Hoje recebi um e-mail de uma amiga, que o recebeu da FEB (Federação Espirita Brasileira). O Vi já havia comentado o assunto comigo. Diz que quando o recenceador perguntar por religião devemos dizer Kardecista, e não Espírita, por que eles esqueceram de incluir este item. Eu não sei o que responderei... Por que já não sei se hoje sou espírita.
Católica tenho certeza que não sou, apesar de ter feito encontro de casais - e adorado!!- ter trabalhado numa igreja aqui de perto, e ter sido muito bem recebida por eles. Nunca nos sentimos um deles... E não é preconceito, é só uma sensação, de ser convidados numa casa querida, e não moradores, entendeu? Também já não ando me sentindo mais apenas Espírita... E também não me sinto sem religião... Só que não é este o assunto de agora O tema hoje é outro.
Católica tenho certeza que não sou, apesar de ter feito encontro de casais - e adorado!!- ter trabalhado numa igreja aqui de perto, e ter sido muito bem recebida por eles. Nunca nos sentimos um deles... E não é preconceito, é só uma sensação, de ser convidados numa casa querida, e não moradores, entendeu? Também já não ando me sentindo mais apenas Espírita... E também não me sinto sem religião... Só que não é este o assunto de agora O tema hoje é outro.
Ainda assim, a espírita que fui explica: É que espíritas não gostam de ser chamados de Kardecistas. E a explicação é simples. Somos (somos?) espíritas cristãos. Acreditamos em Deus, em Cristo. Seguimos o evangelho (novo testamento). Kardec é considerado o decodificador da doutrina. Ou seja, é como um evangelista (não tomem ao pé da letra, ok?). Ninguém é considerado Mateusista, Luquista, Marquista, certo? É a mesma coisa. É assim que os espíritas cristãos pensam!
Só que as pessoas envolvidas no censo não sabiam. Também não perguntaram (nem mesmo ao google). Devem ser homens, homens detestam pedir informação!!
Só para esclarecer, no espiritismo há um estudo das manifestações espirituais sim, mas esta não é a base do espiritismo (a brincadeira lá do título/ figurinha é só brincadeira, viu?). O que é mais pregado, estudado, defendido é a reforma íntima, ou seja, nossa modificação pessoal. Aceitarmos que cometemos erros, e buscar melhorar como pessoas. E aceitar a caminhada individual, aceitando que isso é feito em várias etapas, para isso a reencarnação. E outras coisas que não é intenção deste post esclarecer. Para isso há sites e mais sites especializados e muitos livros. Saibam ainda que espíritas não são caça-fantasmas... Incrível como ainda tem gente que pensa assim...
Onde sinto que já não me enquadro? São várias coisas. Uma que me incomodava, pelo menos no centro que eu frequentava, é a mania que alguns (NÃO TODOS) tem de achar que A VERDADE está com o espiritismo, e que UM DIA os nossos irmãozinhos menores descobrirão isso. Que o espírita está acima, mais esclarecido, e que por isso tem que ter paciência e compreensão com os demais. Ok, encontrei isso também na igreja católica... E antes que alguém que não gosta de religião replique, eu gosto muito! Também sei que é administrada por pessoas, e por isso, tem falhas. Mas acredito muito em Deus, em energia, em sua força.
A ideia inicial era um pequeno esclarecimento do termo kardecista x espírita cristão e avisar aos amigos espíritas sobre a nota da FEB. Coloquei-a aqui, caso queiram lê-la na íntegra (é curta!).
Para encerrar e esclarecer quero dizer que não me sinto melhor do que ninguém. E que nenhuma religião pode fazer isso por quem quer que seja. Quanto mais segregamos, menos somos... Também não me sinto pior. Sou igual. Tão filha de Deus quanto um católico, um evangélico, um espírita, um muçulmano, e até que um ateu...hehehe (esta foi prá Glorinha!!! kkkk).
Para encerrar e esclarecer quero dizer que não me sinto melhor do que ninguém. E que nenhuma religião pode fazer isso por quem quer que seja. Quanto mais segregamos, menos somos... Também não me sinto pior. Sou igual. Tão filha de Deus quanto um católico, um evangélico, um espírita, um muçulmano, e até que um ateu...hehehe (esta foi prá Glorinha!!! kkkk).
É isso, não pretendo me alongar no assunto. É cedo para alguns, mas o dia, hoje, já vai longe para mim. Mais tarde, se der, volto com novas histórias. Tem uma macaquice que quero contar. Louco é quem rasga dinheiro? Aguardem a maluca aqui!!
Beijos a todos,
Tati.
22 comentários:
Oi Tati,
Entendo bem o que quwr dizer. Tanto no termo Kardecista x espirita quanto se sentir acolhido em uma casa mas nao morador dela (catolicismo).
Beijokas
Eu vou aguardar serenamente pela história do louco que rasga dinheiro...
:)))
Tuas reflexões fazem sentido.Em nada, nenhuma religião ou o que seja, alguém pode se achar oúnico certo. Pra mim a verdadeira religião é a verdade e essa a buscamos diariamente,em tudo em nossas vidas...E quanto ao teu comentário, estavas certa também, tem tuuuuuuudo de real,rsrssr beijos,linda semana,chica
Oi, Tati
Eu fico com minha revolta aos fanáticos seja de qual religião for, e esperando pela história do dinheiro. rsrs
E eu precisando tanto...kkk
Bjs no coração!
Nilce
Somos católicos, marido eu e nossas famílias. No entanto minha filha mais velha é espírita. Foi no Centro que ela encontrou alento pela perda do avô. Beijocas!
Oi Tati, sou católica. Sou católica praticante, ridículo os católicos se definirem assim, mas não tem outro jeito de dizer que sou católica e frequento a missa, as celebraões, as pastorais e sou uma liderança da minha comunidade eclesial (uma capela que faz parte da paróquia). Mas respeito muito as outras verdades e convivo bem com outras pessoas que pensam diferente. Amo a Glorinha do Café com Bolo, mesmo sem conhecê-la, que á ateia. Mas adorei a delicadeza da sua explicação e a sinceridade da sua dúvida, quanto ao que vc é. Isso nos torna mais humanos e consequentemente mais próximos de Deus. Bjs querida
Tati, você é demais mesmo.
Esclareceu e deixou claro que todos somos iguais mesmo.
Xeros e boa semana
Minha amiga, sou católica por batismo e crisma, mas lá em casa, nunca nos foi obrigatório a religião. Ao longo da vida, já frequentei vários lugares, tive muitos ensinamentos, porém hoje, acho que se eu pudesse faria uma grande mistura de tudo, pois cada uma tem uma explicação para as minhas dúvidas. Outras dúvidas ainda não encontrei nada que me fosse satisfatório, mas acima de tudo tenho uma grande fé, que as vezes fica abalada por um ou outro acontecimento, mas que me faz seguir e acreditar sempre.
Um beijo
Oi, querida,
Sempre fico pensando que quanto mais leio teus post, mais me sinto em sintonia contigo, como pode? - IRMÃS VIRTUAIS?
Estou fazendo a escolinha de médiuns, depois de várias entradas e saídas em vários centros espíritas cristãos/kardecistas. Nesse centro me sinto em casa, pela primeira vez. Atuante, porque neste centro, aceitam e sabem pedir ajuda. Dizem sim, que precisam de alguém que ajude com o lanchinho dos pequenos na evangelização de domingo, ou que não é fácil manter um espaço como aquele e que os brechós são realizados para facilitar a vida de quem precisa comprar roupas por preços mais módicos, mas também para pagar a luz da casa.
Nesse final de semana, em especial, eu fui à aula passando supermal de rinite e fazendo um empenho muito grande pra estar lá. E uma das coisas mais bacanas que disseram em toda a aula é o seguinte: ninguém é melhor do que ninguém e qualquer religião é importante e boa, se provoca modificação de pensamentos, de hábitos, de caráter.
Que não podemos achar que somos médiuns melhores ou piores do que os outros, nem cristãos melhores porque a verdade chega a cada pessoa por um mensageiro diferente. E que muitas vezes aqueles a quem mais andamos criticando são muito mais fiéis à sua fé do que nós.
Que precisamos exercitar a humildade e olhar pra quanto temos que melhorar, se pensarmos no exemplo de Jesus, que sempre procurou convencer as pessoas pelas atitudes. Não usou powerpoint, nem chegou em limousine, dando show, mas se aproximando da realidade das pessoas e aprendendo a falar a linguagem que elas conseguiriam entender, como um bom professor é capaz de fazer.
Quis compartilhar contigo e dizer que, independente de onde te sintas bem, o que importa é viver tua fé. Principalmente no teu lar.
Eu continuo indo à igreja luterana, onde já atuei bastante, porque adoro o grupo de casais que se reúne quinzenalmente para debates, convívio e tomar um chimarrão, mas também adoro estudar e vivenciar o que o centro espírita proporciona.
E permaneço muito imperfeita e contraditória, como podem dizer, já que luteranos não concordam com espíritas, mas é isso mesmo o que eu sou. Batizada luterana, educada em escola católica, que freqüenta o espiritismo.
Beijo,
Ingrid
Querida Tati,
seu resumo foi perfeito! Mas carece reiterar que a busca de cada um depende inteiramente de si e independe de qual meio use para se "religar a Deus", daí o termo "Religião". Em última instância temos o livre arbítrio, ou seja, a nossa responsabilidade quanto aos nossos atos. Questão de justiça!
Mas é bom ficar claro também que em qualquer meio (religioso, profissional, familiar etc.) existem aqueles que não querem caminhar para melhorar.
Sendo assim, rotular uma doutrina que prega os princípios do Cristo pelo posicionamento de alguns dos seus adeptos não é a melhor maneira de separar as coisas.
Mas, como sabemos que este assunto "dá pano pra manga", fiquemos pro próximo!
Gde bj no seu coração!
Tati querida...
Sabe o que é amiga, é que tudo precisa ter um nome, um rótulo...é isso, daí se cria a confusão, como no caso do Censo. Acredito que eles não incluiram o Espiritismo porque é considerado uma doutrina e não uma religião propriamente dita...
Eu fui batizada, fiz primeira comunhão, fui crismada...enfim criada no catolicismo até meus 17 anos. Nesta ocasião optei em seguir a doutrina espírita, na qual encontrei algum conforto/ explicações que aquietaram e aquietam o meu coração.
Me defino como uma pessoa "Cristã"...que encontra no Espiritismo um bálsamo que as outras religiões por onde andei não me ofereceram...é simples assim!
Beijos e boa semana!
Tati minha linda, saiba não estar sozinha nesse deslocamento e falta de identificação religiosa ou filosófica.
Em sua maioria todos estamos a procura de respostas e identificação, isso tudo por conta da liberdade que hoje temos de poder e querer conhecer e desbravar o que incluiremos em nossas vidas ( isso no sentido geral, não só religioso).
Em tempos idos, coisas eram impostas e ninguém questionava, por respeito ou pura comodidade, não sei bem, pais católicos = a filhos católicos, e por aí vai.
Hoje buscamos por identificação e respostas, processo difícil concordo, mas o que importa mesmo é que cheguemos a Deus, não importando por que meios, não é.
Deus é único, apenas possue cognomes , e a fé é que é a base , não importa onde nem como a encontrou.
Quanto aos ateus, respeito também, cada um usa do seu direito do livre arbítrio , apenas penso que em determinados momentos devam se sentir mais sós que aqueles que creem em algo superior, seja lá o que for, do mais ,nada a acrescentar .
Beijo com carinho.
Tati.
Eu sempre tive a minha volta, amigas de várias religiões, sem me importar com os rótulos daqui e dali. E ainda me sinto a vontade entre elas. Na minha vida, tive ciclos, ora participava mais, ora menos mas nunca deixei de ser católica por ser batizada e acreditar no batismo que recebi, mas questionamentos dúvidas e desapontamentos sempre tive, e acho que por meu espírito "perguntador" sei que teria dúvidas e questionaria qualquer religião que seguisse. Agora, participo mais ativamente da minha paróquia e não temo em dizer que mais do que nunca terei dúvidas e frustrações, justamente porque ela é feita de pessoas e pessoas têm suas manias e egos... (uns mais inflados e outros menos)... mas tenho comigo, que em qualquer que seja a religião temos ainda que aprende que estamos lá, por livre e expontâne vontade e para servir. Eu raramente pergunto a religião de alguém, simplesmente porque independente do credo, somos seres humanos, somos irmãos, somos da mesma espécie e vamos todos para um mesmo lugar, uns por um caminho, outros por outro, mas isso é o que menos importa no final da contas.
Beijinho Tati...
(entre os homens que bolaram o censo... algum devia ser Kadecista, rsrsrsrsrs)
Fecho com você, Tati.
Fui batizada na Igreja Católica, quando bebê(um erro, penso eu)mas jamais me identifiquei com essa religião. Depois de adulta, batizei-me em outra, mas essa história de achar que somente pessoas de tal religião serão salvas ou que são melhores, foi um dos motivos que acabaram me afastando de religião.Penso que pessoas elevadas espiritualmente existem em qualquer religião
Beijinhos
Continuando...
Pessoas do bem existem até mesmo no ateísmo.
Tati, todas as religiões são boas, mas o que mais precisamos é religiosidade , que vai além de religião.
Gostei da sua postagem.Estava passeando pelos blogs e vi a sua postagem, nem sabia disso.
bjs Laís
Oi Tati!
O IBGE passou por aqui anteontem e juro que nada perguntaram sobre religiosidade.
Eu fui criada por evangélicos, mãe, avós, tias, etc... na adolescência tive a fase de catolisismo e até frequentei igreja Mórmom, que não é muito diferente da Evangélica. De todas tirei ótima lição e aprendizado, mas quando comecei a conhecer o Espiritismo eu me identifiquei e é nisso que acredito. Mas também acho que ninguém está SALVO pelo simples fato de ter uma religião no currículo, ou, no caso, no IBGE...rs
Bjocas.
Clau Finotti
Oi Tati,
adoro a forma como você escreve, como expões as suas reflexões.
Gostei do humor em relação aos homens não pergutarem.
Mesmo tratando de um assunto profundo você coloca um toque de humos.
beijos e parabéns pelo post. Me fez pensar e isso é muito bom.
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Tati,
Tô entendendo o que você quis dizer e compartilho da sua idéia.
Eu, sou uma 'sem religião' convicta, mas acredito em Deus convictamente, dá pra entender!? hehe
Mas neste final de semana descobri uma nova religião que pareceu-me maravilhosa. hehe
Chama-se 'Bola de Neve' e a atriz-surfista Danielle Winitts aderiu faz pouco tempo com seu atual affair. Agora, pasmem!
O pastor ou não sei o quê, fica pregando atrás de uma mesa em formato de prancha e todos que lá frequentam são surfistas, poooooooode!?
Fala sério! hehe
beijinhos cariocas
O espiritismo cristão já me atraiu muito e já pensei ter me encontrado alí, mas... a realidade que vivo mesmo é católica. Há devoções católicas que prezo muito e que por fim falam mais alto no meu interior. O que importa é cada um seguir sua fé sem menosprezar as dos outros.
Beijos na alma e muita paz!
Tati...
É natural de todas as religiões acharem que detem a verdade...
Mas ser espírita ou não, vai do seu sentimento íntimo...
Defeitos todas as religiões tem...
São conduzidas por seres humanos...
felicidades
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