Olá amigos,
Dentre os textos que postei no início do blog este talvez seja um dos meus favoritos. É ainda da fase em que não tinha coragem de escrever textos para postar e postava o que já havia escrito há tempos. Espero que gostem tanto quanto eu gosto, ou que gostem pelo menos um pouquinho... Cheguei à conclusão que ando escrevendo mais do que lendo e isso é um erro gravíssimo para alguém que se pretende escritora. Vou resolver este porém, o que tomará um pouquinho mais de meu tempo. Há livros acumulando-se nas prateleiras, ansiosos por me contarem muitas histórias.
Vou abastecer a mente e voltarei com o tanque de ideias tinindo, sem cometer as falhas de escrita que venho comentendo. Não percebeu? Que bom para mim, eu vi, vi sim... É isso! Claro que amanhã tem texto da inveja e sempre que a lotação estiver esgotada passarei por aqui e dividirei com vocês as histórias que me povoam. Hoje, fiquem com o Florescendo... (mexi em poucos pedacinhos...)
Vou abastecer a mente e voltarei com o tanque de ideias tinindo, sem cometer as falhas de escrita que venho comentendo. Não percebeu? Que bom para mim, eu vi, vi sim... É isso! Claro que amanhã tem texto da inveja e sempre que a lotação estiver esgotada passarei por aqui e dividirei com vocês as histórias que me povoam. Hoje, fiquem com o Florescendo... (mexi em poucos pedacinhos...)
Oi! Achei este texto remexendo arquivos (virtuais, do word...). Me pareceu bastante atual, até por que o que se passa em nosso interior é atemporal, certo? Talvez por isso eu seja tão ruim com relógios e calendários... hehehe Mais uma coisa para mudar!
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daqui |
"Sou um ser emocional. Sensibilidade à flor da pele, sempre. Tentando dar vazão a tudo isso que sinto e nem sei bem o que é. Preciso ser mais racional, é o que o mundo me exige a todo instante. Quando sou assim, sou bem menos eu, e acabo me perdendo. Por que não posso ser quem eu sou? Por que não ser exatamente este ser de pura emoção? É que quando somos assim, tão sentimento, acabamos ficando pouco ação, e a vida é movida por ações. Estagnamos fisicamente, por mais que a produção interior aconteça.
Sinto que, quando me permito, eu voo, vou tão longe que quando retorno, nem sei por onde passei. Chego, aterriso e me pergunto, onde estive até agora? E sinto-me mais leve, mais inteira, mesmo sem consciência do que andei fazendo.
A música me ajuda a liberar toda essa explosão que existe dentro de mim. Explosão é um termo engraçado para definir este sentimento, por que apesar de intenso é suave. É uma certa nuvem, um florescer.
Florescer faz mais sentido, quando uma flor desabrocha é um movimento tão intenso quanto lento e silencioso, a ação não é perceptível, seu resultado, sim. Assim são meus rompantes emocionais.
Já tentei me tornar uma pessoa-ação, acabo sempre me contradizendo, me embolando em ideias, tropeçando naquela que insiste em continuar dentro de mim, e me governa. Sou eu em essência. Neste momento, essência inadequada. Não me encaixo. Esse sentimento de inadequação me acompanhou a vida inteira. Eu luto contra ele, que mais cedo ou mais tarde retorna, cada vez com mais força. Eu preciso assumir meu ritmo, e aceitar. Também preciso estar na hora nos compromissos agendados, e conviver com pessoas diferentes, no ritmo que a vida dita.
Já tentei agir com naturalidade entre pessoas que repetem convenções como se fosse o mais correto a se fazer. Pode ser o mais óbvio. Esta monotonia de raciocínio me desconcerta. Eu preciso pensar, criar, formular teorias, questionar. Detesto idéias pré-concebidas, repetidas como lei natural simplesmente por terem sido proferidas por grandes nomes. Quem são os grandes nomes? Homens como todos os outros, que por alguma razão (muitas vezes por mérito, não quero desmerecer ninguém) tiveram projeção e oportunidade de expor seus pensamentos.
Como controlar esta força feroz que arde dentro de mim e me impele a seguir meus instintos? Instintos de pensar... Porque preciso me fixar em uma linha e segui-la cegamente? Não sou cega, não sou míope. Tenho olhos de lince e quero mostrar ao mundo o que vejo. A diferente sou eu, nem por isso sou eu a errada. Estou certa em meu íntimo. Para estar em consonância com a sociedade tenho que estar em desacordo comigo. O que é mais importante? Mentir para si ou para uma comunidade inteira? Não encontro a resposta, ou a resposta que encontro não me satisfaz? 05/10/07
Como da outra vez que fiz uma repostagem muitos me perguntaram o que mudou de lá para cá. Vou dizer: Aqui, encontrei voz a meus sentimentos, encontrei pessoas que pensam parecido e já não me sinto mais tão diferente assim. Isso é ótimo! Crescer? Não cresci muito não... ou não sinto este crescimento. Pode até ser este desabrochar de flor, que a gente só percebe lá na frente... quem sabe? Estou em busca, ainda no caminho, e sei que há muita estrada pela frente. Adoro minha própria companhia, sei também que para aprender, precisamos dos demais. E amo conviver com pessoas, cada coisa no seu tempo. E se puder ser no meu tempo, melhor! hehehe
Enquanto eu escrevia este texto recebi uma notícia que me fez sentir muuuuita vontade de colocar os pés no chão e deixar meu lado racional atuar um pouquinho mais. Peço a torcida de todos, me coloquem em suas orações. É coisa muito boa, não se preocupem. Conto assim que estiver resolvido!
Enquanto eu escrevia este texto recebi uma notícia que me fez sentir muuuuita vontade de colocar os pés no chão e deixar meu lado racional atuar um pouquinho mais. Peço a torcida de todos, me coloquem em suas orações. É coisa muito boa, não se preocupem. Conto assim que estiver resolvido!
Beijos a todos,
Tati.