Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

sábado, 11 de dezembro de 2010

S.O.S.- Seu blog pode estar em perigo!

Hoje de manhã, quando abri e-mails vi uma mensagem da Beta, do Mixcultural, dizendo que seu blog havia sido excluído. Mas ela não havia excluído o blog!!! Como assim?! Fiquei sentida por ela, não dá para não se colocar no lugar do outro blogueiro e imaginar o que seria perder tudo: postagens, comentários, etc... Sofrido, não é?

Então agora dei uma passada rápida enquanto espero meus meninos chegarem da rua (foram buscar meu primo e estão demorando séculos), e vi a postagem da Elaine (Um pouco de mim). Bem, a Elaine é uma mistura de Robin Hood blogueiro com MacGyver cibernético, e ela sabe das coisas. Na postagem de hoje ela explica como fazer o backup do blog e também da algumas dicas de como se proteger. Se por acaso você não a conhece (acho difícil), passa lá e veja do que estou falando. E se achar difícil, sentir medo de fazer sozinho, ou se quiser dar uma incrementada no seu blog, conte com ela, que tem um projeto de ajuda a blogueiros em troca de ajuda a cães carentes. Fofa, né?

Eu fiz meu backup na hora. Já tinha aprendido com a Meri, outra master blaster blogueira querida, mas aproveitei e atualizei o meu. Vamos lá, não deixe para depois, segundo a Elaine muitos foram excluídos numa espécie de bug do blogger. O que? O Blogspot tem bug? Não acredito! kkkkk Piadinha sem graaaaaça...

Mantenha seu blog em segurança, ou ele é maior de idade e vacinado?

Ótimo final de semana. Obrigada por tanto carinho. Meu retorno não podia ser mais feliz, aos poucos ponho em dia as visitas. Vocês merecem muito mais que isso!

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Como se diz eu te amo?

A Teresa Cristina (Acolher com amor) e a Gilmara (Diário de uma psi), duas amigas muito queridas, sugeriram uma blogagem coletiva com o tema: Como se diz eu te amo.  Se quiser participar, é só escrever seu texto e avisá-las. Decidi participar na última hora, quero contar um episódio de ontem, que pode exemplificar bem o que é dizer eu te amo, sem usar as palavras (more than words). 

A Mari - Mãe Polvo- fez uma postagem com o bolo de caneca que ela fez com o Pedro. Eu e Bê estamos de férias e resolvi fazer com ele também. Foi uma farra na cozinha. Sempre é. Adoramos fazer bolo juntos, mas nunca tinha feito algo assim. Fiquei na dúvida da receita da Mari, por que não tinha fermento. Fui ao google, vi outras receitas, misturei a dela com a do google e fiz a minha (para quem me conhece, sabe que é minha maneira normal de lidar com receitas). 3 minutos de microondas e voilá!

Voilá? Voou mesmo... Um prato de microondas repleto de bolo! Na caneca? Ah, sim, por toda ela! Dentro?... É... também sobrou um pouquinho nesta parte... rsrs
O que fazer? Eu podia chorar, podia raspar tudo e jogar fora, sem nem mostrar para o Bê, mas... por que perder a oportunidade de rir da gente mesmo? Então eu trouxe o prato do microondas para fotografar, e minha máquina até colaborou - a debochada. O Bê esboçou um chorinho, daí falei para ele: "vamos rir, filho?" Quero que ele aprenda agora o que estou levando mais de 30 para aprender... A não se cobrar tanto, a não tentar ser perfeito, a aceitar os erros e aproveitar o que tiver de melhor neles. Principalmente, a não sofrer tanto! E enquanto eu baixava as fotos para mostrar para vocês, eis que um garotinho puxa sua cadeira e, colherinha em punho, começa a COMER o bolo, isso mesmo, raspando do prato do microondas. Disse que estava uma delícia!! kkkkkkk
 

Aquele episódio, que podia ser o fim, o bolo definitivamente não deu certo, e podia ser visto apenas como trabalho extra e frustração, tornou-se um momento divertido. Acho que a gente teve mais oportunidade de rir do que se ele tivesse ficado perfeitinho na caneca. 
Isso faz com que a gente não queira um bolo lindo na próxima vez? Claro que não, mas não estragamos nosso dia, nossa tarde, nosso momento por um evento fora do planejado. Fiquei feliz por conseguir mostrar ao Bê aquilo que ainda tento aprender. E ele entendeu tão bem o recado que no final estava me ensinando (para variar!). 
A lição filosófica? A vida pode ser bela mesmo sobre o leite,ovos,açúcar e farinha derramados! Ah, se pode! E num momento em que estou me reerguendo, e que a presença do Bê tem sido crucial, consegui me superar- por amor- em presença e atenção (não está sendo fácil e natural, mas é verdadeira), e recebi, em troca, o amor mais lindo que se pode desejar. Ao olhar para meu filho, seu sorriso, suas poses para as fotos, curtindo a brincadeira, entendi que ele estava dizendo: "Vamos, mãe, vale à pena. Pode ser gostoso, mesmo que não seja perfeito!". Meu filho sabe as melhores maneiras de dizer EU TE AMO, e aquece meu coração.

Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Saber agradecer

"Algumas das maiores dádivas estão nas preces não atendidas" - Garth Brooks

Olá amigos,

Longa ausência, muitas histórias. A maioria delas dentro da minha cabeça. Lembram da frase: "Se suas palavras não forem melhores que o silêncio"? Então, foi um destes momentos. Eu não tinha nada de bom para dizer, ou melhor, eu não conseguia dizer nada de bom. Melhor calar. Foi um período nublado para mim. Andei numa horrível fase de auto piedade. Quer saber por que? Por que estou tempo demais sozinha, e isso me faz só ter meu umbigo para enxergar. Péssimo! As coisas ficam enormes. Tomam uma dimensão despropositada, perdem a perspectiva, parecem insolúveis.

Eu quase sucumbi. Então olhava o sorriso do Bê, e sua vontade de atenção, seu jeito espoleta e carinhoso. O Vi com olhos súplices, numa forte tentativa de entender o que para ele não faz sentido. Eu sabia que precisava mudar. Ele me deu um pacote gigante de vitaminas (por que o desânimo tornou-se físico). Será que estão ajudando? A verdade é que tomei coragem e pedi ajuda. Primeiro por e-mail, para a querida Norma, que veio em meu socorro. Foi generosa e amiga. Em seguida tive coragem de procurar uma amiga de convívio pessoal, também terapeuta, mas não a procurei por isso, e sim por que ela é sensata e alguém em quem confio. Ela se dispôs a me encontrar na mesma hora. Sentamos em um restaurante e só tomamos suco e refrigerante, o importante era conversar. Ela me disse as coisas que podia me dizer, eu entendi o quanto o isolamento vinha me fazendo mal. Ninguém é uma ilha. Eu gosto de interagir, preciso me por em movimento. Quando começamos este processo do isolamento não percebemos, mas ele vai nos sugando. Quando me dei conta, já não conseguia mais interagir nem por aqui. Este retorno é um movimento forçado, sair de casa também tem sido. Depois que me coloco em movimento as coisas começam a acontecer, sempre foi assim.

Fui em busca também de colo de mãe, que sem muitas perguntas me deu o que eu precisava. Sorte maior, um primo que amo muito veio de Santos passar uma semana, e pude aproveitar o afeto generoso que ele trouxe na bagagem.

Então hoje de manhã, ouvi uma música que me fez repensar algumas coisas. E me lembrou do quanto tenho a agradecer. Não sei se conhecem, eu não conhecia. É mágica, e vou destacar, traduzindo ao meu modo, a parte que achei mais interessante:


"Algumas vezes eu agradeço a Deus pelas preces não atendidas. Se ele não atendeu, não significa que não se importe. Algumas das maiores dádivas de Deus estão nas preces não atendidas". 

Se repensarmos nossas vidas, as voltas que ela dá, perceberemos tantas destas dádivas. Estou em busca deste entendimento. Não fiquem preocupados comigo, se voltei a escrever, a me comunicar, já estou caminhando para a melhora. Em breve estarei 100%. Obrigada por cada demonstração de carinho, por cada mensagem dizendo sentir saudades. Vocês são muito especiais!

Fiquem com Deus, dias melhores sempre nos chegam, mas precisamos estar abertos para recebê-los, e aceitá-los. 

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O ar da graça

Oi amigos,

Vocês estão me enxergando aí do outro lado? Não, não é halloween, as teias de aranha são de descaso e abandono e sinto que o conselho tutelar bloguístico organiza ação para tirar a guarda desta criança de mim, ou... será considerado terra devoluta e usado para fins de distribuição para o Movimento dos Sem Blog... (piadinhas infâmes deixam clara a falta de inspiração desta que vos escreve...)

Passei rapidinho por que, como o último post ocorreu no meio da tempestade e depois ninguém ouviu falar de mim, alguns amigos acharam que me afoguei! Vim só contar que já está tudo bem, que o Vi conversou com a professora, que foi mais afável. Era para levarmos o Bê na quinta passada, mas quem está vivo sabe que quinta passada, aqui no Rio, foi o caos. Apesar de morar beeeeem distante de áreas de risco (depois da UPP da Cidade de Deus a gente mora no paraíso. Oi?), preferimos ficar em casa. Então ele começará as aulas hoje (terça).

Fora isso, uma porção de mudanças acontecendo, o que não é nenhuma novidade para mim, minha vida muda mais que duna em Jenipabu, mas já me acostumei. Acho que vou estranhar quando tudo ficar estável (será?). Então é fase de transição no trabalho, na escola do Bê, no trabalho do Vi... Tudo mudando, Graças a Deus acho que para melhor. Além disso, resolvemos voltar às origens. Encontramos, no restaurante, os dirigentes da casa espírita onde nos conhecemos. Foi uma emoção grande, por que o Bê foi o primeiro "filho" da casa. E o Bê pulou no colo dele, fez carinho no rosto. Sabe momento olhos molhados? Todos nós assim. Sentimos que era hora de voltar para casa, e até isso é mudança. 

Mas o principal é que, como estava com muito trabalho (espero poder contar para vocês em breve), tinha que evitar "o primeiro gole", por que eu digo que não vou entrar, depois que será só meia hora, enquanto tomo um cafezinho, depois... Ah, vocês sabem como é... Então eu fui radical! Evitei mesmo. E terei que continuar evitando por um tempo. Preciso colocar a vida em ordem (minha casa então, nem se fala! Uma zona sem fim...). 

Por que não avisei? Por que toda vez que digo que vou me afastar um bicho blogador me morde e eu disparo a escrever, e já estava sem credibilidade para isso, né? Mas não há com o que se preocupar. Estou bem e feliz, só um pouco atarefada...

Muita saudade, cada mensagem ou e-mail que chegou me deixou feliz e, para variar, me senti querida. Vocês tem esse poder!

Em breve eu volto com um pouco mais de calma. 

Beijos a todos,
Tati.

domingo, 21 de novembro de 2010

Eu apenas queria que vocês soubessem... (Atualizado)

"A amizade melhora a felicidade e diminui a tristeza, porque através do amigo, duplicam-se as alegrias e se dividem os problemas."(desconheço autor)

Amigos,

Queremos apenas agradecer todo o carinho. Sexta foi um dia difícil, de reflexão sobre as questões que teremos que enfrentar. Queremos agradecer cada mensagem, o carinho, o estímulo e afago. Eu e Vi lemos juntos todos os comentários, nos sentimos muito amparados e acalentados. Estamos bem melhor agora. Já deu para amadurecer e pensar nas estratégias. 

Não quis tomar nenhuma atitude na hora (na própria quinta) por que o Bê estava ao meu lado, inclusive ouvindo a professora dizer que talvez não o aceitasse. Eu não quero que ele assimile isso como uma coisa dele, por que não é.  Ele sabe que precisa controlar-se, algumas vezes consegue, outras não. Isso não o faz, ou não deveria fazê-lo, indesejável. Então não quis aumentar as coisas ali. E se bem me conheço, quando resolvo falar, sou dura demais. Não sei medir palavras, poderia tornar a coisa irremediável. Ai, que falta o Vi fez na quinta...

Na próxima terça estaremos juntos, e com estratégias traçadas. Eu não quero condenar uma escola, que foi tão bem recomendada, que é indicada pela Confederação Brasileira de Judô,  por causa de uma professora. O Geraldo está sempre lá, se for o caso, conversaremos com ele. Não podemos perder a oportunidade de abrir os olhos de uma pessoa - a professora. Cada um que é colocado em contato, que tem a oportunidade de enxergar por trás da agitação e descobrir a pessoinha incrível que é o Bê, ou qualquer outro ser agitado, seja TDAH, Cristal ou índigo, pode funcionar como um multiplicador. 


A única coisa que eu tinha certeza é que não podia virar as costas e sair. Dizer para o Bê: vamos procurar outro lugar. No meio da confusão sabia que esta não era a lição, a atitude, a ensinar. A coisa certa, a meu ver, é enfrentar a situação.

Obrigada mesmo por todo o apoio que encontramos aqui. Cada depoimento, as experiências de vida de cada um, as informações profissionais, enfim, a presença e as palavras. 

O final de semana está intenso, cheio de compromissos, festinhas, encontros. E estamos felizes e unidos, como sempre fomos. Ontem compramos o kimono do Bê e eu gostaria de ter registrado sua carinha no espelho do provador. Era a imagem da satisfação. Temos certeza que tudo dará certo.  E que não estamos sozinhos. 

Um grande beijo,
Tati, Vi e Bê.


Atualização: Dentre os comentários, inspirados e carinhosos (como sempre), precisei destacar esta frase da Elaine Gaspareto "deixar de lado" alguém que é diferente de mim me reduz, não reduz ao outro..." Ela ficou na dúvida se estava se expressando bem. Eu respondo: Você disse tudo! Quisera eu ter pensado nesta frase! Passei rapidinho (ô vício danado), estamos nos arrumando para outra festa. Amanhã eu volto! 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Novas ideias sobre velhas questões

 Ontem a Jaci (Pandora) fez um texto importante. Ela mostrou o outro lado de uma discussão que disfarça-se de visão intelectual e libertadora, mas esconde um manter a velha ordem. Confesso que ainda não tinha olhado de frente para este lado da questão. Falo sobre a notícia amplamente veiculada da censura às obras de Monteiro Lobato, como de conteúdo racista.

Nasci branca, filha de pai e mãe brancos. Sou uma pessoa comum e mediana, daquele tipo que passa desapercebida na massa, que sente-se representada num filme ou comercial. Meu cabelo é liso e castanho, minha origem é italiana. No Rio, sou do grupo naturalmente aceito. Não posso discorrer sobre o que é preconceito ou discriminação, não a sofri na pele. Qualquer inferência seria pura especulação. 

Ainda assim, nunca gostei de piadas preconceituosas, não importa o tipo de preconceito: o bêbado engraçado, o mal falar da sogra, contra pobre, negro, gays, mulheres burras (?!). Tudo isso só serve para reforçar estereótipos  e diminuir a auto estima, dificultar a colocação destes grupos como iguais e sua auto aceitação. SOMOS IGUAIS, INCLUSIVE EM NOSSAS DIFERENÇAS!



Li a obra completa do Monteiro Lobato quando criança e não percebi nada disso. OPA! Aí está o problema. Estas questões já são tão naturais que sequer as percebemos! Somos capazes de dar risada de uma piada sobre o negrinho ou a bichinha. Não devíamos achar graça. Pense bem: São visões de mundo que se perpetuam ao tornarem-se corriqueiras. 

Se eu olho um casaco de pele e vejo beleza, glamour, eu posso consumi-lo um dia. Se vejo cadáveres, jamais terei coragem de colocá-lo em meu corpo. Assim também é o preconceito. Não podemos olhar e ver com naturalidade. Não posso andar na rua e interpretar a negrinha como possível empregada da minha casa, a bichinha como um ser afetado e que só pensa em seduzir qualquer bofe que passar. Negros, e gays, são cidadãos. Exercem suas profissões, constituem família, pagam contas, impostos... O Bê outro dia queria pintar um desenho e escolheu o lápis cor de pele. Como assim?! Sabiam que na caixa dos lápis um rosa clarinho tem este nome? E a pele marrom? amarela? bege? vermelha? preta? Quantas cores de pele nós temos? Mostrei para ele. Em casa já temos diferenças: O Vi é pardo! Onde ele aprendeu esta cor-de-pele? Na escola! Imagine para os amigos de outras tonalidades? Ele nasceu branco por acaso, podia nascer de qualquer cor. Meu sogro é bem escuro. Conversamos e ele entendeu, mostrei, no próprio livro didático, imagens de muitas crianças em uma festinha, cada uma de uma cor. Espero que tenha levado a nova visão para a escola. O Bê é bom nisso! Não dá mais para fingirmos que não vemos. Errei em uma coisa, não fui à escola conversar. Mea culpa

Ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto (obras de Lobato), por que é tudo muito recente e nunca tinha pensado sobre isso. Agradeço quem levantou o tema, só de debatê-lo já é enriquecedor. Pode ser que notas de rodapé resolvam a princípio, nem sempre são lidas, não tem grande importância no livro; a mim soam como cala-boca para a polêmica. Pena... Tirar as obras de circulação não parece fazer sentido. A esta altura, século XXI, obras proibidas também soam como retrocesso. Mas não acho que SÓ por que ele é Monteiro Lobato, SÓ por que tem suas obras em evidência por tanto tempo, não deva ser revisto. Se fosse assim, Einstein jamais questionaria Newton. Quem ousaria? Desta forma ainda acreditaríamos que tudo é absoluto. Gente, não podemos mais acreditar nisso! A teoria da relatividade nos provou o contrário. E isto não é só na física, só no caderno ou no laboratório. É na vida. Vamos olhar as diversas perspectivas e opiniões. 

Recomendo a leitura desta Caixa de Pandora, da Jaci. Não vamos definir nossas posições antes de pensar novos ângulos e possibilidades. Vamos enriquecer o mundo e não empobrecê-lo. Adoro a possibilidade de sacudir o óbvio e encontrar novas visões.

Falando nisso, ainda não dei a resposta que o Bê me pediu, mas AMEI a resposta da Leci Irene, e seguirei por este caminho. Obrigada por todo o carinho na postagem sobre o Bê. Não sabem o prazer que me dá compartilhá-lo com vocês. Aproveitei para homenagear o melhor amigo do Bê, Arthur. Amizade que nasceu antes que eles tomassem consciência de quem são. E amam-se e respeitam-se como são, pelo que são.

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Que tipo de pergunta é essa?

Manhã fria, de chuva forte. 7h15, o Vi teve uma viagem (de um dia) e saiu mega cedo de casa, antes das 6h e eu fiquei com cólica (dia frio = cólica forte!). Resolvi não levar Bê para escola e passar a manhã juntinhos. Ele acordou, sentou ao meu lado aqui no sofá, ficou encaixadinho enquanto eu tentava colocar as leituras em dia, toda zen ouvindo o vídeo das lanternas japonesas do Alexandre... e lançou (do nada):

- Mãe, por que o existir existe?
- Ãh? Hein? Como assim?
- Por que existe o existir?

À queima roupa?! Eu só tomei 2 xícaras de café e um ponstan... Como se faz uma pergunta destas aos 5 anos e como podemos respondê-la? Lanço para vocês, por que eu fiquei com cara de tacho.
Afinal, existe resposta para isso? Será que a próxima é "Qual o sentido da vida"? Fala sério... Não estou pronta para este garotinho, não...

Beijos a todos,
Tati.