Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Declaração de amor às minhas irmãs

A Nilce me deu a oportunidade de reafirmar meu amor pelas minhas irmãs. Hoje é aniversário do blog dela (A vida de uma guerreira) e a proposta era essa: Uma declaração de amor. Sou uma sortuda na vida, com grandes amores, desde o berço (meu) ao berço do meu filho, colecionando amores, entre família e amigos, e um marido que merece todas as homenagens, mas desta vez ele entendeu o motivo. Algo falou alto em mim este fim de semana.

Tenho orgulho de dizer que a Nãna, minha irmã, é minha melhor amiga. Aquela com quem já quebrei o pau sabe-se lá quantas vezes, mas sei que posso contar, haja o que houver. Ela sabe que é recíproco, sabemos na prática. 

Tenho orgulho também em dizer que, aos 35 anos de idade, tenho uma amizade que soma 30 anos. É sólida e repleta de histórias. Se já brigamos? Algumas vezes, como irmãs. Sim, a Rê é nossa irmã não por relação parental, mas por que nos escolhemos para tal. E vivemos situações que explicam isto.
Não há problema neste mundo que afete nosso amor. Há rusgas, que causam afastamentos temporários, mas tudo é relevado, a gente encontra justificativas para as outras, a gente perdoa. Por que o amor, ah, este é infinito!

É para elas que escrevo. Pode ser que vocês não entendam muito bem, aliás, sei que não entenderão tudo o que direi, mas elas saberão o que estou falando. O principal a se entender é aquilo para o que não há muita explicação: Um amor com aquela cumplicidade que só experiências em comum (e adversidades em comum) são capazes de criar. 

Nas minhas lembranças mais antigas elas estão. Estão na infância e na adolescência, nas histórias engraçadas, em piadas que são só nossas. Estão nos guarda-chuvas coloridos ou na chuva de balas, estão em cada página de um gibi da turma da Mônica. Estão no meu primeiro beijo, na primeira lágrima de amor não correspondido. Eu também estou nos delas. 

 Hoje o que quero dizer é que, quando estou com vocês, eu me lembro claramente de quem eu sou, eu volto a ser aquela menina mandona, destemperada, divertida, sinto gosto de bala boneco, sorvete Sem Nome, ouço ao longe balão mágico e Roberto Carlos, cada música com sua história, sinto saudade de fofoletes, picolé de argila feito pelo Rubinho, vitaminas de asa de morcego, planos infalíveis contra o Juninho, das fantasias de cada carnaval... Sinto o cheiro do mar nos verões aguardados o ano inteiro, nos segredos e cochichos na hora de dormir, lembro do frio na barriga do primeiro amor. Confidências que nos fizeram descobrir, já adultas, que fomos apaixonadas pelo mesmo garoto (amor platônico). E este garoto? Ah, irmão mais velho da nossa terceira irmã! rsrs Lembro da dor na cabeça ao sentir meu cabelo puxado tãããão forte, e logo em seguida me lembro de afago, de uma mistura forte de lágrimas em bochechas grudadas que já não sei dizer quais são minhas, quais são suas. É tudo a mesma coisa. Com vocês eu desejo não deixar jamais de ser criança. Vocês trazem estes sentimentos à tona.

Obrigada por cada dia em nossas vidas, seja no Rio, em São Paulo, em Pirajuí. Em nossas histórias  a certeza de que do meu coração vocês jamais irão se mudar!

Amor imenso, amor de irmã. Amor que não cabe em mim.

Beijos a todos,

Tati.

P.S.: Nilce, obrigada por esta oportunidade! Parabéns por este aniversário, seu blog é um espaço muito querido para nós, seus leitores.

* Faltaram as fotos de infância. Me dei conta que preciso escanear algumas, pelo menos...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Não sabe como ajudar? Elas dão uma mãozinha

A blogosfera é um ambiente que me enche de orgulho!

Não importa se você já foi à cruz vermelha, ao batalhão de polícia ou qualquer local de arrecadação. Não importa se doou galões de água, roupas usadas ou um número infindável de cestas básicas. Você pode fazer mais.

Agradeça a Deus o fato de ter um teto sobre sua cabeça e cama quente, limpinha, cheirosa onde dormir. Agradeça pela saúde e pela vida dos seus queridos. Fez isso? 

Então, agora siga este link e contribua. Duas blogueiras muito engajadas criaram uma promoção que nos faz ter certeza que este espaço é especial. Eu acho! Não conhece a promoção? Siga o link (clicando na imagem), e você ainda pode ganhar prêmios!!


Beijos a todos e que tragédias como estas não mais nos atinjam. É só o que posso desejar.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Saudades absurdas!

Oi pessoal,
Muita coisa para contar, pouco tempo para blogar. O Bê está de férias, estou mãe full time, e isso é novidade para mim. ô tarefa difícil, sô!

O ano, mais uma vez, não começou fácil por aqui. Que tristeza o que está acontecendo com nosso Estado do Rio. Me dei conta que não renovo meu guarda-roupas na velocidade das tragédias no Brasil. Quando atingiu Santa Catarina eu mandei muitas bolsas, mochilas cheias. Roupa a beça. De lá para cá, só diminui. Hoje mandamos apenas roupas do Bê (que cresceu muito, graças a Deus) e compramos mantimentos. Enquanto isso nossos governantes lavam as mãos (e dizem, é com água termal, por que o salário deles pode pagar e eles não tem nada com as tragédias que nos afligem).

Tem coisas boas acontecendo também, louca para entrar com calma, contar histórias, me atualizar nas histórias e pensamentos dos amigos... Hoje o Vi foi colocar o Bê para dormir eu corri aqui para dizer a vocês, ao menos, que estou morreeeendo de saudades.

Em breve estarei de volta (as aulas começam dia 08/02. U-hu!). Quero saber quando mãe tira férias. Se a resposta for NUNCA, então nem me conte, está bem? Deixe que eu descubro com o tempo, para não assustar! kkkkk

Quero também agradecer todo o carinho com a Alê. Não falei que ela era ótima?

Beijos a todos e até breve,


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Para além dos destinos da anatomia: as novas singularidades contemporâneas

Ola´amigos, escrevi este texto como reflexão depois do estudo do livro"Deslocamento do Feminino" de Maria Rita khel. Faz bastante tempo que o escrevi, mas gostaria de saber a opinião de vocês. Peço desculpas por ainda não ter conseguido responder aos comentários e retribuir as várias visitas. Ainda estou me familiarizando com esta nova ferramenta e ainda tenho que dividir o computador com filho de férias, marido e periquito... este último é real tá gente, ele se chama chiquinho e gosta de brincar comigo justamente quando estou no computador. No meu primeiro texto tem uma foto dele comigo. hahaha

Uma grande amiga,mãe de dois filhos, casada, bancária me mandou um convite para participar de uma comunidade que ela criou no orkut "Nasci pra ser mãe não para ficar em casa". Ela deixou o emprego após o nascimento do segundo filho, porque queria estar mais perto deles. Diz estar feliz, mas sente falta de sua vida profissional e há momentos em que se pergunta se fez a escolha certa.
Este é um dilema enfrentado por muitas mulheres que inicialmente escolheram seguir uma carreira profissional e deixar em segundo plano a dedicação ao lar e a família, mas com o nascimento dos filhos precisaram rever tal decisão. O nascimento do filho, para a grande maioria das mulheres é algo arrebatador, pois muda muito a vida, a rotina e as responsabilidades.
Ouvi uma outra amiga, que não quer ter filhos, dizer que prefere uma vida radical, cheia de riscos e aventuras. Nada contra, acredito que a maternidade precisa ser uma opção. Mas na minha opinião não há risco ou aventura maior do que ter um filho. É como se um pedaço de você estivesse por aí correndo e você quisesse o tempo todo saber onde está.
Essa é uma questão contemporânea, de mulheres que lutaram por seus direitos. Sabemos que há algum tempo atrás os papéis de homens e mulheres eram bem definidos. Mulheres cuidavam da família em casa e o homem sustentava financeiramente o lar e dava as ordens. E hoje? Depende. A mulher pode ou não trabalhar fora, o marido também, e nem sempre quem sustenta é quem manda. As relações de poder mudaram, convivemos hoje com essa grande conquista nas relações de gênero, mas ela vem acompanhada de outras mudanças.
Com o advento do capitalismo, o mundo globalizado, o crescimento econômico, o privilegiamento das leis do mercado, da competição e do individualismo criou-se também uma noção de liberdade sem limites, onde o indivíduo pode ser tudo que quiser, tudo depende dele. No feudalismo, nascia-se pobre ou rico, era a vontade de Deus e só, não havia a possibilidade de ascensão social. Contudo, tal ideologia também nos trouxe muita insegurança.
Segundo Anzieu, na clínica hoje, mais da metade da clientela psicanalítica é constituída pelo que se chama estados-limite e/ou personalidades narcísicas. Homens e mulheres vivem num nível de exigência grande, de muita insegurança, já que lidam com questões novas para ambos.
E será que estes novos indivíduos, com todas estas novas exigências e desafios tiveram uma "mãe suficientemente boa" ou tiveram a chance de ser rei na fase da "onipotência infantil" como bem definia Winnicott. Será que eles estão preparados para esta luta diária?
Quero dizer com isso que boa parte de nós, apesar de estar na corrida por bons empregos e serem bem sucedidos ainda são muito inseguros em relação a si mesmos. Muitas vezes dizem "que não são nada" ou que "não são capazes de ser amados". É necessário nos debruçarmos sobre o desenvolvimento psíquico, dando condições para que o indivíduo possa se desenvolver e amadurecer, para que homens e mulheres possam usufruir dessas conquistas, reconhecerem seu esforço, lutando pelo que se quer, sabendo quem se é e o que já se conquistou. Pois muitas vezes, apesar de terem algum poder de consumo, as pessoas estão perdidas, correm, competem, se relacionam com o outro precariamente e acreditam que não são nada.
O momento exige que sejamos criativos para encontrar novas formas de estar no mundo para além dos papéis socialmente prescritos. Então como ser um homem ou uma mulher? Sabemos que biologicamente nascemos como tal, mas que há vários fatores para nos tornarmos Homem e Mulher, assim como se tornar mãe. Pois, todas as mulheres, a princípio, podem parir, mas nem todas se tornarão efetivamente mães.
Para viver melhor e enfrentarmos todas estas complexidades é que precisamos nos manter inteiros, nos perdoar, brincar com nossas imperfeições, e principalmenter, ter um contorno (pele, carinho, carícias, afagos, abraços) e um limite(corpo próprio e do outro).

É isso gente, eu mantive alguns termos técnicos, porque não deu pra ser de outra forma, sou péssima em simplificações, tentei fazer isso com outro texto e não deu certo, acabei perdendo a idéia central.
Bjs pra todos e obrigada pelas mensagens,

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É dando que se recebe

Oi pessoas queridas,
Não tenho conseguido conciliar o tempo de blogar. O Bê está de férias e, geralmente, madruga. Eu gostava de acordar cedo, escrever, postar e visitar na parte da manhã. De noite ando um caco... Vou me organizar para estes novos tempos. Hoje o Bê acordou de madrugada e voltou a dormir às 6h, acho que tenho um tempinho...

Quero compartilhar com vocês uns pensamentos que andam me rodeando. Para começar contar que passamos a virada em um local onde não tem fogos! YEEESS! Do jeito que gostamos. Estávamos num sítio, em Itamonte, encravado na Serra da Mantiqueira, dá para imaginar a delícia? Para quem, como a gente, adora mato, é claro!

O maior conforto era a companhia, maravilhosa, da família da minha amiga Martha. A Martha é a dinda do Bê, uma das maiores amigas da minha vida e está morando na Costa Rica (espero que só até 2012) e veio passar um mês de férias. Foi maravilhoso! Voltamos com uma sensação de transbordamento. A tia da Martha - dona do sítio - trabalha/estuda Permacultura, o que muito me interessa, já que um dos meus campos de estudo é agroecologia. A conversa nestes dias de retiro foi estimulante, intensa, animada, tão descontraída quanto enriquecedora. 

Juntando com tudo o que tenho observado, por aqui e pela vida, percebo que estamos caminhando para um ano mais intuitivo. Será que é só impressão minha? Percebo um movimento em direção à sensibilidade, ao auto-conhecimento, não só em mim, mas nas pessoas com as quais convivo (claro que não todas). Isso é um sacudir de tapetes, levanta muita poeira! Mas não há faxina boa sem arrastar de móveis...

Daí eu chego no título do post. A lei da doação: "Quanto mais se dá, mais se recebe". Acredito muito nela, só não tenho entendido como recebo tanto... É que acho que não me doo (assim mesmo, sem acento...) com toda esta intensidade com que recebo. A vida tem me presenteado demais! Ainda está em tempo e tenho me esforçado para ser mais generosa. Pois é, me esforçado. Pode parecer artificial, é apenas o iniciar de um movimento. Até que ele se torne mais natural, espontâneo. Quem é um pouco (nem muito) mais sensível deve perceber o quanto sou auto-centrada. Isso é interessante na busca pelo auto-conhecimento, mas ao nos isolarmos deixamos de conviver, e sem convívio a gente não cresce, cessa o desenvolvimento. Perde-se a razão de ser. 

Tem um furacão em mim (para variar). Só que desta vez ele é bom, está me impulsionando para a frente. Ainda não sei que rumo darei à minha vida, algumas portas começam a se abrir. Incrível como as coisas podem, sim, bater à nossa porta quando estamos abertos. As minhas já começam a se escancarar. Eu não defini o rumo, disse apenas o que desejo para a vida (aqui) e as situações confluem para isso. 

Este ano quero ser mais doação. Quero estar mais aberta e treinar a generosidade. Perceber que dar não implica coisas materiais. Dar um abraço, um sorriso, um comentário, uma oração, um bom pensamento... Não importa. Dar o que se tem! Quer vir comigo?

Pretendo reduzir o uso da palavra EU neste blog (se contabilizá-lo é o principal metablog... kkkk), usar mais o nós, apesar de saber que é um diário, escrito mesmo na primeira pessoa, por que são auto análises, mas desejo ampliar o pensamento. Se as ideias escritas aqui puderem ajudar mais alguém já me sinto realizada.

Que 2011 seja o ano da intuição, ou do crescimento de uma consciência coletiva. Que a gente entenda o quanto estamos ligados, o quanto nossas ações e intenções interferem no funcionamento desta grande rede. Que a gente se liberte do medo, das algemas, das culpas que tanto nos murcham e empobrecem. Vamos crescer, florescer, semear! Feliz ano novo!!

Seguindo a frase: "Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores" quero dizer que vocês tem mãos perfumadas, doces, ricas, amorosas. Obrigada por tudo de bom que compartilharam em 2010. Esta vivência do blog me deu muito mais do que eu esperava, e a razão disso são vocês, pessoas do outro lado. OBRIGADA!

Beijos a todos,

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Aviso aos navegantes

Oi amigos,
FELIZ ANO NOVOOOOO!! Amei as mensagens e vou respondê-las, se possível ainda hoje. Estou chegando de viagem. Passamos a virada em Itamonte - MG, num final de semana tão especial quanto simples. 
Não sumi. Estive desconectada, de verdade. A Inaie já passou para me lembrar que amanhã é dia de dieta e eu ainda nem entendi completamente como funciona esta coletiva... Mas estou lá! 2011 mais leve, se Deus quiser (e nem é só da balança que estou falando...)
Então, já sabem, em breve estarei por aí! 
Beijos a todos e obrigada pelo carinho.

Tati.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sem resoluções, mas mais resoluta!

Para este texto eu nem mesmo espero comentários. Foi mais uma conversa com meus botões, um "falar alto por escrito". Entendo se não tiverem paciência para ler, mas sugiro que façam o teste. Claro que se quiser deixar um beijo, vou adorar! Escrever me ajuda a me entender. E segundo o texto, os NFs são conhecidos como a personalidade que busca identidade. Concordo!

Eu adoro fazer listas (a maior parte delas eu perco ou "esqueço em casa", como a de mercado, mas eu faço!). Só que este ano quero fazer diferente. Não quero uma lista de resoluções do tipo: perder  3 kg, entrar para academia, blá, blá, blá. Quero entrar 2011 sem listas, deixando a pessoa controladora que sempre fui para trás, quero deixar o acaso fazer seu trabalho, interferir menos. 

Neste ritmo entrei no divertidíssimo blog do Ronda  (você tem que conhecer!) e ele sugeria um teste de personalidade que eu não conhecia. Adoro estas coisas e fui uma adolescente daquelas que comprava revista de testes (e fazia todos!). Claro que este é diferente, baseado na teoria de Jung (Então, no final dos anos 50, surge Isabel Briggs Myers, que com o auxílio das teorias de Jung, realizou o trabalho sobre o tipo de personalidade que levou David Keirsey à escrever Please Understand Me, o livro que reavivou o interesse popular pelos quatro temperamentos - daqui) Quando comecei a responder (40 questões) achei meio estranho. Tinha questões que me confundiam, eu retornava, não concordava com as opções... Pensei: Vai dar tudo errado... Mas quando fui ver a resposta levei um susto. Se eu tirasse medidas para uma luva não me cairia tão bem. Li para o Vi e a gente chegou a dar risadas de algumas partes, é que alguns traços estavam ali, tão reforçados que esboçavam uma caricatura. Fiquei apaixonada. O Vi fez também e encontrou o seu, apesar d´eu não concordar tanto com o resultado dele. Depois descobrimos que muitas empresas utilizam este teste em suas contratações, para conhecer perfil de candidatos. Divulgamos na família e minha mãe fez também.

O que é legal de testes assim, profissionais e sérios, é que você tem a chance de se reestruturar. Eu já sabia aquelas coisas que estavam ali, não era novidade, mas eu não saberia sistematizar tudo aquilo. Quando você vê seus pontos fortes e fracos descritos assim - listados- algumas dúvidas se dissipam e dá para pensar em estratégias de melhora pessoal. Sim, meu foco nesta vida é autoconhecimento e melhora íntima. O resto é oportunidade para chegar a este fim. Fiquei tão entusiasmada que fui em busca de maiores explicações. Cheguei a um outro site que sistematiza melhor, tem inclusive uma lista das profissões mais indicadas. Ah, como eu queria ter feito isso antes... 

Eu sei que meu perfl é todo de comunicadora. E foi este o resultado: ENFP - O Defensor de Causas. É o que vejo na vida, no meu mapa astral, no teste de personalidade, etc. Sabe-se lá por que motivo eu não levei isso em consideração quando fiz vestibular. Acho que nesta época eu não sabia disso. Minha personalidade não tinha desabrochado, estava embrionária em mim. Agora eu tento criar novas formas de lidar com as escolhas que eu fiz. Torná-las certas. Sempre há caminhos possíveis. Estou buscando.

Com todos estes pensamentos cicloneando minha mente resolvi pensar O QUE eu gostaria de fazer. Que tipo de trabalho me fará feliz? O que tem que ter? E eis a lista:
- Trabalhar com pessoas, oportunidade de trabalho em equipe;
- Trabalhar por pessoas: Sempre procuro isso, auxiliar pessoas, ajudá-las a encontrar seus caminhos, dar apoio, ensinar... é por aí...
- Uso da criatividade SEMPRE! Detesto coisas monótonas e repetitivas. Gosto da expansão, da criação.
- Atividade e movimento. 
- Poder pensar. 
- Chance de escrever: Ah, essa eu nem preciso explicar, não é?
- Ambiente agradável e não competitivo - colaborativo! Trabalhar juntos é sempre melhor.
- Espaço para crescer, onde ideias possam ser ouvidas. 
- Um trabalho comprometido com a melhora da sociedade.

Ele existe, em algum lugar. E é para lá que estou indo!

Beijos a todos (Grata se chegaram até aqui... rsrs) e lembrem-se, amanhã é Dia de Alê,
Tati.