Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

domingo, 8 de agosto de 2010

O pai completo



Meu pai é um pai querido e fofo, e até ganhei promoção por que falei dele. Mas hoje eu quero falar sobre outro pai: o pai do Bê. Um pai que também devia ganhar presente no dia das mães! Um pai presente, carinhoso, amigo, companheiro, gentil.

Agora vocês já sabem que antes do Bê entrar em contato comigo (gravidez), ele entrou em contato com o Vi. Durante toda a gestação, às terças (dia do evangelho no lar, na época) o Vi chegava do trabalho com uma rosa branca, que ia para o vaso e passava o estudo conosco, representando o pequeno que chegava. E encerrávamos lendo um livro que contava a gravidez semana a semana: como estava o bebê, como estava a mãe e como estava o pai. 

Quando o Bê nasceu eu tive problemas para amamentar, e este é um assunto que ainda não me sinto pronta para compartilhar com vocês, basta dizer que o Vi assumiu a mamadeira da madrugada, e com isso, amamentou nosso filho. O que aumentou ainda mais a intimidade entre os dois.

Ele trocava fralda. Levanta de madrugada, dá banho, arruma, brinca, participa. Não é um pai do tipo provedor, ainda que nada deixe faltar! É um pai que se envolve em tudo, sabe tudo, conhece o filho a fundo, abre mão, com leveza, sem sentir, sem reclamar. 

Algumas vezes, boba que sou, penso que se eu faltar (todo mundo tem medo disso, né?), sei que o Bê estará bem amparado. Quando viajo, vou tranquila, sei que nada faltará a ele, que está em ótimas mãos. Volto ansiosa, a saudade é maior ainda. 


Por isso, hoje, o pai que preciso prestigiar, é aquele que me mostrou um lado sensível e doce da paternidade. Alguém que admiro, amo, confio. Com quem aprendo a cada dia. Um grande exemplo para mim.


Neste dia dos pais, desejo parabéns ao meu pai, ao meu sogro, a todos os pais, mas em especial, agradeço e parabenizo o Vi, por ser o que chamam de PÃE, um pai moderno, o pai completo!

TE AMOOOOOO!!!

Beijos a todos,
Tati

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O seu desejo é sempre o meu desejo...

Hoje a proposta da Glorinha para a Blogagem Coletiva é DESEJOS.

Nossa, tantas coisas passam pela minha cabeça. Começo pelo apelo óbvio, do desejo carnal, sexual, físico. Passo por todos aqueles outros desejos materiais, as vontades que nos assolam, as coisas que ainda quero ter. Em seguida revejo passagens de minha vida, o desejo de ser mãe, meus anseios profissionais - todos desejos. 

Os desejos da gravidez (eu tive um só). E o maior de todos, talvez, o desejo de entender o mundo, de que as coisas façam sentido, no meu sentido, claro! O desejo de respostas, de clareza, de verdade, uma verdade que possa ser compartilhada, mas...

Acabei me decidindo por contar uma história que muitos podem não acreditar. Certas coisas só são críveis quando acontecem conosco. E foi esse o meu caso! O desejo não é meu. Ou não era...

Quando eu fui morar com o Vi, uma coisa estranha começou a acontecer comigo. Uma vontade de ser mãe. Estranhissima para alguém que dizia não querer casar nem ter filhos... Mas, a vontade chegou. Com força total! Eu dizia para o Vi: "O útero grita". Quem conhece esta sensação sabe do que estou falando. Tem amigas aqui que sei que andam com o útero aos berros. Só que não parecia a hora. A grana tava curta (agora não tá mais... kkkkk), eu estava em um emprego instável e desgastante, andava demais, me expunha muito, não parecia a hora. Mas o útero... o útero não queria saber de nada disso. 

Foi nesta época que fiquei mal no trabalho e pedi demissão. Queria mudar de vida (é, estes repentes SEMPRE me assolam). Fui fazer curso de editoração eletrônica, queria trabalhar com computador, esquecer que um dia fui veterinária, um blá, blá, blá sem fim. 

O Vi trabalhava como médium em um grupo de apometria. Não vou explicar o que é, senão o texto ficará mais gigante do que já promete, mas o google tem a maior paciência para explicar, tá bem? Pergunta a ele. Neste trabalho, uma vez por mês os médius passavam, como pacientes, para reequilibrarem forças. Foi quando o Vi passou. E quem veio falar com ele? Um filho muito chateado, sentindo-se rejeitado, por que queria chegar e não deixávamos. O Vi voltou para casa neste dia angustiado... Conversamos e entendemos na hora que era o momento de acolher aquele que precisava nascer. E foi neste dia, uma terça-feira, que o Bê foi feito. Na quarta eu hesitei, tive medo, dúvidas... Eu estava desempregada. Sem rumo, sem lenço, documento e reais na carteira. Como assim, um filho? 

Na semana seguinte já era. Eu conheço bem meu ciclo, sabia, na sexta, que o período fértil havia passado. E como estávamos determinados (?), pensei que agora só no mês seguinte. Fiquei aguardando a menstruação descer, para novas tentativas. A cólica chegou, os seios incharam, o mal humor veio... mas a dita não chegava. Passa o tempo, começo a me sentir mal, passar mal todos os dias, um enjôo, tonteiras, cansaço absurdo, uma falta de concentração (e de cérebro!), como eu não percebi de cara? Pois é, não percebi, ou não queria perceber.

Fomos à clínica, e eu disse à médica, ou estou com labirintite ou grávida. Beta-aga-cê-gê.... Uma hora de espera. uma hora angustiada. A pergunta de um casal ansioso era: somos dois ou três? Resultado: positivo! Ele estava ali. Ele queria mesmo chegar! Ele chegou no dia exato, não podia mais aguardar. Seu desejo era intenso. E eu fiquei emocionada demais. Tão emocionada que fiquei parva, lerda. Não sabia muito bem como comemorar. Na saída da clínica o Vi sugeriu: Se for menino, o que acha de Bernardo? Amei! Nunca tinha pensado em Bernardo, mas achei lindo. Os 4 meses seguintes nos confundimos em nomes de meninas, mas nunca tivemos dúvidas que se fosse menino, Bernardo seria. E é! 

Faltava uma semana para o dia dos pais, e quisemos guardar segredo. Era a ocasião perfeita para contar às duas famílias de origem, nos dois almoços do dia (almoços onde eu não comi nada, diga-se de passagem... mega enjoada). Contar foi emocionante, nosso Bê já era amado antes mesmo de ter uma imagem. Ele desejou vir à nossa casa, e foi recebido de braços abertos.

Na sessão seguinte da apometria (seguinte à descoberta da gravidez) fui convidada a participar. E ouvi, pela primeira vez, na voz de uma médium grande e loira que incorporou meu filhote, sua gargalhada. Que emoção! Ele não disse nada, ele só ria! E vocês podem dizer que eu fantasio, que é uma auto-indução ou qualquer coisa, mas eu sei o que vi e ouvi. E até hoje, quando o Bê dá aquela gargalhada, eu me lembro do som que a médium emitiu, e sei que era ELE: O menininho que nos desejou, e a quem desejo, de todo meu coração. 

Desejo que seja feliz, que saiba-se amado, que seja digno e bom. Que tenha força de caráter, mais do que de músculos. Que viva uma vida plena, que faça a diferença, mesmo que para poucos, pois são pequenos gestos que mudam a direção da vida.

Um beijo a todos,
Tati.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Os tesouros prometidos

ÊÊÊ, você voltou!! ... Curioso!!! hahaha


Ontem eu fiz um texto que era um devaneio... Uma vontade de mudar alguma coisa... Sei lá... Eu queria expor meus pensamentos, aqueles que vem me avassalando, me consumindo... Enfim, já falei demais.


Apesar de ter adorado os comentários, percebi que gerou pouca interação. Ainda assim, eram intensos, como meus sentimentos. Daí, saí e só voltei de noite. E levei um susto!! Apesar de não muito comentado, ele gerou uma manifestação que me deixou feliz, ele inspirou duas pessoas que adoro e admiro em seus textos. E na introdução das postagens elas ainda falavam com tanto carinho de mim... Fiquei toda boba!


Então, quero agradecer à Beth, do Mãe Gaia e à Giovana, do Bordados e Retalhos, a gentileza. Fico muito feliz quando alguém diz que um texto que eu escrevi fez pensar. Esta é minha meta sempre, pensar, fazer pensar (ou fazer rir, às vezes.... hehehe). 

Isso era uma coisa. A outra coisa, que também me deixou muito feliz, e que quero agradecer, foi a promoção de dia dos pais da Bonfa (Kátia Bonfadini)  e da Mari Azevedo,  que eu ganhei!!

Nossa, vocês não sabem minha emoção hoje ao abrir o blog da Mari e ver meu nome!! 
A frase-parágrafo-capítulo-testamento que postei foi essa:

3- Tatiana Pastorello
Quando viajamos para um hotel fazenda com meus pais, presente deles, meu pai sofreu uma queda assim que chegamos. Para não estragar o final de semana do neto de 5 anos, que nunca tinha vivido aquela experiência e estava mais feliz do que nunca, ele passou o final de semana no quarto, entre bolsas de gelo, analgésicos e paparicos. A única foto em que saiu é muito representativa para nós, um momento de doçura: Avô, abnegado, recebendo carinho e gratidão do neto. Esta foto merece um porta retrato, para que os gestos nunca sejam esquecidos. Como o vovô é diabético, o doce será saboreado pelo neto amado (é seu doce favorito!) e nós celebraremos este dia, pelo que de mais nobre se há para comemorar: amor de pai, amplificado em avô!


Eu ganhei em terceiro, mas como era uma só e elas aumentaram para 3, acho que estou bem na fita!! hehehe
O prêmio é este da foto: dois potinhos de brigadeiro, que já estou sabendo que é da melhor qualidade, e um porta-retrato, que já vem recheado com a foto que escolhi, óbvio que é a que conto na frase-parágrafo-capítulo-testamento, e que vocês já viram na postagem sobre a recuperação das fotos. Acreditam que esta era uma das fotos perdidas? Coisas que ninguém explica... hehehe


Deu para perceber que o prêmio não é bem meu, né? Desta vez eu vou terceirizar, senão minha frase-parágrafo-capítulo-testamento vira propaganda enganosa... ai, ai, ai!!


Mas do brigadeiro eu vou provar, vou sim!! E indico a vocês conhecerem o Atelier da Mari, e suas invenções, tem cada coisas mais linda e gostosa, tudo tão caprichado...


Hoje, quando eu mostrava para a Alê (minha espelho) ela disse:
 - Com tanto amor assim, ela só podia trabalhar com chocolate, né?


Concordei! Em tudo!!!! Mari e Kátia, muitíssimo obrigada, vocês fizeram feliz uma mulher no auge de sua TPM!!!


Beijos adoçados,
Tati.

Eu que fiz

... O bordado da toalha? Nãããão, esta é a arte da minha mãe!

A minha é a gostosura de baixo. Por motivos óbvios não tenho como postar PAP (passo-a-passo) para vocês, mas ah... vocês já sabem como fazer, né? Escolham um bom parceiro e mãos à obra. Recomendo treinar bastante antes. É necessário? Não, mas é bom!! hehehe

Quem disse que eu não sou arteira? E hoje em dia o gatinho está mais apurado, posto videozinho outro dia.

Tenho boas novas para contar, mas hoje faltou tempo. Conto mais tarde. Vocês prometem que voltam? Meu muito obrigada mais do que especial, hoje, para Beth/ Lilás, Giovana, Kátia Bonfadini e Mari Azevedo. A explicação vem com o tempo.. (curiosos? Passem lá e vejam com os próprios olhos... Ou aguardem!

Beijos e um ótimo dia a todos,
Tati.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ri melhor quem ri... mais tempo


Ano passado participei de um Congresso em Recife, num período que incluiu o feriado de finados. Cidade lotada!!! Não conhecia e aproveitei para visitá-la. Um dia fomos a Olinda. Que é lindíssima!! Pegamos um taxi até o alto da Sé e fomos descendo, caminhando. Era este dia, 2 de novembro. 

O governo de Pernambuco está fazendo um ótimo trabalho de estímulo ao turismo na cidade, que é muito pobre. Meninos são treinados para atuarem como guias, e conhecem todos os pontos turisticos. Fomos alertadas para tomar cuidado, por que eles se valem da esperteza e te guiam sem você pedir, depois cobram! Ai... jeitinho brasileiro... quando você vai acabar?

Muitas casas antigas, tombadas, são transformadas em atelies, com belos artesanatos da terra. Vimos coisas lindas! Outros tornaram-se restaurantes. Em muitos a sala é o ateliê e atrás é residência. Umas amigas contaram que foram comprar algum souvenir e, enquanto a mulher as atendia, um homem, atrás, sentado no sofá cortava as unhas... cena bizarra!! kkk

Mas o que quero contar, e que me faz pensar até hoje, quase um ano depois, foi uma situação experimentada lá. Muitos dos atelies estavam fechados neste dia, vários restaurantes também. Inclusive o melhor, aquele que nos fora ultra recomendado. Andamos até ele, pelas ladeiras e... fechado!! Acabamos almoçando em outro, bem gostoso também. Uma casa simples, aconchegante, limpa, decorada com arte local. Super agradável.

Andávamos muito, e tantas coisas fechadas... Existe uma casa que é de apoio ao turista. Fomos até lá, rindo, na dúvida se estaria aberta ou não. Chegando lá (estava aberta!), perguntei à atendente por que tantas casas fechadas e ela, com uma voz que dizia o óbvio:
É que hoje é fÉriado... 
- Ah, é... como não pensei nisso antes

hahaha
Dei risada por longo tempo daquela situação. Quer dizer que as casas que vendem para turistas fecham no feriado? kkkkk

Estes momentos tem cor, cheiro e som
Agora, outro dia, brincando com o Vi, tornei a falar neste assunto. E... um clique!
Peraí! Quem será que está errado? Será mesmo que a melhor forma de pensar é esta nossa, de cidade grande, de gente estressada, sem tempo para curtir família e casa, sempre lotados de tarefas, sem espaço na agenda para o que realmente importa? Como se aquela frase "o trabalho enobrece o homem" fizesse mesmo tanto sentido...

Quem enobrece o homem são os laços de amor que constrói, suas relações, a sua capacidade de distribuir alegria, de ser solidário, generoso... E quando vivemos contra o relógio nada disso é possível! A maneira como lidamos com o trabalho é atrasada, resquicios de um discurso pela riqueza do país. Como assim? Quem disse que quero acabar com minha vida para enriquecer o Brasil? Para encher os bolsos e as cuecas daqueles que viajam e aproveitam o que EU produzo de riquezas? Esse discurso precisa ser repensado. Quem o proferiu? E para quem foi proferido?

Me lembrei de quantas vezes vi alguém que gosto, relativamente próximo em uma rua, e passei direto, com medo de ser vista, por que estava atrasada. Atrasada para quê? Vou viver quando? Esperar ter 70-80 anos e dias à espera do fim? Como assim? Perder a oportunidade do abraço em uma amiga querida, da risada, do bate papo alegre... por tarefas enfadonhas?

Quantas vezes recusei encontros com amigos por estar lotada de coisas a fazer? Cadê estas tarefas? Por que elas não me deixam assim, tão repleta? Quando penso em coisas que me fazem sorrir, não penso nas tarefas. Penso nos momentos com amigos e família, nos sorvetes no fim de tarde, na água gelada do mar molhando meus pés... E por que sempre negligencio esta parte por aquelas de urgência e emergência, que descem no ralo da mente? 

Ontem eu não vi o Bê. Ele saiu dormindo para a escola, fiquei em casa, muito trabalho para fazer, só parei na hora de preparar o jantar. Quando os meninos chegaram, Bê chegou dormindo. E foi até hoje de manhã... Estou arrasada daqui. Tive pesadelos com ele que nem quero contar, por que dói só de pensar... E pelo que? Onde este trabalho todo se reverterá em boas lembranças?

Ops... De repente, o jeito de pensar daquela gente simples fez sentido em mim. Hoje, eu prefiro curtir o fÉriado. Aproveitar o tempo com aqueles que eu amo, que fazem diferença em minha vida e me fazem uma pessoa feliz! Ainda não consegui achar o ponto de equilibrio, mas estou em busca dele...

E você? Como tem vivido sua vida?

Beijos a todos,
Tati.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que é uma frase fora de contexto...


Este texto estava todo empoeirado, cheio de teias de aranha, esquecido no fundo do baú dos rascunhos... Aguardava uma oportunidade de chegar. Hoje, meio sem tempo e inspiração, encontrei-o e entrego-o a vocês. Não sem antes passar uma flanelinha... hehehe

Dia do jogo do Brasil, para mim, tinha uma grande comemoração, e não era a estréia do Brasil na copa não, que não gosto de futebol (nem na Copa). Era a presença do Vi em casa, minha família reunida, coisa que tenho sentido muita saudade... É que desde que o Vi foi transferido para Copa (cabana), e leva, pelo menos, 4 horas no trajeto, nosso tempo junto rareou. Pois é, o tempo que tínhamos juntos virou tempo de viagem... Agora ele sai mais cedo e volta muito mais tarde... E com a mudança de escola do Bê, ele também sai mais cedo, por que agora estuda de manhã, e também volta mais tarde, por que o Vi passa para buscá-lo, na minha mãe, quando chega do trabalho.

Portanto, dia de jogo... expediente reduzido tem suas vantagens!!! E combinei com o Bê que iría buscá-lo na escola e que viríamos para nossa casa, ficar juntinhos. Só que tive um contratempo no trabalho e tive que ir até lá. Claaaro que não estava liberada a tempo, e minha mãe que o buscou na escola.

Liguei para a casa dela e ele atendeu (meu cotoco está virando um rapaz!). Quando percebeu que era eu falou: "Você não está aqui". Expliquei e disse que o papai iria buscá-lo e que ficaríamos juntinhos, nós 3 e blá, blá, blá... falei um monte de brincadeiras e carinhos que temos entre nós. De repente ele desligou. Ok, nem tentei ligar de novo.

Nesta hora minha mãe entrava na sala e perguntou quem era.
Bê: - Minha mãe.
Vovó- E o que ela queria?
Bê- Fazer triângulo amoroso!

Claaaaro que minha mãe caiu na gargalhada!!! Imagina esta frase assim, solta!
É que nós dizemos que somos um triângulo amoroso, que um ama o outro, que ama o outro que ama o um, entendeu? E damos um beijo assim, um beija o outro que... tá, já sabe, né? Pois é, isto é triângulo amoroso aqui em casa... Mas já pensou se ele diz na escola, ou em qualquer lugar, por que o Bê puxa papo com qualquer ser vivo que cruze seu caminho... Dá-lhe conselho tutelar na minha casa!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Meu filhote é uma figura!!!!

Beijos a todos,

Tati.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um programa de índio, com muito amor



Dentro da Barca. Dia de muita luz!
Quem já passou por aqui, uma vez que seja, sabe o quanto sou apaixonada por família. E não tenho nenhum astro em Câncer (a não ser o astro-rei-marido...), mas tirando os elementos mais próximos: pai, mãe, marido, filho, posso dizer que tenho paixão pelos primos! Tenho ótimas tias, não tive muita ligação com avós, mas meus primos... Ainda bem que são muitos! Amo-os com amor de irmã!

No sábado uma de minhas primas me ligou fazendo um convite interessante: - Vamos a Paquetá?
Os sapecas de farra, na Barca
Num final de semana de sol lindíssimo, sem grandes compromissos, topamos! Legal! Só fui a Paquetá quando era muito pequena e já nem me lembrava mais. Animamos o Bê. E eu corri para cá, fui pesquisar a ilha e suas atrações. Vi que o tempo de Barca era de 70 minutos, e que lá, podíamos andar de Charrete, bicicleta, pedalinho, que tinha lindas árvores, lindas paisagens. Neste processo de busca encontrei o blog da Chris - Inventando com a mamãe, pelo qual me encantei, por que ela dá ótimas dicas de passeios e brincadeiras para fazer com as crianças. E é amiga da minha querida Ingrid (Desconstruindo a Mãe), então já é minha amiga!! Anotei as dicas do dia maravilhoso que ela passou por lá, organizamos o farnel com biscoitos, sucos, roupas extras, repelentes e livrinhos (lembrem-se, 70 minutos de barca!), dormimos cedo e... Dia seguinte!

As barcas tem uns horários muito espaçados: de 7h10 passa para 10h30. Morando na roça, para estar lá às 7, tinha que dormir na Praça XV, e não acho que é uma boa opção. Então, pegamos esta barca das 10h30. As crianças encantadas! Bê nunca tinha estado no Centro do Rio. Fomos de ônibus comum, e foi super tranquilo, tanto que já planejamos novas incursões ao Centro, para visitas a museus. 
A Barca estava lotada!!! E por mais que eu possa dizer que amo o povo brasileiro, prefiro dizer isso sem estar numa situação sovaco a sovaco. É, essa parte da viagem não foi bonita não... E não me julguem elitista (o que até assumo que sou) sem ter passado por uma experiência "exótica" como essa. Hahaha

Parece até que os primos são eles!
Quando descemos da Barca, segundo palavras do meu primo in law (como eu chamo o marido da minha prima?): "Era a visão do inferno". Ah, se existe um inferno, ele deve ser parecido mesmo. Paisagem? Onde? Só dava para ver gente de todo tipo, com seus frangos e farofas, andando, amontoando-se... Um horror! Vontade de pegar a própria Barca em retorno! Mas... vamos dar mais uma chance. Circulamos por ali uns minutinhos, o grupo dispersou e deu para ver que a paisagem é mesmo linda! Precisa de cuidados, mas é lindíssima!! 

Enquanto decidíamos o que fazer o Bê definiu: "Quero andar no cavalo". Ok, charrete foi a escolha. Aliás, o passeio todo pode ser visto como uma aula de meios de transportes. Só faltou o aéreo! Subimos na Charrete, com cavalos bem tratados (nem todas são) e fomos conhecer a ilha, parando onde queríamos. Na primeira parada o Bê não quis descer. O medo que a charrete fosse embora... mas depois que viu que íamos e voltávamos, desceu, fez pose, pediu para tirarmos foto dele sozinho... hehehe Aí aproveitou tudo!
  

A parte mais divertida foi a visita ao Baobá, uma árvore que, segundo o condutor da charrete, foi plantada em 1600 e bolinha. Tem uma placa dizendo que quem beija e cuida terá sorte. Li para o Bê que quis levar o amor à natureza à risca e abraçou e beijou o Baobá. A receptividade da mamãe foi tanta que ele resolveu sair abraçando e beijando TODAS as árvores que via pelo caminho. E olha que tem muitas!! heheh Só parou quando eu expliquei que algumas são usadas como banheiro por homens porquinhos... Aí acalmou... Mas foi fofo!!!
Como tudo estava muito cheio não deu para cumprir toda a agenda. Após o passeio de charrete fomos procurar lugar para almoçar. Todos famintos, apesar dos biscoitos. Essa, para mim, é a maior deficiência da ilha. Tem muitos botecos, uns locais que servem refeições com cara de sujinha, mas poucos restaurantes. Se higiene de alimentos é minha área, fica difícil comer assim. Não consigo e nem quero! Então circulamos procurando algum lugar. Achamos um restauranta ajeitadinho, com cara de limpinho, e... aguardamos na fila, claro!! Até vagar mesa, um tempão, mas tudo bem. O chato foi a comida. Não era gostosa nem bem servida, e o preço é meio salgado (pela qualidade), mas era limpa! De bebidas só refrigerante ou cerveja, não tinha uma opção de suco ou qualquer outra coisa. Bebemos água - fonte da vida!

E... Hora de voltar. Por que a barca saía 15h. O passeio foi relativamente rápido, mas chegamos bem cansados. Felizes, como podem ver nas fotos, eu reclamei por aqui, mas gostei. A oportunidade de levar o Bê numa Barca, de ver as gaivotas tão pertinho, mergulhando em busca de peixes, o passeio de charrete, o Baobá... e em especial a companhia da Sani, do Henrique e da Sofia! Sem preço!! 

Cheguei tão cansada que nem entrei no computador. Só banho, jantar e dormir. 

Hoje, quando entrei para escrever para vocês, o comentário da Chris:


Oi Tati,




adorei o seu blog. (...) E como foi em Paquetá? O dia estava lindo, né? Acho que eu não comentei no blog que eu fui durante a semana e aí as coisas são mais tranquilas.


Ok... Quem manda se informar de véspera... kkkkk Mas valeu muito! Eu iria de novo (nunca mais num domingo, é claro!!!), até por que ficou faltando o passeio de pedalinho... 

Beijos a todos,
Tati.