Desculpem. Ontem não dava para escrever uma linha. Aliás, ontem não dava para chegar perto do computador.
É... não foi desta vez, não ganhei. E vendo o vencedor entendi minha ingenuidade em achar que tinha chance. O blog vencedor é enorme e profissional. Me senti uma criança andando pela casa com roupas da mãe e se sentindo grande por que passou batom e usa salto alto, muitos números maior que seu pequeno pezinho...
Meu sonho não morreu, entendi algumas coisas, preciso pensar em outras tantas. Sou uma amadora ainda, há muito o que amadurecer, formar, preparar antes de buscar o livro. Tenho outras coisas para contar, quero ainda agradecer, agradecer muito, infinitas vezes aos amigos que apostaram em mim, que escreveram aquelas palavras loucas para votar, que estavam na torcida. Voltarei melhor amanhã, ou até hoje mesmo, não sei.
Eu estou bem. Apesar de tudo foi um dia de sorte, como levamos o Bê para fazer um exame no início da tarde, o Vi estava ao meu lado quando li o resultado e pude chorar abraçadinha com meu amor, nem chorei muito, viu Macá. Aproveitamos a tarde e vimos Nosso Lar, o que me deu um conforto a mais. Claro que ainda estou pensando no que poderia ter sido. Não sei de onde vem esta certeza, nesta hora penso no que ainda será. Estou bem, de verdade. Triste, claro, mas bem.
O vencedor é um blog imenso, de um especialista em marketing de mídias digitais, difícil competir. Eu sou uma menina brejeira que conto coisas minhas, pessoais, meus achismos. Olhando do ponto de vista editorial, realmente não tem muito apelo. E para que uma editora publica um livro se não for para vender? Vou me reestruturar, crescer. Sim, é preciso se profissionalizar. Se quero me tornar escritora, o caminho é outro, que ainda não sei bem. Hoje eu preciso pensar. Me dedicar ao meu trabalho, que é real, concreto, presente, e pensar no que desejo para o futuro. Voltarei em breve com um texto mais coerente, hoje ainda estou um pouco anestesiada. Coloquei uma música que gosto muito, desculpe aí quem não gosta de Jorge Vercilo, eu adoro e não tenho a menor vergonha de assumir. Esta música é a primeira que penso em momentos assim. O sol sempre aparece, mesmo que entre nuvens, aparece e ilumina um novo dia. Bom dia!
Não posso finalizar sem dizer, mais uma vez, e de todo o coração: Obrigada!
Um beijo a todos,
Tati.