Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
O bilhete de loteria...
Alguma vez já teve a sensação de conferir os números sorteados, a certeza do prêmio máximo e se lembrar que não jogou? Estou vivendo isso agora. Um gosto do que poderia ter sido e não foi. E preciso finalizar ainda assim, meu projeto dos sonhos que não chegou aonde eu queria...
Me lembrei do ano passado quando tivemos um problema com a tubulação da água quente aqui de casa e passamos 15 dias tomando banho frio, no inverno(!). Vou te dizer, foi duro. Eu entrava no chuveiro e ficava uns minutos ensaiando a entrada. Sabia que aquela água gelada iria arder na pele e que era inevitável. Lavar os cabelos... Era inevitável! Então eu ficava ali do cantinho do box, tentando entrar e fugindo... o quanto podia... mas não podia. E entrava.
Estou neste momento. Eu sei que vai arder, mas não tenho como evitar. Minha vida profissional e todos os passos que planejei para o meu futuro dependem desta ação. Pode não ser mais o prêmio máximo, o prêmio prometido, desejado, que poderia ter sido... Mas é alguma coisa, e eu preciso enfrentar.
Ai... Onde se encontra coragem para enfrentar o que nos fere? Encerrar uma etapa e seguir em frente?
Desculpem o desabafo sem pé nem cabeça, mas pode ter certeza, foi importante para mim.
Um beijo a todos. Que semana que vem eu esteja com melhor ânimo após encerrar este trabalho que me aflige.
Tati.
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
Blogagem Coletiva - O pássaro azul
Esta postagem faz parte da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do Café com bolo. Serão 8 segundas-feiras, cada uma com uma cor. Já foram o rosa e o amarelo. Esta semana é o azul.
Quando era criança assisti este filme numa sessão da tarde qualquer, mas não foi um filme qualquer. Ele deixou um gosto em mim que não saberia explicar. Partes deste filme ainda vivem em mim.
Meu avô morreu ano passado e o Bê questiona muito a falta do biso. Numa destas oportunidades ele perguntou: "O biso nunca mais vai viver?" E minha resposta foi: "Ele estará vivo sempre que você se lembrar dele". Esta frase é deste filme, quando as crianças encontram os avós já falecidos. Na hora não me dei conta, percebi quando pensava no tema para esta postagem e decidi falar do azul mais importante que já vivi. Tem uma outra passagem linda, quando encontram o irmãozinho que ainda vai nascer, num céu que prepara as crianças para este momento. Na foto abaixo, o cachorro, a menina e a gata. Lembrem-se que eu era criança e a ideia dos animais de estimação virarem gente e conversarem conosco era maravilhosa!
O filme é de 1940 e apresenta Shirley Temple em seu primeiro papel. Eu vi colorido, portanto, depois do technicolor. O pássaro azul que dá nome ao filme é a felicidade e, se não me engano, a lição final é que deve ser mantido livre, que estará sempre por perto. Não tenho certeza. Nunca mais vi este filme. Durante muito tempo sonhei vê-lo novamente na T.V., não aconteceu.
Hoje ele existe em DVD, custa mais de R$ 180,00. É caro, eu sei, mas amo tanto que seria capaz de pagar. Sabe por que não o faço? Tenho receio de vê-lo e perder o encanto. Tem uma frase do Bentinho de Machado de Assis que adoro, quando ele descreve alguma cena com exagero e diz: "(...) se entendermos que a audiência aqui não é das orelhas, senão da memória, chegaremos à exata verdade". Então é isso. Eu fotografei com o coração. Hoje aquela menina romântica e sonhadora ainda habita em mim, mas de forma diferente, com novas vivências. Pode ser que o encantamento se perca caso eu me permita assistir novamente. É como aquela comida da infância que tentamos e tentamos e nunca mais sentimos o gosto, por mais que se repita a receita. O momento passou!
O pássaro azul talvez seja o filme da minha infância, um dos filmes da minha vida. Associa o azul com a felicidade, o que acho bárbaro e tenho certeza, muitos concordarão. Pode ser que ele já tenha me dado o que preciso, quando assisti da primeira vez. Pode ser que daqui há alguns anos eu queira mostrá-lo para o Bê, e pode ser ainda que ele não ache a menor graça, afinal os recursos de 1940 ficaram há muito ultrapassados.
De qualquer forma o pássaro azul me fez feliz. E não era esta sua proposta? Então entendo o recado e sei que não preciso correr atrás dele, que sempre estará ao meu lado! Quem sabe não me animo a usar mais o Twitter?
Um beijo azul, de muita felicidade,
Tati.
Quando era criança assisti este filme numa sessão da tarde qualquer, mas não foi um filme qualquer. Ele deixou um gosto em mim que não saberia explicar. Partes deste filme ainda vivem em mim.
Meu avô morreu ano passado e o Bê questiona muito a falta do biso. Numa destas oportunidades ele perguntou: "O biso nunca mais vai viver?" E minha resposta foi: "Ele estará vivo sempre que você se lembrar dele". Esta frase é deste filme, quando as crianças encontram os avós já falecidos. Na hora não me dei conta, percebi quando pensava no tema para esta postagem e decidi falar do azul mais importante que já vivi. Tem uma outra passagem linda, quando encontram o irmãozinho que ainda vai nascer, num céu que prepara as crianças para este momento. Na foto abaixo, o cachorro, a menina e a gata. Lembrem-se que eu era criança e a ideia dos animais de estimação virarem gente e conversarem conosco era maravilhosa!
O filme é de 1940 e apresenta Shirley Temple em seu primeiro papel. Eu vi colorido, portanto, depois do technicolor. O pássaro azul que dá nome ao filme é a felicidade e, se não me engano, a lição final é que deve ser mantido livre, que estará sempre por perto. Não tenho certeza. Nunca mais vi este filme. Durante muito tempo sonhei vê-lo novamente na T.V., não aconteceu.
Hoje ele existe em DVD, custa mais de R$ 180,00. É caro, eu sei, mas amo tanto que seria capaz de pagar. Sabe por que não o faço? Tenho receio de vê-lo e perder o encanto. Tem uma frase do Bentinho de Machado de Assis que adoro, quando ele descreve alguma cena com exagero e diz: "(...) se entendermos que a audiência aqui não é das orelhas, senão da memória, chegaremos à exata verdade". Então é isso. Eu fotografei com o coração. Hoje aquela menina romântica e sonhadora ainda habita em mim, mas de forma diferente, com novas vivências. Pode ser que o encantamento se perca caso eu me permita assistir novamente. É como aquela comida da infância que tentamos e tentamos e nunca mais sentimos o gosto, por mais que se repita a receita. O momento passou!
O pássaro azul talvez seja o filme da minha infância, um dos filmes da minha vida. Associa o azul com a felicidade, o que acho bárbaro e tenho certeza, muitos concordarão. Pode ser que ele já tenha me dado o que preciso, quando assisti da primeira vez. Pode ser que daqui há alguns anos eu queira mostrá-lo para o Bê, e pode ser ainda que ele não ache a menor graça, afinal os recursos de 1940 ficaram há muito ultrapassados.
De qualquer forma o pássaro azul me fez feliz. E não era esta sua proposta? Então entendo o recado e sei que não preciso correr atrás dele, que sempre estará ao meu lado! Quem sabe não me animo a usar mais o Twitter?
Um beijo azul, de muita felicidade,
Tati.
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sábado, 10 de abril de 2010
Cinco anos
Eu estou apaixonada pelos cinco anos. De verdade!! Acho que todas as fases do Bê foram ótimas. Não sinto saudades dele muito pequeno, não por ele, mas por umas questões que estou me preparando para contar por aqui. São dolorosas até hoje e preciso me fortalecer antes.
Mas os cinco anos... Que coisa gostosa que é esta fase! Eu não fazia ideia que seria assim. As gracinhas são mais engraçadas, as conversas fluem com facilidade, a integração é maior, ele entende e se faz entender. A colaboração já existe. Ele sabe pedir o que quer e de uma forma irresistível: "mãe, faz um bifinho para mim" é um pedido enternecedor naquela vozinha amada!
A vida está mais feliz que nunca, e o Bê é responsável por grande parte disso. Venho planejando escrever sobre os cinco anos há algum tempo, sempre que meu coração quase explode de paixão... Mas hoje não vou escrever as gracinhas que venho planejando escrever. Isso por que, apesar de tudo, ele ainda tem bronquite aos cinco anos, e está em plena crise. Uma crise que vem se estendendo de forma sub clínica desde a festa do Matheus, mas esta noite foi terrível. Dormimos muito pouco, berotec e atrovent às 2h30 da manhã é de matar... Fui dormir às 4h e meu cérebro resolveu tirar folga.
Então resolvi postar uma homenagem que fizemos para ele no aniversário de 5 anos. É um "poeminha" (desculpem a falta de talento para a coisa, mas há muito amor em cada verso) que escrevi para ele há alguns anos. Incorporamos o verso dos cachinhos a pedido dele. E nós três fizemos a arte juntos. Muitas das fotos foram escolhidas por ele.
Amanhã já terei dormido e poderei escrever melhor sobre os 5 anos.
Os templates que servem de fundo foram todos retirados daqui, e são free. Espero que gostem!
Beijos, fiquem com Deus.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Amor incondicional
Preciso escrever sobre isso!
Há pouco tempo atrás descobri o blog Luis Kakaki Jr, um blog escrito por duas irmãs gêmeas sobre seu irmão, que é autista, mostrando sua evolução. O blog tem um astral ótimo e a maneira com que as meninas escrevem é tão bonita, passa tanto amor, que não tem como não se apaixonar pelo Lu e desejar ouvir novas histórias, de sua melhora e das suas gracinhas. Elas estão conseguindo milagres: Ele fala, interage com pessoas e tem umas tiradas ótimas, que mostram o quanto ele é inteligente. Eu conheço pouco sobre o autismo, mas é um tema que acho interessante. Li Dibs em busca de si mesmo e assisti Rain Man, fora isso, estou aprendendo um pouco com elas.
Além das terapias convencionais o Lu faz uma dieta especial, que tem contribuído para sua recuperação. As meninas estão fazendo uma promoção no blog delas com sorteio do livro recém lançado Autismo, esperança pela nutrição, da Cláudia Marcelino, que também tem um filho autista e ensina várias receitas especiais seguindo restrições de glúten e leite.
Participem, ou não da promoção, mas prestigiem o blog das meninas. É uma lição sobre o tal do amor incondicional!
Beijos a todos.
Tati.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Nós não somos ilhas
Esta postagem será curtinha, mas do fundo do coração. Quando escrevi minha postagem ontem não tinha noção da amplitude do ocorrido. Não fazia ideia do alcance das chuvas no Rio. Foi um dia de intimidade na minha casa, que moro num apartamento em uma rua que não alaga. E se excluirmos os rápidos picos de luz frequentes e a tarde sem internet, não tive nem um mínimo transtorno. Mas aqui em casa a televisão passa a maior parte do tempo no Discovery Kids e não acompanhei de perto o noticiário. Imaginei que eram questões pontuais. Claro que sabia que era uma chuva mais forte do que o normal, mas não dei a devida importância. Não imaginei que envolvesse tantas mortes, tantas faltas. Sei lá. Fui fútil e superficial. E preciso me retratar. Pedir desculpas sim, por que não?
Não é desta forma que costumo encarar a vida e não acho possível ser feliz sobre a tristeza de outros.
Seguem abaixo endereços que podem ser úteis.
Abrigos
Seguindo a determinação do Prefeito Eduardo Paes, as Vilas Olímpicas da cidade estão preparadas para receber os desabrigados da chuva que atinge o Rio há mais de 24 horas. As primeiras pessoas já começaram a chegar à Vila Olímpica Oscar Schmidt (em Santa Cruz) . Pessoas desabrigadas pelas chuvas ou que estejam em locais com risco de deslizamentos podem de dirigir as Vilas nos seguintes endereços:
Vila Olímpica da Maré - Rua Tancredo Neves, s/n - Maré Vila Olímpica da Gamboa - Rua União, s/n - Gamboa Vila Olímpica Carlos Castilho - Estrada do Itararé, 460 - Complexo do Alemão Vila Olímpica Mestre André - Rua Marechal Falcão s/nº - Padre Miguel Vila Olímpica Clara Nunes - Pedro Jório, s/nº - Fazenda Botafogo - Acari Vila Olímpica Ary de Carvalho - Rua Paulino do Sacramento, s/nº - Vila Kennedy Vila Olímpica Oscar Schmidt - Rua do Matadouro, s/nº - Santa Cruz Greip da Penha - Rua Santa Engracia, 440 - Penha Centro Esportivo Miécimo da Silva - Rua Olinda Ellis, 470 - Campo Grande Cidade das Crianças - Estrada Rio Santos, km 01 - Santa Cruz Parque das Vizinhanças Dias Gomes - Estrada do Camboatá, s/n - Deodoro
Seguindo a determinação do Prefeito Eduardo Paes, as Vilas Olímpicas da cidade estão preparadas para receber os desabrigados da chuva que atinge o Rio há mais de 24 horas. As primeiras pessoas já começaram a chegar à Vila Olímpica Oscar Schmidt (em Santa Cruz) . Pessoas desabrigadas pelas chuvas ou que estejam em locais com risco de deslizamentos podem de dirigir as Vilas nos seguintes endereços:
Vila Olímpica da Maré - Rua Tancredo Neves, s/n - Maré Vila Olímpica da Gamboa - Rua União, s/n - Gamboa Vila Olímpica Carlos Castilho - Estrada do Itararé, 460 - Complexo do Alemão Vila Olímpica Mestre André - Rua Marechal Falcão s/nº - Padre Miguel Vila Olímpica Clara Nunes - Pedro Jório, s/nº - Fazenda Botafogo - Acari Vila Olímpica Ary de Carvalho - Rua Paulino do Sacramento, s/nº - Vila Kennedy Vila Olímpica Oscar Schmidt - Rua do Matadouro, s/nº - Santa Cruz Greip da Penha - Rua Santa Engracia, 440 - Penha Centro Esportivo Miécimo da Silva - Rua Olinda Ellis, 470 - Campo Grande Cidade das Crianças - Estrada Rio Santos, km 01 - Santa Cruz Parque das Vizinhanças Dias Gomes - Estrada do Camboatá, s/n - Deodoro
Onde fazer doações
A Prefeitura e a Guarda Municipal promovem uma campanha de arrecadação de donativos para auxiliar os desabrigados atingidos pela chuva na cidade do Rio de Janeiro. A intenção é arrecadar colchonetes, alimentos não-perecíveis, água, além de roupas para serem doados aos necessitados. Ao todo, dez unidades da Guarda Municipal receberão os donativos. Veja abaixo os endereços:
Rua Afonso Cavalcanti, 455, em Cidade Nova
Avenida Pedro II, 111, em São Cristóvão
Rua Bambina, 37, em Botafogo
Avenida Ayrton Senna, 2001, na Barra da Tijuca
Rua Armando Cruz, s/nº, em Madureira
Praça Barão da Taquara, 9, em Jacarepaguá
Rua Prof. Abelardo Lobo, s/nº, na Lagoa
Rua Biarritz, s/nº, em Bangu
Rua Conde de Bonfim, 267, na Tijuca
Rua Minas Gerais, 200, em Campo Grande
A Prefeitura e a Guarda Municipal promovem uma campanha de arrecadação de donativos para auxiliar os desabrigados atingidos pela chuva na cidade do Rio de Janeiro. A intenção é arrecadar colchonetes, alimentos não-perecíveis, água, além de roupas para serem doados aos necessitados. Ao todo, dez unidades da Guarda Municipal receberão os donativos. Veja abaixo os endereços:
Rua Afonso Cavalcanti, 455, em Cidade Nova
Avenida Pedro II, 111, em São Cristóvão
Rua Bambina, 37, em Botafogo
Avenida Ayrton Senna, 2001, na Barra da Tijuca
Rua Armando Cruz, s/nº, em Madureira
Praça Barão da Taquara, 9, em Jacarepaguá
Rua Prof. Abelardo Lobo, s/nº, na Lagoa
Rua Biarritz, s/nº, em Bangu
Rua Conde de Bonfim, 267, na Tijuca
Rua Minas Gerais, 200, em Campo Grande
Um beijo a todos. Que o Rio se reestabeleça.
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terça-feira, 6 de abril de 2010
Chove lá fora...
Não quero chover no molhado (muito molhado) e falar sobre o óbvio, o assunto do dia em todas as emissoras e rodas de conversa. Mas não dá para ter outro assunto assim, principalmente quando o evento em questão muda toda nossa rotina. Marido, que é muito caxias, chegou a sair para o trabalho, mas voltou muito antes do meio do caminho. Graças a Deus, nem sei que espécie de dia eu teria com ele do outro lado da cidade. Filhote em casa e nós, numa espécie de dia de férias, "num dolce far niente, sem culpa nenhuma". Confesso que me sinto dividida, tenho um trabalho difícil para terminar, e pressa em fecha-lo. Mas estar com meus meninos é maravilhoso!
Sei que somos privilegiados e, não sendo uma insensível pensei nas dificuldades por que tantas famílias estão passando. Mas preciso dizer, na minha casa foi um dia especial e feliz, por que tivemos a oportunidade de ficar juntos. Almoçamos e jantamos juntos, conversamos, brincamos com o Bê, vimos filme, comemos pipoca. Senti um prazer em cozinhar que eu tinha esquecido como era! Se foi só hoje ou se teremos que repetir a dose amanhã? Não sei...
É absurdo o que está acontecendo? Ô se é... A culpa é só do governo? Com certeza que não... Todos temos nossa parcela de responsabilidade. Impermeabilizamos demais, desmatamos demais, descartamos demais, produzimos lixo demais... Todos nós! Não podemos mais nos eximir da culpa. A mudança depende de mim, mais do que de você. E esta frase vale para cada um de nós, afinal, só posso responder pelos MEUS atos, pelos de mais ninguém.
E deixo a pergunta: O que eu tenho feito pelo meu planeta? Esta é a tipica pergunta em resposta que justifica o nome do blog...
Beijos a todos. Que seus lares estejam protegidos da chuva e repletos de amor.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Blogagem Coletiva - Cor de rosa
Eu amo rosa!! E quando vi no blog da Marli a sugestão da blogagem coletiva do Café com bolo, me animei! Eu já tinha visto uma postagem sobre o amarelo, mas não tinha entendido bem, nem me despertou, mas o rosa...
Então comecei a pensar num texto. De que forma eu abordaria o rosa? Minha vida é repleta de rosa...
Rosa é uma cor feminina? Será mesmo? Acho lindo homem de camisa rosa. Se homem fica lindo assim, não pode ser SÓ feminino, né?
Daí me lembrei de alguns anos atrás (nem tantos assim), quando meu filho começou a descobrir as cores. Ele adorava o rosa, achava uma cor bonita. Seus amigos da escola entendiam que era uma cor feminina, e não permitiam que ele gostasse do rosa. Eu me lembro claramente da frustração do Bê. Ele falava: "Mãe? Rosa é de menina? Não existe cor de menina, né?"
Eu sempre repeti que não. Que as cores são para todos. "Menina não usa azul? Então, isso não existe, filho. Homem também pode usar rosa. O papai ficaria lindo de camisa rosa!" e pensei em aproveitar a oportunidade para comprar uma polo rosa para meu marido. "Opa! Pera lá! Eu não vou usar rosa! O que meus amigos vão dizer no trabalho!!!" Isso dito por um homem que divide tarefas, que é um marido moderno!
Sim, tive que me render... ou me resignar, não sei. Rosa não é uma cor feminina, é universal, representa o amor. As cabeças é que criaram este hábito, e são poucos aqueles capazes de rompê-lo. Hoje o Bê não usa quase o rosa, quando é rosa ele me dá, por que sou "a menina da casa". O dele é azul, ou preto. E fico pensando nas imposições sociais. É uma pena que aceitemos tantas limitações impostas.
Neste ponto as mulheres são mais ousadas, invadem espaços masculinos sem o medo das opiniões alheias. Estas mesmas mulheres são também muito criticas (e machistas). Queremos as benesses dos direitos iguais, mas não queremos deveres iguais. Queremos dividir tarefas, mas ainda esperamos que ele abra a porta, pague a conta, leve flores. Por que não nós levarmos flores? Um buquê de rosas cor-de rosa! E colorirmos um mundo que precisa de novos contornos, de novos ares.
Não estou dizendo que todos são assim. Meu cunhado usa rosa sem problemas, e fica lindo! Espero que o Bê perceba que isso existe. Que cores não são exclusivas de um gênero, ou de poucos gêneros. Que ele seja forte a ponto de resistir a pressões sociais e afirme suas vontades. Acha rosa bonito? Ótimo! O que isso interfere em sua opção sexual?
Que sejamos capazes de abrir as portas do mundo cor de rosa, de um mundo mais sensível, carinhoso, inclusivo. Depende de nós!
Então comecei a pensar num texto. De que forma eu abordaria o rosa? Minha vida é repleta de rosa...
Rosa é uma cor feminina? Será mesmo? Acho lindo homem de camisa rosa. Se homem fica lindo assim, não pode ser SÓ feminino, né?
Daí me lembrei de alguns anos atrás (nem tantos assim), quando meu filho começou a descobrir as cores. Ele adorava o rosa, achava uma cor bonita. Seus amigos da escola entendiam que era uma cor feminina, e não permitiam que ele gostasse do rosa. Eu me lembro claramente da frustração do Bê. Ele falava: "Mãe? Rosa é de menina? Não existe cor de menina, né?"
Eu sempre repeti que não. Que as cores são para todos. "Menina não usa azul? Então, isso não existe, filho. Homem também pode usar rosa. O papai ficaria lindo de camisa rosa!" e pensei em aproveitar a oportunidade para comprar uma polo rosa para meu marido. "Opa! Pera lá! Eu não vou usar rosa! O que meus amigos vão dizer no trabalho!!!" Isso dito por um homem que divide tarefas, que é um marido moderno!
Sim, tive que me render... ou me resignar, não sei. Rosa não é uma cor feminina, é universal, representa o amor. As cabeças é que criaram este hábito, e são poucos aqueles capazes de rompê-lo. Hoje o Bê não usa quase o rosa, quando é rosa ele me dá, por que sou "a menina da casa". O dele é azul, ou preto. E fico pensando nas imposições sociais. É uma pena que aceitemos tantas limitações impostas.
Neste ponto as mulheres são mais ousadas, invadem espaços masculinos sem o medo das opiniões alheias. Estas mesmas mulheres são também muito criticas (e machistas). Queremos as benesses dos direitos iguais, mas não queremos deveres iguais. Queremos dividir tarefas, mas ainda esperamos que ele abra a porta, pague a conta, leve flores. Por que não nós levarmos flores? Um buquê de rosas cor-de rosa! E colorirmos um mundo que precisa de novos contornos, de novos ares.
Não estou dizendo que todos são assim. Meu cunhado usa rosa sem problemas, e fica lindo! Espero que o Bê perceba que isso existe. Que cores não são exclusivas de um gênero, ou de poucos gêneros. Que ele seja forte a ponto de resistir a pressões sociais e afirme suas vontades. Acha rosa bonito? Ótimo! O que isso interfere em sua opção sexual?
Que sejamos capazes de abrir as portas do mundo cor de rosa, de um mundo mais sensível, carinhoso, inclusivo. Depende de nós!
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