Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bê e o casamento real

Estavam sentindo falta dele? E quem disse que as asneirinhas param de jorrar? Claaaaro que não. A fonte é fértil! 

Sexta passada, anúncio do Globo reporter, que seria sobre o casamento real. E para variar, Chapelin manda: Será que Kate será tão querida como Diana?

Então comentando com Vi que este tipo de pergunta é menos feito pelas pessoas/ população, do que criado pela mídia, e que é a cara do Gobo repórter, que adora estas comparações esdrúxulas, tipo: Quem é melhor, o homem ou a mulher?
Comentários encerrados. Outros assuntos se seguiram. Chamo Bê para escovar os dentes.
Ele entra no banheiro, se olha no espelho e pergunta: "De quem as pessoas gostam mais, da baiana ou do skate?"
E eu só entendi do que se tratava quando ele segue:
Qual é melhor? Macho ou fêmea?
Gargalhadas pela casa inteira. Um tempo até conseguir explicar para o pequeno que nos olhava.
Mas convenhamos, para o mundo dele faz mais sentido falar em Skate e Baiana que em Kate e Diana, não é mesmo? E o que ele não pode é deixar de participar da conversa, seja ela sobre o que for!

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ousadia

"Minha vontade é de romper com conceitos e toda a ordem estabelecida, mas então eu pondero. Pondero e fico ali, parecendo uma pessoa sensata e cheia de juízo(?), enquanto na realidade o que penso é bem o contrário do que vivo". 



Este parágrafo é parte do comentário que deixei para o Cacá e que rendeu o post passado. Então depois que escrevi ainda passei um tempo pensando. E me dei conta do quanto, irrefletidamente, fiz isso minha vida inteira. Eu sei onde estão minhas asas, mas eu sempre fugi delas, por medo de enlouquecer. Não enlouquecer em sentido figurado, mas medo da loucura, doenças psiquiátrica mesmo. Que loucura me dar conta disso agora! É tão libertador!!

Em muitas áreas da minha vida eu fiz assim. Foram sempre escolhas. Desde os amigos, os esportes, relacionamentos e questões profissionais. Eu sempre me encarcerei. Estou sempre aparando meus galhos, minhas asas. Eu me engaiolo o tempo inteiro. Sabia que fazia isso nos meus relacionamentos, não como gaiolas, mas como ninho. Eu sempre busquei pessoas que me dessem âncoras, um norte, por que sempre me senti tão perdida, sem estrutura... 

Então optei por me apaixonar (e casar) com a melhor pessoa que conheço. E se você o conhece sabe que não é adulação o que estou dizendo. Mas também a pessoa mais calma, tranquila e equilibrada que já encontrei. E tentei aprender com ele a ser assim, só que na verdade eu nunca quis ser pacata, eu só tinha medo de expor esta explosão que mora em mim. 

Sabe quando de repente tudo faz sentido? O período do final do ano passado e início deste ano,  a angústia, a sensação de estar perdida, um grito que não dava mais para sufocar. Ele sairia sozinho se eu não o libertasse. Então a sensação de estar sem esqueleto. Que não saí contando por aí por que era difícil até para mim de entender. Mas agora está claro demais! Estou escrevendo um tanto eufórica em enxergar tudo isso. Talvez você não consiga entender, não sei. É que abriu a cortina e tudo fez sentido. Eu perdi o medo. Não tenho mais medo de ser quem sou, de mostrar O QUE sou! E nem do julgamento que possa sofrer. Faz parte, é um risco que se corre. 

Outro dia estava conversando com o Vi sobre ousadia. Eu tenho enorme admiração por pessoas ousadas. Talvez por que, lá no fundo, eu soubesse o quanto desejava ser assim. E posso ser! Quando eu achava que outros estavam tolhindo minha liberdade não me dava conta que quem a tolhia era eu! Eu criei as muralhas e os alicerces, as algemas e amarras. Só eu posso soltá-las e é o que estou fazendo neste momento. Venho fazendo este tempo todo sem me dar conta. Agora é consciente, o que ajuda muito na caminhada.

Meu trabalho atual ajudou na reflexão e em breve vou contar tudo isso para vocês. É muito interessante e um julgamento que vivi me fez olhar para mim com olhos externos para então entender o que os olhos internos teimavam em não ver. Alê Nascimento, você tem noção do quanto isso está sendo interessante?

Não tenho mais medo dos livros que evitei, dos assuntos que encerrava antes de concluir, de estudar o que me fará refletir mais e mais. Não tenho mais medo de ouvir a opinião do outro, por mais divergente que seja da minha.  E principalmente, a partir de agora, vou domar meu medo de não aceitar esta opinião, seja ela de quem for. Ousarei tomar minhas próprias decisões, levem-me elas onde me levarem.
Eu sou assim, e isso é ótimo!

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Maturidade?

Quem somos nós? 
Um texto que li no blog do Cacá me fez expressar em palavras o que venho pensando faz um tempo. 
Era assim:
"Com o passar dos anos vou vivendo em busca de um meio termo entre assumir um conservadorismo que não me atrofie e procurando negar uma adesão sem críticas às modernidades sem substância que querem me arrebatar de arrastão". E o título é Maturidade! Mais aqui


Eu me sinto assim, numa corda bamba sem fim. Esta corda bamba gera tantos conflitos...
Eu sei que não é exatamente sobre isso que fala o Cacá, mas na hora em que li, o pensamento ganhou forma, e fazia tempo que queria expressá-lo, não apenas senti-lo. 

Eu me sinto diferente, sempre me senti. Não fisicamente, que neste quesito sou muito igual. Comum até. Mas no pensamento, na maneira de ver o mundo eu sou muito diferente. Desde sempre. Meus gostos não combinam com o da maioria das pessoas, meu jeito de ver as coisas também não. E como não ser um ET neste mundo? Por que quando a gente está aqui tem que fazer parte da sociedade, certo? E eu quero! Quero me sentir aceita, integrada, parte. Mas para isso eu preciso me adequar. E me adequar é um longo processo.

Eu nasci aqui, sempre vivi aqui, mas não me sinto adequada. Para isso estou sempre criando freios que me coloquem na mesma posição. Quando digo freios não estou me colocando acima, estou me colocando diferente. Acho que eu ando em um caminho paralelo, sei lá. Sou uma estrangeira na minha própria terra. Eu penso azul enquanto todos pensam amarelo! E isso é uma angústia constante! É o assumir o conservadorismo. Agir como esperam que eu aja, por que é o certo a se fazer. Então eu decido que pensarei amarelo, e me cerco das coisas mais triviais possível. E consigo viver refreada assim por um tempo, quase acredito que já faço parte. Mas daí chega o dia em que me sinto sufocada. Em que meu pensamento azul quer voar, quer vir à superfície. E eu fico mal. Por que eu gosto de pensar azul. Eu enxergo coisas que quero expressar, deixar vir à tona, mas que não encaixam na ordem vigente. 

Será que publicar este texto fará com que as pessoas me vejam como uma louca? Será que meu medo a vida inteira foi este? Ser vista como louca? O que é a loucura?

Engraçado que quanto mais louco o meu pensamento, mais comum eu me torno. Quem me conhece, convive comigo, me acha pacata, tranquila, convencional, certinha demais. O que escondo sempre é a loucura das minhas ideias. Por que acho que ninguém nunca as compreenderá. Por que tenho medo do julgamento, da exclusão. Nossa! Como tenho medo da rejeição!!! 

Será que é assim mesmo? Será que todos temos um pouco disso? Será que louco é meu pensamento ou esta nossa maneira insana e egoísta de existir? De ter? De ignorar alguém que passa fome na rua e dirigir para um banquete de Páscoa? De achar que gente vale mais do que animais? De fingir que gosta de alguém que detesta? De cumprir regras com as quais não concorda por que "está na lei"? São tantas questões... Eu me adequo, eu cumpro o protocolo, mas no meu pensamento não há regras da sociedade que possam mandar. Ainda bem!  

Eu estou muito tentada a publicar este texto. Posso me arrepender, mas estou numa fase boa, tranquila, de encontro. E estou buscando esta tal maturidade que o Cacá cita, mas de uma forma que eu possa participar da sociedade sem anular quem sou. Algumas coisas estão acontecendo e tem dado certo. Vamos ver o que o futuro reserva, não é?
Foi muito confuso? Muito non sense? Fiz sentido? 
Beijos a todos,
Tati.

domingo, 24 de abril de 2011

Justificando sem justificar

Oi!
Como assim? A pessoa some por um século e de repente aparece com o oi mais deslavado? 
Pois é... Perdi uma porção de coisas: aniversário da Beth e da Margarida, duas queridas que queria homenagear; o lançamento do livro da Glorinha - Na esquina do tempo, nº 50-; o encontro nacional, grande oportunidade de conhecer gente de longe como a Nilce e a Macá (comprei até presentinho para a Rafa. Nilce, mande seu endereço por e-mail, tá? Rsrs), além das que moram perto e que ainda não conheci. Também rever aquelas que já encontrei, gostei e não vi mais... 
Bem, o pior da história é que não tenho desculpas ou explicações plausíveis. Sumi por que sumi. Não fui por que não fui. Não há justificativa... E fiquei triste de não ter ido... Tá, assumo: Sou um ser complexo...
Mas hoje - Páscoa - passei para dizer que estou viva, estamos bem. O tratamento do Bê não justifica nada, por que a fase difícil já passou faz tempo. Quando começou o tratamento acabou o calvário. Estamos num momento bem mais tranquilo este ano, desde janeiro.
No mais, trabalhando bastante (Graças a Deus!!) e vivendo um pouco mais.
Saudades de todos. 
Por favor, não entendam este post como descaso pelo blog, por que não é. Estou me reorganizando para equilibrar vida blogueira e vida real, só que sou uma negação em organizações, e sempre me atrapalho com esta coisa de tempo-espaço. Mas chego lá! E então, chego aqui!
Beijos a todos e uma ótima páscoa.
Tati.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Família feliz de presente!

Sabe aqueles presentes que são maiores que eles mesmos? Aqueles que carregam com eles sentimentos cintilantes e a gente tem certeza que foram salpicados com muito amor? É sobre isso a história que conto hoje.

Outro dia a Cris Ramalho do Coisinhas da Cris postou sobre uns adesivos que tornaram-se febre em São Paulo, aqueles que representam as famílias, sabe? Eu não conhecia, fiquei encantada e elogiei nos comentários.

Então ela me envia uma mensagem dizendo que quer fazer a minha família e mandar de presente. Como assim? Juro, não é o primeiro presente que recebo pelo blog, mas sempre me surpreendo. Acho o gesto lindo, mas nunca acho que mereço tanto carinho assim, espontâneo. Fico lisonjeada todas as vezes que acontece, e fico igual criança!!  

A Cris se esmerou nos detalhes da minha família, fez perguntas, pesquisou (rsrs), mas não estava satisfeita ainda, colocou a família dela para procurar minha família perfeita, rsrs Até o irmão dela entrou na história. Quando ela encontrou mandou um torpedo para ele assim: "família feliz comprada!" Rsrs Imagine só a pessoa errada recebendo! Rsrs

O presente chegou, na sexta-feira de carnaval. E quando recebi o pacote tive certeza do amor que ela colocou ali. Sabe a embalagem mais caprichada que você já recebeu? Foi assim para mim. Era um adesivo, certo? Nada que quebrasse, mas lembrem-se que era uma família feliz, e famílias felizes são fortes, mas podem quebrar se não forem bem cuidadas! Ela embalou em plástico bolha. Dentro do plástico bolha uma caixinha liiiiinda de Hello Kitty, que eu amo. E dentro da caixinha? Papel de seda rosa, a foto dela do perfil do blog, com seu Schinalzinho querido, selando a embalagem. Não dava para ter dúvidas do amor que exalava dali. Então abri o papel seda e tchã-rãmmm...
 
Minha família feliz, colorida, composta pelo Vi, o Bê, o Gucci (cachorro do Bê), eu e o computador!!! Claro! O notebook estava lá, como parte da família, representando este laço incrível que é a blogosfera, os amigos virtuais e o tanto que vocês tornam-se parte da família, do dia a dia, da rotina.

Acabei demorando muito para fazer a postagem por que queria fazer a foto perfeita. Isso por que quero que a Cris entenda o que ela fez por mim. Ela não me deu apenas um presente, um adesivo. Longe disso. Ela me ajudou a voltar a acreditar, a lembrar que pessoas podem ser amigas só pelo carinho, podem agraciar-se apenas pela satisfação de fazer alguém feliz. Este presente, naquele pacotinho tão caprichado, me lembrou que pessoas podem doar amor só por que ele brota em profusão de seus corações. E essa lembrança, esta sensação, faz tudo valer à pena. Cris, será que agora você entende por que fiquei tão feliz? Obrigada, pela família feliz sim, mas mais que isso, por todo o universo de bons sentimentos que nos enviou pelo correio. Que ele te retorne em dobro!

Beijos a todos,
Tati.

P.S.: Estou preparando a postagem com os bastidores da foto de família. Vou te contar... Pena que não deu para registrar as gargalhadas. * Obrigada, vovó Mirian!*


segunda-feira, 21 de março de 2011

Um brinde ao Arcanjo

Não é novidade, para o Cacá, minha admiração pelo Arcanjo Isabelito Salustiano. Ele é um homem que não teve uma vida nada fácil, mas supera, segue em frente. E tem uma visão muito particular do mundo, tornando-o uma espécie de estrangeiro em sua própria terra. Sua maneira de falar naturalmente sobre as coisas nada naturais, estranhas, ou de ver com estranheza o óbvio, nos faz pensar. Ele nos mostra, de outra forma, o comum, o cotidiano, sabe como? E te faz repensar aquelas coisas que são reproduzidas sem qualquer questionamento, às vezes pela vida inteira.

Não o conhece? Então eu te convido a conhecer o Cacá ou José Cláudio Adão. Eles não estão plagiando um ao outro, são a mesma pessoa, está bem? Sabendo que esta confusão já aconteceu, esclareço antes que aconteça de novo! Rsrs

Arcanjo Isabelito Salustiano é um personagem que o Cacá permitiu vir à vida, sim, por que tenho certeza que ele tem vida própria em alguma dimensão por aí. Tem dúvidas? Leia esta fantástica entrevista com o cara. Talvez seja minha postagem favorita dentre tantas do Cacá (e olha que sou muito fã dos seus escritos). 

Então estou feliz demais em saber que ele dá nome ao novo livro do escritor José Cláudio Adão. Um autor talentoso, inteligente, espirituoso. É um livro de crônicas e está à venda pela Seven Virtual Books. Ah, tem um recurso muito interessante também na loja virtual. Você pode alugar o livro! Como assim? Você pode pagar um valor baixo pelo download e ler no próprio computador por um período determinado. Eu quero comprar o meu e estou pensando numa forma de possibilitar que ele venha autografado. Idéias?

Para finalizar quero dizer a meu amigo Cacá que estou feliz e orgulhosa em saber de sua nova obra. Estou também curiosa por ler suas crônicas. Ah, e ansiosa por compartilhá-las. Por que uma coisa que a gente precisa fazer neste mundo cada vez mais banalizado, que dá tanto valor à mediocridade, é difundir a cultura, a inteligência, o bom hábito de pensar. E isso há de sobra em suas palavras.

Parabéns Cacá!   

Amigos, não deixem de conhecê-lo. Vale muito à pena. Comecem pelo ótimo blog Uai, mundo? (é, ele é mineiro... rsrs) e, caso se apaixonem por seus escritos como eu, partam para o livro, ou os livros... 

Não viu os links? Eu facilito as coisas:

Uai, mundo: O Blog do Cacá aqui
Entrevista com o Arcanjo aqui
Seven Editora Virtual aqui 

Beijos a todos,
Tati.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um bombom aí?

daqui
Ei pessoal,

Vocês conhecem a Elaine Gaspareto, do Um pouco de mim? E a Luci Cardinelli, do Vida? Elas estão juntas no Blog Solidário, uma iniciativa super interessante para levar ajuda a quem precisa. E neste momento estão ajudando um abrigo em Nova Friburgo e planejam presentear as crianças na Páscoa e as mulheres no dia das mães. No blog da Elaine há maiores informações.

 Elas fazem tudo direitinho e com muito carinho, e prestam contas no final! 

Bem, neste momento a Elaine está pedindo 30 caixas de bombom, ou o equivalente em dinheiro. Segundo a própria Elaine, em torno de R$ 6,00. 

É muito pouco, concorda? Não nos deixaria mais pobres, e pode fazer a alegria de alguém. Uma caixa de bombons pode não resolver o problema, mas ameniza um pouquinho. É um gesto de carinho. E quem não gosta de carinho? De se sentir lembrado? Elas pensaram em tudo. Há outros pedidos, como cosméticos para o dia das mães e etc. Vale dar uma conferida no Blog Solidário e ver como pode contribuir, mas não deixe de fazer, um pouquinho que seja. Pequenos gestos podem mudar o dia de alguém. E mudando um dia, somos capazes de mudar a vida inteira! 
 
Enquanto achamos que elas estão doando bombons elas estão aproveitando para distribuir tesouros, daqueles impalpáveis. E nos convidam a fazer parte.

Quer saber como fazer? Vai lá!!!

daqui
As iniciativas não param por aí. A Liliane, do Sonhar e Ser fará aniversário. E sabe como ela planeja comemorar? Oferecendo um enxoval para uma criança que nascerá no mesmo dia, filha de pais que não tenham condições financeiras para isto. Não é genial! A Lili, que tem o coração maior do que o cofrinho, está aceitando contribuições para o enxoval. Ideia muito boa, não é? Vamos comemorar com ela?

Beijos a todos,
Tati.