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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Aniversários são renascimentos

imagem daqui
Amanhã (27/10) é meu aniversario. Faço 35 anos. Eu gosto de fazer aniversário, tenho a sensação de renascimento. Uma oportunidade de avaliar o que fiz, celebrar conquistas, pensar o que posso mudar. Tem gente que faz resoluções de Ano Novo, eu faço de aniversário. É como se colocasse na balança meus planos, minhas metas, aquilo que consegui realizar, o que está a caminho e o que ficou fora de alcance, e reestruturar meus sonhos. A proximidade dos 35 não podia ser diferente, só que foi mais intenso. Isso por que esta idade era emblemática para mim. 


Quando eu pensava lá no futuro, na adulta que me tornaria, a imagem era da mulher de 35: Uma Tati realizada profissionalmente, estruturada, elegante e finíssima, com escarpin de salto agulha e batom escarlate na boca. Ok, eu não caminhei neste sentido, nem sei como imaginava este fato (nunca fui um modelo Socila de ser), mas imaginava, e imaginação é o que não me falta! 

Mesmo chegando aos 34 longe do planejado isso não me abalou. Eu adoro ser quem sou. O que pegou foi pensar nos 35 e saber que a imagem não corresponde à foto, ou vice-versa. 


Aos 20 eu já sabia que nunca me tornaria o mulherão idealizado na infância, que meu jeito era mais despojado, mais menina moleca, sapeca, brincalhona, tênis e cara lavada, jamais comprei um único batom vermelho em minha vida. Tudo bem, não fiquei mexida por não exibir um estilo executiva. Foi outra coisa, ainda luto por minha inserção no mercado de trabalho. Faço o que gosto, mas não da maneira que gostaria. Nunca tive férias ou 13º. Não sei o que é ticket alimentação ou vale transporte, a não ser quando uso os do Vi. E sim, eu gostaria de me sentir integrada ao mercado formal. Sou uma mulher moderna, mas mulheres modernas também tem contas a pagar, sonhos e desejos a realizar, e para muitos deles existe mastercard, certo? 


Na fase pré-35, entrei numa certa crise (de meia idade é o piiiiiiiiiiiii). Tive que adequar minha auto imagem, eu acho. Eu, como boa escorpiana, adoro aproveitar momentos assim para mergulhar e me reconstruir. E foi o que fiz nos últimos tempos. Agora estou na superfície, estou bem. Aceitei a realidade, e tracei estratégias para as mudanças necessárias. 

Enquanto colava caquinhos, ou recriava o mosaico que me forma, recebi um presente incrível. O Antonio Rosa fez meu mapa astral! Ele não pode imaginar o bem que me fez. Por mais que eu agradeça não será o suficiente. Veio na hora exata, e disse as coisas que eu precisava ouvir. Se você nunca fez o seu, eu recomendo. O mapa me dá a sensação de ter sido escaneada. Eu lia e me via nua, até minhas contradições estão ali explicadas. Este presente abriu a janela e deixou o sol entrar em mim. 

Hoje sou capaz de comemorar meus 35. Sei que meus caminhos foram diferentes, que o quadro não tem a paisagem que eu planejava pintar, mas é minha obra prima. Muitas desconstruções e reconstruções ainda devem acontecer no processo e isso é bom, sou eu crescendo mais por dentro que por fora. Posso não ter as conquistas que imaginava. Outras, que nem passavam pela minha cabeça, são meus grandes tesouros: Um marido especial, um casamento de cumplicidade e harmonia, e um filho que é nossa coroação. Que nos une ainda mais e traz tanta felicidade. Este capítulo não existia nos rascunhos da tal mulher de 35... Olha o quanto eu ia perder...

Agora quero celebrar um feliz aniversário. Meu mapa indica muitos momentos de retomada, de recomeçar do zero. Se faz parte de mim, assumo como EU, e vamos em frente! Em cada recomeçar estou mais forte. Agora é tempo de comemorar. Se acheguem para a festa. E para não perder a oportunidade, obrigada pelo carinho que me dedicam, tem me feito muito feliz. 

Um beijo a todos,
Tati.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

2ª Desvirtualização Carioca

Muitos dos amigos que por aqui passam ficaram sabendo que em Agosto/10 fizemos a 1ª Desvirtualização Carioca e conseguimos reunir amigos que antes eram apenas virtuais. Foi sucesso absoluto e a emoção é indescritível! Só vivendo.

Quer sentir também? Fizemos esse post para convidá-los para nosso segundo encontro. Será ainda a oportunidade de uma tarde de autógrafos no primeiro livro de nossa amiga She – Cabra CegaNão haverá venda de livros no local, quem quiser participar desta parte da festa deverá levar seu exemplar para a dedicatória. 



Pensamos em nos encontrar no dia 06/11 (sábado) às 14h. O que vocês acham? 


Aqueles que quiserem participar, por favor, encaminhem um e-mail para: 






Indiquem no e-mail o nome e blog para que possamos acompanhar o número de pessoas interessadas e escolher um local, no mesmo esquema do anterior: bom, bonito e barato. 

A partir deste primeiro contato a comunicação será toda feita por e-mail, resguardando a intimidade e segurança do grupo. Estamos na torcida por uma maior participação de amigos de fora do Rio. Ah, venham nos dar aquele abraço!!!

P.S.: O livro pode ser adquirido neste linkA entrega leva 5 dias úteis.


Beijos. Aguardamos sua presença.

Isa, She e Tati.

sábado, 2 de outubro de 2010

Hoje é dia de comemorar!!!!

Bom dia a todos,

Hoje, 2 de outubro, é aniversário de uma querida amiga. Esta eu já consegui até desvirtualizar. Tivemos a oportunidade de nos encontrar pessoalmente, ouvir as gargalhadas - e quantas gargalhadas, né She? - ela ri de tudo e qualquer coisa que eu fale! Nos falamos vez ou outra por telefone e ela já conversou até com o Bê, a pedido dele!!

Enfim, uma grande amiga que conquistei por aqui, mas que segue em minha vida mesmo que eu não tenha mais conexão. 

Este aniversário é mais do que especial para esta amiga. Isso porque ela acaba de lançar seu primeiro livro, um romance chamado Cabra Cega, que estou lendo. Daqueles que tiram o fôlego. Uma história de um casal nada convencional e que, infelizmente, existe aos montes na vida real. Ainda estou no início, a leitura parece um pouco CSI ou Law & Order. Começa o capítulo dizendo onde está, e eu leio ouvindo aquela voz com barulho de teclas da máquina de escrever: Curitiba... txun, txun. Ouro preto... txun, txun! Sabe como? hehehe

Para comemorar o aniversário da minha amiga quero falar de seu livro, de seu sonho que agora torna-se realidade. E é uma realidade pelo empenho, dedicação, disciplina dela. A She traçou uma meta, a de publicar antes de seu aniversário, e conseguiu. Acho isso o máximo! Impor-se uma meta e cumprir. Parabéns amiga. Por ser este doce de pessoa, querida por tantos, por ser uma grande jornalista e escritora, pelo seu aniversário... Que a vida continue te brindando com carinhos, afagos, sonhos e realizações.

Como é muito querida, caso queira comprar seu livro é só entrar em uma das muitas "livrarias" espalhadas pela blogosfera. Boa parte de seus amigos colocou link para a editora. Uma chuva de Cabra Cega pela internet. Ela merece muito mais! Aqui no Perguntas em resposta também tem link. Ou você pode ir direto à fonte, conhecer a She, em seu Cantinho She, parabenizá-la e comprar um presente, que será seu! Sim, já pensou que neste caso se você comprar um livro para si estará presenteando uma amiga? Algo bem diferente, não acha? Todos saem ganhando!!! 

Um grande beijo,
Tati.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um presente de aniversário para o Natal

Bom dia amigos,

Hoje a postagem é um presente de aniversário para minha querida amiga Bonfa. Diferente e inusitado como ela gosta que as coisas sejam! Fiquei pensando nas coisas que já fiz e esta é uma das que mais me orgulho. Não fiz sozinha, marido teve participação mais do que ativa. Eu invento as modas e ele, bom companheiro que é, embarca!

Vamos ao presente?

Tem uns anos, recebi uma mensagem de Natal sobre a árvore dos amigos. Conhecem? Começa assim: 
"Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos!"

No ano seguinte a mensagem ainda estava em mim. Fiquei pensando de que maneira podia concretizar aquilo. Eu queria meus amigos pendurados na árvore!

Foi então que surgiu a ideia da caixinha. Aos poucos foi tomando forma. Como quebramos a cabeça para chegar ao formato final! Fui até uma loja que vendia embalagens, escolhi o modelo mais próximo daquilo que eu desejava. Levamos para casa, abrimos a caixa, escaneamos. Marido jogou para o Corel e foi modificando-a como desejávamos. Ao mesmo tempo eu fui selecionando as fotos e montando no photoshop. Uma foto 10x15 abriga 6 imagens para caixinha. Cada foto tem 4 cm, centralizada num espaço de 5 cm. Tem que ter esse 0,5 de margem para cada lado, que é a base onde colamos a foto na caixa.

Deu um trabalho monstro! A gente ajustava ao que parecia o ideal, imprimia numa folha A4, recortava, colava, verificava as falhas, voltava para o Corel. Entendam que vocês estão falando com curiosos amadores e não com profissionais da design.

Compramos papel cartão e cortamos em 6, num tamanho semelhante ao A4. Escolhemos, para nossa árvore, a cor ouro velho, você pode fazer da cor que desejar. Imprimimos o molde no verso do papel cartão, recortamos, montamos. A janelinha onde inserimos a foto deve ser recortada, com estilete, por último. Isso depois de já terem sido marcadas as dobras. Eu marquei dobrando a folha sobre uma régua de metal. Isso por que senão ela fica flácida e rasga com facilidade. Colamos as fotos no verso. Depois de seco, recheamos com ráfia de celofane e dois bombons em formato de coração, que compramos prontos.

E para o buraquinho onde passa a fita? Estávamos quebrando a cabeça quando fomos almoçar na minha sogra. Ela é a rainha do artesanato e estava envolvida na confecção de umas bolsas, usando um furador de cintos para marcar a entrada da linha. Opa! Era tudo que precisávamos! Roubamos pegamos emprestado e só devolvemos depois do Natal. Hoje existem furadores fofíssimos usados para scrap que, acredito, se aplicam perfeitamente. 

 Passamos um fitilho por dentro e penduramos na árvore. Eu amei o resultado. Fez muito sucesso, ainda mais quando os amigos e parentes chegavam e viam-se representados ali. Era emocionante! Até hoje fico muito feliz quando chego na casa de alguém e vejo nossas caixinhas. Algumas ficam guardadas e ornam as árvores da família, outras estão sobre estantes, armários, prateleiras. É sempre um prazer!

Onde erramos? Nós fizemos como lembrança, no lugar do cartão. Com isso, cada amigo que passava em casa levava sua caixinha. No dia do Natal a árvore estava pelada, coitada! Restavam poucas caixinhas. Tive que correr e preenche-la com as bolinhas e enfeites do ano anterior.

Este ano pretendemos fazer novamente, só que desta vez não será mais uma árvore de amigos. Será uma árvore de momentos, com fotos que queremos eternizar, por que são lembranças felizes, seja com amigos, seja só entre nós. 

Esta é minha homenagem singela a uma amiga querida e muito criativa, que inventa modas interessantíssimas. Não tenho fotos de passo a passo por que não tenho o hábito de fotografá-los e já fazem alguns anos. Parece que está cedo para falar nisso? Da outra vez começamos em agosto, e quase não dá tempo de finalizarmos para o Natal. É por que perdemos muito tempo ajustando a caixinha. Se quiser fazer na sua casa eu disponibilizo os moldes, tanto da caixa como da foto, basta solicitar que eu envio. Aqui coloquei as imagens reduzidas para não ficar tão pesado.

Bonfa querida, FELIZ ANIVERSÁRIO!!! Que seu dia seja repleto de ideias criativas e presenças carinhosas.


Se você gosta de coisas criativas, diferentes, interessantes, boas ideias, e descritas de uma forma mais  completa e profissional, então corre até o Casos e Coisas da Bonfa. Ela sim sabe como fazer estas coisas, e hoje está de aniversário! 

Um beijo,
Tati.









quinta-feira, 23 de setembro de 2010

EXTRA! EXTRA! Cabra Cega

Queridos,

Ontem, nasceu o primeiro filho, de uma série de muitos, da minha amiga parideira, ops... escritora! hehehe Isso mesmo! Para quem conhece, e também para quem não conhece (e precisa saber o que estava perdendo), a doce She, do Cantinho She, escreveu seu primeiro romance. 

Estou muito feliz e orgulhosa de minha amiga querida, que é talentosa, simpática, de uma humildade sem palavras. Jornalista das boas, estava quietinha fazia um tempo, só escrevendo seu livro. Que tinha um prazo de honra: Ser finalizado antes de seu aniversário. E disciplinada que só, ela conseguiu!!!! Estou feliz demais, parece até que o livro é meu. E não é que é? Já comprei meu exemplar, estou apenas aguardando chegar (leva em torno de 5 dias, por que é confeccionado sob demanda).

Amiga, tratarei seu filho com muito carinho. Preciso confessar, não vejo a hora de devorá-lo! Sim, sei que é este tipo de livro. Uma história de arrepiar, daquelas que não dará para desgrudar. Tem um pedacinho do primeiro capítulo que dá para ler, no site de vendas, e eu já fiquei super curiosa. Qual o mistério deste casal? Por que Gustavo não deixa Clara conversar com ninguém? Por que se mudaram no meio da madrugada? Alta ansiedade para conhecer toda a história!

Eu, como fã sem carteirinha, nem por isso menos fã (confeccionarei a tal carteirinha, está bem?), convido a todos: O link para conhecer o livro, com sua sinopse, e comprá-lo, está aqui. É fácil e simples. Estará também, de forma permanente, na barra lateral do blog, facilitando o acesso.

Como eu disse acima, o livro é impresso sob demanda. Isso dificulta a tal da noite de autógrafos. Quem gosta da She como eu não pode imaginar nossa amiga sem este regalo em sua primeira obra, não é? E claro, oportunidade para nos reunirmos e celebrarmos. Qual a minha ideia? Podemos comprar nossos livros. Então, marcamos uma data e realizamos o evento. Eu me ofereço para isso (quem me ajuda?), por que adooooro mesmo e não disfarço que gosto, e por que tenho certeza que a She merece este carinho e apoio.

Então vamos, povo. Quem está no Rio; no Brasil e pode vir ao Rio; fora do Brasil, planejando férias... Vamos encomendar nossos livros e marcar esta linda noite de autógrafos? Quero ver a She gastar seu pulso, curado às custas de muita fisioterapia, esforço, dedicação em tantas e tantas assinaturas. E aí, She? Topa?

Se você ainda tem dúvidas de onde encontrar o livro, segue aqui, mais uma vez e de forma BEM explícita, o link:
O que não podemos é deixar de prestigiar, não acha?

Parabéns, amiga!! Estou mega orgulhosa de você!

Beijos a todos,
Tati.

sábado, 18 de setembro de 2010

Feliz aniversário, amiga querida!


Hoje eu queria te dar um abraço beeem apertado, te olhar nos olhos, sorrindo e dizer que sinto orgulho de ser sua amiga;
Confessar que fico inflada quando você diz que se parece comigo, por que te admiro muito! Admiro sua maneira destrambelhada, que é parecida com a minha, e me divirto com nosso jogo de comentários repletos de identificação. Solto uma gargalhada nestas ocasiões, te imagino fazendo o mesmo do outro lado.
Você é linda e autêntica e amo a maneira como junta palavras, enchendo-as de alma, de vida. Admiro demais o seu talento e sonho em vê-la autora de muitos livros, celebrada, reconhecida. Aclamada por crítica e público. Este é o seu destino.
Hoje rezo para minha amiga atéia, para que seu dia seja rodeado de flores, que o som seja de uma orquestra de pássaros afinados, que o abraço acolhedor da família te envolva, que não faltem palavras e gargalhadas de amigos.
Que em sua vida sempre haja espaço para o sonho, para a fantasia, a reflexão, a graça!
Eu tenho muito a dizer, tanto a te agradecer, foi nas esquinas do seu café com bolo que meu blog desabrochou, e tenho certeza, muitos outros também. Nas brincadeiras propostas por você perdi o medo de me expor, de falar de sentimentos e daquilo que me vinha na alma. Nestes caminhos fiz tantos amigos... você divide o bolo, e isso é pura generosidade! Obrigada por tudo, amiga. Tomar café com Glorinha é sempre um momento de intensa felicidade.
Você é especial para mim!

Um grande beijo com muito carinho.
FELIZ ANIVERSÁRIO AMIGA ALMA GÊMEA!!!!!!

Um beijo,
Tati.

domingo, 22 de agosto de 2010

A Desvirtualização Carioca

Enfim nosso grande encontro aconteceu!

Primeiro foi uma ideia lançada, de forma despretensiosa. Na sequencia eu, Isa e She nos unimos para organizar e tornar real aquilo que já desejávamos há tempos. Foi um fase ótima, a dos preparativos. Definir como contactar os amigos, quais seriam as regras (e se teriam regras), a escolha dos lugares possíveis...

Quando a Isa me ligou a primeira vez fiquei tão emocionada! Ouvir sua voz, materializá-la! E ela ligou só para isso mesmo. Disse que queria conhecer minha voz! heheh E rimos juntas, já nos sentindo tão próximas.

Então foi a vez da She. Eu estava na casa da minha mãe, e aquele momento foi grande também. Conversamos e rimos. Coisa boa saber que amigos estão aí, para serem feitos, basta nos aproximarmos, de braços abertos.

Uma fase de muita troca de e-mails, de papinhos pelo gtalk, de risadas, e da She rindo de mim. Ela acha graça até das minhas bobeiras mais sem graça! eheheh

Por estas coincidências da vida ela ganhou minha promoção. Marcamos um encontro no Centro, para definir o local e aproveitar para entregar o presente. A Isa não podia ir... Uma pena... Ainda assim o almoço foi ótimo, divertidíssimo. E foi neste dia que conhecemos o Bistrô do Paço, dentro do Paço Imperial. Dona Lúcia, sua proprietária, é um doce de pessoa, muito solícita, e a comida é uma delícia. O ambiente é agradável e descontraído. E representa bem o Rio, por estar dentro de um ponto  histórico e turistico. Perfeito! Era tudo que queríamos. 

Para oferecer um carinho em forma de mimo/ presente, aos amigos presentes, Isa investiu nas lindas violetas, que enfeitaram uma mesa ao lado da nossa. E eu, que ando me sentindo crafter prá caramba, inventei um canudinho, que a Glorinha apelidou de diploma de blogueira! hahaha.  A She ficou com a parte mais difícil, montou e administrou planilha, contactou os blogueiros interessados em participar, insistiu nas confirmações... Reservou nossas mesas... Chegou muuuuito mais cedo, ontem, para que tudo estivesse em ordem para o grande evento.
 
O dia demorou a chegar, mas chegou. Foi maravilhoso! A ansiedade era tanta... Sempre dá um friozinho na barriga. E se não gostarem de mim? E se ficarem decepcionados? Ah, sei lá, né? E se o papo não fluir?

Que nada! Foi um sucesso! Nos encontrávamos e vibrávamos. Cada um que chegava era uma festa.
Fotos da Beth
O papo rolou solto, as gargalhadas também. E as fotos estavam em todos os momentos. Coitado do Alexandre, nosso garçon, com máquinas penduradas pelos braços e um monte de mulher falando, rindo, mudando de posição... Uma farra!!
  

Não éramos muitos, só que a algazarra era tanta que até parecia. Talvez por que cada um de nós tenha levado consigo parte dos seus amigos e seguidores. Por que ali não era apenas a Isa, a She, a Tati, a Glorinha, a Beth, a Chris, a Cíntia e o Lis. Eram o Cantinho She, o Tantos Caminhos, o Café com bolo, o Mãe Gaia, o Inventando com a mamãe, o Meu Cantinho, o Metamorfose Blogguistica e o Perguntas em Resposta. Cada um com sua história. Muitas histórias, diga-se de passagem!
 

Sentimos falta de alguns amigos que não puderam estar presentes. Não percebemos o tempo passar. Foi uma tarde mágica e divertida. Nos despedimos com a promessa de novos encontros. O tempo passa rápido demais. Quando vimos era hora de partir...

E a exclamação da She disse tudo: "Levamos tanto tempo preparando... e acabou!"

Amiga, não acabou não. Este foi só o primeiro capítulo!

Daí chego em casa, precisando acompanhar a votação. Entro no e-mail e alguns comentários lindos. Entro no blog e encontro 2 surpresas, da Fefa e da Tati. Eu nem sei explicar... Nem sei se agradeci direito à Tati e à Fefa... Eu estou perdida no meio de tantas manifestações de carinho. É bom demais sentir-se especial! Vocês tem feito isso por mim.

E já que estamos neste clima todo... vota mais uma vez? hehehe Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaa

Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Olé!! É paz!!!

Hoje eu não pretendia postar nada. Isso por que tenho que ir ao trabalho (local físico) e lá não há formas de conciliar blogagens com outras ações, mas... A notícia me estimulou demais e estou eu aqui, no computador, antes de seguir o dia.

Assisti no noticiário que a Cataluña votou uma lei que PROÍBE as touradas. Já não era sem tempo. Fico feliz que movimentos pela vida estejam acontecendo. Não é possível que ainda haja estímulo a um assassinato, com requintes de crueldade, e que isto seja prestigiado como esporte, em nome da tradição. Ora, tradição já foi jogar homens aos leões, matar, em praça pública, guilhotinados ou enforcados. A cruz também já foi uma tradição. Gerava empregos, gerava diversão (?), eram grandes eventos, com público cativo. Faz sentido? 


Um grande passo em direção à paz. Não podemos clamar por justiça e paz aos homens quando nosso exemplo é de fúria e violência.


Estou feliz demais por este primeiro ato a favor do bem estar animal. Enquanto procurava imagens para ilustrar este texto percebi fotos muito fortes, de animais em intenso sofrimento. Não é este meu perfil, está tudo lá no google, para quem quiser ver. Eu só quero olhar o lado bom, o que vem por aí. Sem touradas estamos dando um exemplo aos nossos filhos e netos. E parece que não tem nada a ver, mas lembrando que somos todos um, leis idiotas como a da palmada não serão necessárias quando os homens entenderem e praticarem o respeito. 

Enquanto buscava as imagens encontrei um blog ótimo, e ele conta a história do Ferdinando, um touro da paz, que é confundido, ao ser picado por uma abelha, com um touro feroz e vai parar nas touradas, mas o que ele gosta mesmo é de cheirar as flores que as mulheres jogam à arena. O Ricardo conta muito bem esta história, por isso lanço um link para seu Tertúlias, quem quiser, beba na fonte! Há outras interpretações para o texto, mas eu prefiro pensar neste aspecto: os animais são amorosos e de paz, não querem a guerra e o poder, como nós. Temos tanto que aprender com eles...

E para encerrar, não uma fala minha, mas de alguém com maior legado, e que já propagava tudo isso na época em que o Brasil ainda estava por ser descoberto:

"Haverá um dia, em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Neste dia, um crime contra um animal, será considerado um crime contra a própria humanidade." (Leonardo da Vinci)

Era isso. Um bom dia a todos,
Beijos,
Tati.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como não chorar pelas fotos derramadas?

Sabe o presente dos sonhos? Meus pais nos deram: um final de semana delicioso em um Hotel Fazenda. Fomos os 5 (meus pais e nós três) na sexta e retornamos ontem, sob protestos do Bê, que queria morar lá. Já chamava nosso quarto de casa... hehehe

Para falar a verdade, eu não acharia nada ruim morar assim... Ah, não mesmo... mas, já não posso sonhar da mesma maneira ingênua do Bê. O que posso fazer é pensar em maneiras de colocar este plano em prática. Com o aval do terceiro membro do grupo, ficou mais fácil planejar.

Na chegada ao hotel meu pai sofreu uma queda (quando caminhava para o check in) e machucou mão, joelho e costela. Machucou mesmo, está, neste momento, com minha irmã, na clínica, para RX, com suspeita de fraturas... Mas guerreiro do jeito que é, passou o final de semana no quarto, entre bolsas de gelo, analgésicos e paparicos, para não estragar o fim de semana do neto, que estava mais feliz do que nunca.

No sábado ele amanheceu um pouco melhor, apesar da mão muito inchada, e circulou um pouco, mas não aproveitou tanto quanto poderia. E num acordo com o gerente do hotel, ganhou um novo pacote de hospedagem, que ele agendará em breve!

Nós aproveitamos tudo o que dá para se aproveitar: aproveitamos sorrisos e gargalhadas do Bê, que desconheceu, nestes 2 dias e meio, a existência do objeto sapato e circulou, livre e descalço, por todos os ambientes. Nunca em sua vidinha de 5 anos este menino viveu dias tão livres, e no dia dos avós estou mais grata do que nunca a este casal que se desdobra em carinhos explícitos. Eu adoraria ter tido avós assim, mas sou mais feliz por que meu filho os tem. 

Mas, até agora o título deste post não fez o menor sentido? Pois é... queria não lembrar, ou melhor, terei que ser forte, para nunca esquecer. Para não esquecer as imagens gravadas e deletadas.

Já contei alguma vez o quanto eu amo fotos? Sou enlouquecida por elas, que decoram todos os cantos de minha casa, lotam pastas de computador, e recheiam caixinhas no meu quarto. Tudo é motivo para cliques. Após a máquina digital a maioria mora no computador, mesmo que eu ainda sinta a forte necessidade de imprimi-las e distribuí-las por locais onde os olhos alcancem muitas vezes no circular pela casa. Só que a gente fica meio louco e fotografa de tudo um pouco. Filma de tudo um pouco, e muitas das fotos que tenho no computador não valeriam revelações. São interessantes por não custarem nada, nem mesmo espaço. 

Lá, no Hotel Fazenda, estavamos tirando as fotos mais lindas. Momentos gloriosos e simples demais. Cenas de carinho, de identificação, de contato com a natureza, brincadeiras de mãe, filho, pai, avós. Bê acarinhando meu pai machucado, Bê conhecendo e fazendo carinho em um Touro Bondido (como ele chama), nós cheios de dengo na piscina, na ponte do lago, dando pão aos patos, Bê em seus saltos acrobáticos de uma raiz de árvore exposta, enfim, uma infinidade de momentos lindos e fofos, que saíram lindos nas imagens, como nem sempre consigo. 

Daí que fui ao banheiro, e no retorno, olhos tensos do Vi: "Tati, fiz uma besteira". Gelei! Cadê o Bê? Ok, está no parquinho, inteiro, sem choro... Qual será a besteira? "Apaguei TODAS as fotos". Como assim, apagou? 

Sim, meu marido, que tem mania de mexer onde não deve, e ainda enfia a mão em cumbuca, achou que uma foto não tinha ficado boa e resolveu apagar. E neste processo, errou uma teclinha e APAGOU TODAS AS FOTOS!!! Naquele momento eu queria pedir o divórcio, eu queria gritar e sair correndo, eu me arrependi de não ter levado a máquina ao banheiro comigo... Por que diabos alguém precisa apagar uma foto de um cartão com mais de um giga de memória? Por que alguém se expõe a este tipo de risco?

Peguei a máquina e tentei de todas as formas um botão que restaurasse. Não existe, pelo menos na minha máquina, um espaço como o do Windows, uma pasta lixeira que possa ser restaurada. Eu quis chorar... Eu fiquei algum tempo (e nisso acabei com o estoque de bateria que ainda restava) tentado trazer os momentos vividos de volta. O filme do Bê com o touro Bondido. Eu não tinha mais energia... Então, olhei para o Vi, arrasado ao meu lado, levantei, sacudi a poeira e falei: Vamos tentar viver novas histórias. Que bom que temos estas na memória. Que bom que, pelo menos, vivemos o momento. Fiz isso tranquila? Não! É uma espécie de um luto, e quem já perdeu uma máquina, um HD, um computador, sabe do que estou falando. Não é frescura não... E como no luto, como quem perde um ente querido e assim fica com medo de amar, eu também tive dificuldade para novas fotos, então as que vocês vêem por aqui foram as poucas tiradas após o fatídico acidente, e por falta de inspiração, não ficaram tão legais...

A princípio tentei reproduzir momentos já vividos, mas há um ditado que eles não retornam, assim como a flecha lançada e a palavra dita, não tem? Pois é, descobri que não dá. Alguns poucos novos momentos foram fotografados, os demais, apenas vividos (a melhor parte da coisa, diga-se de passagem). E voltei para casa com aquela esperança vã, dos que não se conformam com certas dores. Eu tinha em mim a esperança de localizar, em algum ponto oculto da câmera, as fotos apenas escondidas, como nas brincadeiras do Bê, que me deixam aflita, quando ele se esconde bem escondido sob um edredom ou atrás de algum móvel e não dá um sorrisinho ou grunhido que seja. Mas elas não estavam lá. Foram perdidas. Podem estar num arquivo de memória, que pesquisarei se é possível recuperar. Tenho que pesquisar.

Aproveitamos o fim de tarde de sábado, a noite e todo o dia seguinte, mas meu sonho nesta madrugada, foi com as fotos. Me diz, como não chorar pelas fotos derramadas? Pela perda de um auxiliar de memória tão intenso como fotos e vídeos podem ser? Ainda não sei responder a estas perguntas... Ah, não sei... 

Alguém conhece um técnico destas coisas, de recuperar memórias (de HD, máquinas, etc)? Alguém, por favor, pode me dizer que há luz no fim do meu túnel? 

Mas para encerrar de forma leve, a certeza é de que novos passeios como este serão vividos, que, com ou sem foto, o Bê merece mais momentos assim. Foi um final de semana inesquecível, fotografado com o coração. Obrigada, pai e mãe, vocês são sem igual!! Amo, amo, amo!!

E com o marido está tudo bem, caso alguém fique curioso. Errar é humano, eu sei que ele também está sofrendo com o que aconteceu, e espero, não faça NUNCA MAIS algo assim... (Será?)

Beijos a todos,

Tati.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hoje devia ser feriado!

Hoje é um dia especial para mim. É aniversário do meu anjo gigante, o São Vicente que faz de minha vida um milagre. Um sonho bom de viver, uma realidade boa de sonhar.

Antes de conhecê-lo eu pensava que a vida era dedicar-se ao trabalho, a causas sociais, a grandes missões. Encontrá-lo foi simplificar, foi descobrir que a vida é leve, doce, colorida. Que ser feliz está ao alcance das mãos. Ao lado dele, no seu abraço, entendi que casamento podia ser algo bom, e desejei. Casada, me realizei. Descobri que um casal pode ser companheiro, que pequenos gestos podem mudar um destino, e com ele, quis um filho! Assim, um casal feliz virou uma família.

O Vi me ensina a ver a vida com outros olhos, a amar de uma forma suave, a esperar com paciência, a entender momentos sutis, como se a brisa da vida morasse em nossa casa, mesmo que muitas vezes eu seja uma grande tempestade!!

Posso ouvir uma chuva de críticas pelo que vou dizer, não ligo. Ele é minha fortaleza! Quando tudo parece fugir ao controle a única coisa que penso é em seu olhar, em seus braços, em sua voz. Muitas vezes, quando me perco em angústias, pego o telefone e ligo no meio do dia. Seu alô é um bálsamo, uma luz. Pura energia de cura.

Hoje, no seu aniversário, quero passar o dia em prece. Pedir que Deus o acompanhe, o apoie. Que São Francisco, nosso amigo, mantenha-nos em contato com a natureza, unidos, sólidos. Que sejamos sempre alegria e paz na vida um do outro. E que os bons espíritos me inspirem caminhos para fazê-lo feliz. 


Esta música faz parte de um presente que ganhei no início de nosso namoro. Ele resolveu gravar as músicas que o faziam lembrar-se de mim. Acabou montando um CD duplo... hehehe E esta música diz muito do que vai em meu coração neste momento e não sei como transcrever. Há emoções demais envolvidas. Nestas horas o melhor a fazer é calar. Contemplar o amanhecer, lembrar que este é seu horário favorito no dia. Desejar-lhe muitos e muitos amanheceres, numa paisagem de luz, flores, amor materializado. 
"Anjo, te amo como nem imaginava ser possível sentir. E cada dia mais. Que sua vida seja canção de amor, num acorde perfeito, em sinfonia de pássaros. Beijos aos milhares"
Entendam que não faço a menor ideia de quem são essas pessoas no clipe. Era a música que eu queria, na gravação que eu queria, no youtube. A única que tinha... Foi isso! rsrs
Um lindo dia a todos,
Tati

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A festa de "amigos para sempre"

Quando o Bê saiu da escola, e nós saímos junto, percebi que estávamos deixando nossa família para trás. É como a experiência da Fran, em viver nova vida, em novo local, longe dos seus. É bom, mas é duro. A despedida no dia em que fomos conversar com a coordenadora foi difícil para nós e para ela, há uma relação de confiança, de amizade, e o medo de perdê-la. E como só fomos eu e Vi ficou faltando a despedida do Bê. Combinamos então uma festa de despedida. Na verdade a ideia não era de uma festa padrão, mas uma oportunidade de confraternizar, dele estar mais uma vez naquele ambiente, já sabendo que não faria parte da rotina.

Lá as festas acontecem às quartas-feiras, sempre. Como havia eventos marcados para as 2 quartas seguintes e querendo que o Bê já estivesse mais adaptado ao novo ambiente (para perceber que mais ganhou do que perdeu), dexamos o tempo passar. Um mês depois, eis que fizemos a festa.

Inspirada pelas amigas blogueiras que criam coisas lindas por aqui, resolvi me aventurar. Vocês criaram um monstro!!! E junto com marido, fiz uma lembrancinha pra os coleguinhas de turma, com uma tag (chique demais) de algo que chamei de craft fake (sim, tudo photoshop, não há colagens). Na tag (ui!) coloquei nossos contatos, todas as formas de mantermos alguma relação: endereço, telefone, e-mails, orkut do Bê. Só não coloquei Twitter e Facebook, por que, apesar de ter, não sei usar direito e seria uó não conseguir responder... Por favor, entendam a arte a gracinha como obra de iniciante!

  

E fizemos também algo semelhante para as professoras. As fotos estão toscas, basta dizer que eu terminava os caderninhos ontem às 13h, quando a festa era às 15h... Pouco tempo para fotos produzidas, certo? Mas queria muito contar para vocês tudo que estávamos vivendo e também por que prometi para marido, que queria ver como ficou pronto. Ele participou da parte gráfica, do design (alguém me leva tão a sério quanto eu?), mas não viu nem mesmo impresso, por que nossas 2 impressoras entraram em greve, e nem foi por falta de cartucho... 
  
A sequência: imagem jpg, colada no caderninho (caderneta) e embalada, em celofane, com um bombom. 

Apesar de simples, fez sucesso. Os textos são meus, marido mudou a ordem de algumas frases e achei que ficou melhor. Deu para presentear quem nos presenteou por tanto tempo, entre professoras, auxiliares, funcionárias.

A festa foi muito legal. Na verdade um lanche em companhia dos amigos: batata frita, suco, brigadeiro, bolo. O Bê, tão eufórico, que estava difícil controlar. A emoção era nova e assustava, eu acho. Ele foi recebido com tanto carinho, sabia que não podia ser diferente, quando a gente sente é especial.

Já na entrada tanta festa, tanto abraço, tantos sorrisos. Tia Regina da secretaria abraçou, beijou, e ele cheio de sorrisos. Depois tia Natércia, da limpeza. E aí as professoras, tia Sônia da cozinha... e assim por diante. Ele foi prestigiado por todos, até que... chegou na sua turma! Acabamos com a aula da tia Dani, todos eufóricos e felizes, os 15 da sala mais o Bê. Tentei tirá-lo de lá, não consegui. Ele foi incorporado à aula do dia, até o horário do lanche. A brincadeira rolou solta e ele estava muito feliz. A foto diz tudo, aquele sorriso pleno que só podemos dar abraçados com o melhor amigo. Este é o melhor amigo nº 1 que ele tem no mundo! hehehe 

O Bê estava tãããão feliz!! E eu fiquei também. A Elaine, como sempre, nos recebeu muito bem, com aquele carinho que lhe é peculiar. Como me sinto em casa na Bambalalão!! Vou sentir muitas saudades. Ontem consegui voltar para casa de alma lavada, finalmente me senti leve. As amizades aqui cultivadas mantém-se muro afora.

E o presentinho deu certo. De noite, na própria quarta, o melhor amigo ligou e eles se falaram por muito tempo no telefone, já combinando o passeio. Eu e a mãe do amigo já conversamos, sabemos da responsabilidade de mantermos esta amizade, que é linda e pura. Eu tenho uma amiga desde os 5 anos e mesmo a distância não nos separou. Ontem, outra amiguinha, a Bia, também ligou. O pai disse que ela está tristinha desde que o Bê saiu da escola, sentindo muita saudade. É que meu pimentinha é muito cativante, gente!
Está difícil escrever esta história, foi mais sensação do que palavras, foi bom demais de viver, não sei como descrever. Entendam que é 100% emoção e carinho, que lá sabemos que estamos em casa, mesmo que esta não seja mais nossa casa de fato (ou seria de direito?). Que torço para que muitos laços criados possam ser mantidos, não apenas com amiguinhos do Bê, com os amigos que nós fizemos e que incluem a coordenadora, professoras, funcionários e mães de alunos.

Despeço-me com a foto da turma toda. Como estavam felizes... meu coração quase explode com tal demonstração de amor ao loirinho...

Tenho a certeza de ter feito a coisa certa. Saí mais tranquila e o Bê também, agora ele entendeu que não perdeu: ganhou novos amigos e mantém os antigos. A vida é assim! 

É muito gratificante quando conseguimos encerrar um ciclo sem fechar as portas. Estamos plenos!

Beijos a todos,

Tati.

P.S.: Amei a participação de vocês na pegadinha de português e vou escrever sobre isso na sequência, tá bem? Não esqueci. Adianto apenas que a maioria acertou. Foi um barato, e dei gargalhadas com algumas respostas!!

Mais beijos.