Manhã fria, de chuva forte. 7h15, o Vi teve uma viagem (de um dia) e saiu mega cedo de casa, antes das 6h e eu fiquei com cólica (dia frio = cólica forte!). Resolvi não levar Bê para escola e passar a manhã juntinhos. Ele acordou, sentou ao meu lado aqui no sofá, ficou encaixadinho enquanto eu tentava colocar as leituras em dia, toda zen ouvindo o vídeo das lanternas japonesas do Alexandre... e lançou (do nada):
- Mãe, por que o existir existe?
- Ãh? Hein? Como assim?
- Por que existe o existir?
À queima roupa?! Eu só tomei 2 xícaras de café e um ponstan... Como se faz uma pergunta destas aos 5 anos e como podemos respondê-la? Lanço para vocês, por que eu fiquei com cara de tacho.
Afinal, existe resposta para isso? Será que a próxima é "Qual o sentido da vida"? Fala sério... Não estou pronta para este garotinho, não...
Beijos a todos,
Tati.
Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Choveu camélias...
... e perfumou tudo por aqui!
Ando sortuda, ganhando sorteios pela rede a fora. Isso é novidade para mim, que nunca ganhava nada, nem sorteio, nem rifa, nem bingo, nem aumento... Ops, isso é outra história. Minha sorte mudou!
Desta vez chegou uma caixinha pelo correio, e vocês precisam ver o que é receber uma caixa aqui em casa! Tem criança que enlouquece!!! Preciso pedir desculpas à Carlinha, do Chuva de Camélias, por que chegou há 2 sábados, no meio daquela confusão de Bê dodói e furo no encontro de blogueiras. Eu já imaginava o que era, me surpreendi foi com a rapidez que a Carlinha postou. Ela mal tinha divulgado o resultado e a caixinha já batia à porta aqui em casa...
Abrimos. De dentro: um shampoo, um condicionador, um hidratante corporal e uma caixinha de cotonetes. Tudo da Pucca, tudo da Topz! Bê vibrava! Aí vem as perguntas:
- Mãe, qual é o de menino? - Olhando os 2 frascos (de shampoo e condicionador) que são iguais.
- Não tem de menino, Bê. Todos são nossos.
- Mas é da Pucca, mãe? É do Garu também, não é? (Para quem não sabe, Garu é o personagem masculino do desenho: paixão da Pucca.)
- É sim, Bê, também é do Garu.
- Então eu posso usar?
E lá foi ele para o banho, estrear shampoo e condicionador. Ok, não era o melhor dia para fazer isso com ele, que estava em crise alérgica, mas não aconteceu nada não. Só ficou muuuuito cheiroso, com cheirinho de kiwi.
Isso mesmo, todos os produtos, à exceção dos cotonetes, tem cheirinho de kiwi.
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Foto by google, Grrrr para minha câmera! |
Também tomei banho com meus novos produtos e caprichei no hidratante, que tem aquela embalagem estilo de sabonete líquido, ficando mais prático aplicar. Fiquei doce! Muito doce, sorte do marido, que já não fica mais sem sobremesa! Eu amei!! De tudo, o que mais gostei foi do hidratante, o Bê também adorou e pede massagem... Não é bobo, não... hehehe
Obrigada, Carlinha. Amei os presentinhos e sua atenção em não me deixar na ansiedade, esperando.
Você conhece o Chuva de Camélias? Não perca! A Carlinha é uma FLOR, super antenada, cheia de ideias, apaixonada por make, esmaltes, e como tem ótimas parcerias promove grandes promoções em seu blog. Além de tudo isso, é linda e um doce de menina.
Você conhece o Chuva de Camélias? Não perca! A Carlinha é uma FLOR, super antenada, cheia de ideias, apaixonada por make, esmaltes, e como tem ótimas parcerias promove grandes promoções em seu blog. Além de tudo isso, é linda e um doce de menina.
Beijos a todos,
Tati.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Você faz parte
A Gaspas do Acuadoiro falou (escreveu) sobre este assunto, que muito me interessa. O texto dela, bom e divertido, falava sobre a reutilização de embalagens, em especial as de isopor. Ela dizia que, se voltamos com 8 sacolas do mercado, ao menos 2 serão lixo das embalagens. Concordo e me entristeço.
Há pouco mais de 1 ano meu condomínio entrou num programa de coleta seletiva. A ONG Reviverde* esteve aqui, fez palestras de conscientização para moradores e funcionários, traçou estratégias para nossa realidade, esclareceu dúvidas.
Apesar de me considerar consciente e comprometida, só após a instituição da coleta seletiva comecei a me dar conta da quantidade de lixo que produzimos. Precisamos entender que, mesmo havendo possibilidade de reciclar, isso não é o ideal. O importante é o reduzir. Eu não sou do tipo consumista, mas há itens complexos. Por exemplo, isopor não é reciclavel. Era neste tipo de embalagens que eu costumava comprar ovos. A partir da coleta seletiva mudei um hábito de consumo. Agora, aqui em casa, só caixa de papelão. E sou radical: Se não tiver deste tipo no mercado, não compro! E sei que ainda faço muito pouco. Tem tanto que preciso mudar...
Outra coisa que passei a fazer é pesar, na hora, os frios. Assim eu levo para casa somente um saquinho plástico. Ok, ainda não é o desejável, entretanto é o possível. Dispenso as bandejinhas de isopor, daqueles que já estão prontas e arrumadinhas.
Carne ainda não deu, está sempre preparada na tal bandeja. Eu as separo, e apesar de não andar muito arteira, vez ou outra também faço das minhas. Guardo-as para bandeja de tinta, quando pintamos peças em MDF.
Morro de pena de jogar fora embalagens (inclusive, de rolos de papel higiênico, que não servem para absolutamente nada, a não ser manter o rolo durinho). Há coisas que para reutilizar precisamos gastar tanto produto de limpeza, que é despejado pia abaixo, com litros de água, que me questiono o que é melhor. Enquanto não descubro a resposta, talvez você saiba (daí, me conta), vou aprendendo como fazer, testando alternativas, abrindo mão daquilo que é possível. Simplificando!
Simplificar a vida só pode nos fazer mais feliz. Meu celular não é último tipo, mas ele liga e recebe ligações. Me conecta com o mundo. Enquanto funcionar, não troco. De 1998/1999, quando tive meu primeiro aparelho, até hoje, tive 4 aparelhos, e gostaria de dizer que tive menos. Não entendo esse comichão, esta necessidade de consumo na contra-mão da realidade do nosso planeta. Espero, de verdade, que as pessoas percebam para onde estamos caminhando e mudem nossas vidas. Dependemos uns dos outros muito mais do que nos damos conta. E isso não inclui tanto TER.
Chega! Tem tanto para falar, mas já escrevi demais. Hoje não estava no script tudo isso. A Gaspas mexeu comigo, sem perceber. Segue um clip que eu amo, um video antigo do Discovery Channel.
Um beijo a todos, ótimo final de semana (se estiver no Brasil, ótimo feriadão).
Tati.
* Deixei o link para o instituto, assim, se você é do Rio e seu prédio/ condomínio ainda não instituiu a coleta seletiva, entre em contato. Eles são ótimos!
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Andorinhas acrobatas
Vou contar uma história para vocês. Foi irresistível! Ri sozinha, depois liguei para o Vi e rimos juntos... Quer rir também? Vamos ver se conseguirei contar com a graça que teve para a gente.
Eu moro em um apartamento que tem uma varanda relativamente pequena. Cabe nela basicamente um varal de chão. Ok, é brega, mas e daí? Se não estender roupa lá não dou conta só com o varal da área. Esta varanda teria luz, não fosse um fato: Quando nos mudamos para cá uma família de andorinhas habitava o local onde haveria uma luminária. Nunca tivemos coragem de expulsá-los por causa de uma lampadazinha... Afinal, eles já moravam lá antes da gente... A questão é que o buraco das andorinhas fica exatamente sobre o tal varal. E acreditem, nunca sujaram uma única roupa que fosse. A gente sempre disse que elas "tomavam cuidado".
Ontem estava concentrada, trabalhando num texto, olhei pela porta da varanda e... "Filhas da p"... O varal abarrotado de roupas, por que está um sol ótimo por aqui, e o chão LOTADO de cocô de andorinhas. Não apenas o chão, mas a grade de alumínio da varanda... Voei para conferir o estrago. E vocês terão que acreditar em mim (por que foto de varal é uó e eu não chegarei a tanto), elas não sujaram nenhuma peça. Gente, não sei como! O cocô não estava ali quando estendi as roupas, elas não descem para fazer necessidades no chão, as roupas estavam até espremidas, não tinha espaço sobrando...
O Vi ainda respondeu me provocando, por que é um de meus assuntos favoritos: - Já ouviu falar de inteligência animal?
Só que neste caso a questão não é a inteligência das andorinhas, mas... Como assim? Que espécie de coordenação motora é essa? kkkkkkk
E com essa educação nossas amigas, que tanto alegram nossos dias, garantiram a sublocação do buraco da varanda por mais uma temporada.
Não resisti a contar para vocês...
Depois tem mais histórias destas andorinhas. Elas já me ofereceram momentos de puro encantamento.
Bom fim de semana.
Estarei ausente o dia todo, ou seja, num local sem acesso à internet (Irrrq!), mas de noite prometo atualizar as visitas.
Estarei ausente o dia todo, ou seja, num local sem acesso à internet (Irrrq!), mas de noite prometo atualizar as visitas.
Beijos a todos,
Tati
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sobre Coleções e colecionadores - Atualizado
Quando meu pai era criança minha avó comprava álbuns e figurinhas para ele. A rotina era sempre a mesma: abrir os envelopes, marcar as figurinhas novas no final do álbum com um X e... trocar as repetidas com os amigos, ou seja, jogar bafo-bafo!
O tempo passava, o álbum vazio, mas lá atrás, todas marcadas. Como assim? Minha avó brigava com os meninos da rua, dizia que roubavam figurinhas do meu pai (menino mimadíííssimo)... mas na realidade, sabe o que acontecia? Meu pai, na ansiedade de completar seus álbuns, marcava logo o que tinha e saía em busca de mais, com os amigos. Ops... Ele esquecia do mais importante. Colar as novas figurinhas!!

Por que sinto que há pessoas por aqui que completam álbuns pela contra-capa e esquecem do principal. Isso me chateia um pouco e acabo ficando meio cansado com essa falta de respeito!
Ora, todo mundo que tem blog sabe que, se clicar na foto do "comentador" vai para seu perfil e lá encontrará o ou os blogs desta pessoa. Se a gente quiser, irá visitar e conhecer. É muito chato quando alguém escreve um comentário genérico, com jeito de ctrl+c - ctrl+v e pede visita. É muita falta de modos!!!
Eu cheguei a colocar um texto no alto da página pedindo para que não fizessem isso. Depois retirei por que achei que seria deselegante com os muitos amigos que tenho feito por aqui e que não merecem ser recebidos desta maneira. Não posso comprometer o "sejam bem vindos" por causa de meia dúzia sem noção. Mas tem mais sem noção do que se pode supor, por isso escrevo esta postagem, que infelizmente só será lida por quem vem REALMENTE ler, ou seja, aqueles para quem ela não está endereçada. Ainda assim, me sinto lavando a alma!
Na minha casa, quem pede visita, fica sem! O título pode ser interessante, a foto pode ser simpática, e não importa quantos anos tenha: 5-10-50-80... Nestas coisas sou radical! O Blog para mim não é álbum de figurinhas. Não saio por ai procurando seguidores, seguindo para que me sigam. Se sigo alguém é por que gosto do que escreve e LEIO! Se deixo comentários é por que adoro recebê-los e sei o valor que tem para quem os recebe, mas também por que o texto me despertou alguma coisa (meus comentários costumam ser enoooormes e fico até com vergonha... hihihi). Os amigos que tenho feito por aqui dinheiro nenhum paga. Muitos não tem ideia do bem que me tem feito. Sempre que posso, agradeço. E sei que atualmente não tenho dado conta de retribuir pessoas que são extremamente atenciosas e gentis comigo. Algumas vezes leio e não comento, mas jamais comento sem ter lido! Acho que é uma questão de educação.
Pode parecer mal humorado, mas não é. Quero ser simpática e agradável com todos, mas gosto muito de me sentir respeitada. Não sabe como se comportar? A Flávia explica. Passa lá que ela colocou direitinho, em 15 regrinhas de ouro. A Tati também tocou no assunto estes dias.
UPLOAD: O motivo deste post foi uma "me-segue-por-que-estou-te-seguindo" que eu não fui visitar e voltou cheia de moral, dizendo que sou AMARGA! Fala sério, amarga me deixa algo desse tipo...
Beijos a todos e desculpe o enooooorme desabafo.
UPLOAD: O motivo deste post foi uma "me-segue-por-que-estou-te-seguindo" que eu não fui visitar e voltou cheia de moral, dizendo que sou AMARGA! Fala sério, amarga me deixa algo desse tipo...
Beijos a todos e desculpe o enooooorme desabafo.
Tati.
domingo, 7 de novembro de 2010
Esquecendo livros
Então chegou o dia de esquecer um livro. Não sabe do que se trata? Veja aqui, ainda dá tempo!
Não foi fácil: O Vi escolheu um, percebeu que tinha dedicatória, resolveu escolher outro, do mesmo autor. E eu pedi que ele voltasse ao primeiro. É que ainda não tinha lido o segundo e faria de tudo para encontrá-lo... Ops!
O meu fiquei na dúvida (apego é fogo!) por que queria dar um livro legal, que eu tivesse gostado, mas que não sofresse em libertá-lo (sou carcereira de tantos livros...). Acabei optando por um livro que pode ser simples ou profundo, dependendo de quem lê.
Tá, tá... muito blá blá blá. Você quer mesmo saber é quais são os livros e onde vamos deixá-los, né? Ok, vamos chegar neste capítulo...
Primeiro o do Vi:
Ele escolheu MERGULHO NA PAZ, de Hermógenes, e esquecerá no ônibus, a caminho do trabalho. Achei a escolha fantástica! Imagine-se meio chateado, ou assustado, desolado, sei lá, numa manhã de segunda. Você entra no ônibus e... gotas de otimismo, que te chamam à ação, à reflexão, à paz. Dá para folhear e ler pequenos trechos. Muito legal! E tem um plus: Quem encontrar o livro do Vi, achará um livro autografado. A princípio o Vi achou que poderia dar a impressão de estar desfazendo do autor, eu achei de um desprendimento sem tamanho, o que só aumentou minha admiração por meu gigante.
O meu escolhido foi ATRAVÉS DO ESPELHO de Jostein Gaarder. Foi aquisição da última bienal do livro (ano passado) e gostei de ler. Não é tão legal quanto O dia do coringa, nem tão denso quanto O mundo de Sofia, mas gostei bastante. Espero que traga reflexões para quem o encontrar. É um livro de perguntas em resposta! E o local onde esquecerei? Pois é, vou provar que pode ser muito simples. Acho que já falei aqui que trabalho muito de casa, não é? E que tenho andado um tanto sobrecarregada. Com o Bê dodói esta semana, meu tempo reduziu. Acumulei trabalho da semana passada e esta semana teremos pediatra na terça e compromissos externos outros dois dias, o que me deixa apenas 2 para trabalhar. Não posso me dar ao luxo de sair de casa amanhã nem para ir à esquina. O que decidi? Bem... moro num prédio de 14 andares, com 6 apartamentos por andar... Meu local óbvio foi o elevador. Amanhã, meu livro subirá e descerá até que alguém decida folheá-lo e descubra o bilhete. Foi a solução que encontrei! Viu, você não tem mais desculpas...
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Fizemos os bilhetes em páginas do próprio livro |
É isso. Bom esquecimento a todos, que o acaso proteja quem estiver distraído, mas não tanto que não possa tropeçar com um livro por aí!
Beijos a todos,
Tati.
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sábado, 6 de novembro de 2010
Filhos, filhos, melhor não tê-los...
... mas se não os temos, como sabê-los? (V.M.)
Enquanto vocês chupam os pirulitos da postagem anterior, eu chupo o dedo... É que hoje é o dia da 2ª desvirtualização carioca e eu?... Eu não pude ir! O Bê não melhorou, e... ser mãe é assim, a gente esquece que um dia foi uma mulher independente...
Para que não fique um post ranzinza, e por que algumas amigas tem escrito que estão com saudades dele, segue uma pequena seleção das últimas pérolas deste garotinho maroto. Vamos lá?
Para começar, ontem, na hora de dormir, o Vi falou que hoje eu iria encontrar minhas amigas, de tarde. Eu na sala, voltam os dois, param na minha frente.
Vi: Fala para ela o que você queria dizer.
Vi: Fala para ela o que você queria dizer.
Bê: - Mãe, suas amigas são também minhas amigas!
Eu: - Ah, entendi. Você quer ir no passeio também?
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Chupando laranja |
Bê: - Hum-Rum. E balança a cabeça afirmativamente, com aquele sorriso moleque que só quem já viu sabe do que se trata!
Segundo:
- Vó, vem comigo, vamos cuidar do passarinho? Ele está cantando uma canção linda!
Detalhe: o canário está na muda, ou seja, não canta, só emite alguns sons. Para o Bê: música! Afinal, a música está nos ouvidos de quem ouve, não é?
Terceiro:
Final de domingo (passado), ainda no elevador, retornando de um passeio, o Bê:
- Estou morrendo de fome!
- Filho, que tal uma pizza? (pensando num delivery que me livraria da cozinha)
- Eu adoraria comer uma pizza com vocês... - E manda aquele sorriso, que é para não deixar dúvidas que quer nos desmontar.
Então o Vi, já abrindo a porta para entrarmos em casa:
- Pizza de quê, Bê?
- Eu não quero pizza, quero arroz e feijão!
Ainda bem que sempre tenho potinhos de feijão para descongelar. Me senti no comercial do menininho que queria brócolis e levou um rabanete para ficar tranquilo*! kkkk
Meu filho existe?
*o link é pensando na Tati e nos demais amigos que moram fora e podem não conhecer o comercial.
*o link é pensando na Tati e nos demais amigos que moram fora e podem não conhecer o comercial.
Quarto:
Ele é fascinado por matemática e o primo, que tem 9 anos e adora mostrar sua sapiência, falou para o Bê que os números são infinitos, tanto para mais, como para menos. Ele entende do jeito dele, e diz que os números nunca acabam. Ficou tão encantado com o assunto que adora repeti-lo para todos e para qualquer um.
Então segunda, depois do banho, estava arrumando-o e ele começou: - Eu que te amo mais!
E ficamos naquela disputa gostosa de quem tem o maior amor. Até que ele manda:
- Eu te amo até os números!
- Acho que temos o segundo poema do Bê!
Esta seleção é do final de semana estendido, estavam aguardando uma oportunidade. Paro por aqui, vou semeando aos poucos, para vocês se apaixonarem por ele também... É que de onde vieram essas tem muito mais. A fábrica é fértil!
Tivemos muitas pirraças, malcriações, desobediências... Perdi a cabeça e a paciência algumas vezes, mas esta parte eu quero esquecer e guardar só o melhor. Hoje ficaremos juntinhos, em cuidados intensivos. Ele está bem, é uma crise forte de sinusite que atingiu os olhos. E com olhos não se brinca! Agora, precisava ser no dia da desvirtualização? Snif, snif...
Beijos a todos,
Tati.
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