
Tenho orgulho de dizer que a Nãna, minha irmã, é minha melhor amiga. Aquela com quem já quebrei o pau sabe-se lá quantas vezes, mas sei que posso contar, haja o que houver. Ela sabe que é recíproco, sabemos na prática.
Tenho orgulho também em dizer que, aos 35 anos de idade, tenho uma amizade que soma 30 anos. É sólida e repleta de histórias. Se já brigamos? Algumas vezes, como irmãs. Sim, a Rê é nossa irmã não por relação parental, mas por que nos escolhemos para tal. E vivemos situações que explicam isto.
Não há problema neste mundo que afete nosso amor. Há rusgas, que causam afastamentos temporários, mas tudo é relevado, a gente encontra justificativas para as outras, a gente perdoa. Por que o amor, ah, este é infinito!
É para elas que escrevo. Pode ser que vocês não entendam muito bem, aliás, sei que não entenderão tudo o que direi, mas elas saberão o que estou falando. O principal a se entender é aquilo para o que não há muita explicação: Um amor com aquela cumplicidade que só experiências em comum (e adversidades em comum) são capazes de criar.
Nas minhas lembranças mais antigas elas estão. Estão na infância e na adolescência, nas histórias engraçadas, em piadas que são só nossas. Estão nos guarda-chuvas coloridos ou na chuva de balas, estão em cada página de um gibi da turma da Mônica. Estão no meu primeiro beijo, na primeira lágrima de amor não correspondido. Eu também estou nos delas.

Obrigada por cada dia em nossas vidas, seja no Rio, em São Paulo, em Pirajuí. Em nossas histórias a certeza de que do meu coração vocês jamais irão se mudar!
Amor imenso, amor de irmã. Amor que não cabe em mim.
Beijos a todos,
Tati.
* Faltaram as fotos de infância. Me dei conta que preciso escanear algumas, pelo menos...