Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre Coleções e colecionadores - Atualizado

Quando meu pai era criança minha avó comprava álbuns e figurinhas para ele. A rotina era sempre a mesma: abrir os envelopes, marcar as figurinhas novas no final do álbum com um X e... trocar as repetidas com os amigos, ou seja, jogar bafo-bafo!
O tempo passava, o álbum vazio, mas lá atrás, todas marcadas. Como assim? Minha avó brigava com os meninos da rua, dizia que roubavam figurinhas do meu pai (menino mimadíííssimo)... mas na realidade, sabe o que acontecia? Meu pai, na ansiedade de completar seus álbuns, marcava logo o que tinha e saía em busca de mais, com os amigos. Ops... Ele esquecia do mais importante. Colar as novas figurinhas!!

 Engraçado e quase absurdo? Pois é, e a gente às vezes faz o mesmo na vida. Por que estou falando nisso?
Por que sinto que há pessoas por aqui que completam álbuns pela contra-capa e esquecem do principal. Isso me chateia um pouco e acabo ficando meio cansado com essa falta de respeito! 

Ora, todo mundo que tem blog sabe que, se clicar na foto do "comentador" vai para seu perfil e lá encontrará o ou os blogs desta pessoa. Se a gente quiser, irá visitar e conhecer. É muito chato quando alguém escreve um comentário genérico, com jeito de ctrl+c - ctrl+v e pede visita. É muita falta de modos!!!

Eu cheguei a colocar um texto no alto da página pedindo para que não fizessem isso. Depois retirei por que achei que seria deselegante com os muitos amigos que tenho feito por aqui e que não merecem ser recebidos desta maneira. Não posso comprometer o "sejam bem vindos" por causa de meia dúzia sem noção. Mas tem mais sem noção do que se pode supor, por isso escrevo esta postagem, que infelizmente só será lida por quem vem REALMENTE ler, ou seja, aqueles para quem ela não está endereçada. Ainda assim, me sinto lavando a alma!

Na minha casa, quem pede visita, fica sem! O título pode ser interessante, a foto pode ser simpática, e não importa quantos anos tenha: 5-10-50-80... Nestas coisas sou radical! O Blog para mim não é álbum de figurinhas. Não saio por ai procurando seguidores, seguindo para que me sigam. Se sigo alguém é por que gosto do que escreve e LEIO! Se deixo comentários é por que adoro recebê-los e sei o valor que tem para quem os recebe, mas também por que o texto me despertou alguma coisa (meus comentários costumam ser enoooormes e fico até com vergonha... hihihi). Os amigos que tenho feito por aqui dinheiro nenhum paga. Muitos não tem ideia do bem que me tem feito. Sempre que posso, agradeço. E sei que atualmente não tenho dado conta de retribuir pessoas que são extremamente atenciosas e gentis comigo. Algumas vezes leio e não comento, mas jamais comento sem ter lido! Acho que é uma questão de educação.

Pode parecer mal humorado, mas não é. Quero ser simpática e agradável com todos, mas gosto muito de me sentir respeitada. Não sabe como se comportar? A Flávia explica. Passa lá que ela colocou direitinho, em 15 regrinhas de ouro. A Tati também tocou no assunto estes dias.

UPLOAD: O motivo deste post foi uma "me-segue-por-que-estou-te-seguindo" que eu não fui visitar e voltou cheia de moral, dizendo que sou AMARGA! Fala sério, amarga me deixa algo desse tipo...

Beijos a todos e desculpe o enooooorme desabafo. 

Tati.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

De alhos a bugalhos

Mudando completamente de assunto. Queria apresentar a vocês uns gatinhos que eu conheci e me apaixonei.
Eles também são finalistas do Blogbooks, só que na categoria quadrinhos, óbvio.
Eu fiquei encantada, por que sou louca por gatos e tive/pertenci a uma por 15 anos. Eu lia os quadrinhos e parecia retratar minha Florzinha. Ou seja, eles sabem mesmo retratar a alma dos gatos, e o fazem de forma muito divertida.
Então, para os amantes de felinos, apresento os GeekCats. Não são lindos?

Acho que até amanhã estou de volta. As palavras já se ordenam dentro de mim, capitão Frase está colocando ordem no alfabeto!

  Mais aqui: http://geekcats.com/br/

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Explicando a linha cruzada


Rob Gonsalves (estou tão surrealista nestes tempos...)
Queridos,

Não viajei e nunca estive tããããão grudada no computador em toda a minha vida. A questão é que preciso ser uma mulher madura e produtiva, daquelas "focadas em resultados", "ampliando meus conhecimentos", pró-ativa"... e todas essas coisas que não deixam ninguém feliz, mas que nos levam ao (?) topo (?!)...

Então, deixei aquela mensagem "desaforada" de pura brincadeira, por que não conseguirei acompanhar os blogs, nem o meu próprio, de maneira adequada. E como almejo receber selinho de "blogueira dedicada" algum dia, já comecei me redimindo, para não ser acusada de abandono de lar.

Mas não estou viajando. Quer dizer, não saí da cidade, por que viajando é um termo difícil de separar deste ser estranho que sou eu...

Para finalizar este post sem pé nem cabeça (entendeu o que falei de estar fora do ar esta semana), digo ao povo que fico, mas não fico muito. Por que o Word e o Power Point me chamam e são ciumeeeeentos...

Vez por outra passarei por um blog ou outro, atendendo às recomendações/ sugestões da Beth/Lilás de produzir oxitocina. Tenho crises de abstinência se não fizer isso: tremo e babo... Um horror!!!

Beijos e estarei de volta: corpo, alma, coração e letras dia 20 de maio.

Saudades de todos vocês.

Tati.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tu-tu-tu... tente novamente mais tarde...

Unfinished Puzzle - Rob Gonsalves

Estarei fora da área de cobertura ou desligada até 20 de maio, mas... por favor, deixe seu recado que retornarei assim que possível (quando todas as caixas da prateleira alta pararem de cair sobre minha cabeça...).

E lembre-se: "A sua ligação é muito importante para nós"...

Beijos,

Tati.

P.S.: Vou tentar catar um sinal qualquer da minha mente para escrever, pelo menos, a blogagem final - Branca, do colorindo a vida, se não der, perdoem, ok?

sábado, 1 de maio de 2010

Atirei no que vi...


Quando decidi montar este blog minha intenção era muito diferente.
Como já citei diversas vezes, sou muito tímida e reservada. Quem me conhece um pouquinho pode pensar que não sou, por que brinco, falo, tenho o riso frouxo, mas na verdade esta é uma das minhas maiores estratégias para driblar a timidez absurda que mora em mim.

Sempre escrevi muito. Na escola era elogiada pelas minhas redações e reza a lenda que uma professora xerocava as ditas e guardava, "caso eu me tornasse escritora". Não sei se por estímulo ou por ideia própria, esta  vontade passou a me rondar.

Escrever, para mim, é necessidade. Se tenho um problema e não sei o que fazer, eu... (pensaram na Pink Dink Doo) escrevo. Só sei resolver problemas assim. Percebem meu descompasso com a matemática?

Mas o que escrevo é só meu. Não compartilho com ninguém. Ou não compartilhava! Guardava em cadernos e mais cadernos, com a "modernidade" (salve a natureza!) passei a guardar em arquivos .doc, com nomes que não levantassem suspeitas ou curiosidade. Às vezes lia para algum amigo, mas de modo geral, não conseguia.

O blog foi o exercício que me impus. Precisava desbloquear este canal, liberar meus sentimentos. Aprender a compartilhar. Sabia que isso faria alguma diferença na minha vida, mas não tinha noção do que seria. Minha ideia óbvia era, se quero escrever um livro, um dia, tenho que ser capaz de deixar lerem o texto...

Criei o blog há mais de um ano. E deixei quietinho, com um poeminha de Fernando Pessoa que eu amo e recito com frequência. Era mais fácil expor as ideias dele do que as minhas.

Esqueci do blog por alguns meses. Quando meu avô morreu escrevi um texto que coloquei no meu perfil do orkut. Minha família amou e alguns copiaram para seus perfis também. Resolvi jogar no blog (secreto) para que ninguém lesse (dãã). E esqueci mais uma vez.

Então em dezembro o mestrado e os desentendimentos com meu orientador começaram a machucar muito. E minha válvula de escape é escrever, lembra? Pois é, larguei o dedo. Pensa que escrevi coisas para o blog? Que nada. Quando pensava que iria postar, travava. Vai que alguém lê... Comecei fazendo uma triagem dos meus antigos escritos. Este é legal e não me compromete... este pode. Este nãããão, este nem pensar! Este... Ãh... deixa para depois...

Nesta fase amigos e familiares que liam e, às vezes, comentavam. Nunca vou esquecer o dia em que li um comentário da minha mãe dizendo assim: "Adoro ler seus pensamentos". Era um trocadilho, mas me apavorou! Sou escorpiana!! Como assim, ler meus pensamentos?!

Aos poucos (em fevereiro deste ano) fui me soltando. Fui visitando outros blogs, conhecendo gente... Percebi que comentários me deixavam feliz, então passei a comentar nos blogs que visitava. Dali a pouco tinha gente me visitando, e deixando comentários!

Fui me permitindo escrever algumas coisas, muitos rascunhos guardados ainda nas postagens, mas já não tenho mais aquela trava. Agora penso menos se vai agradar, se vão entender, se serei criticada...

No momento mais crítico (há poucas semanas atrás), o blog foi o suporte que precisava. Minha prancha numa tsunami. Foi assim que expliquei para meu marido. É como terapia, por que tenho a oportunidade de dizer o que penso, o que sinto. E amigos vem em socorro e dão apoio, dizem palavras que nos animam. De verdade, nunca imaginei encontrar isso aqui. Não era esta a minha busca, mas hoje agradeço a cada amigo que vem me fazendo tão feliz.

Há duas semanas meu marido comentou (para mim, não no blog): você percebeu que mudou sua maneira de escrever? Na mesma época minha mãe comentou (no blog) que estava me reconhecendo na escrita, por que sou bobona, brinco, faço piadinhas infames... Sabe o que isso significa? Que estou à vontade. Que cheguei em casa. Que me senti aceita na blogosfera. É assim que eu funciono na vida.

Vocês não podem imaginar o quanto tem sido importantes em minha vida!

A ideia era deixar meu coração para vocês, mas apareceu um presepeiro na história e deixo a critério, cada amigo escolhe o coração que mais lhe apetecer (não há limites de escolha, ok?).
 

Esta é apenas uma postagem agradecida, por tudo que tenho recebido por aqui.

Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nós podemos mudar o mundo!


Gente! Acho que a Faber Castell lê meu blog... ou pelo menos leu a postagem da novela em roxo...
Terça feira de manhã o telefone tocou. Era a mesma atendente que falou comigo da última vez, perguntando se o derradeiro já tinha chegado (e não chegou), e ela falou sem nenhum gerúndio!!

Ela foi muito simpática e se espantou pela não chegada do Sedex (dãã). Eu aproveitei "o ensejo" e rasguei o verbo. Contei toda aquela novela que contei para vocês, mas de uma maneira mais séria, que se ela risse eu ficaria desmoralizada, né?

Então ela me perguntou o que poderiam fazer diferente... Ah... para quê? Dei aquela sugestão que já tinha pensado. Falei no quanto eles economizariam se na primeira vez tivessem mandado uma caixa de presente com uma bela carta de desculpas. Evitariam novos erros e trocariam o gosto amargo por um mais doce. Eu pensaria: "Ok, eles erraram, mas errar é humano e reparar o erro é para empresas com responsabilidade social"... hohoho.

Então ela disse que levaria minhas sugestões para o departamento de marketing. E me retornou ontem, dizendo que o departamento de marketing gostou da minha ideia e quer me contratar e que eu receberia um estojo novo e a tal carta.

Agora eu aguardo a chegada do lápis roxo, do estojo novo e da carta (espero que o papel de carta seja cheiroso, com a Hello Kitty e envelope combinando... hehehe

Eles foram generosos? Claro que não. Eles seriam mais espertos se já tivessem feito isso de cara. E não é preciso fazer parte de um departamento de marketing para saber disso, afinal, o que eles ficam decidindo no "departamento"?


Eu agradeci e respondi que eles deveriam estender isso aos demais clientes insatisfeitos, não restringindo o gesto a mim. E sabe o que ouvi? Que era isso que eles fariam. Que eles entenderam minha sugestão.

Gente, fala sério? Eu não sou um gênio, não tive uma ideia brilhante nem um insight daqueles que merecem patente... Eu sugeri uma prática corrente de empresas bem menores... De artesãs... de fundo de quintal... Como assim?

Então foi assim que eu, exercendo minha cidadania de maneira gratuita (0800) mudei a política de atendimento ao cliente de uma multi nacional como a Faber Castell. Puro luxo do absurdo!

A moral da história é: Nós temos o poder de mudar o mundo. Isso já dizia nosso querido Betinho há anos atrás. Basta assumirmos que temos direitos (e lembrem-se que o nosso acaba onde começa o do outro, não atropelemos ninguém) e exercê-los.

Se estamos grávidas, temos mais de 65 anos ou demais necessidades especiais temos o DIREITO a atendimento preferencial, a sentar em transportes públicos, a comer a sobremesa duas vezes... Enfim, coisas básicas.

Transporte público é outro item da minha lista, este eu gostaria não só de mudar o SAC mas sim toda a política, a começar pelo próprio ônibus, e neste caso minha frase é: "Não há dignidade no ônibus" e eu sei por que preciso fazer uso dele, sempre que não dá para ir a pé (por que se der, mesmo que leve meia hora, eu prefiro), mas isso é assunto para outra postagem... não vamos atropelar...

Com o blog nós temos mais voz ativa do que imaginamos. E podemos sim fazer a diferença. Precisamos querer. Precisamos fugir da futilidade, da banalidade, do Rebolation e usar nossa voz. Fazer graça sim, por que rir faz diferença na energia que move o mundo, mas falar do que importa TAMBÉM!

Beijos a todos,
Tati.

P.S.: Nenhuma destas imagens são minhas e muitas podem ter direitos autorais. Desculpe se ofender alguém por não dar créditos, mas peguei via google imagens e fiquei com preguiça de anotar todos os endereços. Dia desses vou fazer assim, ok?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quem tem amigos tem o mundo


Amigos queridos,

Antes de ontem escrevi um desabafo que vocês não podem precisar o quanto foi sofrido. Aliás, este momento está sendo mesmo duro de enfrentar, mas não tenho escolha. Recuar é abrir mão de tudo pelo que venho lutando em minha vida profissional. Graças a Deus em família está tudo bem.

Este é provavelmente o último mês deste martírio, que se seguir o cronograma planejado encerra-se dia 19 de maio e aí detalho melhor para vocês minha batalha.

Mas o que tudo isso está fazendo aqui? Vou explicar, peraí...
Escrevi com a certeza de que ninguém entenderia e portanto, não teria comentários. Escrevi por que queria gritar e como moro em apartamento, chamariam os porteiros, o síndico, a polícia, os bombeiros...
Qual não foi minha surpresa com as manifestações de apoio e carinho que recebi? Amei cada uma. Alguns de gente que está sempre por perto e justamente por isso acabam tornando-se mais íntimos. Outros mais discretos, não costumam manifestar-se, mas fizeram-no!

Quero agradecer a Giovanna, que estava num dia nublado, mas não permitiu que as nuvens de sua alma a impedissem de me dar apoio, a Meri, que é muito querida e está sempre disposta a estender sua mão, a Ana Cristina que é cada dia mais importante para mim e que espero, também encare seus fantasmas, a Silvia que me estimulou a acreditar que sou corajosa, mesmo eu não acreditando muito nisso... a Kátia que me conheceu naquele momento e fez-se amiga, a Josi com quem tenho trocado ótimas impressões sobre a vida, ao Olavo, que tem um blog que eu adoro e que eu nem imaginava que me lia... A Yoyo que a cada dia é uma amiga mais e mais querida e a Carmem, uma das primeiras blogueiras que passei a seguir e que me orgulho de ter no meu roll de relações na blogosfera.

Mas preciso destacar a Marli. Sabe por que? Por que desde quando nos conhecemos parece haver uma sintonia fina entre a gente. Já fizemos postagens que se complementam (sem querer) duas vezes: Aqui  e aqui.
E ontem, ela foi um anjo em minha vida, daqueles que podem ter aceitado o chamado sem saber, por que ela disse exatamente o que eu precisava ouvir. Depois que li suas palavras eu tomei coragem e mergulhei na água fria. Agora vou encerrar esta página nada agradável de minha vida. E sabe o que fiz depois de ler o que ela me disse? Parei de olhar o dia da conclusão (algo que vem me aterrorizando, pela certeza de que não terá o resultado esperado), e comecei a imaginar o dia seguinte. Quando este peso terá saído de minhas costas, não importa a cara que ele tenha (o resultado). Ah! Este dia está mais perto agora. Obrigada queridos amigos. Obrigada querida Marli!

E como não poderia deixar de falar, uma amiga que não é virtual (apesar de passar por aqui de vez em quando), mas que é muito mais do que um anjo em minha vida. É meu espelho, é assim que gostamos de nos identificar. Obrigada Alê querida. Nem sei mais pensar o que seria de minha vida sem você. Te amo, viu!

Um beijo a todos,
Tati.

quarta-feira, 3 de março de 2010

De cara nova

             Faz tempo que venho pensando numa mudança radical no blog. Isso por que percebi que cometi um engano: Cartas ao vento era o nome de um arquivo criado para não ser lido, como um recurso para sistematizar ideias na cabeça. Algo muito intimista, privativo.
            Quando iniciei o blog a proposta era bem diferente, o que eu quero aqui é exercitar minha dificuldade de expor ideias e, principalmente, sentimentos. Como relato em diversas passagens, sou muito reservada e extremamente tímida! Em certos momentos, principalmente em apresentações em público, eu sei driblar esta deficiência, por isso muitos estranham quando digo que sou tímida, mas só eu sei o quanto me custa falar com segurança (ou dar esta impressão).
            Este blog faz parte de uma caminhada rumo à realização de um grande sonho - o de ser escritora. Este sonho vem de criança. Sempre escrevi muito. É minha forma de ter asas, de concretizar desejos.
            No ano passado registrei minha primeira história, um texto infantil que já postei em algum momento. Ainda não é um livro, por que até agora só obtive negativas de editoras. Não desanimei, acredito muito nesta história. Sei que foram apenas os primeiros passos de uma longa jornada, mas tenho convicção de que chegarei aonde quero. Tenho um mapa muito bem desenhado em minha mente, não tem como não se chegar onde se quer, se sabemos onde queremos chegar e andamos nesta direção.
           Ah, já ía esquecendo, por que perguntas em resposta? Por que é assim que me sinto em relação a todos os meus questionamentos, e até já postei isso em algum lugar: Quanto mais respostas procuro, mais perguntas formulo!
           Agradeço aos que tem passado por aqui e deixado, ou não, suas opiniões. Não imaginava que era tão gratificante...
            E aí? O que achou das mudanças?
Um grande beijo,
Tati.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma maneira de ser completamente feliz



            Depois de toda aquela conversa sobre os hemisférios cerebrais venho lendo mais e mais sobre o assunto, e até fiz alguns testes que dizem ajudar a compreender qual lado a gente usa mais. Todos indicaram que uso ambos os lados, o que não quer dizer que de maneira equilibrada. Não, longe disso!
            Os dois lados vivem em guerra. Sabe o anjinho e o diabinho que vemos em comerciais? É assim que vivo, a única questão é identificar quem é “do bem”, quem é “do mal”. Vou explicar.
            Primeiro corrigir: o lado esquerdo, que é lógico, também domina a linguagem, tanto falada quanto escrita. Já o direito, criativo e livre, também é responsável pela orientação espacial. Enfim, claro estão minhas deficiências nos dois lados, não? Só que o principal é perceber que, como os dois tem gênio forte, tentam me dominar, me disputam. Um quer que eu seja certinha, justa, cumpridora dos deveres, seguidora dos padrões sociais. E não é que eu sou?
            Já o outro, me quer livre, criativa, cheia de ideias, sonhadora, repleta de planos, vontades... Pronto! Está criada a confusão. Por que sou tudo isso, e as coisas parecem incompatíveis! Agora já sei, pelo menos, que é a briga dos dois lados do meu cérebro que está fazendo isso.
            Meu lado esquerdo me faz egoísta, egocêntrica e todas as palavras que começam assim, porque contemplo todas elas. O lado direito me faz querer ajudar as pessoas, pensar nos outros, participar de projetos sociais, etc.
            Essa luta é inglória? É possível acertar o passo? Por que eles não podem ser amigos e trabalhar juntos? Acho que não são os hemisférios que preciso desenvolver, mas sim a ponte entre eles. Para que sejam mais cooperativos.
            O lado direito é o lado do prazer, da alegria, o lado que mais gosto. O lado esquerdo é o da responsabilidade, da vida diária, da prática. É o que preciso. Tenho os dois, sei que prefiro as atividades do direito (traduzidas pelo esquerdo, já que não sei quem seria eu sem ler e escrever...), e sei também que dou prioridade ao esquerdo.
            Neste momento de final de dissertação, de início de outro projeto, de cursos e tarefas, em que o esquerdo deveria dominar todos os espaços, eu fujo para o direito e só o deixo existir na escrita. Preciso sentir a gargalhada, a cambalhota, e elas habitam o lado direito!
            A certeza é, minha profissão ideal envolve escrever. Escrever meus sonhos e ideias, meus devaneios. Nada poderia integrar mais meu cérebro. Os dois lados são amigos nesta hora. Sou completa e feliz assim! Ah, venham me visitar mais vezes por aqui...
Beijos.
Que sejam de paz seus pensamentos.
            

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Explicações apenas para confundir...

            Uma grande amiga levantou uma questão: - Eu estou com uma visão distorcida de quem eu sou. Não sou este ser estático como tenho me definido no blog.
            Ok, eu sei disso. Eu tenho multifunções e multitarefas. Trabalho, estudo, cuido de filho e da casa (e quando falo cuido da casa é serviço completo: lavo, passo, cozinho, limpo, arrumo, organizo, defino), eu tenho consciência disso. Sei que sou uma pessoa de múltiplas ações, não sou estática na prática. O que acontece é que, quando escrevo, extravaso este lado esquecido.
            É que, por natureza, sou um ser de pensamentos. Não faço tantas coisas por escolha, na verdade, a única coisa que não escolheria fazer é cuidar da casa (esse desabafo está claro na história da Alice, né?), mas ainda não tive escolhas. Pode ter certeza, quando tiver será a primeira e única parte das minhas atribuições que eliminarei.
            Nesta ocasião tomarei mais do meu tempo com o Bê, com o Vi e com meu trabalho, coisas que eu amo fazer. Não falo nisso como reclamação, apenas como um plano para um futuro próximo. Sei que este dia está batendo na porta e vou deixá-lo entrar... opa! Não será a campainha?
            Bom, o que quero deixar claro, mais pela questão da Alê do que por achar que devo satisfações (não espere isso de uma escorpiana), é que sei que sou uma pessoa produtiva e que tenho um bom desempenho no trabalho e com família (com a casa deixo a desejar... no estudo também poderia fazer melhor), mas quando escrevo comento o que sinto sobre minha essencia e ainda a percebo mais idéias que ações. Ficou claro ou só complicou ainda mais? É, não sou tão clara quanto gostaria de ser sobre o que se passa por dentro...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Apenas para lembrar que o fato de mudar não significa mais ou menos amor, apenas edições e reedições que a vida vai fazendo em nossas vidas. Não saberia escolher entre a foto original e a editada. Cada uma tem seu momento e sua aplicação. E, original ou editada, somos nós dois, apaixonados, cúmplices, companheiros, vivendo um momento que faz parte de nossa história de vida.

Era só um teste de recursos do Blog, acabou virando um "textículo" de brincadeira, mas brincando para valer.
Beijos a todos (apesar de achar que só minha mãe lê isso... kkkkkk)
Tati.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Começar com o pé direito - É a primeira postagem!!!

"Para ser grande, sê inteiro.
nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa,
Põe quanto és no mínimo que fazes,
Assim, em cada lago,
A lua inteira brilha,
Por que alta vive."
(Fernando Pessoa)

Esses versos me acompanham e inspiram vida a dentro. Ainda não consegui ser tão grande quanto busco, mas vou tentando... Já consigo hoje ser toda em cada coisa, mergulhar de cabeça. Isso é uma novidade para mim, sempre fiquei da margem, a espreita, sem me comprometer, sem me aprofundar. Agora já era. Estou de corpo e alma em tudo o que sou, em tudo o que faço, em todos que amo. Obrigada Fernando Pessoa. E obrigada à lua, que me lembra destes versos todas as noites.