Por que há questões que são melhor respondidas com novas indagações!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um passo em direção ao encontro


Queridas,

Que bom ver a mobilização. Vou responder os comentários do post Chamada para Rio de Janeiro aqui, assim já começamos a colocar as coisas nas devidas prateleiras.
Mila, você, por ser uma das que mora mais distante (ou A que mora mais distante... hehehe) tem certa prerrogativa. Indique seus melhores dias. O ideal seria que pudéssemos nos encontrar, quanto mais, melhor! E você é muito querida por todas (os). Tem homem-blogueiro nesta cidade?
Isadora, PRECISO de você na organização sim, por que eu dou ideia, boto pilha, mas sou muuuuito bagunceira de desorganizada, não saberia fazer tudo sozinha não... Final de semana, para mim, também é o ideal. De dia (tarde) melhor ainda.
Beth, acho que agosto seria ótimo, dá tempo de planejar direitinho. Confeitaria Colombo é uma ótima pedida. Achei a ideia 10! Podíamos repetir, que tal?
Glorinha, sua generosidade em abrir sua casa é sem tamanho, mas não acho prudente. Estamos organizando tudo de forma muito aberta. Acho que sua casa pode ser o ponto de encontro de um segundo ou terceiro encontro, mais selecionado e fechado, não acha?
Eu também não tenho carro, dependendo de onde for vou pedir carona com dedinho levantado, ok? Alguém me carrega? Sou mala levinha e COM alça, tá bem?
Às amigas de outros estados: Fátima, Yoyo, Giovana, Meri, Chica, Nana e Josi, sustento o convite. Temos colchonetes e meia pensão (café com leite e pão com manteiga, mas é servido com amor!), assim como às demais amigas que interessarem-se em conhecer estas cariocas que nasceram bambas, craques, tem sotaque, são alegres ... e não gostam de dias nublados!
E é isso. Cariocada, vamos participar. E nada daquela fama carioca de dizer: "vamo se vê, me liga...". Esse papo de carioca não serve, beleza? Aguardo novas manifestações!
Estamos em fase de brain storm. Vamos liberar as ideias aí, pessoal!

Beijos a todos,
Tati.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Chamada para Rio de Janeiro


Quem mora no Rio, e adjacências (Niterói é maioria, né?) levante a mão ou deixe um comentário!
Isso mesmo e não há qualquer discriminação. Na verdade, os demais estados também estão contemplados no convite, mas acho mais difícil que topem participar.
Qual é o assunto?


O encontro, esperadíssimo, dos blogueiros bonitos, bacanas, sacanas, dourados... e que não gostam de sinal fechado, dispostos a encontrarem-se em qualquer lugar, a qualquer hora, qualquer dia desses. 


Pois é, tudo está em aberto. Faço aqui a primeira chamada, materializando uma vontade de muitas. É algo que sempre comentamos, mas nunca sai dos comentários (entendeu o trocadilho? hã, hã).
Então? Quem se habilita? Quem tem sugestões a dar? Onde? Quando? Quem? Como? Por que? Ah, porque não, né? Isso a gente já sabe. Uma vontade louca de estreitar laços e ouvir gargalhadas com som e sem letras. Topam?
Aguardo manifestações, hein. 
Não me deixem só!!!!
As amigas de outros estados serão muito bem vindas, basta que habilitem-se a viajar. Será um enooorme prazer, tche, uai, bichin, cabra da peste, manô... 

Fui!!!
Beijos a todos,
Tati.

Deu a louca no blog

O BLOGGER SURTOU!!!!!!!!!!

No dia em que o blog parou (Êêê)
No dia em que o blog parou (Ôôô)
No dia em que o blog parou (Ôôô)
No dia em que o blog parou (No dia em que a Terra parou!)


Mas não deixem de prestigiar a Regina, hein! Hoje é o dia dela. Veja na postagem abaixo. Beijos.
E se quiserem comentar, eu recebo. Só não consigo compartilhar... mas vou dar um jeito nisso, ah, se vou...
Beijos a todos,
Tati.


Festa no mundo do Faz de conta!

Hoje o sol amanheceu sorrindo, qual desenho de criança.
Hoje as nuvens são de algodão.
Hoje, atrás do espelho, tem um mundo novo,
Hoje o mundo é das fadas, dos gnomos, da magia. De animais e bonecos que falam e interagem.
Hoje é aniversário de uma fada Rainha do Céu, que escreve seu Faz de Conta. 

Nossa querida Regina Coeli, uma moça encantadora e com mãos de fada comemora seus 62 aninhos. É um dia ainda mais especial por que, como todo faz de conta, seu livro foi aberto há 2 anos. E assim suas fábulas, lendas e outras histórias mágicas puderam sair e ganhar vida.
Quem ganha com isso? Nós, seus leitores e amigos. É um espaço para aprender, conviver, se emocionar. A Regina pinta, borda, cultiva plantas, conta ótimas histórias. 
Como Gepeto, constrói bonecos, mas de pano, que ganham vida. Como eu sei? Aqui em casa mora um deles, que fez questão de passar por aqui para homenageá-la.


Quando o amigo Francisco chegou, ainda atordoado da viagem, foi recepcionado por nós e de cara já fez amizade com o Bê. Os dois tem tanto em comum... Em pouco tempo já estava muito enturmado com outros bonecos, carrinhos, monstros, heróis... 



Ele é muito responsável e cuida bem do nosso menino. Está sempre de bom humor, com um sorriso largo no rosto, mesmo quando já é bem tarde e o Bê está que não se aguenta. Ele fica por perto, acolhe, acalma.








E depois que o anjinho dorme ele passa por lá, confere se está aquecido,  dá um beijinho e deseja bons sonhos, com aquele olhar cândido que lhe é peculiar! E  aproveita o tempo livre para conhecer novas histórias infantis. 

Então no dia seguinte, enquanto o Bê está na escola ele aproveita o dia: Toma um belo café da manhã, e come com muito apetite! Adora bolo e café, mas não dispensa uma pipoca!



Em seu tempo livre brinca com a coleção de carrinhos do Hot Wheels,  mas depois arruma tudo direitinho, que mamãe Tati é brava e não gosta muito de bagunça não ("ai, essa mãe tem tanto para aprender com minha Gepeto" -palavras do amigo Francisco...)

O dia é longo e o amigo Francisco resolve exercitar seus talentos para desenho. Sabe que o Bê adora desenhar e não perde um episódio de Louie logo de manhãzinha, então, mãos à obra.






Mas não deixa de cumprir suas obrigações. Ah, não! Ele sabe que tem um compromisso de distribuir frutas aos necessitados. E por necessitado entenda TODOS que as desejarem. Com muito carinho ele exerce sua tarefa.

Ao cair da tarde não dispensa uma conectada, para atualizar-se sobre o que se passa no mundo virtual. Às vezes joga algum joguinho e já pensa até em criar uma conta no Club Penguin só para acompanhar o Bê em suas aventuras. E visita também alguns blogs, mas a parada obrigatória é a NAVE MÃE, sua Gepeto, aquela que o criou e recheou de amor, antes de semeá-lo na casa desta família que o acolheu e o ama. E desta forma transcorrem os dias do pequeno amigo Francisco, aquele que chegou em missão de paz, como emissor de uma boa nova - a de que a humanidade tem jeito, que a amizade é possível, é verdadeira. Que podemos confiar em outros seres humanos. Essa é a maior verdade que chegou na caixinha amarela!

Feliz aniversário, querida Regina, daqui torcemos por você, por sua saúde, por sua felicidade. Que o mundo continue cuidando de você para que você possa continuar distribuindo amor! E parabéns pelos 2 anos do Faz de conta.

Beijos,
Tati, Vi e Bê.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sendo vista do paraíso


Eu viciei no Who´s amung us. E já quase gosto de matemática, gráficos e estatísticas (mesmo que meu gráfico não seja lá estas coisas...), mas saber onde estão as pessoas que te visitam é o máximo, mesmo sendo pouquinhas, pouquinhas...

Daí que outro dia estava acompanhando quem lia minha postagem e vi a estrelinha brilhando em um lugar novo, que eu não reconheci no mapa (sou tão ruim de geografia quanto de matemática, tá bem?). Cliquei em cima e dizia: SEYCHELLES. Eu nunca, nunquinha, tinha ouvido falar neste nome.

Já contei para vocês que sou curiosa? hehehe São google! Fiquei encantada em saber onde é. Madagascar fica nas Seychelles! Um dos filmes favoritos aqui de casa. Será que Alex, Martin, Melman e Glória estão lendo o blog? Será um lêmure animadíssimo me acessando de uma rave? Ou será um(a) novo(a) amigo (a) chegando? Ai, curiosidade que só me cria mais perguntas... Ei, você tem uma resposta para mim?

Beijos a todos,

Tati.



domingo, 4 de julho de 2010

ESTRUTURA DE BASE


Aquela infiltração, que chorava pelos cantos do banheiro, foi a desculpa inicial. Na verdade o ar ali tornara-se irrespirável. Resolveu trocar tudo: piso, paredes, móveis. Fotos? Não, nada de fotos pela casa. Trocou a cozinha, trocou os banheiros, os quartos eram todos novos. Nem as portas escaparam. Tudo para fugir à lembrança que machucava fundo. Tantos meses após sua partida a dor era ainda tão presente como no dia da despedida. 

Envolveu-se com a obra, escolheu tudo de melhor que podia encontrar. Não trocou o apartamento por estar preso ao inventário, mas o que pôde fazer para descaracterizá-lo, fez. Mudou a organização e o estilo. Revestimentos modernos nas paredes, antes tão despojadas. Transformou quarto em sala, área em cozinha, sala em varanda. 

Pedreiros, poeira, barulho, algumas noites sem ter para onde voltar. Por três meses o esquecimento do que era almoço em família. Jamais os seriam novamente. 

Enfim, a obra pronta. Cansado após um dia de intensas arrumações, plantas no lugar, não muitas. Ela amava plantas pela casa. Suas favoritas já não seria mais suportável cultivar.

Olhou ao redor, tudo lindo. E o primeiro pensamento que lhe veio à mente foi o quanto ela se orgulharia de seu trabalho, de suas escolhas. E chorou!

Não há mudança estrutural que tire de nós aquela que é estrutura de base.

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Adendo: Está tudo bem comigo. É apenas um conto, ok? Obrigada pela preocupação... hehehe
Beijos a todos,
Tati

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O que me fez blogueira?

Amigos, good news (ou não): A NET ainda não desligou a internet, mas eu já liguei para lá e nossa assinatura está cancelada. Espero não ter problemas com isso depois... O bom é que podemos manter contato! EBA!!!

E para retornar, sem ter partido, vou postar um selinho que recebi da querida Ingrid, do Desconstruindo a mãe. O selo pede que eu responda a esta pergunta:

Por que me tornei blogueira?

Me expresso melhor por palavras escritas. Já falei antes sobre isso, né? Preciso escrever para desembaralhar meus sentimentos, por que minha mente é uma grande bagunça. Chamo de vulcão cerebral e está em erupções constantes, uma barulhada de pensamentos que não param nunca. Quando escrevo, eles se alinham e consigo entender o que me chateia, o que me entristece, e até para onde quero ir, ou o que não quero mais... 

Sonho um dia ser escritora, por que não há nada que me dê mais prazer no mundo. Seria maravilhoso poder viver do talento de que mais me orgulho e que, para mim, é um grande prazer. Sou capaz de passar dias inteiros escrevendo. Tenho muitos cadernos escritos, agendas e diversos arquivos no Word. Fora todas as cartas que já enviei Brasil e mundo a fora, para os amigos que tenho espalhados. 

Um dia, numa busca no google, por ideias para a festa do Bê, caí no blog da Lu Brasil, nesta festa. Foi meu primeiro contato com este universo. Comecei a acompanhá-la, apresentei-a à minha amiga-espelho. Chegávamos a comentar coisas do dia-a-dia da Lu Brasil e quem estava perto pensava que era uma amiga em comum... hehehe Um dia apresentei a Lu Brasil para minha mãe. Ela me perguntou: por que você não tem um blog? Ops... Sei lá... Não gosto de expor meus sentimentos... Não gosto que leiam o que eu escrevo...

Opa, opa, opa... Se eu não gosto que leiam o que escrevo, como posso querer ser escritora? Nesta fase estava enviando meus primeiros originais de um livro infantil para editoras e recebendo múltiplas recusas. Peraí, algo tem que mudar! Então comecei o blog. Precisava expor o que sentia e aceitar a critica, o olhar do outro, a interpretação. Foi um exercício difícil que me impus.

Claro que de início não contei para ninguém. Era um espaço secreto! Era aberto, mas só eu sabia da existência. Também não expus meus sentimentos de cara. Postei um poema do Fernando Pessoa, meu poema favorito. Aos poucos fui transcrevendo textos antigos, de arquivos word, para o mundo virtual. Um dia contei para poucos amigos. Tinha uns 3 ou 4 leitores (mãe, amiga, marido... kkk). O blog chamava-se Cartas ao vento.

Quando fiquei trabalhando direto em casa a solidão bateu forte. Passar o dia inteiro sozinha, todos os dias, era duro demais. Nesta fase comecei a procurar novos blogs, fui sendo descoberta por alguns, e fui formando meu grupo de amigos. Então percebi que Cartas ao vento não dava mais. Eu queria muito ser lida! 

Daí, pensando e pensando me dei conta que esta sou eu. Eu sou curiosa demais, estou sempre perguntando e, mais que isso, me perguntando. Desde sempre sou assim. Quando era criança, perguntava à mãe, à tia, à professora. Na faculdade, perguntei aos mestres, aos colegas de profissão com mais tempo de jornada, nas buscas espirituais perguntei aos padres, aos monges, aos gurus, aos espíritos... Em todas estas buscas perguntei aos livros... Chega uma hora que não há mais quem responda. Neste momento o que tenho são apenas perguntas em resposta. E elas acumulam-se na minha mente, me confundem, me sufocam. A única maneira de detê-las - e não de respondê-las - é escrevendo. E por isso estou aqui!

Sejam sempre bem vindos. Sua presença, palavra, sorriso, carinho, palpite... me faz feliz!


Além de responder, devo indicar 4 amigas. Vou naquelas que não sei por que escolheram blogar, ok? Acho que ouviremos (leremos) boas histórias. 

1) Isadora - Tantos Caminhos
2) Denise - Tecendo Ideias
3) Sheila - Cantinho She
4) Irene - M@mirene e A Vitrine de Sonhos (enviei para o M@mirene)

Tenho curiosidade sobre as histórias de outras amigas, mas era para indicar 4... 

Beijos a todos,
Tati.