nesta história. Sei que foram apenas os primeiros passos de uma longa jornada, mas tenho convicção de que chegarei aonde quero. Tenho um mapa muito bem desenhado em minha mente, não tem como não se chegar onde se quer, se sabemos onde queremos chegar e andamos nesta direção.
           Ah, já ía esquecendo, por que perguntas em resposta? Por que é assim que me sinto em relação a todos os meus questionamentos, e até já postei isso em algum lugar: Quanto mais respostas procuro, mais perguntas formulo!
           Agradeço aos que tem passado por aqui e deixado, ou não, suas opiniões. Não imaginava que era tão gratificante...
            E aí? O que achou das mudanças?
Um grande beijo,
Tati.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sugerindo uma outra leitura

Olá,
Hoje eu não tenho nada meu para dizer. Atualmente, na hora que deito para dormir, textos inteiros montam-se na minha cabeça, com tema, começo, meio e fim... E fico pensando se vale levantar para redigi-lo ou se corro o risco de perdê-lo, caso não me lembre de manhã (nunca lembro tudo... no máximo o tema...).
Desta vez não posto um texto meu. É de um blog que estava lendo e adorei. Tem muitas coisas legais lá e espero, um dia, ter um blog tão bem montadinho assim, por enquanto compartilho com meus poucos leitores o que a Nina escreveu. Espero que gostem!
O tema é maravilhoso, algo sobre o que penso sempre. Na maior parte das vezes acho que acerto na forma como lido com o Bê, mas quero ser mais paciente e tranquila. Fico muito decepcionada comigo quando perco o controle e brigo com ele. Acho que faz parte, mas gostaria de agir diferente. Ainda vou chegar lá! Aproveitem o texto dela.
Um beijo a todos.
Que sejam de paz seus pensamentos!
Tati.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sobre a confiança





            Minha mãe sempre disse: “Confiança, a gente leva a vida inteira para conquistar, e apenas alguns minutos para destruir”. Já tinha ouvido esta frase? Pare para pensar como faz sentido.
            Como é difícil confiar em alguém, confiar de verdade! Tente contar em quantas pessoas você confia. Agora, usando esta lista, pense em para quantas destas pessoas você daria a chave da sua casa? mostraria seu contra-cheques? revelaria sua senha no banco? entregaria seu filho para cuidar? Quantas?
            Eu tenho a sorte de ter um casamento de muita cumplicidade e confiança. E tenho amigos de total confiança, mas sou muito reservada, o que significa que mesmo que eu revele e entregue os itens acima, para poucos eu revelo algumas faces minhas. Acho que a maior parte das pessoas com quem convivo não sabe bem quem sou eu.
            Veja bem, não estou dizendo que sou falsa, que tenho duas caras, não é isso. Só que tem particularidades minhas que não consigo compartilhar. Muitas verdades que estão dentro de mim são só minhas, não sei para quem poderia revelar. Poucos me ouvem a este nível. Tem amigas para quem falo certas coisas, algumas só conto para minha mãe, minha irmã entende outras partes, o Vi outras tantas...
            Retornando à frase do início do post, como a gente age quando perde a confiança de alguém querido? Essa pessoa não deixa de ser querida, apenas não confiamos mais nela, seja em suas ações, seja nas palavras. Eu tenho uma amiga assim. Que eu amo do fundo do coração, apesar de não acreditar em nada do que diz. Vou dizer, é tão duro... 
            Por um tempo pensei que o melhor era romper a relação, se não confio em nada do que fala, como pode ser minha amiga? Refletindo melhor, tem tantas coisas queridas nela, tem tanta história, tanta vida em comum... Essa minha amiga mente, mente tanto que se desmente na frase seguinte. Porém, é engraçada, carinhosa, divertida... Tem uma vida tão difícil, que às vezes acho que tantas mentiras são escudos protetores. Como acessá-la, sem magoá-la? Como posso ajudar alguém que pede ajuda desta forma, sem confrontá-la, sem desmascará-la, sem machucá-la ainda mais... E se eu, que tenho uma vida boa e sem grandes problemas, não consigo revelar todas as minhas questões...
            Qual seria um bom caminho? Já viveu uma situação parecida? Conta para mim!
Beijos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A gente muda...


Ontem foi aniversário do meu filhote. Resolvemos aproveitar o dia com ele e fomos ao shopping.
Tínhamos um presente para trocar, por que arma aqui em casa, não, nem de brinquedo! É, sou cheia de convicções. Minha irmã, que foi mãe primeiro, sempre disse que muitas delas cairiam por terra. Ok, algumas podem ser, mas certas questões não são argumentáveis.
A ideia era ir ao cinema, mas ele não quis. Tudo bem, vamos passear, fazer um lanche e visitar algum daqueles brinquedos que shoppings tem aos montes...
Foi tudo ótimo, até o pedido: Quero ir ao Mc Donalds, para comprar os bonecos do CHAVES... O que?! Então, de repente, me vejo sentada numa mesinha do mc donalds, comendo mc lanche feliz, entupindo o Bê de batatas fritas enquanto brinca com um boneco que solta pum... E eu estava completamente feliz!!
Comentei com o Vi: "Que ninguém me fotografe agora, por que eu não quero me ver nesta cena!". Mas na verdade só falei de brincadeira, por que eu estava realmente feliz. O Bê então, nem se fala!
Foi uma tarde especial, simplesmente por que estávamos uns pelos outros, como gostamos de ser!
Ontem comemoramos os 5 anos do Bê, mas ainda mais, comemoramos 5 anos como família... antes, éramos apenas um casal que se amava. Hoje somos mais completos, não importa o cenário!
É isso, só passei para contar o engraçado que foi.
Até a próxima!! Que sejam de paz seus pensamentos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma maneira de ser completamente feliz



            Depois de toda aquela conversa sobre os hemisférios cerebrais venho lendo mais e mais sobre o assunto, e até fiz alguns testes que dizem ajudar a compreender qual lado a gente usa mais. Todos indicaram que uso ambos os lados, o que não quer dizer que de maneira equilibrada. Não, longe disso!
            Os dois lados vivem em guerra. Sabe o anjinho e o diabinho que vemos em comerciais? É assim que vivo, a única questão é identificar quem é “do bem”, quem é “do mal”. Vou explicar.
            Primeiro corrigir: o lado esquerdo, que é lógico, também domina a linguagem, tanto falada quanto escrita. Já o direito, criativo e livre, também é responsável pela orientação espacial. Enfim, claro estão minhas deficiências nos dois lados, não? Só que o principal é perceber que, como os dois tem gênio forte, tentam me dominar, me disputam. Um quer que eu seja certinha, justa, cumpridora dos deveres, seguidora dos padrões sociais. E não é que eu sou?
            Já o outro, me quer livre, criativa, cheia de ideias, sonhadora, repleta de planos, vontades... Pronto! Está criada a confusão. Por que sou tudo isso, e as coisas parecem incompatíveis! Agora já sei, pelo menos, que é a briga dos dois lados do meu cérebro que está fazendo isso.
            Meu lado esquerdo me faz egoísta, egocêntrica e todas as palavras que começam assim, porque contemplo todas elas. O lado direito me faz querer ajudar as pessoas, pensar nos outros, participar de projetos sociais, etc.
            Essa luta é inglória? É possível acertar o passo? Por que eles não podem ser amigos e trabalhar juntos? Acho que não são os hemisférios que preciso desenvolver, mas sim a ponte entre eles. Para que sejam mais cooperativos.
            O lado direito é o lado do prazer, da alegria, o lado que mais gosto. O lado esquerdo é o da responsabilidade, da vida diária, da prática. É o que preciso. Tenho os dois, sei que prefiro as atividades do direito (traduzidas pelo esquerdo, já que não sei quem seria eu sem ler e escrever...), e sei também que dou prioridade ao esquerdo.
            Neste momento de final de dissertação, de início de outro projeto, de cursos e tarefas, em que o esquerdo deveria dominar todos os espaços, eu fujo para o direito e só o deixo existir na escrita. Preciso sentir a gargalhada, a cambalhota, e elas habitam o lado direito!
            A certeza é, minha profissão ideal envolve escrever. Escrever meus sonhos e ideias, meus devaneios. Nada poderia integrar mais meu cérebro. Os dois lados são amigos nesta hora. Sou completa e feliz assim! Ah, venham me visitar mais vezes por aqui...
Beijos.
Que sejam de paz seus pensamentos.