Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Alegria ou felicidade?

Escrevi este texto no início de março deste ano. Numa fase bem difícil. Na época foi impossível publicá-lo, por que ele estava à flor da pele. Agora a realidade já é outra, mas pensei que ele pode ajudar outras pessoas a se entenderem. Será?

Então, divido com vocês um pouco dos meus pensamentos passados, mas com conclusões mais do que atuais. Um beijo a todos e vamos viver a felicidade, mas sem esquecer da alegria!

Quantas vezes já nos deparamos com textos que separam o joio do trigo? Desmistificam a busca desenfreada pela alegria como caminho para atingir a felicidade. Isso não é novidade para ninguém, certo?

A questão com a qual me deparei, e que, de alguma forma me surpreendeu, foi perceber que sou feliz. Tá, isso eu já sabia. E ser feliz independe de fatores externos. É uma questão interna, pessoal, intransferível. É e pronto. Eu sei que sou feliz, mesmo quando as coisas não estão lá tão boas. Eu sei isso dentro de mim. Sei que fases mais fáceis e mais difíceis revezam-se em nossas vidas e que precisamos aprender a lidar com estas estações. Ser feliz está ali, mesmo quando estamos tristes. E esta dúvida nunca me assolou. Nunca me senti infeliz (tá, provavelmente na adolescência eu me sentia assim com frequência, mas depois não.).

Então outro dia me dei conta que faz tempo que a alegria se despediu de mim. Quer dizer, foi ano passado, mas eu não tinha me dado conta! Sim, continuo sendo feliz, mas estou sem alegria. Dá para entender? Rir já não é tão fácil e espontâneo. Claro que ainda sou capaz de rir, só que tenho rido mais com os lábios que com as emoções. E isso desencadeia coisas como estresse, dor na cervical, enxaqueca, crises de choro...

E então fui buscar a fonte. E entendi que ser feliz é intrínseco, a felicidade está dentro de nós e independe de fatores, mas a alegria não. Ela vem do convívio. E depois que comecei a trabalhar de casa, piorando quando deixei meu trabalho, reduzi o convívio com pessoas. Meu mundo já não é mais o das ideias, não como eram antes. Eu amo trabalhar, pensar, ter ideias, colocá-las em prática... Estou sentindo tanta falta disso... Minha alegria foi embora, sem que eu sequer percebesse. Só me dei conta agora, há pouco tempo. Venho pensando na maneira de falar sobre isso por aqui, mas é tão difícil explicar, nem sei também se estou disposta a ouvir comentários não tão gentis (quando a gente expõe algo que não está muito bem resolvido alguns comentários são cruéis...). Mas eu queria dividir, até por que é aí que reside minha alegria. E quero resgatá-la. Como sou feliz tenho materia prima para me reconstruir, não importa quantas vezes eu tropece, eu me quebre.

Voltar a trabalhar é minha meta. De preferência no que gosto, no que sei. Mas se as portas não se abrirem, preciso de novos caminhos, de novas possibilidades. E tenho perdido a coragem para lutar. A cada negativa, a cada vez que me sinto colocada em banho maria, eu esfrio, eu desacredito em mim. Será mesmo que esta capacidade que gostam de me atribuir existe mesmo? Às vezes acho que sou uma fraude, propaganda enganosa, sei lá. Se sou assim tão boa e talentosa, por que não me absorvem? Por que minha produção não aponta para isso?

Então é hora de apelar para o Ser Feliz, naquele jeito de reconstrução total. Encontrando a causa, mergulhar de cabeça. 

Este texto foi escrito no auge do meu período sombrio, quando estava 24h em casa. Agora já não é mais assim. Ainda não estou como quero, mas estou no caminho. E enfim o convívio com pessoas já é uma realidade outra vez. Incrível a diferença que isso pode fazer em nossas vidas. Somos seres gregários. Não é qualquer um que pode tornar-se ermitão, morar isolado em uma montanha... A gente murcha sem a troca de energia... Não se isole!!!

É isso! Vamos compartilhar sempre. É o que viemos fazer aqui: aprender a conviver!!!

Beijos a todos com muito carinho,
Tati.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A geladeira que queria mudar de vida

daqui
Era uma vez uma geladeira branca e feliz como muitas geladeiras. Ela morava em uma casa também feliz, e servia a uma família há muitos anos. Por suas prateleiras passavam muitas delícias. Ela sabia que era importante para a família e trabalhava com afinco, dia e noite. 

Mas um dia a geladeira foi desligada. Passou alguns meses em um depósito no período de mudança da família. Naqueles meses ociosos a geladeira deu para pensar! E como pensou... Coisas divertidas e outras nem tanto, lembranças de sorrisos ou caretas das crianças ao abri-la. E foi então que uma ideia brotou:
- Depois de tantos anos de trabalho no setor de serviços seria muito interessante mudar de ramo... Eu queria mesmo é fazer parte da indústria do entretenimento! Já pensou que vida divertida!! Sem contar que o turno é mais curto. Terei mais horas de descanso... É acho que preciso mudar o rumo de minha vida!

E foi assim, com estas ideias mirabolantes, que a geladeira branca, e já não tão feliz, foi religada na casa nova. Mas agora já não funcionava tão bem. E de noite, no silêncio da casa, ouviam-se seus suspiros e lamentos, lá na cozinha. Ela ainda acendia luz, armazenava alimentos, resfriava, mas já não com tanta alegria. E nestes novos tempos a vontade de mudar de vida tornava-se mais forte. E se perguntava: 
- Mas o que posso eu fazer? Só sei resfriar... Como posso trabalhar com entretenimento assim?

Foi mais ou menos nesta época que uma propaganda de ringue de patinação foi presa em sua porta por um imã. A geladeira, agora apenas branca, já não feliz leu o folder e acendeu a luz:
-  É isso!!! Eu posso ser uma máquina de neve! Claro! E posso continuar trabalhando para a família. Eles tem três crianças que gostariam de brincar com neve. Eu serei muito mais feliz como brinquedo! Estarei na industria do entretenimento. Eles me ligarão na hora de brincar, farei parte da diversão e das gargalhadas da família, e depois poderei descansar tranquilamente no meu canto. Perfeito! Mas... como os farei perceber que sou ótima máquina de neve?
E foi então que a geladeira começou a produzir gelo incessantemente. Era cansativo, ela sabia, mas valeria à pena quando eles a descobrissem. Congelava, nevava, criava camadas e mais camadas de gelo. Seu congelador ficava até pequeno de tão congelado. Uma beleza de trabalho!
daqui
A mãe da família dedicava mais tempo do que nunca à sua geladeira, o que a fazia sentir que seu dia de mudar de vida estava chegando. Elas nunca estiveram tão próximas! 

Só que um dia, a mãe da família, muito chateada, comentou com o pai da família:
- Esta geladeira precisa ser substituída. Ela está congelando demais. Vai estragar os alimentos... Está no mínimo e ainda congela...
daqui

E a geladeira, numa tentativa desesperada de mostrar que podia ser máquina de neve, congelava ainda mais. Até que, enfim foi desligada. Uma nova geladeira foi instalada em seu lugar. E a velha geladeira branca, que um dia fora feliz, seguiu em um caminhão, rumo ao ferro velho. No ferro velho foi desmontada e suas peças separadas para venda. E seu sonho de tornar-se máquina de neve jamais pôde ser realizado.
Moral da história 1: Se você deseja mudar o rumo da sua história, tenha certeza que o que você deseja fazer faz algum sentido (e tem mercado).

Moral da história 2: Se decidiu que é isso mesmo, então mude! Mas mostre seus talentos a quem possa se interessar por eles. 

Moral da história 3: Estou ficando tempo demais dentro de casa! O que rendeu uma história de fundo doméstico muito non sense, mas também rendeu um post! Saudades de passar por aqui.

Acho que é mesmo hora de lançar mão dos carnês das Casas Bahia ou Ricardo Eletro e procurar uma nova e branca amiga. A nossa quer mesmo virar máquina de neve...

Beijos a todos, beijos com muuuuita saudade!!!
Tati.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Não diga adeus, diga até logo

Oi amigos queridos,

Na última semana eu vinha me lembrando de um post da Elaine Gaspareto em que ela nos propunha refletirmos sobre "como seria nosso último post". O que gostaríamos de deixar caso deixássemos de atualizá-lo?

E por que estou pensando nisso? É por que neste momento não estou conseguindo mantê-lo. As postagens tem escasseado e as visitas e comentários aos amigos mais ainda. Não estou conseguindo dar conta. Tenho postagens que desejo escrever desde janeiro, como a visita da Gi à minha casa, que foi um dia ultra especial. Já faz algum tempo eu venho perdendo aquela coragem de me expor. E como não tenho conseguido visitar na mesma medida que recebo visitas, me sinto constrangida de escrever novas postagens. Não sei explicar bem o que é. Só que já faz um tempo que tenho pensado no assunto. Desta vez é menos um ato impulsivo do que os que costumo ter. Eu refleti sobre isso!

Não pretendo deletar o blog. Ele me trouxe muitas alegrias e a principal delas foram vocês, os amigos blogueiros (ou não) com quem troquei tantas figurinhas. Vou com saudades. Levo vocês e esta grande experiência em meu coração.

Não sei se voltarei a blogar algum dia. Talvez. Talvez mais cedo do que eu imagino... Sei lá. Não estou fazendo planos. O que sei é que agora não está dando. E a medida mais natural que encontrei foi esta. Não estou com nenhum problema pessoal, só não estou dando conta da vida de cá e da vida daqui. E na hora de escolher, claro, optei pela vida do lado de cá da tela. Mas vocês seguem dentro de mim. 

Como eu aprendi, não devemos dar adeus, mas sim, até logo. A gente sempre se encontra, se esbarra. Há ainda o e-mail, e eu ainda posso visitá-los.

Obrigada por tudo. Foi mesmo um prazer. Agora é hora de nova jornada. 

Um beijo a todos,
Tati.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Por que alguns tem coragem de dizer o que a maioria não tem...

Depois do que a professora Amanda Gurgel disse eu não tenho mais nada a comentar. Como representante da mesma classe, em outra escala, em outro estado, menos sofrida, mas não tão menos assim, faço coro. 

Gostaria que a fala desta professora chegasse ainda mais longe, mas mais que tudo, gostaria que mudasse alguma coisa. Que os políticos juntassem o pouco de vergonha que lhes resta (se é que resta alguma) e mudassem alguma coisa. Que sentissem vergonha de aumentar seus salários diante da realidade da população que eles, teoricamente, representam. Que sentissem vergonha de tocar no assunto da reforma da previdência quando se aposentam, após 2 mandatos, com valores exorbitantes. 

Vergonha alheia é isso. Vergonha por estes políticos que ainda se acham espertos por que estão lotados de dinheiro que vaza pelas cuecas e meias, mas sem um mínimo de caráter que os permita serem chamados gente. 
Assistam e divulguem! Esta professora do Rio Grande do Norte foi capaz de dizer, na cara da Secretária de Educação e outros políticos, o que muitas vezes pensamos, mas nos acovardamos de enfrentar. Palmas para ela.

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

De parar o trânsito

Dia mais do que especial. Quero registrá-lo e compartilhar com vocês.
Hoje eu parei o trânsito!!!! Por que estava linda? Nããããooo... Isso eu sou sempre! kkkkk
Vamos contar do início.
Íiiih! Lá vem...

Ontem estava levando o Bê para escola quando de repente:

 - LA-VA-JA-TO! Lava Jato! Eu li lava jato!

E ele exclamava entre eufórico e mesmo surpreso! Isso mesmo, por que este ano o Bê está se alfabetizando e já lê trabalhinhos da escola, apesar de não acreditar que está lendo. Desta vez ele se deu conta. Foi maravilhoso! Momento mágico que só quem já experimentou sabe do que se trata. 

Daí que hoje passamos novamente pelo Lava Jato e ele:
- Olha mãe, ali o lava jato que eu li ontem.
- Isso mesmo, Bê. Viu, agora você pode ler tudo o que quiser. Sabia que as palavras ficam muito felizes de serem lidas? 
- Então ele começou a tentar, mas poxa, rápido assim ele não consegue ler...
E foi então que eu fui para a pista da direita, atrás dos ônibus, e dirigi devagarinho. Por que eu até sou uma boa cidadã consciente, mas antes de tudo eu sou A MÃE DO BÊ!

Brincadeirinha, eu reduzi só um pouquinho (e fiquei mesmo atrás dos ônibus), mas não causei transtorno na cidade. Isso eu deixo para as obras da prefeitura, que tem feito um ótimo trabalho neste aspecto. Mas o importante é registrar que no dia 11 de maio de 2011 o Bê leu o primeiro letreiro com consciência de que estava lendo. Era essa a informação que eu não queria perder. A emoção foi devidamente fotografada com o coração.

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Nosso presente para vocês

Olá todos, em especial todAs!


Queria oferecer um presente original neste dia das mães. E consegui uma ajuda e tanto! Foi feito com muita gratidão pelo carinho de vocês, principalmente pelo pequeno. O famoso "quem meu filho beija, minha boca adoça" (meu avô dizia endossa! rsrs)!

Então aproveitem a oportunidade. Espero que gostem e se divirtam um pouquinho. Nós demos muitas risadas!



FELIZ DIA DAS MÃES, com muuuuuita sorte, carinho e amor!


Um beijo a todos, 
Tati e Bê.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A dona da história

BOM DIAAA!!!

Eu tinha programado esta postagem (na verdade, repostagem) para o dia 7 de maio, véspera dos dia das mães. Mas sabe-se lá o que aconteceu, por que o blog está com a data de 7/5 em 2/5... rsrs
De qualquer forma posso usá-la então para iniciar a SEMANA DAS MÃES. Por que concordo que dia da mulher e dia das mães e dia do índio é todo dia!!! 


Não dava para passar esta semana sem falar DELA!
Minha mãe é uma mãe aquariana, e apesar d´eu não ter conhecimentos aprofundados sobre isso (ajudem-me Astrid, Antônio e Marcelo), ela é uma mãe aquariana típica e formou um pouco do que vocês tem conhecido de mim.

Minha mãe é aquele ser que transforma o cotidiano em algo mágico. Não era uma mãe muito típica em certos aspectos. Ela não era daquele tipo que se preocupava com unhas cortadas, dentes escovados, cabelos penteados. Não, isso era muito pequeno para sua mente futurista. Minha mãe nos ensinava a sonhar.

Ela contava histórias ótimas, também lia livrinhos, mas gostávamos mesmo era das que inventava e pedíamos assim:
- Mãe, conta uma história da sua cabeça?
E até esta história ela contou. De como sua cabeça foi crescendo, de grão de ervilha até melão ou melancia, em todas as fases, com todas as esferas que conseguiu se lembrar.

Mas o melhor de minha mãe foi sempre a maneira que nos estimulou a criar, a pensar, a ter ideias, a expressá-las. Minha mãe é bem coruja. Nisso é tão típica como todas as mães (quem já viu comentários dela pelo blog?). E muito culta também. Lá em casa (casa de mãe é para sempre, né?) tem uma biblioteca imensa, com grandes clássicos e pensadores que leio desde adolescente. Ela nunca regulou. Pelo contrário, o estímulo era total!

Nossa casa sempre foi a Central de Encontro dos amigos. Todos queriam estar lá. Iam mesmo depois da escola, muitas vezes sem avisar, e ficavam até o cair da tarde. Pensa que ela reclamava? Que nada, inventava mais alguma coisa para o almoço e comíamos todos juntos, numa grande festa. Sempre à mesa. Isso em casa era sagrado e trouxe para minha casa. Nada de prato no colo em frente à TV. Refeições são horas de interação. Momentos felizes para compartilhar. E até hoje, após as refeições de domingo, passamos muito tempo sentados à mesa rindo, brincando, conversando.

Uma vez, num fim de tarde, muitos amigos em casa, nem sei dizer quantos, toca a campainha. No carro: a diretora da escola, a coordenadora, a psicóloga...  enfim, uma junta educacional completa. Nós não tinhamos telefone na época e uma aluna não tinha voltado para casa. A mãe ligou para a escola. Informando-se por lá alguma professora deu a dica. Deve estar no "clube". Isso mesmo, foi assim que a professora referiu-se à casa de meus pais. Foram todas, e realmente, a amiga estava confortavelmente instalada em uma almofada na sala.

Muitas outras histórias deste tipo. Minha mãe me ensinou a ter asas! A acreditar nos meus sonhos, e a sonhar. Quantos de vocês tiveram a oportunidade de levar seu amado cachorro para cantar parabéns no seu aniversário? Eu pude. Quem tinha medo teve que se afastar. Na hora do parabéns ela deixou que eu o trouxesse, cantou parabéns juntinho dela e depois tiramos foto. Só então voltou para seu cantinho, na área de serviço do apartamento, até que a festa acabasse. É disso que falo quando digo que ela alimentava (e ainda alimenta) meus sonhos.

Sua maneira de estudar conosco era maravilhosa. As associações que criava para que eu não esquecesse Estados e Capitais: Se é um Rio Grande ele precisa de um Porto Alegre, para o desembarque; O que oferecemos para Santa? Flores, então, Florianópolis só pode ser em Santa Catarina... e assim aprendi todas! Só desta cabecinha iluminada poderiam surgir tantas ideias!

Fazia gincanas, com pistas escondidas pela casa inteira, embaixo de sofá, sobre prateleiras, em cada cantinho uma informação de história, ciências, geografia, um bis ou outro doce e novas pistas. Só éramos capazes de adivinhar a pista seguinte com a informação da matéria, mas nada decorado. Tudo entendido! Ao final, na última pista, uma barra de chocolate ou outro prêmio desejado, para TODOS, não apenas para o que chegou primeiro. Já havia em nossa casa um jogo de cooperação, destes que se tem falado hoje em dia... Minha mãe é do futuro!

Posso passar o resto dos meus dias contando momentos assim sobre minha mãe e a maneira deliciosa como nos educou. Eu e minha irmã somos pessoas de muita sorte.

Quando eu era mais nova ficava aborrecida por que, quando ía na casa de minhas amigas elas eram paparicadas pela própria mãe e eu era só uma amiga, mas quando as amigas estavam na minha casa elas eram super paparicadas pela minha mãe. Tirando o exagero escorpiano, eu não entendia que minhas amigas eram paparicadas por serem queridas para mim, e pelo amor enorme que existe nesta mulher que amo tanto.Assim também todos os namorados (meus e de minha irmã) sempre foram tratados como filhos. E precisa ver como ela mima meu marido, preparando seus pratos favoritos, comprando presentinhos ou apenas com palavras! Eu choro daqui já sabendo que ela vai chorar de lá. E vou encerrar por que a quero viva por muito tempo ainda.


Não posso finalizar antes de dizer que, depois de ser esta mãe maravilhosa, ela tornou-se uma avó como nem Dona Benta soube ser. Ela é puro amor, puro açúcar. O Bê e o João são abençoados em poder contar com ela.

E vou contar uma cena inesquecível e ilustrar: Quando o Bê era muito pequenininho eu tive alguns problemas para amamentar (história para outro momento) e minha mãe esteve ao nosso lado o tempo inteiro. Um dia, por fome, cólica, refluxo... nem sei, ele não parava de chorar. Eu, desesperada, já não sabia mais o que fazer. Ela o pegou, olhou em seus olhinhos e começou a conversar. Ele não tinha nem 2 meses. Parou de chorar e ficou olhando para ela, num olho no olho emocionante que eu fotografei, e nem precisava. A imagem é clara em minha mente, e muito mais rica em cores e sabores. Certos momentos são melhor fotografados com o coração.
 

Hoje repito a postagem do ano passado por um motivo muito simples. É a ela que desejo homenagear. Homenageá-la é uma forma de homenagear a todas as mães (inclusive a mim mesma) pela doação, pelo amor, pela presença, por nos apoiarem em nossos primeiros passos e nos seguintes, enquanto seus olhos podem acompanhá-los e mais além.

FELIZ DIA DAS MÃES!
Beijos a todos,

Tati.