Amigos,
Despedida dos meus óculos quebrados |
A postagem da felicidade foi um sucesso, e me deixou muito feliz. Amo ler cada comentário, sentir o carinho que chega bem juntinho... É mágico.
Aventura muito radical na casa de festas infantil |
O que achei engraçado desta vez, engraçado mesmo, de fazer rir, foi a associação do meu texto com maturidade. Em muitos comentários isso foi levantado. A Tati, do Vida Bicultural, chegou a ficar em dúvida sobre a minha idade... heheh
Estou perto dos 35, falta pouco mais de um mês para isso. Ainda não me sinto balsaquiana. Aliás, dizem que a mulher de 40 é a nova mulher de 30, né? Então sou a nova mulher de 20! E se querem saber, tenho um jeito de menina de 15 muitas vezes, e gosto de brincadeiras de menina de 10!!!
Óculos fundo de copo |
Não fui a única a rir ao ser associada a uma mulher madura. Marido riu junto. Por que quem convive um pouquinho que seja comigo sabe que eu sou uma moleca, brincalhona, fanfarrona... Pois é, mais uma imagem pessoal destruída...
Escorregando no papelão |
Eu gostei, claro que gostei! Fiquei com vontade de usar óculos, andar de salto agulha, tailleur estilo channel, batom vermelho na boca... mas quer saber? Me dá vontade de rir só de me imaginar assim... Acho que me sentiria uma criança experimentando as roupas da mãe...
Careteando com meu primo, tão ou mais bobo do que eu! |
Talvez minhas palavras pareçam maduras, meu jeito de expressá-las. Como sempre gostei de ler e na casa dos meus pais tinha acesso a um acervo diversificado, cedo li clássicos. Aos 12 já tinha lido Victor Hugo, em seu "Os miseráveis", sem fazer ideia de quem era o autor. Gostei da capa, gostei da narrativa. Fui em frente. Assim também li Casa de bonecas, do Ibsen, sem entender bem onde estavam as bonecas... heheh Li o estrangeiro aos 15, mesma época em que li Servidão humana, livro que estou relendo neste momento. Eu tinha me esquecido que havia lido. Só ao iniciar a leitura fui recordando passagens, e Philip retornou à minha mente. Tenho hoje uma apreciação muito diferente da história. Será que ter lido, tão nova, tantos livros, fez com que me entendessem madura? Sei lá. Achei divertido.
Enfeitadinha na festa da Agatha |
Sou sim, muito questionadora E isso faço desde criança, como uma de minhas brincadeiras favoritas. O Bê tem este mesmo traço. Acho maravilhoso! Sei também que o fato de gostar de brincar nada tem a ver com ser ou não madura. O que achei mais engraçado é que nunca imaginei esta palavra associada a mim. Foi a primeira vez. Será que já estou virando uma mocinha? kkkkkkkk
Batman e família |
Eu gosto mesmo é de aproveitar as festas infantis e me jogar: na piscina de bolinhas, na cama elástica e em qualquer brinquedo que adulto possa entrar (eu não tenho peso e altura da vontade que eu tenho... snif...), adoro fazer bagunça com meus primos, inventar caretas, palhaçadas, dar gargalhadas altas, usar fantasias, mesmo quando não é carnaval... E vou entregar o jogo. Tem gente aqui em casa rindo de mim, mas quer saber? Marido não fica nada atrás. E, a título de não me deixar pagar mico sozinha, embarca nas minhas invenções malucas. Pior, tem vezes que eu é que embarco nas maluquices dele.
A gente só entrou para cuidar das crianças! kkkkkkk |
Algumas vezes, a palhaçada é tanta que Bê fica do sofá, sacudindo a cabeça, como que a dizer: "Estes meus pais não crescem..." E nem mesmo participa do momento-dãããã. Um casal de amigos nos chama de família chocolate, por causa daquela família de cantores que SÓ cantava "é de chocolate", e olha que nós nem cantamos... heheheh
Queria agradecer o carinho e mostrar que na verdade, se me encontrarem algum dia, verão uma menina bagunceira e sonhadora. Esta Tati madura acho que fica apenas impressa em folhas de papel!
Quanto mais eu procurava nas minhas fotos, mais e mais cenas eu encontrava. Vi me ajudou a escolher algumas. Foi difícil escolher só algumas. Não quero ninguém pedindo desculpas por ter me chamado de madura, hein! Eu a-do-rei!!!!! Só não consigo me inserir no termo! E quem convive comigo acho que pensará o mesmo: sou pirracenta, boba, palhaça, mimada, brincalhona... uma criançona! Pelo menos é assim que me vejo!
Quanto mais eu procurava nas minhas fotos, mais e mais cenas eu encontrava. Vi me ajudou a escolher algumas. Foi difícil escolher só algumas. Não quero ninguém pedindo desculpas por ter me chamado de madura, hein! Eu a-do-rei!!!!! Só não consigo me inserir no termo! E quem convive comigo acho que pensará o mesmo: sou pirracenta, boba, palhaça, mimada, brincalhona... uma criançona! Pelo menos é assim que me vejo!
Beijos a todos,
Tati.