 |
Dentro da Barca. Dia de muita luz! |
Quem já passou por aqui, uma vez que seja, sabe o quanto sou apaixonada por família. E não tenho nenhum astro em Câncer (a não ser o astro-rei-marido...), mas tirando os elementos mais próximos: pai, mãe, marido, filho, posso dizer que tenho paixão pelos primos! Tenho ótimas tias, não tive muita ligação com avós, mas meus primos... Ainda bem que são muitos! Amo-os com amor de irmã!
No sábado uma de minhas primas me ligou fazendo um convite interessante: - Vamos a Paquetá?
 |
Os sapecas de farra, na Barca |
Num final de semana de sol lindíssimo, sem grandes compromissos, topamos! Legal! Só fui a Paquetá quando era muito pequena e já nem me lembrava mais. Animamos o Bê. E eu corri para cá, fui pesquisar a ilha e suas atrações. Vi que o tempo de Barca era de 70 minutos, e que lá, podíamos andar de Charrete, bicicleta, pedalinho, que tinha lindas árvores, lindas paisagens. Neste processo de busca encontrei o blog da Chris -
Inventando com a mamãe, pelo qual me encantei, por que ela dá ótimas dicas de passeios e brincadeiras para fazer com as crianças. E é amiga da minha querida Ingrid (
Desconstruindo a Mãe), então já é minha amiga!! Anotei as dicas do dia maravilhoso que ela passou por lá, organizamos o farnel com biscoitos, sucos, roupas extras, repelentes e livrinhos (lembrem-se, 70 minutos de barca!), dormimos cedo e... Dia seguinte!

As barcas tem uns horários muito espaçados: de 7h10 passa para 10h30. Morando na roça, para estar lá às 7, tinha que dormir na Praça XV, e não acho que é uma boa opção. Então, pegamos esta barca das 10h30. As crianças encantadas! Bê nunca tinha estado no Centro do Rio. Fomos de ônibus comum, e foi super tranquilo, tanto que já planejamos novas incursões ao Centro, para visitas a museus.
A Barca estava lotada!!! E por mais que eu possa dizer que amo o povo brasileiro, prefiro dizer isso sem estar numa situação sovaco a sovaco. É, essa parte da viagem não foi bonita não... E não me julguem elitista (o que até assumo que sou) sem ter passado por uma experiência "exótica" como essa. Hahaha
 |
Parece até que os primos são eles! |
Quando descemos da Barca, segundo palavras do meu primo in law (como eu chamo o marido da minha prima?): "Era a visão do inferno". Ah, se existe um inferno, ele deve ser parecido mesmo. Paisagem? Onde? Só dava para ver gente de todo tipo, com seus frangos e farofas, andando, amontoando-se... Um horror! Vontade de pegar a própria Barca em retorno! Mas... vamos dar mais uma chance. Circulamos por ali uns minutinhos, o grupo dispersou e deu para ver que a paisagem é mesmo linda! Precisa de cuidados, mas é lindíssima!!

Enquanto decidíamos o que fazer o Bê definiu: "Quero andar no cavalo". Ok, charrete foi a escolha. Aliás, o passeio todo pode ser visto como uma aula de meios de transportes. Só faltou o aéreo! Subimos na Charrete, com cavalos bem tratados (nem todas são) e fomos conhecer a ilha, parando onde queríamos. Na primeira parada o Bê não quis descer. O medo que a charrete fosse embora... mas depois que viu que íamos e voltávamos, desceu, fez pose, pediu para tirarmos foto dele sozinho... hehehe Aí aproveitou tudo!
A parte mais divertida foi a visita ao Baobá, uma árvore que, segundo o condutor da charrete, foi plantada em 1600 e bolinha. Tem uma placa dizendo que quem beija e cuida terá sorte. Li para o Bê que quis levar o amor à natureza à risca e abraçou e beijou o Baobá. A receptividade da mamãe foi tanta que ele resolveu sair abraçando e beijando TODAS as árvores que via pelo caminho. E olha que tem muitas!! heheh Só parou quando eu expliquei que algumas são usadas como banheiro por homens porquinhos... Aí acalmou... Mas foi fofo!!!

Como tudo estava muito cheio não deu para cumprir toda a agenda. Após o passeio de charrete fomos procurar lugar para almoçar. Todos famintos, apesar dos biscoitos. Essa, para mim, é a maior deficiência da ilha. Tem muitos botecos, uns locais que servem refeições com cara de sujinha, mas poucos restaurantes. Se higiene de alimentos é minha área, fica difícil comer assim. Não consigo e nem quero! Então circulamos procurando algum lugar. Achamos um restauranta ajeitadinho, com cara de limpinho, e... aguardamos na fila, claro!! Até vagar mesa, um tempão, mas tudo bem. O chato foi a comida. Não era gostosa nem bem servida, e o preço é meio salgado (pela qualidade), mas era limpa! De bebidas só refrigerante ou cerveja, não tinha uma opção de suco ou qualquer outra coisa. Bebemos água - fonte da vida!

E... Hora de voltar. Por que a barca saía 15h. O passeio foi relativamente rápido, mas chegamos bem cansados. Felizes, como podem ver nas fotos, eu reclamei por aqui, mas gostei. A oportunidade de levar o Bê numa Barca, de ver as gaivotas tão pertinho, mergulhando em busca de peixes, o passeio de charrete, o Baobá... e em especial a companhia da Sani, do Henrique e da Sofia! Sem preço!!
Cheguei tão cansada que nem entrei no computador. Só banho, jantar e dormir.
Hoje, quando entrei para escrever para vocês, o comentário da Chris:
Oi Tati,
adorei o seu blog. (...) E como foi em Paquetá? O dia estava lindo, né? Acho que eu não comentei no blog que eu fui durante a semana e aí as coisas são mais tranquilas.
Ok... Quem manda se informar de véspera... kkkkk Mas valeu muito! Eu iria de novo (nunca mais num domingo, é claro!!!), até por que ficou faltando o passeio de pedalinho...
Beijos a todos,
Tati.