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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A luz do convívio


Hoje, minha querida-amiga-espelho Alê veio trabalhar aqui em casa. Foi ótimo e reduziu aquela sensação horrível de solidão. Caprichei no cardápio, que ela disse que é comida de festa. Fiz com muito, muito carinho! E ela acha até que é receita para postar aqui, só tem um porém, não sei dar receita, por que coloco um pouco disso, o tanto que tem na casa daquilo, e assim vai... Fica difícil desse jeito, né? Outro dia pego a receita original e conto para vocês, tá bem?

O que quero contar é de onde vem todo este vazio que me acompanha... Querem saber? Senta que lá vem a história...

Então, antes eu morava em um condomínio que parecia uma vila, onde fiz amigos muito queridos, uma delas, a Mônica, me ensinou a receita que fiz hoje. Lá era uma delícia. Resolveu preparar um prato e falta uma cebola? Pega na Pati. Outro dia a Ana aparece precisando de um limão, e assim vai.Tantas festas surpresa nós fizemos que um dia deixou de ser surpresa e já era festa esperada! E para cada festa, pelo menos 2 enterros dos ossos.

Certa vez, acordei, desci as escadas e recebi bom dia da minha vizinha, que tirou a cabeça de minha geladeira para isso! É que ela estava descongelando a própria geladeira e pediu ao Vi para usar a nossa. A cena foi engraçada e caímos na gargalhada!

Uns cuidavam dos filhos dos outros, minha casa vivia cheia. Tinha pipoca pelo chão e brinquedos espalhados, mas também tinha música e risadas. Muitas risadas! A Pati tem um filho, o Arthur, 6 meses mais velho que o Bê, e herdamos todo o guarda roupas. Não cabia mais no Arthur? Entrava lá em casa pela porta ou pela janela, dependia de quanto tempo nós tínhamos para prosear: roupa, sapato, casaco liiiiindo da Zara, uma infinidade de coisas. 

 Claro que tinha a parte chata. A invasão de privacidade era inevitável, e alguns, mesmo queridos, não eram muito cuidadosos. Nós, que somos tão fofos quanto reservados, nunca soubemos lidar bem com isso... Além disso a casa era pequena, e não tinha muito espaço para crescer. A gente precisava de um escritório, já que tanto eu quanto o Vi trabalhamos muito de casa e não tinha onde. Daí surgiu a ideia de mudar para um apartamento. Eu achava que seria fácil: quando quisermos silêncio e recato - casa, na hora da interação - playground. Se alguém aqui mora em prédio sabe que não é bem assim. O play, pelo menos no meu prédio, é mais frequentado nas férias e por meninos maiores. Acho que os pais não tem muita paciência de descer... E os adultos não interagem muito. Não conheço (a não ser de bom dia, boa tarde, sua obra faz sujeira) os vizinhos do meu andar!! Não sei o nome de ninguém!!  

Outro dia faltou luz no prédio. Eu sozinha... já contei que tenho medo de escuro? Então, de noite, sozinha e no escuro (o que me salvava era a luz do note, que acabaria em menos de 1 hora...). Ouvi barulho no corredor e fui até lá para ver o que acontecia. O prédio não estava totalmente sem luz, só os apartamentos. Eu não tinha como acessar meu interfone por que foi durante a obra. Minha vizinha abriu a porta, percebeu que os elevadores funcionavam, foi interfonar para a portaria. E... me deu tchau! Fechou a porta. Ficou no escuro!!! Fiquei tentando entender aquilo. Tinha luz no corredor, uma vontade enorme de puxar uma cadeira e prosear por lá. Isso aqui é impossível, corredor é local de passagem e não de convívio. Eu seria uma louca, vizinha inconveniente, se o fizesse. Entrei em casa e me recolhi à minha insignificância.

E fiquei me lembrando de uma noite de apagão, no verão de 2006, próximo à festa de 1 ano do Bê, em fevereiro, no Torino. Todos saímos, sentamos no chão ou em cadeiras e bancos e batemos papo. Não havia por que ficar trancados dentro de casa no escuro e no calor. Batemos papo, comemos biscoito. Numa certa altura a Pati teve a ideia de dar banho de mangueira nos meninos e foi uma farra! A luz só voltou no meio da madrugada, já dormíamos nesta hora. As lembranças que tenho são tão claras, tão iluminadas. Por que havia convívio, carinho, amizade.

Gosto do lugar que moro hoje. Sinto muita saudade dos amigos que lá deixei... Lá, eu não me sentia sozinha, só se eu quisesse (às vezes, nem quando eu queria...). É uma pena não ter feito amigos aqui. Quando eu me mudar, a saudade será só do espaço físico (triste, né?)

Um beijo a todos, 
Tati.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Por que sou brasileira e não desisto nunca!!

Isso faz com que eu tenha muitas histórias ilustradas para contar, um sorriso mega no rosto e um link para um download fundamental (nunca se sabe quando um marido resolverá por a mão na cumbuca, né?).

Então, senta que lá vem a história (as histórias!). As fotos aumentam se clicar nelas.

Eu fiz a postagem sobre as fotos derramadas sofrendo, mas não querendo me entregar. Ao invés de chorar sobre o leite fui catar um canudinho para sorvê-lo (ô palavra chique, sô) diretamente do solo... (novela mexicana perde fácil).

Começaram a chegar os comentários, muitos diziam ter passado por coisas semelhantes. Fiquei pensando: "não é possível que seja tão comum e ninguém faça nada a respeito". São google, busquei programinhas de recuperação. Passei o dia quase inteiro fazendo isso. Almocei em meio a downloads e testes. A maioria não funcionou bem, alguns eu não soube usar direito, mesmo nos fóruns dizendo que eram intuitivos... minha intuição não entende linguagem de máquina... Mas, enfim, agora, depois das 16h, consegui!!! Não consegui todas ainda, nem o vídeo do Bê com o touro Bondido (só as fotos), por que quando estava em 98% a bateria da máquina acabou... mas já sei que é possível e estou muito, muito, muito feliz!!!

Daí que vem as muitas histórias, por que quando tudo foi deletado eu não perdi apenas os registros da viagem, eu perdi as fotos que tiramos com o presente lindo que ganhei da Taia e as fotos do meu almoço com a She, quando entreguei o presente dela.

Agora que recuperei quero contar tudo para vocês. Estão dispostos?

1- O Presente da Taia


O Blog da Taia - Zambia meu lar, Brasil meu jardim, está de aniversário. E para comemorar a Taia fez uma promoção. Eu, que nunca tinha dado sorte, GANHEI!! Acho que foi por que desde sua viagem para o Egito eu estava sonhando com tudo aquilo, achei maravilhosa, viajei junto, li apaixonadamente tudo que ela ía contando. Você conhece o blog dela? É ótimo e eu tenho aprendido muitas coisas, além de ter feito uma amiga querida. Ah, o presente! Então, ela trouxe do Egito uns papiros que não são papiros, são feitos de bananeira, e sorteou 5 que acabaram virando 6 (vai lá conferir que vale à pena e algumas risadas). Eu ganhei o segundo e pulei igual criança pela casa. Mostrei vídeo para marido que adorou também. E passamos os dias seguinte (no meio da obra) planejando lugar para o quadro. Eu, culta como sou, pensei: "Vou colocar perto da mesa de jantar, já que representa uma refeição". Então a Taia corrigiu a tempo: "Tati, não é um jantar, é uma oferenda para o anjo da guarda". Quem disse que eu não comia doce de Cosme e Damião? Pipoca de despacho nunca comi, não...

Semana passada, naquela semana que fiquei sem internet, chegou o presente pelo correio. A casa estava um caos e a internet foi-se. Eu não tive como postar, adiei e... Hoje estou me redimindo! Achei que tinha perdido as fotos, mas estas dava para fotografar novamente, só não teriam a emoção do momento. Vejam então, nossa imagem da oferenda Egipsia, em nosso acampamento doméstico, no local onde hoje há uma geladeira, semana que vem haverá uma mesa de jantar, e atrás dela... tcham, tcham, tcham, tcham...
Ou será melhor colocar em uma parede mais à altura de um anjo da guarda Egípsio? Sei não...  

2- O Almoço com a She

Quinta-feira me encontrei com a She, do Cantinho She no centro da cidade para um almoço delicioso. O local ainda é segredo, por que será o cenário de nossa desvirtualização e contaremos assim que ela acontecer.  Mas posso dizer que foi tudo ótimo, ela é simpática , fofa, animada e divertida, assim como é em seu blog ou nos comentários beijo-beijo que nos envia. hehehe E se você, amigo que visita do outro lado, tem medo de conhecer seus amigos virtuais, não perca mais tempo. É muito bom!!!

Se já adorava esta carica antes, gosto mais agora que ela tem perfume (muito bom, por sinal) e voz. O almoço foi ótimo, o papo idem, e entreguei seu presente. O papo foi tão bom que quase esqueço e volto com o presente dentro da bolsa... heheheh Já pensou? 





3- A viagem

Recuperei a maior parte das fotos e pretendo postá-las amanhã, para não deixar este post mais gigantesco do que ele já está. E ainda falta o 4...

4 - O Download 

Para que histórias assim não sejam tão sofridas. Mas... por via das dúvidas, faça um trato como o que fiz com marido (pena que tardiamente): Nunca apagaremos fotos, a não ser no computador, depois de nos certificarmos que baixamos todas! 

Pelo sim, pelo não, segue o link para o programinha, que receberá um altar aqui em casa. Perdeu suas fotos e não sabe como recuperar? PC Inspector Smart Recovery 4.5  neles!! O processo é demorado, but... who cares? Segue o link. É tranquilo, sem vírus, grátis e baixa rapidinho. As fotos perderam um pouquinho de definição, nem liguei. Estou tããão feliz!!!

Aguardem que tem muito mais. E lembrem-se de nunca entregar o jogo, para tudo da-se um jeito!

Beijos a todos, 
Tati.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Internet amiga

Amigos,

Dia mais do que especial para minha internet retornar, e eu queria passá-lo todinho na frente da telinha dizendo o quanto são importantes para mim. Mas... a reforma ainda não acabou e foi um dia de muita martelada na cabeça, com a promessa de que "amanhã tem mais". Isso roubou toda e qualquer inspiração.

Amigo que é amigo entende, né? E prometo que retorno com força total, daí faremos nosso dia do amigo todo especial, uma data só nossa... Assim, poderei prestigiá-los como acho que merecem. Por hora fica um video do tempo que tirávamos retrato e não dizíamos Chôvê na sequência, da época em que mães saiam por aí abafando no visual poodle, com permanente bacana, enquanto chupávamos bala soft ou boneco e bebíamos grapete ou uvinha/laranjinha (alguém lembra daqueles veneninhos engarrafados?) e comíamos biscoito skinne ou rosquinha Mabel, para juntar selinhos e visitar a fábrica. Ai, deu uma saudade louca dos amigos de infância...

Aproveitem o dia com seus amigos, inclusive, lembrem-se que não há maior amigo nosso que nós mesmos... frase confusa, não? Mas é isso mesmo... hehehe



Beijos a todos,

Tati.

sábado, 17 de julho de 2010

Arando a terra para entregar a colheita

Amigos queridos,

Hoje encerramos a primeira promoção do Perguntas em resposta. Agradeço aos amigos que vieram prestigiar esta comemoração. Me senti muito feliz com a presença de vocês!

Já temos um(a) vencedor(a) e espero que o quadro faça muito sucesso em sua casa. 

A nossa está uma loucura, como já comentei a casa inteira está hospedada na sala. No vídeo dá para ver a cortina de isolamento da porta da cozinha, o microondas (sobre o fogão) e a geladeira, que estão funcionando, além da lixeira, que sim, tem que estar aqui, né? Queria recebê-los após a obra, mas ela foi prorrogada e a partir de hoje à tarde estaremos sem internet, até resolvermos o problema com a oi-velox, como podem ver aqui.  Tudo acabou mais improvisado do que eu gostaria, mas foi feito com carinho. Quem sorteou foi o figura do Bê e eu deixei a gravura ao lado, para mostrar no vídeo, mas a vergonha de ser filmada me fez esquecer esta parte... Hehehe

Bem, é isso! Acho que nossos contatos darão uma rareada. Diz a Anatel que eles tem 5 dias para resolver o problema. Não sei se 5 dias úteis ou corridos, mas até lá, internet só quando estiver na casa da minha mãe e o computador estiver disponível (coisa raríssima). Volto na próxima semana, tá bem?

Parabéns!! (quero manter o suspense...). Mande seu endereço para o meu e-mail, ou me ligue!




Beijos a todos,
Tati.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Desvirtualização Carioca - O Grande Encontro

Olá amigos!
É com grande alegria que fazemos o post de hoje. Alguns podem não entender o título, mas vamos explicar:

Semana passada começamos a conversar sobre uma vontade já dividida com outras pessoas: compartilharmos no mundo real, um pouco do tanto que compartilhamos, aqui, na blogosfera.

Claro que a ideia causou alvoroço e algumas pessoas já manifestaram interesse em participar desse Grande Encontro. A história vem ganhando corpo e para colocar ordem na casa, e transformar esse encontro em um momento que guardaremos para sempre em nossas memórias, achamos por bem criarmos uma comissão organizadora composta pela Tati (Perguntas em Resposta), Sheila (Cantinho She) e Isadora (Tantos Caminhos). Para que aconteça o evento nos autoconvocamos, esperamos que aprovem!

Após algumas trocas de emails chegamos a um consenso sobre data e horário.
Data: 14/08 (sábado posterior ao final de semana do Dia dos Pais)
Horário: a partir de 14h                                                 
Local: a definir.

Para essa primeira convocação contamos com a ajuda de todos que queiram participar e precisamos que vocês nos encaminhem um email com nome e blog. Não é necessário ser amigo das três para participar, mas se quiserem se apresentar às demais será um prazer!

O encontro é aberto a homens e mulheres blogueiros. E também aos amigos de outros estados, mas ocorrerá no Rio. Basta que estejam dispostos a viajar.

Os nossos emails são:

Isadora: isadoranardy@gmail.com
Tati: tatiana.pastorello@gmail.com
She: cantinhoshe@gmail.com

À medida que recebermos os emails e tivermos ideia do número de pessoas que participarão entraremos em contato com dois lugares bem agradáveis, já no radar, para vermos custo. A vida não está fácil para ninguém e nos valeremos da máxima: Bom, Bonito e Barato. E assim que fecharmos passaremos todas as informações, por email.

Esperamos que todos gostem da ideia e fiquem tão empolgados como nós estamos! Aguardaremos ansiosas, o email confirmação de vocês.

 Um beijo e até breve,

 Tati, She e Isadora


terça-feira, 13 de julho de 2010

Saudade da Flor


A Flor era minha gatinha de estimação. Na verdade acho que eu era bem mais humana de estimação dela... De qualquer modo, nos estimávamos muito.

Há pouco tempo ela despediu-se de nós, mas há bem mais tempo já tínhamos nos despedido. Desde que ela foi morar na casa de minha sogra nossa relação deixou de ser tão próxima. E eu me sentia em dívida com ela.

De qualquer modo a saudade existe. Foram 15 anos, desde que ela era um bebezinho pouco maior que minha mão, até a fase em que ela era uma senhora gorda, de abdomen flácido que balançava quando ela corria, encerando-se com uma senhorinha miúda, tão sem carnes quanto sem energias, minada pela idade, pela falência renal e por desordens que eu não investiguei.

Mas hoje, com muita saudade, quero contar fatos engraçados de nossa história. A Flor era uma figura! Quando fui morar com o Vi avisei que só iria se ela fosse, ele torceu um pouco o nariz, mas aceitou, por que queria que eu fosse. No final, os dois estavam tão unidos que eu sobrava nas brincadeiras.

Um dia foi a faxineira lá em casa. E eu Vi, despojados, nem aí para a arrumação. Trabalhávamos a semana toda, mas a faxineira só podia ir sábado. Um dia que era nosso, de regalo, acabava perdido. Eu nunca fui, nem nunca serei, do tipo que passa os dedinhos no móvel para ver se não restou poeira. Não tenho tempo a perder com este tipo de coisas. Olhei, parece limpo, está limpo!

Umas 5h da tarde a faxineira terminou e partiu. Eu e Vi, felizes, naquele "enfim sós", nos jogamos no sofá, sorridentes. Então, do segundo andar desce a Flor, com aquele olhar investigativo apertadinho, orelhinhas para trás, muito desconfiada... Entrou na cozinha, que era grande, em formato quadrado, sentou-se no centro e iniciou a inspeção. Isso mesmo! Levantamos do sofá, incrédulos, e fomos até a porta da cozinha.

Ela olhava móvel por móvel, cantinho por cantinho. Caímos na gargalhada, por que era a cara da Florzinha fazer isso! Mal humorada, controladora, cri-cri!

Hoje eu queria aquela bola pesada, zangada, carinhosa, no meu colo. Esfregando na minha mão aquele canino que me machucava, mas sabia que era carinho. Pura demonstração de afeto (e de posse), da minha dona Flor.

Um beijo a todos,
Tati.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um passo em direção ao encontro


Queridas,

Que bom ver a mobilização. Vou responder os comentários do post Chamada para Rio de Janeiro aqui, assim já começamos a colocar as coisas nas devidas prateleiras.
Mila, você, por ser uma das que mora mais distante (ou A que mora mais distante... hehehe) tem certa prerrogativa. Indique seus melhores dias. O ideal seria que pudéssemos nos encontrar, quanto mais, melhor! E você é muito querida por todas (os). Tem homem-blogueiro nesta cidade?
Isadora, PRECISO de você na organização sim, por que eu dou ideia, boto pilha, mas sou muuuuito bagunceira de desorganizada, não saberia fazer tudo sozinha não... Final de semana, para mim, também é o ideal. De dia (tarde) melhor ainda.
Beth, acho que agosto seria ótimo, dá tempo de planejar direitinho. Confeitaria Colombo é uma ótima pedida. Achei a ideia 10! Podíamos repetir, que tal?
Glorinha, sua generosidade em abrir sua casa é sem tamanho, mas não acho prudente. Estamos organizando tudo de forma muito aberta. Acho que sua casa pode ser o ponto de encontro de um segundo ou terceiro encontro, mais selecionado e fechado, não acha?
Eu também não tenho carro, dependendo de onde for vou pedir carona com dedinho levantado, ok? Alguém me carrega? Sou mala levinha e COM alça, tá bem?
Às amigas de outros estados: Fátima, Yoyo, Giovana, Meri, Chica, Nana e Josi, sustento o convite. Temos colchonetes e meia pensão (café com leite e pão com manteiga, mas é servido com amor!), assim como às demais amigas que interessarem-se em conhecer estas cariocas que nasceram bambas, craques, tem sotaque, são alegres ... e não gostam de dias nublados!
E é isso. Cariocada, vamos participar. E nada daquela fama carioca de dizer: "vamo se vê, me liga...". Esse papo de carioca não serve, beleza? Aguardo novas manifestações!
Estamos em fase de brain storm. Vamos liberar as ideias aí, pessoal!

Beijos a todos,
Tati.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Chamada para Rio de Janeiro


Quem mora no Rio, e adjacências (Niterói é maioria, né?) levante a mão ou deixe um comentário!
Isso mesmo e não há qualquer discriminação. Na verdade, os demais estados também estão contemplados no convite, mas acho mais difícil que topem participar.
Qual é o assunto?


O encontro, esperadíssimo, dos blogueiros bonitos, bacanas, sacanas, dourados... e que não gostam de sinal fechado, dispostos a encontrarem-se em qualquer lugar, a qualquer hora, qualquer dia desses. 


Pois é, tudo está em aberto. Faço aqui a primeira chamada, materializando uma vontade de muitas. É algo que sempre comentamos, mas nunca sai dos comentários (entendeu o trocadilho? hã, hã).
Então? Quem se habilita? Quem tem sugestões a dar? Onde? Quando? Quem? Como? Por que? Ah, porque não, né? Isso a gente já sabe. Uma vontade louca de estreitar laços e ouvir gargalhadas com som e sem letras. Topam?
Aguardo manifestações, hein. 
Não me deixem só!!!!
As amigas de outros estados serão muito bem vindas, basta que habilitem-se a viajar. Será um enooorme prazer, tche, uai, bichin, cabra da peste, manô... 

Fui!!!
Beijos a todos,
Tati.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

eXtendendo o papo...



Isso mesmo! No post anterior eu falei da minha paixão pela Extensão Rural e, pelo Who´s.amung.us vi até que esta palavra foi copiada, imaginei que para lançar no google e descobrir do que se tratava... será?

Pois é. Quando entrei na faculdade (faz tempo, viu...) eu sabia que queria ser pesquisadora, mas como sonhar não paga pedágio, eu queria pesquisar fisiologia de golfinhos em Fernando de Noronha. Claro que eu não completaria 10 anos de formada e estaria tratando o câncer de pele adquirido no exercício profissional, sim, por que se alguém já viu alguma foto minha sabe que estação observatória em Noronha não há bloqueador solar que resolva no meu caso... Eu sou daquelas branquelas que no máximo ficam vermelhas, quase roxas... 

Não foi por isso que não segui este sonho, foi por que não consegui nem estágio nesta área, quanto mais emprego, né? Tudo bem, fui seguindo o meu caminho e talvez o meu caminho seja triste prá você...

Em determinada altura da faculdade a gente tem esta disciplina: Extensão Rural, minha professora era ótima, mas não passou a ideia exata do que seria, ficou muito filosófica, sei lá. Passei na matéria por que fiz todos os trabalhinhos, ganhei estrelinhas da tia e segui rumo ao hexa, mas não entendi do que se tratava.

Eu sempre fiz muitos estágios. Entrei no primeiro com duas semanas de aulas... kkkkk Era só felicidade!!! Me sentia a própria vet. Entendam que NUNCA foi em clínica, acho lindo, mas não para mim. Num destes estágios fui parar em uma Fazenda da família Sendas, em Magé, aqui no Rio. Lá minha vida mudou, de verdade. Lá, eu mudei! 

Foi lá que conheci o Aloisio Sturm (lembram? Do salário emocional?). Ele foi uma pessoa tão importante na minha vida que nem sei como descrevê-lo. Foi um guru, um amigo, um exemplo, foi também mola propulsora e aquela chave que muda a rota dos trilhos (sei o nome não). O Aloisio é agrônomo e administrava as fazendas. Nossa identificação foi grande e rápida, ele me escolheu para estagiária e eu aceitei! Passei anos por lá. Quando um grupo de pescadores resolveu montar uma cooperativa ele me convidou a acompanha-lo. Me encantei por aquela gente simples e sofrida, cheios de dúvidas, sonhos, esperanças. A partir desta data, não perdia uma reunião! Éramos o apoio técnico, os extensionistas, do projeto de implantação cooperativa. 

O extensionista faz a ponte entre o saber técnico, o resultado de pesquisas, e o saber local, os produtores, o povo. Tem que dominar as duas linguagens, tem que saber se portar no salto alto e na butina com a mesma naturalidade. Infelizmente a extensão rural hoje tornou-se quase uma distribuição de sementes e mudas para os produtores, mas não é este seu papel, não somente. Quando o Aloisio me apresentou aos pescadores de Magé fui absorvida, não de cara... pescadores são muito reservados, desconfiados. Aos poucos me aceitaram, no fim confiavam integralmente. Foi um tempo bom demais! Aprendi muitas coisas sobre marés, redes, defeso, injustiças e também sobre jogo de cintura, lidar com incertezas, durezas da vida e suas superações. 

Quando eu estava para me formar me sentia perdida, gostava de produção animal: de búfalos, de peixes, de gado de leite e até de jacarés. Achei que era confusa, o Aloisio me esclareceu: O tipo de produção é apenas meio, isso não é o mais importante. O mais importante são as pessoas que auxiliaremos! Não sei se sou capaz de traduzir o que isso mudou em mim. 
Uma das poucas fotos que tenho com o Aloisio, junto com Jeferson e Tinha

O Aloisio me ajudou a desenvolver este meu potencial humano, que eu nem sabia que tinha. Alguns anos depois ele assumiu como Secretário de Agricultura do município de Magé e me convidou a trabalhar com ele, num projeto de extensão que ele pretendia desenvolver. Era o governo Narriman Zito, e parecia que alguma coisa seria feita, começamos a estudar a viabilidade de um projeto de consorciação entre peixe e palmito. A paixão do Aloisio são as tilápias, e elas estavam contempladas no projeto. Sabe qual a principal atividade do extensionista? Visitar pessoas, conversar com elas, interessar-se por suas histórias, por suas necessidades, por seu saber. Não desmerece-lo por ser popular, por ser empírico. Incorporar suas práticas, mas melhorar sua qualidade de vida, suas possibilidades, sua auto estima. O extensionista precisa gostar de café, por que toma muuuuito, leva para casa presentes como: inhame, batata, cará, peixe defumado, camarão, mesmo que volte de ônibus! Ouve piadas engraçadas e outras nem tanto. Mas também precisa entender de capim, saber o que é calda bordalesa, conhecer raças de gado, a melhor aptidão para aquela terra e para aqueles produtores, e outras coisas que estudando, e vivendo, a gente descobre! 

Minha intenção era um esclarecimento, acabou virando um testamento. Nele estão descritas as previsões para os próximos anos, não apenas uma memória de um tempo passado. E aqui fica também registrada minha saudade deste amigo, que está vivo, graças a Deus, mas com o qual faz tempo que não falo... 

Se você teve paciência de chegar até aqui, neste samba do crioulo doido, meu muito obrigada!
Um beijo,
Tati.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A vida é feita de mudanças

Bê em seu primeiro dia de aula no maternal, em 2007
Amigos,

Escrevo este post muito emocionada, após um dia complexo! Graças a Deus o Bê está quase ótimo, acordou e disse: "Pai, eu estou bem melhor". Foi o bom dia mais especial que podíamos ter.

Ontem tomamos uma decisão que devíamos ter tomado há dois anos atrás, mas como era uma decisão difícil foi sendo postergada, apenas ontem veio a clareza de que não dava mais.

Hoje mudamos o Bê de escola. O momento não é o mais propício, faltam 9 dias para minha defesa, preciso estudar e preparar minha apresentação. Em condições ideais eu ficaria concentrada, desta vez não deu.

Amo a escola de onde ele sai. É um lugar especial, onde sei que ele é amado, é um indivíduo. Entrou lá no maternal, próximo a seu aniversário de 2 anos. Lembro do dia em que conheci a escola como se fosse ontem, com cores e cheiros. Com o medo e a ansiedade naturais do momento. Lembro da chuva fina que caía, apesar de ser final de janeiro. Lembro do guarda-chuva, da recepção da Regina, das crianças brincando, do Bê todo à vontade no refeitório, comendo bolo com mate que duas funcionárias, que moram no meu coração para sempre, ofereceram. Ali eu soube que ele estava em casa e encerrei as buscas.

O Bambalalão é a única escola que conheço como mãe. E fomos muito felizes aqui. Saio sem mágoas ou rancores, repleta de amor e gratidão. Então por que saio? Por que a vida dá voltas e nem sempre podemos arcar com aquilo que acreditamos melhor.

A nova escola parecia-me assustadora, ainda assim, gostei bastante. O Bê chegou tímido, mas foi se soltando. Conversou com os futuros colegas de turma, o espaço é ótimo, é uma escola de tradição no bairro. Não será uma mudança para pior, entendam. É só uma mudança. Estamos vivendo tantas e com tal frequência que em breve não mais as temerei. Desta vez, para falar a verdade, me surpreendi. Estou lidando de maneira forte e racional com tudo. E estou bem, mesmo que muito emocionada.

Uma das maiores mudanças,além de deixar o integral para passar as tardes com a vovó Mirian, é que ele sai de um ambiente de creche, uma construção que já foi casa e tornou-se escola, um ambiente em que eu me apresentava como a Tati, mãe do Bê, mesmo por telefone, para uma escola grande, que vai até o terceiro ano do segundo grau (ainda chama assim?). E o mais doído é deixar para trás pessoas que nos cativaram e a quem cativamos, pessoas que sei que AMAM meu filho. Uma das professoras chorou quando contei. Ficou sem graça por chorar, mas chorou. Claro que a abracei e chorei junto, não dava para evitar.

A Coordenadora manteve-nos em sua sala por tanto tempo... parecia que não nos queria deixar ir embora. E quem disse que eu queria ir também? Perguntaram se não o levarei para despedir-se, não sei, estou pensando se será bom para ele. Despedidas são tão tristes...

Prefiro, agora, pensar na apresentação, nas boas vindas, na quarta-feira de material novo, mochila nova, amigos novos, vida nova ... Melhor pensar que este é um lindo caminho que se abre agora e em tudo de bom que nos reserva. Mantenha-se aqui para os próximos capítulos, conto com vocês!

Beijos,

Tati.

P.S. Escrevi ontem, mas só hoje deu para postar. Desculpe a ausência na blogagem verde, mal retribuí visitas. A vida está no liquidificador agora, mas a mistura vai ficar boa, eu garanto! Volto em breve, com força total. Até lá, não me abandonem, por favor!!

P.S.2: Vai sem fotos por que estou muito frágil para mexer nelas agora. Fotos trazem o momento com muita intensidade, não?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Conversando com o espelho

Tenho a sorte de ter feito grandes amigas na vida. Tem uma em especial que já não considero uma amiga. Nós dizemos que somos espelhos. Não somos idênticas (só em algumas coisas), mas nos entendemos plenamente, na verdade essa definição tem mais a ver com outra coisa. Sabe aquelas coisas que só contamos para o espelho? Sabe aquelas nossas pequenas falhas de caráter que escondemos até de nós mesmos se pudermos? Então, estas coisas nós podemos confiar uma à outra, e confiamos com frequência. A gente se entende no olhar, na voz, no pensamento.

A gente pode dizer tudo, e qualquer coisa, sem medo do julgamento da outra. Que pode nos criticar e aceitamos sem milindres (só quando é entre nós - não tente fazer o mesmo em casa), por que sabemos que é pelo bem.



Eu sei que já mudei o rumo da história dela algumas vezes e ela muda a minha vida o tempo inteiro, e já até tirei postagem do ar só por que ela achou que eu estava me expondo demais. Ela é escorpiana como eu!!

Mais sorte do que tê-la como espelho é tê-la como colega de trabalho. Assim, eu faço o que gosto e com quem gosto! Apesar de, neste momento, trabalhar mais de casa do que em nossa sala, a gente se fala todo dia, faz reuniões pelo msn ou google talk e nos ligamos muitas vezes. Sinto uma falta imeeeensa do contato, da rotina, da presença física, dos almoços no melhor restaurante que se pode imaginar (o Laboratório Culinário merece post. Podem cobrar!), dos nossos cafés com desabafos e risadas, dos dias de estresse por que nosso chefe está cobrando mil coisas, dos dias divertidos por que nosso chefe está de ótimo humor e também é grande amigo...

Ontem eu telefonei para ela no meio de um trabalho que fazíamos e um dos filhotes dela atendeu (sim, a louca tem dois... kkkk). Falar com o Fred, que está prestes a fazer 6 anos, foi tão legal. Eu disse:

- Olááá, é o Fred?

E ele repetiu um olá igual ao meu. Eu continuei conversando com ele, deixando claro que sabia que era ele do outro lado. Ele deu uma gargalhada tão gostosa, tão feliz por que a ligação era para ele! E quando a Alê pegou o telefone a única coisa que eu consegui dizer, sob forte emoção, foi: "Eu amo seus filhos"!

- Também amo o seu. É como se fosse um pouco filho também.
(não são lindos?)

A resposta dela não poderia ser outra, não por média, mas por sentimentos recíprocos e verdadeiros.

E fiquei pensando, que somos mesmo um pouco leoas ou leitoas. Não me entenda mal sobre isso É que como estas fêmeas, somos capazes de amamentar e proteger as crias daquelas que fazem parte de nossa matilha (? Ih... qual o coletivo de leitão e de leão?). E fazemos isso com muito amor e desprendimento. Mas no caso da Alê é diferente, não é como pensar no filho da amiga, é como pensar no reflexo do meu filho no espelho!

Eu sei que o momento que relatei pareceu bobo, e foi, mas a emoção que senti... nem sei explicar...

A Alê é aquele encontro que não poderia deixar de acontecer em uma vida, sabe? Ela da novo significado à minha com frequência. E eu sei que faço o mesmo por ela. E entendendo o que disse Djavan,  "se tivesse mais alma para dar, eu daria".

Hoje não fiz rir, né? Mas escrevi com muita emoção mesmo... Para compensar, contarei uma piada depois, tá?

Beijos a todos,

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blogagem Coletiva - Vermelho

OBAA!! Desta vez estou mais entusiasmada do que nunca, a cor escolhida pela Glorinha, do Café com bolo foi o vermelho e estão passando por minha cabeça milhares de coisas vermelhas que eu amo! Aliás, amo vermelho Cor repleta de energia, de força, vibrante, apaixonada, quente, linda! Cor da vida e de muitas coisas de comer que eu adoro, como melancia, morango, maçã, tomate ...

E já que minha postagem azul foi o pássaro azul, nada mais justo que falar, na blogagem vermelha, de outro filme da minha vida: Moulin Rouge!

Amo este filme pela fotografia, por umas posições de câmera incríveis que faziam as danças parecerem caleidoscópios humanos, também pela trilha sonora, que não me lembro de outro filme que eu ame mais, mas acima de tudo pela busca do personagem de Ewan McGregor (Christian) que deseja "amar e ser amado em retribuição". Dá para sentir a profundidade disso? Ele inverteu a ordem do que pedimos geralmente, e fez toda a diferença. Ele não diz que deseja alguém que o ame. Ele deseja AMAR! O retorno virá em retribuição.

Ok, deveríamos amar e pronto, sem esperar recompensas, mas quantos de nós somos capazes disso? De verdade? No filme esta máxima refere-se ao amor romântico, entre um casal. Mas eu quero estendê-lo ao amor puro e simples. Amar amigos, amar ao próximo. Amar primeiro. Estender a mão a quem precisa, mesmo que este alguém não a tenha estendido para nós quando precisamos. É a isso que esta frase me remete.

Agora outro fator que me faz amar este filme, e aí, não diz respeito diretamente ao filme, foi a situação em que o assisti pela primeira vez (Ah, esse eu já vi muuuuuuitas e verei mais mil!)

A primeira vez que vi Moulin Rouge foi no cinema. Eu estava com uma das minhas melhores amigas. Aquela que é para sempre, na alegria e na tristeza. Hoje ela mora na Costa Rica e eu mooorro de saudades. Na época eu tinha acabado de terminar um relacionamento importante e acabado de me formar. Estava naquela fase em que tinha todas as possibilidades à minha frente e absolutamente nada para o dia seguinte. Uma fase  vulnerável, em órbita, sem chão. Esta amiga esteve ao meu lado o tempo inteiro, me deu o apoio que eu precisava por um long período. E neste dia, voltei a me sentir feliz!

É claro que não foi a Martha que me fez sentir feliz, eu sei que isso só eu posso fazer por mim, mas se ela não estivesse ao meu lado este dia demoraria mais a chegar.

Então o que amo em Moulin Rouge é o Moulin Rouge, com toda sua super produção, e a presença da Martha em minha vida! Que agradeço todos os dias, mesmo ela estando tão longe estará sempre pertinho, e torço por ela que foi viver a grande aventura de sua vida - se encontrar!

Se o pássaro azul foi a felicidade, para mim, Moulin Rouge é a amizade (amar e ser amado em retribuição, ou fazer o bem, sem olhar a quem) e a Martha é um símbolo desta verdade dentro de mim. No dia em que nos conhecemos - e já se vão mais de 10 anos... nos tornamos amigas (como se essências se reconhecessem) e isso não é nada fácil para mim, que sou desconfiada, reservada. E não é que ela é igual? Mas já nos conhecemos, compramos água de coco e trocamos confidências de uma vida inteira em pouco tempo, enquanto os outros estagiários da fazenda faziam outra atividade (sim, éramos universitárias...). Neste dia, nos tornamos irmãs. Amigas para o que der e vier. Ela me deu grandes provas de amizade, sem que isso se fizesse necessário. Uma vez, morando no Humaitá e indo para Copacabana (bairro vizinho) fez a rota por Jacarepaguá (?!) só para me trazer um pedaço de bolo, por que eu estava doente. E eu? Ah, para ela eu dei uma jóia de presente: Meu filhote em batismo!

Nossa amizade é assim: um rubi que nos enriquece!
Um beijo vermelho a todos. E vamos conhecer as postagens dos amigos! Ah, Glorinha, você fez as segundas-feiras serem ansiadas!!!


Tati.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quem tem amigos tem o mundo


Amigos queridos,

Antes de ontem escrevi um desabafo que vocês não podem precisar o quanto foi sofrido. Aliás, este momento está sendo mesmo duro de enfrentar, mas não tenho escolha. Recuar é abrir mão de tudo pelo que venho lutando em minha vida profissional. Graças a Deus em família está tudo bem.

Este é provavelmente o último mês deste martírio, que se seguir o cronograma planejado encerra-se dia 19 de maio e aí detalho melhor para vocês minha batalha.

Mas o que tudo isso está fazendo aqui? Vou explicar, peraí...
Escrevi com a certeza de que ninguém entenderia e portanto, não teria comentários. Escrevi por que queria gritar e como moro em apartamento, chamariam os porteiros, o síndico, a polícia, os bombeiros...
Qual não foi minha surpresa com as manifestações de apoio e carinho que recebi? Amei cada uma. Alguns de gente que está sempre por perto e justamente por isso acabam tornando-se mais íntimos. Outros mais discretos, não costumam manifestar-se, mas fizeram-no!

Quero agradecer a Giovanna, que estava num dia nublado, mas não permitiu que as nuvens de sua alma a impedissem de me dar apoio, a Meri, que é muito querida e está sempre disposta a estender sua mão, a Ana Cristina que é cada dia mais importante para mim e que espero, também encare seus fantasmas, a Silvia que me estimulou a acreditar que sou corajosa, mesmo eu não acreditando muito nisso... a Kátia que me conheceu naquele momento e fez-se amiga, a Josi com quem tenho trocado ótimas impressões sobre a vida, ao Olavo, que tem um blog que eu adoro e que eu nem imaginava que me lia... A Yoyo que a cada dia é uma amiga mais e mais querida e a Carmem, uma das primeiras blogueiras que passei a seguir e que me orgulho de ter no meu roll de relações na blogosfera.

Mas preciso destacar a Marli. Sabe por que? Por que desde quando nos conhecemos parece haver uma sintonia fina entre a gente. Já fizemos postagens que se complementam (sem querer) duas vezes: Aqui  e aqui.
E ontem, ela foi um anjo em minha vida, daqueles que podem ter aceitado o chamado sem saber, por que ela disse exatamente o que eu precisava ouvir. Depois que li suas palavras eu tomei coragem e mergulhei na água fria. Agora vou encerrar esta página nada agradável de minha vida. E sabe o que fiz depois de ler o que ela me disse? Parei de olhar o dia da conclusão (algo que vem me aterrorizando, pela certeza de que não terá o resultado esperado), e comecei a imaginar o dia seguinte. Quando este peso terá saído de minhas costas, não importa a cara que ele tenha (o resultado). Ah! Este dia está mais perto agora. Obrigada queridos amigos. Obrigada querida Marli!

E como não poderia deixar de falar, uma amiga que não é virtual (apesar de passar por aqui de vez em quando), mas que é muito mais do que um anjo em minha vida. É meu espelho, é assim que gostamos de nos identificar. Obrigada Alê querida. Nem sei mais pensar o que seria de minha vida sem você. Te amo, viu!

Um beijo a todos,
Tati.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa!

Da minha família para a sua.



O Coelhinho é reaproveitamento, por que este ano ele não quis usar as orelhas. Nem eu vi, já chegou da escola sem. Entrou em casa e disse: "Quero jogar no lixo. Eu me olhei no espelho e fiquei horrível!". Meu adolescente de 5 anos...

Que sua família possa aproveitar esta festa com tanta alegria quanto a minha!

Renasçamos todos nós!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Se alguém cruzar o seu caminho


Eu acredito em anjos, não como a maioria das pessoas acredita. Para mim anjos não são pequenos seres imaculados, querubins, criancinhas peladas, sem pecados... não... Eu acredito que anjos somos todos nós, em algum momento, seja de forma voluntária ou involuntária. Eu posso ser o anjo de alguém conhecido, quando ligo para aquele amigo que precisa exatamente daquelas palavras naquele momento, também posso ser o anjo de um desconhecido quando dou um sorriso para alguém amargurado em um ônibus e mudo o dia desta pessoa.  E posso ainda ser anjo sem perceber, quando meu carro morre no sinal e atraso o motorista de trás, que por esta chateação deixa de se envolver em um acidente mais à frente.

Já vivi incontáveis situações em que anjos estiveram à minha frente. Claro que nem todas as vezes eu percebi, por isso agradeço sempre. Pelo que sei e pelo que não sei. Agradeço os anjos que coloca em meu caminho e agradeço pelas oportunidades que Ele me concede de ser o anjo de alguém.

Para que isso aconteça basta estarmos conectados, em sintonia. Estarmos dispostos a atuar como instrumentos de Sua vontade. Quantas vezes temos um impulso inexplicável para certas atitudes ou palavras, sem saber muito bem o que estamos fazendo? Algumas vezes temos um feedback, descobrimos depois o que significava tudo aquilo. Na maioria das vezes, não. Temos que nos contentar em saber que fizemos nosso melhor. Que estávamos ali, para o que desse e viesse.

É isso, eu só precisava escrever estas palavras. Amanhã o dia começa cedo...

Que você tenha muitas "oportunidades-anjo" na sua vida, para dar e receber.

Um beijo,

Tati.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece

Hoje estou muito feliz! Recebi meu primeiro selinho.E a amiga querida que me presenteou foi também a responsável pela minha primeira blogagem coletiva, o que significa que já é muito especial para mim!! Ela escreve um blog ótimo, o Vida, que eu acho bem leve e gostoso de ler. E acabou de me passar este selinho. Aos que não gostam muito de selinhos, sintam-se, ao menos, acariciados. Um beijo.





Regrinhas:
- Postar o selinho
- Dizer 10 coisas que me farão feliz
- Repassar para 10 blogueiras



Me farão feliz:


- Estar ao lado do Vi até ficar beeeeeem velhinha...
- A formatura do Bê (na carreira que ele escolher, depois que terminar a educação infantil e tal...);
- Cada beijo que eu receber das pessoas que eu amo, a cada dia...
- Terminar minha dissertação;
- A viagem que faremos nas férias do próximo verão;
- Todos os congressos, cursos, disciplinas, seminários... que participar em minha vida;
- Ser servidora da Fiocruz (e não mais bolsista...);
- A noite de autógrafos do meu primeiro livro (e dos demais também);
- Muuuuuitos comentários no blog;
- Ah, e a paz mundial!!!!!


Então repasso para blogs que eu acompanho e gosto (e que estão entre as coisas que me fazem feliz).


- Dettinha - Aos meus... aos seus... aos nossos filhos...
- Murilo - Mugvox
- Rosi - Mundinho Particular
- Marli - Blog da Marli
- Reyel - Diário da Reyel
- Laura - Conjunto desordenado de palavras
- Elaine - Um pouco de mim
- Marcelo - Notas & Trilhas
- Felipe - Colmeia das ideias 
- Clara, Ana, e quem mais chegar... (gente, ainda tenho poucos amigos por aqui...)

domingo, 7 de março de 2010

A casa dos sonhos

Eu estava pensando em responder os comentários direto no campo de comentários, então me deparei com uma mensagem de uma amiga querida e ex-vizinha, e percebi que tudo o que esta mensagem representa para mim merece mais do que uma resposta em comentário, merece uma postagem!

Há dois anos nós nos mudamos para um apartamento. É ótimo e espaçoso, tem uma vista que amamos e é bem confortável. Só que neste processo deixamos para trás um lugar muito especial, que não saiu de mim.

Morávamos em uma casinha de bonecas. Sim, era essa a impressão que se tinha ao chegar lá. Um condomínio com clima de vila e vizinhos maravilhosos! Foi nesta casa que dei o primeiro beijo no Vi (ele já morava lá quando me conheceu) e foi lá que o Bê nasceu. Nossa casa, depois da chegada do Bê, vivia recheada de crianças, o que significa dizer que tinha sabor de gargalhadas, pipoca (inclusive pelo chão), sucos e mate gelado em muitos copinhos coloridos... Tinha brinquedo espalhado pela sala, brigadeiro, gelatina, e pavê de chocolate para o João Vitor. Mas mais que tudo isso, tinha solidariedade de vizinhos!

Lá um bolo assado na casa ao lado vinha morar, em grossas fatias, na sua casa. A cebola se mudava para a casa em frente e o limão chegava, salvando a receita. O Bê conhecia a todos pelo nome e, não sei explicar como, conhecia cada casa (mesmo elas sendo todas iguais e ele não sabendo ver números...).

A mudança foi uma decisão nossa, bastante pensada e da qual não me arrependo. Só que não imaginava que traria dentro de mim tantas e tão queridas pessoas. Queria tê-los mais perto novamente... Como diz a Alice (outra vizinha que se mudou pouco depois de nós): Ah, se desse para trazer os vizinhos para a casa nova... Eu também penso assim!! Muitas saudades, muitas histórias, muita gratidão... muito amor por estas pessoas que fizeram o Torino inesquecível!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sobre a confiança





            Minha mãe sempre disse: “Confiança, a gente leva a vida inteira para conquistar, e apenas alguns minutos para destruir”. Já tinha ouvido esta frase? Pare para pensar como faz sentido.
            Como é difícil confiar em alguém, confiar de verdade! Tente contar em quantas pessoas você confia. Agora, usando esta lista, pense em para quantas destas pessoas você daria a chave da sua casa? mostraria seu contra-cheques? revelaria sua senha no banco? entregaria seu filho para cuidar? Quantas?
            Eu tenho a sorte de ter um casamento de muita cumplicidade e confiança. E tenho amigos de total confiança, mas sou muito reservada, o que significa que mesmo que eu revele e entregue os itens acima, para poucos eu revelo algumas faces minhas. Acho que a maior parte das pessoas com quem convivo não sabe bem quem sou eu.
            Veja bem, não estou dizendo que sou falsa, que tenho duas caras, não é isso. Só que tem particularidades minhas que não consigo compartilhar. Muitas verdades que estão dentro de mim são só minhas, não sei para quem poderia revelar. Poucos me ouvem a este nível. Tem amigas para quem falo certas coisas, algumas só conto para minha mãe, minha irmã entende outras partes, o Vi outras tantas...
            Retornando à frase do início do post, como a gente age quando perde a confiança de alguém querido? Essa pessoa não deixa de ser querida, apenas não confiamos mais nela, seja em suas ações, seja nas palavras. Eu tenho uma amiga assim. Que eu amo do fundo do coração, apesar de não acreditar em nada do que diz. Vou dizer, é tão duro... 
            Por um tempo pensei que o melhor era romper a relação, se não confio em nada do que fala, como pode ser minha amiga? Refletindo melhor, tem tantas coisas queridas nela, tem tanta história, tanta vida em comum... Essa minha amiga mente, mente tanto que se desmente na frase seguinte. Porém, é engraçada, carinhosa, divertida... Tem uma vida tão difícil, que às vezes acho que tantas mentiras são escudos protetores. Como acessá-la, sem magoá-la? Como posso ajudar alguém que pede ajuda desta forma, sem confrontá-la, sem desmascará-la, sem machucá-la ainda mais... E se eu, que tenho uma vida boa e sem grandes problemas, não consigo revelar todas as minhas questões...
            Qual seria um bom caminho? Já viveu uma situação parecida? Conta para mim!
Beijos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Aos amigos

Quero apenas registrar o quanto ontem foi um dia especial.
Amigos são pessoas que renovam nossas energias pela troca, pelo sorriso que geram, espontaneamente, em nossas almas. Eu tenho amigos assim, e ontem tive a oportunidade de encontrar alguns. Duas de minhas melhores amigas. Uma está morando na Costa Rica e vem apenas uma vez por ano aqui.
A outra, morou muitos anos no Pará e retornou agora (há um ano) para o Rio. E a gente ainda não tinha se encontrado.
Foi uma tarde maravilhosa, com nossas famílias participando.
É indescritível a emoção de um filho nosso brincando e compartilhando com os filhos de amigos da época em que éramos só filhos. Só quem já passou por esta experiência pode entender o que estou falando.
Amo demais estas amigas. Estar com elas me fez muito bem.
Agora quero fazer mais vezes!!
Um beijo aos poucos (que tornem-se muitos) leitores,
Tati.