imagem daqui |
Quando eu pensava lá no futuro, na adulta que me tornaria, a imagem era da mulher de 35: Uma Tati realizada profissionalmente, estruturada, elegante e finíssima, com escarpin de salto agulha e batom escarlate na boca. Ok, eu não caminhei neste sentido, nem sei como imaginava este fato (nunca fui um modelo Socila de ser), mas imaginava, e imaginação é o que não me falta!
Mesmo chegando aos 34 longe do planejado isso não me abalou. Eu adoro ser quem sou. O que pegou foi pensar nos 35 e saber que a imagem não corresponde à foto, ou vice-versa.
Aos 20 eu já sabia que nunca me tornaria o mulherão idealizado na infância, que meu jeito era mais despojado, mais menina moleca, sapeca, brincalhona, tênis e cara lavada, jamais comprei um único batom vermelho em minha vida. Tudo bem, não fiquei mexida por não exibir um estilo executiva. Foi outra coisa, ainda luto por minha inserção no mercado de trabalho. Faço o que gosto, mas não da maneira que gostaria. Nunca tive férias ou 13º. Não sei o que é ticket alimentação ou vale transporte, a não ser quando uso os do Vi. E sim, eu gostaria de me sentir integrada ao mercado formal. Sou uma mulher moderna, mas mulheres modernas também tem contas a pagar, sonhos e desejos a realizar, e para muitos deles existe mastercard, certo?
Aos 20 eu já sabia que nunca me tornaria o mulherão idealizado na infância, que meu jeito era mais despojado, mais menina moleca, sapeca, brincalhona, tênis e cara lavada, jamais comprei um único batom vermelho em minha vida. Tudo bem, não fiquei mexida por não exibir um estilo executiva. Foi outra coisa, ainda luto por minha inserção no mercado de trabalho. Faço o que gosto, mas não da maneira que gostaria. Nunca tive férias ou 13º. Não sei o que é ticket alimentação ou vale transporte, a não ser quando uso os do Vi. E sim, eu gostaria de me sentir integrada ao mercado formal. Sou uma mulher moderna, mas mulheres modernas também tem contas a pagar, sonhos e desejos a realizar, e para muitos deles existe mastercard, certo?
Na fase pré-35, entrei numa certa crise (de meia idade é o piiiiiiiiiiiii). Tive que adequar minha auto imagem, eu acho. Eu, como boa escorpiana, adoro aproveitar momentos assim para mergulhar e me reconstruir. E foi o que fiz nos últimos tempos. Agora estou na superfície, estou bem. Aceitei a realidade, e tracei estratégias para as mudanças necessárias.
Enquanto colava caquinhos, ou recriava o mosaico que me forma, recebi um presente incrível. O Antonio Rosa fez meu mapa astral! Ele não pode imaginar o bem que me fez. Por mais que eu agradeça não será o suficiente. Veio na hora exata, e disse as coisas que eu precisava ouvir. Se você nunca fez o seu, eu recomendo. O mapa me dá a sensação de ter sido escaneada. Eu lia e me via nua, até minhas contradições estão ali explicadas. Este presente abriu a janela e deixou o sol entrar em mim.
Hoje sou capaz de comemorar meus 35. Sei que meus caminhos foram diferentes, que o quadro não tem a paisagem que eu planejava pintar, mas é minha obra prima. Muitas desconstruções e reconstruções ainda devem acontecer no processo e isso é bom, sou eu crescendo mais por dentro que por fora. Posso não ter as conquistas que imaginava. Outras, que nem passavam pela minha cabeça, são meus grandes tesouros: Um marido especial, um casamento de cumplicidade e harmonia, e um filho que é nossa coroação. Que nos une ainda mais e traz tanta felicidade. Este capítulo não existia nos rascunhos da tal mulher de 35... Olha o quanto eu ia perder...
Agora quero celebrar um feliz aniversário. Meu mapa indica muitos momentos de retomada, de recomeçar do zero. Se faz parte de mim, assumo como EU, e vamos em frente! Em cada recomeçar estou mais forte. Agora é tempo de comemorar. Se acheguem para a festa. E para não perder a oportunidade, obrigada pelo carinho que me dedicam, tem me feito muito feliz.
Um beijo a todos,
Tati.