... foi de felicidade. Daquelas impalpáveis, sabe?
É que hoje o primeiro comentário que li, antes das 7h da manhã, na minha caixa de e-mails, dizia assim:
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Salvador Dali |
"Tati, quando sai o livro de contos, crônicas ou romance???
Não pode desperdiçar esse talento, por favor!!!
De verdade, fui lendo e, completamente envolvida, ri de mansinho, antecipando o que viria, ri alto e gostoso, reli algumas frases pq a-do-rei...e depois, reli TUDO, simplesmente pq é delicioso "ler vc"!!
Uma ótima quinta pra vc, adorável escritora!
Bjossss ".
Não pode desperdiçar esse talento, por favor!!!
De verdade, fui lendo e, completamente envolvida, ri de mansinho, antecipando o que viria, ri alto e gostoso, reli algumas frases pq a-do-rei...e depois, reli TUDO, simplesmente pq é delicioso "ler vc"!!
Uma ótima quinta pra vc, adorável escritora!
Bjossss ".
Quem escreveu foi a Denise, do Tecendo Idéias. Uma amiga encantadora, que eu conheci aqui e amo por ser toda esta doçura em forma de pessoa. Ela sempre me joga lá para cima, e pega de volta (não me deixa cair no chão...).
Por que eu chorei? Emoção. Ela tocou no fundo do fundo do mais fundo em mim. Enquanto eu lia suas palavras fui na sala de aula do meu colégio mais querido e revi os olhos satisfeitos de minha professora de literatura (que é uma escritora e uma professora que admiro) ao ler minhas redações; Revi textos elogiados pela família, as cartas que escrevi em nome de amigas, a pedido delas, para namorados, pais, outros amigos... E fui revendo tantos momentos em que a escrita foi meu norte e me definiu. As situações em que fui afagada por escrever bem. Lembrei da homenagem pelos 90 anos do meu avô e o quanto meu texto emocionou os convidados, e que depois soube pela minha tia, meu avô pedia a ela que lesse sempre, e naquele momento saboreava e perguntava: "É isso mesmo que pensam de mim? Nossa!". E foi nesta hora que eu soube que ele não morreu sem que tivesse a oportunidade de dizer o quanto me era importante.
A escrita sou eu. Na primeira série, com 6 ou 7 anos, escrevi meu primeiro livro. Chamava-se 7 vidas, e eu ainda espelhava o 7. Era um calhamaço de folhas A4 dobradas ao meio, na forma de livrinho, e grampeada no meio, escrito com lápis ou caneta, com desenhos de garrancho (esta arte eu não domino...). Contava a história de um gatinho. Não o tenho mais, não sei que fim levou. Sonho ser escritora desde sempre.
Amo cada livro que passou por minha vida, e que muitos ainda passem. E que alguns sejam escritos por mim, publicados por alguém e lidos por mais alguns...
Hoje a Denise mexeu num gigante sonolento, no sonho que mais me inspira, no trabalho que eu faria como lazer. Escrever, para mim, é divertido, agradável, feliz. Este sonho é sempre empurrado com a barriga. Ainda não sei como colocá-lo em prática. Como os escritores chegam lá? Já enviei meu primeiro original (só as cópias, claro! heheh) para muitas editoras, todas o recusaram. Tiveram a gentileza de devolvê-lo ou, ao menos, de avisar que não o publicariam. É um livro infantil. Amo este universo. Não desisti, estou apenas me fortalecendo, me inspirando para novas incursões. Dói receber a carta recusando...
A generosa e sábia Sandra Ronca me deu uma mãozinha e as sugestões dela foram ótimas. Eu a chamei de minha Rilke (por causa do Cartas a um jovem poeta)! Estou maturando.É que escrever, para mim, é como produzir vinho, precisa de longos tempos no barril... Algumas coisas não, sento aqui e saem, como esta sopa de letrinhas que agora produzo para vocês. Sei que conforme for lendo, algumas coisas vão sendo mudadas. Quem lê primeiro lê um pouco (ou bem) diferente do último...
O que quero é apenas agradecer. Por que sinto que está acontecendo, ainda que não tenha a ação concreta em minhas mãos. Sinto-a sendo desenhada em nuvens, o campo sendo preparado. A jornada já começou. E eu choro, com as palavras da Denise, que me dizem exatamente isso. Obrigada, minha amiga.
Quero depois contar aqui sobre a Sandra Ronca, uma ilustradora e autora de livros infantis, há um post sendo produzido sobre ela, na verdade, sobre meu carinho por ela. Em breve, na sua programação bloguística!! hehe
Que nossos sonhos, aqueles que nos tornam nós, sejam realizados.
Atualizando: Ainda conectada, recebo uma mensagem da Cris França, para que visite seu Canto de Contar Conto. E ela dedica uma canção, que sou eu em essência (apesar de não ter narizinho nada arrebitado fisicamente). Disse a ela que me leu nas entrelinhas. Minha mãe já cantou esta música para mim. Sempre soube que eu era assim e Reinações de Narizinho já foi meu livro de cabeceira quando era uma menina-fada-sonhadora... Obrigada querida Cris França.
Aos demais amigos, por favor, se quiserem me agradar, deixem para amanhã, tá bem? É que não estou sendo acompanhada pelo cardiologista! hehehehe
Um beijo a todos,
Que nossos sonhos, aqueles que nos tornam nós, sejam realizados.
Atualizando: Ainda conectada, recebo uma mensagem da Cris França, para que visite seu Canto de Contar Conto. E ela dedica uma canção, que sou eu em essência (apesar de não ter narizinho nada arrebitado fisicamente). Disse a ela que me leu nas entrelinhas. Minha mãe já cantou esta música para mim. Sempre soube que eu era assim e Reinações de Narizinho já foi meu livro de cabeceira quando era uma menina-fada-sonhadora... Obrigada querida Cris França.
Aos demais amigos, por favor, se quiserem me agradar, deixem para amanhã, tá bem? É que não estou sendo acompanhada pelo cardiologista! hehehehe
Um beijo a todos,
Tati.